20/12/2025
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Disney, Fox e Warner Bros Discovery revelam nome do novo streaming esportivo do trio

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Em fevereiro deste ano, a Walt Disney Company, Fox Corp. e Warner Bros. Discovery anunciaram uma parceria para o lançamento em conjunto de uma nova plataforma de streaming para a transmissão de eventos esportivos. No entanto, até esta quinta-feira (16), as empresas ainda não tinham divulgado o nome do serviço. O mistério acabou: o serviço de streaming se chamará Venu Sports.

O nome foi revelado por Pete Distad, presidente-executivo da nova plataforma. “Estamos entusiasmados em apresentar oficialmente o Venu Sports, uma marca que sentimos que captura o espírito de uma casa de streaming totalmente nova, onde os fãs de esportes fora do tradicional ecossistema de TV paga podem experimentar uma incrível coleção de esportes ao vivo, tudo em um só lugar”, disse.

Com lançamento previsto para acontecer no outono do Hemisfério Norte (entre setembro e dezembro), o Venu Sports é resultado de uma joint venture entre as gigantes do entretenimento para alcançar consumidores que não estão sintonizados na TV por assinatura.

A Disney, Fox e Warner querem atrair os telespectadores para um oferta combinada dos amplos portfólios de direitos esportivos profissionais e universitários das empresas, incluindo a liga de futebol americano NLF, de basquete NBA e a Copa do Mundo da Fifa.

Os conteúdos da Venu Sports estará disponível diretamente por meio de um novo aplicativo, onde integrará a redes populares como ABC, ESPN, ESPN2, ESPNU, SECN, ACCN, ESPNews, Fox, FS1, FS2, Big Ten Network, TNT, TBS e truTV. Além disso, os assinantes poderão optar por agrupar o serviço com Disney+, Hulu ou Max.

O preço e a data específica para lançamento não foram anunciadas, além de que ainda requer a aprovação regulatória e a finalização de acordos definitivos entre as empresas. Mas os executivos já possuem grande expectativa sobre o streaming. O presidente-executivo da Fox, Lachlan Murdoch, disse em março que espera-se que o empreendimento tenha 5 milhões de assinantes nos primeiros cinco anos.

As empresas também anunciaram a contratação de Pete Dystad, que possui ampla experiência de sua passagem pela Apple, onde foi responsável por seus negócios, operações e distribuição globais da Apple TV+.

Unifique quer serviço móvel acima da média e cobrir milhões de pessoas com 5G

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Durante conferência com analistas sobre os resultados financeiros da Unifique nesta quinta-feira (16), o diretor-presidente da companhia, Fabiano Busnardo, falou sobre os planos da operadora em relação a sua operação de banda larga fixa e serviço móvel 5G, e quer levar a mesma reputação da internet residencial para a telefonia celular.

Atualmente, o 5G da Unifique está ativo em quatro cidades, cujas populações somadas se aproximam de 140 mil habitantes. No entanto, a empresa quer estender sua cobertura para uma área de 3 milhões de pessoas com sua rede própria entre 2024 e 2025, cujo processo deve ser acelerado a partir de junho. “Esperamos, a partir de junho, começar a ter uma aceleração no lançamento de cidades”, ressaltou o executivo.

Busnardo contou que quer e oferece um serviço acima da média do que está posto. “Estamos aprimorando o treinamento das forças de vendas e a cobertura está ficando excepcional“.

“Posso assegurar que o serviço que a Unifique vai oferecer será muito acima da média do que está posto, e com o tempo teremos o mesmo reconhecimento e reputação da fibra no segmento móvel, sendo player muito competitivo e relevante”, prometeu o empresário que comanda a Unifique.

Conforme o balanço financeiro, a Unifique terminou o mês de março com 12,6 mil clientes de telefonia móvel ativos, mas Busnardo revelou números mais recentes, que contabilizam um “pouco mais de 20 mil assinantes”. Segundo a empresa, 75% das vendas do serviço de telefonia são feitas em combos com a internet banda larga fixa.

Ele contou que fechou um contrato com um fornecedor de chips para acelerar a venda do serviço móvel de forma avulsa. Ou seja, sem precisar estar atrelado a um plano de banda larga. “Agora, estamos mais focados no combo, mas vão nascer novos pacotes, porque queremos acelerar a venda do móvel por si só”, ressaltou o diretor-presidente.

A Unifique tem buscado alternativas para acelerar a aquisição do seu serviço 5G, mas tem tido cautela em relação a promoções agressivas. O executivo diz que essa seria uma opção para ampliar a base de assinantes, mas há o receio pois pode impactar as margens financeiras da companhia a longo prazo. Além disso, tem buscado parceiros fora do país para ofertar roaming internacional a seus clientes.

“Queremos disponibilizar isso no chip da Unifique para que o cliente possa ter a comodidade de viajar para os principais países do mundo”, indicou.

Banda Larga

No serviço fixo, a Unifique destacou um avanço no combate ao churn, à inadimplência e receita média por usuário (ARPU). A meta é manter 3,5 mil novos assinantes ao mês, sendo que os últimos meses eles vieram na casa dos 2 mil. “Até melhorou um pouco em relação ao ano passado“, afirmou Busnardo, reiterando que a telefonia móvel também pode ser indutor de maior crescimento no principal negócio.

Após a aquisição da Vex, a empresa integrou 28 mil clientes em sua base. Quanto a sua infraestrutura de fibra óptica, a operadora “reduziu significativamente a construção de portas [para redes FTTH]. Fizemos 12,7 mil portas orgânicas no primeiro trimestre de 2023, em um redução de 88% frente às 111 mil portas do primeiro trimestre de 2023“, afirmou o CFO Jose Wilson Souza Junior.

Como parte de um acordo, participação da Oi na V.tal é reduzida para 17%

Em abril, a Oi firmou um acordo com a V.tal em que ocorreria a diluição de sua participação na rede neutra para 17% até 2025, sendo que até então, era de 31% e aumentava a participação do fundo BTG Pactual para 83%, que até então era de 69%. Entretanto, houve uma antecipação do aumento e já houve a diluição.

(Crédito: Divulgação/BTG)

A operação ocorreu através do exercício de bônus de subscrição de ações por três fundos geridos pelo BTG que controlam a empresa: FIP Master, FIP Co-Investors e FIP Economia Real.

De acordo com fato relevante divulgado nesta quarta-feira (15), o aumento da participação do BTG Pactual na V.tal não altera a composição do controle e nem da estrutura administrativa da companhia. Além disso, a Oi pode reverter o capital social e voltar a ter 31,21% de participação na rede neutra. Mas para isso, a V.tal tem que verificar determinados patamares de receitas a partir do uso da infraestrutura de redes neutras pela tele até 2024.

Na época do acordo, a empresa informou que seriam “emitidas 14.967.438.601 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, a serem integralmente subscritas pelos Controladores da V.tal“. “Mediante a implementação do item acima, a participação dos Controladores da V.tal no capital social da Companhia será de 83% e a participação conjunta da Oi e da Rio Alto no capital social da Companhia será de 17%“.

Balanço financeiro da V.tal

No início da semana, a V.tal divulgou seu balanço financeiro referente ao primeiro semestre de 2024, onde reportou um expressivo crescimento em lucro líquido de +302,4%, somando R$ 230 milhões. As receitas líquidas com bens e serviços foram de R$ 1,71 bilhão.

A empresa é administrada pelo BTG Pactual, e sua operação de redes neutras já somam mais de 491 mil quilômetros de fibra óptica, tendo cerca de 22,1 milhões de HPs (casas passadas). No modelo de atacado, até 31 de março, a empresa reportava mais de 80 contratos com operadoras de escala nacional ou regional de serviços de banda larga.

Anatel dá anuência prévia de controle da Surf à Plintron após ordem judicial

Nesta quinta-feira (16), foi publicado o ato da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) dando anuência prévia para que a Plintron assuma o controle da operadora móvel virtual Surf Telecom. A agência segue uma determinação liminar da Justiça Federal e converte sua decisão tomada em fevereiro onde barrava a mudança.

A ordem judicial é uma vitória da Plintron que foi à justiça pleitear a transferência do controle após não ter recebido a aprovação da Anatel. O caso remota de um Acordo de Acionista celebrado em 2016 com a empresa Maresias, do grupo do empresário Yon Moreira.

Nas condições estabelecidas no acordo, a Plintron, que é sócia da operadora virtual e player global relevante no mercado de MVNOs, teria direito ao exercício de controle em determinadas condições de investimentos, que foram reconhecidas em arbitragem realizada entre as empresas.

Ao analisar o negócio, a Anatel entendeu que um episódio de interrupção do serviço de um sistema contratado pela Surf junto à Plintron teria sido deliberadamente utilizado para prejudicar a operadora brasileira. A maioria do conselho da Agência concordou com o argumento de Alexandre Freire de que a mudança de controle dizia respeito à continuidade de litigância em uma tomada hostil, o que tende a prejudicar a prestação do serviço.

Ao ter a anuência prévia negada, a Plintron recorreu à Justiça e acabou tendo vitória. O desembargador do TRF3, Carlos Delgado, concedeu à empresa liminar ordenando a Anatel a rever a decisão. Segundo o magistrado, o órgão regulador descartou riscos do negócio ao ambiente competitivo e observância dos “aspectos formais para a transferência do controle”, além de que a negativa foi “intervenção desproporcional e irrazoável nas relações comerciais entre duas empresas privadas”.

Entretanto, a situação ainda pode ter uma reversão. O conselheiro relator, Artur Coimbra, propôs que, em caso de revogação da decisão liminar do Juízo da 2ª Vara Federal de Barueri/SP ou de sua confirmação definitiva, a questão seja reencaminhada para nova apreciação do colegiado assim que houver “trânsito em julgado” na Justiça.

Entretanto, essa ressalva não consta no ato final do conselho, e a anuência prévia, com prazo regimental de 180 dias prorrogáveis por igual período, tem efeito imediato. Além de que a Surf deve apresentar cópias dos atos praticados para a realização anuída em 60 dias.

Já o Grupo Maresia afirmou que continuará lutando para evitar que a Plintron assuma o controle da Surf Telecom, e acredita que pode reverter a liminar e revisar futuramente o acórdão editado hoje pela Anatel.

Xiaomi estreia em Ribeirão Preto com ofertas promocionais no fim de semana

A Xiaomi, empresa de eletrônicos de consumo e manufatura inteligente com smartphones e hardware conectados por uma plataforma IoT em seu núcleo, irá inaugurar mais um novo ponto de venda entre os dias 17 e 19 de abril. Dessa vez, a empresa chega em Ribeirão Preto, no Novo Shopping, com seu primeiro quiosque da cidade.

Durante os dias de inauguração, os clientes poderão aproveitar diversas ofertas exclusivas como smartphones, smartwatches, fones de ouvido, carregadores, caixa de som, entre outros.

Entre as ofertas, os consumidores poderão aproveitar produtos da linha POCO como o POCO M4 5G 128GB por um preço promocional de R$ 1.199,99 ou o mais recente lançamento, POCO X6 Pro 5G na versão 256GB por R$ 3.399,99. Há também a linha Redmi, com o Redmi 12C 64GB que custava R$ 1.249,99, e passa a custar R$ 849,99 e o Redmi Note 13 5G 256GB poderá ser encontrado por R$ 2.499,99 e de presente, o cliente leva para casa um fone Redmi Buds 4 Lite.

Em outras categorias, o Xiaomi Robot Vacuum E10 pode ser encontrado por R$ 1.999,99, a novo Xiaomi Smart Band 8 sai por R$ 399,99, o fone Redmi Buds 4 Active por R$ 249,99 ou o fone bluetooth Earphones 2 Basic por R$ 169,99. Assim como o tablet Redmi Pad SE 128GB por R$ 1.699,99, a Mi Body Composition Scale 2 por R$ 199,99 ou duas unidades da Mi LED Smart Bulb Essential por somente R$ 99,99.

Para a inauguração, a Xiaomi ainda dará uma Chopeira para latas ou um aparelho facial InFace Sonic Facial Device para aqueles que fizeram uma compra de R$ 599,99. As promoções são válidas somente entre os dias 17 e 19 de maio ou enquanto durarem os estoques.

Atualmente, a empresa já conta com 38 quiosques localizados em shoppings do Brasil, e mais de 8 mil pontos de vendas oficiais espalhados pelo Brasil inteiro, por meio de parcerias estratégicas com grandes varejistas.

Lojas e quiosques oficiais da Xiaomi:

  • São Paulo – Shopping Center Norte, Shopping Ibirapuera, Shopping Eldorado, Morumbi Shopping, Shopping Aricanduva e Shopping Interlagos.
  • Santo André – Grand Plaza Shopping.
  • São Bernardo do Campo – Shopping Metrópole.
  • Guarulhos – Shopping Internacional de Guarulhos.
  • Santos – PraiaMar Shopping.
  • Campinas – Shopping Parque D. Pedro.
  • Ribeirão Preto – Novo Shopping.
  • Rio de Janeiro – Barra Shopping, NorteShopping, Bangu Shopping, Carioca Shopping e Shopping Tijuca.
  • Niterói – Plaza Shopping Niterói.
  • Belo Horizonte – Shopping Estação BH.
  • Vitória – Shopping Vitória.
  • Vila Velha – Shopping Vila Velha.
  • Brasília – ParkShopping.
  • Campo Grande – Shopping Campo Grande.
  • Curitiba – Shopping Palladium.
  • Porto Alegre – Shopping Iguatemi.
  • Salvador – Salvador Shopping e Shopping da Bahia.
  • Feira de Santana – Boulevard Shopping Feira de Santana.
  • Recife – Shopping Recife e Shopping Tacaruna.
  • Fortaleza – Iguatemi Bosque, North Shopping Fortaleza e Shopping Parangaba.
  • Maceió – Maceió Shopping e Pátio Maceió.
  • Natal – Shopping Midway.
  • São Luís – Shopping da Ilha.
  • Belém – Boulevard Shopping Belém.

Reestruturação da Oi causou perda de US$ 87,9 milhões para IHS, diz companhia

A IHS Towers, operadora de infraestrutura passiva, registrou uma baixa contábil de US$ 87,9 milhões em seus negócios na América Latina, principalmente devido à reestruturação da Oi, cujo plano de recuperação judicial foi aprovado pelos credores, incluindo a IHS.

Esta perda foi divulgada como parte das despesas administrativas no relatório de resultados do primeiro trimestre pela IHS Holding, que controla a empresa atuante no Brasil e é proprietária de 51% da joint venture I-Systems em parceria com a TIM.

A IHS é um importante player no mercado de torres de telecomunicações, sendo o segundo maior no país. Ela opera 7.815 torres aqui, com 158 adicionadas no último trimestre. Além de ser fornecedora para a concessionária, a empresa também tem contratos com Claro, TIM e Vivo. Na América Latina, sua presença se limita à Colômbia, onde possui 228 torres, após vender sua operação no Peru recentemente.

No primeiro trimestre deste ano, a IHS registrou um aumento de 4,7% no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando US$ 47,8 milhões na América Latina. No entanto, esse crescimento foi moderado devido a desafios enfrentados com a cliente Oi, que resultaram em uma redução de receita de US$ 6,4 milhões devido a mudanças nos termos contratuais.

Durante a conferência de resultados com analistas do mercado financeiro, os executivos da IHS não forneceram detalhes específicos sobre como os problemas com a Oi afetaram seus resultados financeiros. Além disso, não discutiram abertamente a possível venda de sua subsidiária brasileira.

Em vez disso, Steve Howden, vice-presidente executivo e diretor financeiro da IHS Holding, destacou a importância do mercado brasileiro para a empresa, sendo o segundo maior mercado, e enfatizou que o país continua a operar em um ambiente macroeconômico favorável, com controle de taxas de juros e inflação.

Os resultados financeiros da holding apresentaram um declínio significativo, com uma perda de receita de 30,7%, totalizando US$ 418 milhões. Este declínio é atribuído principalmente à desvalorização acentuada de 65% da moeda nigeriana, o Naira. A IHS concentra suas operações majoritariamente neste país.

O lucro operacional da empresa, conhecido como EBITDA, foi de US$ 185 milhões, representando uma queda de 44,8%. No entanto, os encargos financeiros, especialmente devido à exposição a moedas estrangeiras, resultaram em um prejuízo total para a companhia de US$ 1,55 bilhão.

Apesar das dificuldades financeiras, a empresa mantém um portfólio robusto, com um total de 40.278 torres. Isso a posiciona como a terceira maior no mercado global, ficando atrás apenas da Cellnex, com 112.247 torres, e da American Tower, com 222.643 torres. Este portfólio vasto reflete a presença e a importância da IHS no mercado de infraestrutura de telecomunicações.

Threads agora possui o próprio sistema de verificação de fatos

Conforme anunciado por Adam Mosseri, o líder do Instagram, o Threads agora possui seu próprio sistema de verificação de fatos. Isso significa que o Instagram está implementando uma equipe específica para revisar e verificar as informações compartilhadas na plataforma Threads. Essa iniciativa segue a mesma abordagem adotada pelo Facebook e Instagram, onde equipes dedicadas são encarregadas de verificar a veracidade das informações postadas.

Anteriormente, as informações do Threads eram verificadas usando os programas de verificação do Facebook e Instagram. As equipes encarregadas comparavam as postagens em todas as plataformas, buscando correlacionar as informações e garantir o controle em todas as redes sociais pertencentes à Meta.

No entanto, apesar dessa abordagem, a disseminação de desinformação tem sido uma preocupação crescente, especialmente com o aumento significativo durante a pandemia de Covid-19.

À medida que as eleições nos EUA se aproximam, as autoridades têm aumentado a pressão sobre as empresas de tecnologia em relação à moderação de conteúdo e à luta contra notícias falsas. Embora o lançamento do recurso não tenha sido detalhado por Mosseri, é evidente que existe uma necessidade urgente de abordar essas preocupações, especialmente dada a natureza global das plataformas de mídia social.

A incerteza persiste quanto à extensão geográfica e temporal da implementação desse recurso, deixando em aberto a questão de se será disponibilizado globalmente e em que momento isso ocorrerá.

Em publicação, Monsseri disse que foi lançada a capacidade dos parceiros fazerem verificação de fatos revisarem e avaliarem conteúdo falso no Threads. Confira na íntegra o que ele disse:

“Para que saibam, recentemente lançamos a capacidade de nossos parceiros terceirizados de verificação de fatos revisarem e avaliarem conteúdo falso no Threads. Anteriormente, combinávamos conteúdo falso quase idêntico em Threads com base no que foi verificado no Facebook e no Instagram. Agora, os verificadores de fatos podem avaliar o conteúdo do Threads por conta própria”.

Anatel volta a se posicionar como agência para regular plataformas digitais

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o combate à desinformação nas redes sociais. Ele explicou que a Anatel não tem poder para regular as plataformas digitais e, portanto, atua de forma reativa, instruindo as empresas de telecomunicações a bloquear o acesso a certos conteúdos online conforme decisões judiciais.

Baigorri lembrou que houve uma aproximação significativa com o Poder Judiciário, especialmente com a Justiça Eleitoral, que enviou cerca de vinte decisões judiciais à Agência durante as eleições de 2022, solicitando a remoção de conteúdo da internet.

A integração de sistemas informatizados agilizou o processo de bloqueio de conteúdo online, uma medida crucial para cumprir as decisões judiciais rapidamente e evitar danos maiores.

O presidente da Anatel defende que as mudanças na regulação das plataformas digitais e o combate às fake news devem ser baseadas em princípios, oferecendo flexibilidade para se adaptar às rápidas mudanças tecnológicas e evitando a obsolescência das regras legais.

Baigorri reiterou sua posição de que a Agência é a instituição governamental mais adequada no momento para assumir a possível regulação do mercado de plataformas digitais.

Ele destacou que a Agência possui independência financeira, o que significa que não está sujeita a influências externas de natureza financeira, garantindo assim uma atuação imparcial. Além disso, ressaltou sua autonomia de decisões, o que permite que a Agência defina suas políticas e diretrizes de forma independente, sem interferências externas.

Baigorri também enfatizou o corpo técnico altamente qualificado da Agência, composto por especialistas com conhecimento técnico e experiência relevantes para lidar com questões complexas relacionadas ao mercado de plataformas digitais. Por fim, destacou o histórico da Agência em fornecer serviços essenciais à sociedade, demonstrando sua capacidade e eficácia na gestão de questões regulatórias.

Ele ainda ressaltou a importância de normas no ambiente digital para proteger a liberdade de expressão, mas sem permitir o anonimato, conforme estabelecido no artigo 5º da Constituição. Argumentou que um ecossistema digital saudável requer a identificação e responsabilização dos usuários por danos causados a terceiros. Atualmente, as plataformas digitais não são responsáveis pelo conteúdo que hospedam, o que levanta questões sobre o modelo a ser adotado no Brasil.

Oi vai instalar WiFi com sinal aberto em abrigos no Rio Grande do Sul

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A Oi está instalando WiFi gratuito em abrigos no Rio Grande do Sul para facilitar a comunicação das pessoas afetadas pela tragédia climática e oferecer acesso à internet aos voluntários e órgãos públicos. Os abrigos podem contatar a empresa pelo e-mail oipelors@oi.net.br para autorizar a instalação dos equipamentos.

O projeto começou em Porto Alegre, no Ginásio da Brigada Militar, e será expandido para outros abrigos com suporte da Oi e da V.tal, empresa com grande infraestrutura de fibra óptica na região. O mapeamento está sendo coordenado com as autoridades municipais e estaduais.

A companhia afirma que está empenhada em garantir conectividade para seus clientes corporativos, órgãos públicos e serviços de emergência no Rio Grande do Sul.

O diretor de Operações da empresa, Gustavo Brambila, enfatizou que estão dedicados a manter a comunicação disponível, sendo responsáveis pela interconexão dos serviços de voz no estado e possuindo 24 mil links de dados atendendo redes corporativas em toda a região.

“Estamos trabalhando incansavelmente para colocar a infraestrutura da Oi a serviço do Rio Grande do Sul e manter a comunicação disponível”.

O head da Oi Fibra, Fabricio Bindi, afirmou que a prioridade da companhia é garantir a conexão à internet aos nossos clientes do RS.

“Nossa prioridade é também garantir a conexão à internet aos nossos clientes no Rio Grande do Sul, onde a companhia é a principal empresa de banda larga”.

Operação especial da Oi

Nos últimos 15 dias, a operação especial da Oi lidou com mais de 1.200 eventos para manter a comunicação entre os municípios. Em casos de isolamento devido a inundações, deslizamentos e incidentes em rodovias, como quedas de pontes, a empresa agiu rapidamente, criando rotas alternativas para restaurar a comunicação. Além disso, foram realizadas 300 ações para recuperar ou garantir serviços essenciais, assegurando atendimento à população.

A empresa está focada na manutenção das infraestruturas de energia e climatização em suas estações, além de garantir o suprimento de materiais, equipamentos, combustível e água. Essas estações são essenciais para serviços como banda larga, redes corporativas e governamentais, conectando o Rio Grande do Sul a outros estados via Florianópolis e Curitiba.

Mais de 400 intervenções foram realizadas em links de comunicação de dados, incluindo migrações, refiliações interestaduais e suporte a clientes afetados por inundações em infraestruturas e data centers.

A malha de fibra ótica da V.tal, utilizada pela Oi no Rio Grande do Sul, é uma das maiores do país, permitindo rápida conexão e restauração de serviços interrompidos. Essas redes, enterradas, submersas ou aéreas em vias de alta tensão, garantem robustez e confiabilidade.

A Oi adotou medidas emergenciais para seus clientes, incluindo postergação de faturas por 10 dias, isenção de cobranças e estabelecimento de uma ilha de atendimento dedicada no call center.

Além disso, a empresa está fornecendo suporte abrangente aos colaboradores e suas famílias no estado, incluindo benefícios extras no ticket alimentação, auxílio de medicamentos prolongado e ampliação do suporte psicológico. Também estão sendo oferecidos recursos financeiros adicionais e facilidades de crédito, além de ajustes na jornada de trabalho conforme necessário.

Meta é investigada por falta de segurança infantil; entenda

As autoridades da União Europeia anunciaram nesta quinta-feira que iniciarão uma investigação sobre o Facebook e o Instagram, ambas pertencentes à Meta, por possíveis violações das regras de conteúdo online da UE, especialmente relacionadas à segurança das crianças. Este processo está sendo conduzido com base na Lei de Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês), que entrou em vigor no ano passado.

De acordo com a DSA, as empresas de tecnologia têm a responsabilidade legal de tomar medidas para combater o conteúdo ilegal e prejudicial que circula em suas plataformas. Se as investigações encontrarem evidências de violações, as empresas podem enfrentar multas significativas.

Esta ação ressalta o crescente escrutínio sobre as grandes plataformas de mídia social em relação à proteção da segurança online, especialmente para os usuários mais jovens.

A Comissão Europeia anunciou a abertura de uma investigação detalhada sobre as plataformas do Facebook e Instagram, operadas pela Meta, em razão de preocupações relacionadas à segurança e ao bem-estar das crianças. Esta medida foi tomada devido à suspeita de que essas plataformas não estariam lidando de maneira adequada com os potenciais riscos que apresentam para os jovens usuários.

Uma das principais preocupações da Comissão diz respeito à possibilidade de que os sistemas, incluindo algoritmos, utilizados pelo Facebook e Instagram possam incentivar comportamentos viciantes entre as crianças, além de contribuir para a ocorrência dos chamados “efeitos de buraco de coelho”.

Estes efeitos referem-se à tendência de os usuários, especialmente crianças, serem atraídos para uma navegação contínua e prolongada, muitas vezes sem perceber o tempo passar, o que pode resultar em impactos negativos na saúde mental e bem-estar.

A Meta apresentou um relatório de avaliação de risco em setembro, o que indicaria uma medida inicial de reconhecimento e resposta às preocupações levantadas pelas autoridades europeias. No entanto, a Comissão Europeia optou por prosseguir com uma investigação mais aprofundada para examinar minuciosamente a adequação das medidas propostas pela Meta e avaliar se estas são suficientes para proteger os interesses e a segurança das crianças que utilizam essas redes sociais.

A Comissão está expressando sua preocupação em relação aos procedimentos utilizados pela Meta para verificar a idade dos usuários e garantir que menores de idade não tenham acesso a conteúdo inadequado na plataforma. Esta preocupação é baseada na possibilidade de crianças estarem expostas a material que não é apropriado para sua faixa etária.

A Meta, em resposta, afirma que já desenvolveu ao longo de uma década mais de 50 ferramentas e políticas voltadas especificamente para proteger crianças em suas plataformas. Um porta-voz da empresa destacou que essas medidas foram implementadas com o objetivo de garantir a segurança e bem-estar dos jovens usuários.