19/12/2025
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Vivo anuncia parceria com Endeavor e reforça atuação junto à startups

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Na noite desta quinta-feira (23), para ampliar ainda mais sua atuação junto ao ecossistema de inovação aberta, a Vivo anunciou que fechou uma parceria com a Endeavor, rede internacional formada por empreendedores e empreendedoras à frente das startups que mais crescem no mundo, com presença em mais de 40 países. Com o acordo, a tele vai atuar em diferentes iniciativas e eventos da rede.

Além disso, Christian Gebara, presidente da Vivo, passa a fazer parte da rede de Embaixadores Endeavor, composta agora por 50 executivos e empreendedores de referência do país. A iniciativa aproxima esses profissionais de startups, por meio de programas de mentoria, networking em eventos e participação em processos seletivos para programas de aceleração da Endeavor.

“Estamos prontos para contribuir com o sucesso das startups brasileiras, renovando um compromisso que temos há mais de uma década aqui no país. Queremos usar a força da Vivo como alavanca para essas empresas, seja compartilhando conhecimento ou realizando negócios com elas”, afirma Christian Gebara.

A parceria com a Endeavor é um novo passo da Vivo para apoiar o ecossistema de inovação aberta, uma estratégia que teve início em 2012, quando a Wayra, hub de inovação aberta da empresa, começou a atuar no país. Desde então, a Wayra Brasil representa aproximadamente 10% das startups investidas globalmente pela Telefónica, sendo ao todo cerca de R$ 30 milhões investidos em 87 startups brasileiras.

Para complementar essa estratégia, no ano passado, a Vivo lançou o Vivo Ventures, seu Corporate Venture Capital (CVC), com R$ 320 milhões para investir em startups brasileiras “growth” (séries A ou B) com soluções nas áreas de educação, energia, saúde, serviços financeiros, casa inteligente, marketplace e entretenimento.

O investimento varia de R$ 10 milhões a R$ 25 milhões, e o CVC já anunciou três aportes em startups que, juntas, têm valor de mercado de R$ 1,5 bilhão. São elas: Digibee, plataforma de integração como serviço que preenche a lacuna entre os sistemas atuais e as novas tecnologias, ajudando a conduzir grandes empresas rumo ao mundo digital; Klavi, startup de Open Finance que oferece serviços e integrações de software para instituições financeiras; e Klubi, fintech que opera como administradora de consórcios.

‘Black Fraude’? Descubra como fugir dos golpes cibernéticos nessa época

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“Black Fraude”? Esse é nome que os brasileiros deram para os golpes feitos em época de Black Friday. Tanto esse mês quanto dezembro do ano são períodos muito esperados pelos consumidores em busca de descontos, mas também representam um momento de alto risco para cibercriminosos que buscam explorar vulnerabilidades e realizar ataques online.

Compras

Porém, os cibercriminosos direcionam seus ataques a lojas online populares, sobrecarregando seus servidores e causando interrupções nas operações. Esses ataques prejudicam não apenas a experiência do consumidor, mas também resultam em perdas financeiras significativas para as empresas afetadas. Portanto, é crucial que os consumidores estejam cientes desses riscos e adotem medidas de segurança ao realizar compras online durante esse período crítico.

Como estar protegido nessa época e evitar cair na Black Fraude?

Tanto os consumidores quanto as empresas precisam estar vigilantes e adotarem medidas robustas de segurança cibernética para mitigar os riscos associados à Black Friday. Analisando esse cenário, o especialista Helder Ferrão, Estrategista  de Indústrias para a América Latina da Akamai Technologies, detalhou os ataques mais comuns durante a Black Friday e Natal:

Phishing, Roubo de Credenciais, Fraudes em Cartões de Crédito:

  • Phishing e roubo de credenciais são ameaças sérias durante as compras de fim de ano. Criminosos utilizam e-mails, mensagens e chamadas telefônicas falsas para obter informações confidenciais. Criam sites falsos semelhantes aos oficiais para enganar consumidores. Skimmers comprometem sistemas de pagamento, expondo dados de cartões de crédito.
  • Para se proteger, é crucial verificar e desconfiar de comunicações desconhecidas, checar remetentes e evitar links não confiáveis.

Ataques de Ransomware:

  • Empresas e consumidores são alvos de ransomware, bloqueando ou roubando acesso a sistemas e exigindo pagamentos.Ataques durante compras de fim de ano podem causar interrupções em serviços online, perda de dados e inflação de preços.
  • Conscientização e medidas robustas de segurança cibernética são essenciais para mitigar riscos.

Vulnerabilidade em Aplicativos e Sites, Ataques DDoS:

  • Aumento do tráfego durante eventos de compras revela vulnerabilidades em aplicativos e sites. Cibercriminosos exploram brechas com ataques como bots, injeção SQL e DDoS. Ataques DDoS sobrecarregam servidores, interrompendo serviços de venda.
  • Empresas devem implementar medidas de cibersegurança, como firewalls e filtros de tráfego, para mitigar riscos.

Medidas de Proteção

De um modo geral é indicada a adoção de práticas comuns, como senhas fortes, autenticação de dois fatores e investimento em soluções de segurança cibernética. Além disso é importante a realização de testes de segurança regularmente. Por fim, é necessário também ter prontidão para lidar com incidentes de segurança de forma ágil para evitar perda de vendas.

“O consumidor deve estar atento não apenas aos descontos, mas também à segurança digital, adotando práticas como a verificação de sites seguros, o uso de senhas fortes e a consciência em relação a possíveis ameaças cibernéticas. Essa cautela é essencial para garantir uma experiência de compra segura e livre de contratempos durante essa época.” afirma Helder.

Ligga Telecom compartilha plano estratégico para reverter crise

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A empresa Ligga Telecom, originada da fusão entre a antiga Copel Telecom, Sercomtel e Nova Fibra, divulgou na semana passada seu desempenho financeiro do terceiro trimestre de 2023. Infelizmente, teve um prejuízo de R$ 7,5 milhões, enquanto no mesmo período de 2022 havia registrado um lucro de R$ 12,6 milhões. A empresa anunciou um plano para reverter essas perdas, com a expectativa de obter resultados positivos até 2025.

Plano Estratégico

No relatório, a Ligga detalha as medidas que está adotando para reverter os prejuízos, incluindo ajustes operacionais, ganhos de eficiência e melhorias na estrutura financeira. A meta é retomar a lucratividade em 2023, revertendo o prejuízo consolidado nos próximos dois anos, até setembro de 2023.

“A Companhia e sua controlada continuam realizando iniciativas de ajustes operacionais, ganhos de eficiência e contínua melhora de sua estrutura de capital objetivando retomar sua lucratividade em 2023, revertendo, ao longo dos próximos dois anos, a situação de prejuízo líquido consolidado apurado no período findo em 30 de setembro de 2023”.

A seguir, estão listadas as principais ações que podem ser adotadas para aprimorar o desempenho da empresa e sua subsidiária de maneira explicativa:

Modernização da Rede:

  • Investir na atualização e modernização da infraestrutura de rede para garantir maior eficiência e desempenho.

Estratégia de Marketing Focada:

  • Desenvolver uma estratégia de marketing centrada na construção da imagem da marca, utilizando-a como uma ferramenta essencial para impulsionar as vendas.

Capacitação dos Prestadores de Serviço e Equipes Próprias:

  • Aprimorar a formação e habilidades dos prestadores de serviço de instalação, além de criar equipes internas de alto rendimento para garantir serviços de qualidade.

Reavaliação de Contratos com Fornecedores e Prestadores de Serviço:

  • Analisar e renegociar contratos com fornecedores e prestadores de serviço, visando alcançar uma maior eficiência de custos e um nível superior de entrega de serviços.

Modernização da Plataforma Sistêmica:

Atualizar a plataforma sistêmica, implementando melhores controles internos, como o SAP4, para garantir maior eficiência operacional. Além disso, melhorar a agilidade e confiabilidade na interação com os clientes, utilizando soluções como o Salesforce.

Diversificação do Portfólio de Produtos:

  • Introduzir novos produtos no portfólio, com foco em gerar receitas tanto no mercado de consumidores finais (B2C) quanto no mercado empresarial (B2B). Essa medida visa expandir as fontes de receita da empresa.

O comunicado da empresa, datado de 14 de novembro, afirmava que as ações tomadas eram consideradas suficientes pela administração para garantir a continuidade das operações. No entanto, posteriormente, houve uma mudança de comando na empresa, com a saída do CEO Adeodato Volpi e a reeleição de Wendell de Oliveira.

No terceiro trimestre de 2023, a empresa apresentou um aumento de 16,5% nas receitas, atingindo R$ 169,16 milhões. No entanto, as despesas operacionais aumentaram significativamente em 47%, chegando a R$ 51,2 milhões. O resultado financeiro negativo também cresceu, atingindo R$ 26,26 milhões, em comparação com o resultado negativo de R$ 7,78 milhões no mesmo período de 2022.

Considerando os nove primeiros meses do ano, a receita líquida de serviços da Ligga foi de R$ 387,4 milhões, representando um crescimento de 23,2%. No entanto, as despesas operacionais aumentaram mais rapidamente, totalizando R$ 136 milhões, em comparação com os R$ 84,8 milhões do mesmo período no ano anterior. Como resultado, a empresa registrou um prejuízo de R$ 39 milhões de janeiro a setembro deste ano, enquanto no mesmo período de 2022 havia registrado um lucro de R$ 15,27 milhões.

Anatel faz evento sobre Segurança Cibernética e Combate à Fraude

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizou um evento em Brasília chamado Workshop de Segurança Cibernética e Combate à Fraude no Ecossistema Digital, no dia 23/11. O workshop reuniu representantes do governo, acadêmicos e empresas para discutir como é importante que diferentes setores colaborem mais para reduzir os riscos de ataques cibernéticos. A gravação do evento está disponível no canal da Anatel no YouTube.

Anatel

Andrea Grippa, chefe substituta da Assessoria Internacional da Anatel, explicou que a Agência tem trabalhado em níveis nacional, regional e internacional para promover a segurança cibernética. Ela destacou que, no âmbito nacional, a segurança cibernética é uma prioridade estratégica não apenas para proteger as redes, mas também para garantir a segurança dos cidadãos. Grippa enfatizou que a segurança cibernética impulsiona o desenvolvimento econômico e social, sendo, portanto, uma prioridade.

Além disso, ela mencionou que, em níveis regional e internacional, a Anatel, representando o Brasil em organizações internacionais de telecomunicações, tem a oportunidade de compartilhar experiências com outros países e adotar boas práticas.

A chefe da Divisão de Defesa e Segurança Cibernética (D-Ciber) do Ministério das Relações Exteriores, Larissa Schneider Calza, destacou que o Brasil é ativo na área de segurança cibernética. Ela mencionou a participação do país em cinco das seis reuniões do Grupo de Peritos Governamentais da ONU sobre o assunto, incluindo duas vezes como presidente. Em 2015, durante a presidência do Brasil, foram estabelecidas onze regras para o comportamento responsável dos Estados no espaço cibernético.

Daniel Brandão Cavalcanti, coordenador-geral de Políticas Públicas para Serviços de Telecomunicações da Secretaria de Telecomunicações do MCom, ressaltou que o Brasil tem se preocupado com a segurança das telecomunicações desde os anos 70. Ele destacou a implementação de medidas importantes e a existência de um sólido conjunto de leis e normas para prevenir incidentes cibernéticos. O coordenador mencionou a presença de uma Política de Segurança da Informação, uma Estratégia de Segurança Cibernética e uma rede federal para tratar incidentes.

O evento começou com uma apresentação do Marcelo Malagutti, Assessor Especial do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR). Em seguida, foram abordados três temas principais:

  1. Contribuição do Setor de Telecomunicações na Segurança Cibernética: Exploramos como o setor de telecomunicações pode promover a segurança cibernética, discutindo sua atuação, melhores práticas e os desafios enfrentados.
  2. Combate à Fraude no Ecossistema Digital: Compartilhamos experiências relacionadas à persecução penal de crimes cibernéticos, visando o combate efetivo contra fraudes no ambiente digital.
  3. Estudo de Casos sobre Ataques Cibernéticos e Fraudes Digitais: Analisamos casos práticos de ataques cibernéticos e fraudes digitais, destacando as lições aprendidas e as melhores práticas adotadas em resposta a esses incidentes.

O objetivo do workshop foi fornecer informações claras e práticas sobre temas relevantes de segurança cibernética, abordando a contribuição de diferentes setores, estratégias de combate à fraude digital e aprendizados a partir de casos reais.

Agora é possível baixar Reels direto do Instagram; veja como

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O Instagram anunciou que todos os usuários agora podem baixar o Reels. Essa opção já está disponível no Brasil para dispositivos iOS e Android. A funcionalidade foi inicialmente lançada nos Estados Unidos em junho e agora está sendo estendida para outras regiões, conforme confirmado por Adam Mosseri, o líder da plataforma.

Instagram

Se você deseja baixar o Reels no Instagram, o processo é bastante simples. Veja abaixo o passo a passo como fazer isso. Em menos de um minuto, você será capaz de baixar o Reels desejado.

  • O processo para baixar o vídeo do Instagram é bem simples:
  • Abra o vídeo desejado e em seguida vá na opção de compartilhamento;
  • Logo depois vai aparecer uma série de opções de caminhos para envio e também um botão de Download;
  • Selecione a opção para baixar o vídeo e ele será salvo na sua galeria.

Caso não apareça ainda essa opção para baixar, é porque o seu aplicativo ainda não foi atualizado para essa versão. Verifique na sua loja de aplicativos se tem uma versão mais recente. Se ainda assim não chegar o novo item, é necessário aguardar.

A Meta, empresa dona do Instagram, WhatsApp, Facebook e Threads, normalmente atualiza os aplicativos de forma progressiva. Por isso é comum que nem todos os celulares recebema as novas funções ao mesmo tempo. Basta aguardar para a empresa faça a liberação.

Atualmente, para baixar qualquer conteúdo do Instagram, de vídeos em diferentes formatos, até fotos, é necessário usar um aplicativo ou site de terceiros, que nada tem a ver com a Meta, pois não são ferramentas autorizadas pela marca, mas sim uma forma de driblar o sistema da rede social.

O Instagram também passou a oferecer a opção de restringir o download de Reels apenas para amigos próximos. Se deseja evitar que outros baixem seus Reels, siga estes passos:

  1. Acesse Configurações.
  2. Clique em Configurações e Privacidade.
  3. Selecione Compartilhamento e Remixes.
  4. Desmarque a opção ‘Permitir que baixem Reels’.

Black Friday está salva: Correios funcionam normalmente, por enquanto

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Vai ter Correios, pelo menos para a Black Friday. Segundo a própria entidade, serviços dos Correios estão funcionando sem problemas em todo o Brasil. Todos os funcionários estão presentes, todas as agências estão abertas e todos os serviços estão disponíveis. No entanto, cinco dos 36 sindicatos estão realizando assembleias nos próximos dias para decidir se vão ou não fazer uma paralisação parcial.

Correios

Caso esses cinco sindicatos decidam pela paralisação parcial, a empresa afirma que já tomou medidas para garantir que os serviços continuem normais. Algumas dessas medidas incluem a contratação de mão de obra terceirizada, a realização de horas extras, o deslocamento de funcionários entre as unidades e o apoio do pessoal administrativo. Essas ações foram planejadas para assegurar que qualquer paralisação seja pontual e que a prestação de serviços não seja prejudicada.

Novo Acordo Coletivo de Trabalho dos Correios em 2023

Após sete anos, os Correios alcançaram um marco importante em 2023 ao assinarem, durante uma mesa de negociação, o Acordo Coletivo de Trabalho. Esse acordo representou a recuperação de mais de 40 cláusulas que haviam sido eliminadas pelo governo anterior, marcando um avanço significativo para a situação dos trabalhadores.

Benefícios

Um dos pontos do novo acordo que os Correios ressaltou foi o aumento linear de R$ 250 para a maioria dos funcionários, abrangendo mais de 71 mil empregados, o que equivale a 83% da equipe. Esse incremento salarial médio foi de 6,36%, tendo efeito a partir de janeiro de 2024. Para uma parcela específica dos empregados, o aumento alcança expressivos 12%.

Iniciativa de Educação

Além das melhorias salariais, os Correios anunciaram, em 21 de novembro, o lançamento de um programa de bolsa de estudos. Essa iniciativa visa proporcionar aos funcionários de nível médio, como carteiros, atendentes, operadores de triagem e transbordo, a oportunidade de cursar a graduação de sua escolha. Mais de 1.140 empregados já se inscreveram nesse programa, destacando o interesse e a adesão à busca por desenvolvimento educacional dentro da empresa.

Veja outras partes do acordo:

  • Incremento imediato nos privilégios de 3,53% – total equivalente ao INPC, com efeito retroativo a agosto;
  • Gratificações de R$ 1 mil em 2023 e de R$ 1.500 em janeiro de 2024;
  • Reembolso para creche/babá no valor de R$ 686,50;
  • Concessão de licença paternidade por 20 dias;
  • Antecipação de 50% do 13º salário;
  • Prêmio por quebra de caixa de R$ 256,22;
  • Adiantamento do período de férias com pagamento parcelado em 5 vezes;
  • Manutenção da remuneração e ticket por 90 dias para indivíduos considerados inaptos pelo INSS;
  • Preservação do ticket até o retorno, em caso de acidente de trabalho;
  • Concessão de abono-acompanhante por 6 dias;
  • Continuidade do Adicional AADC para gestantes a partir do 5º mês de gestação;
  • Concessão de licença remunerada por 10 dias em caso de violência doméstica;
  • Dispensa especial em caso de nascimento de bebê prematuro (tanto para homens quanto para mulheres);
  • Ampliação do horário especial de amamentação de 12 para 18 meses.
  • Restauração da cláusula que determina que temporariamente os Correios assumirão as multas de trânsito relacionadas aos veículos da empresa, quando aplicadas nos trajetos de coleta e entrega (cobrança apenas se não houver recurso por parte deles ou se for julgado improcedente);
  • Prolongamento da licença maternidade para 6 meses;
  • Concessão de auxílio-especial de até R$ 2.868,45;
  • Outorga de abono saúde por 10 dias.

MCom deseja ter pelo menos uma rádio comunitária em cada cidade do país

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O Ministério das Comunicações (MCom) participou de uma reunião pública na Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados no dia 22 de novembro. Neste encontro, especialistas, representantes de rádios comunitárias, engenheiros de telecomunicações e membros do Governo Federal discutiram aspectos do Projeto de Lei 490/2011, que propõe mudanças na Lei 9.612/1998, responsável por estabelecer o serviço de radiodifusão comunitária.

A diretora de Radiodifusão Pública, Comunitária e Estatal do MCom, Daniela Schettino, ressaltou que o Ministério está empenhado em aprimorar as condições de prestação de serviço e na concessão de autorizações para as rádios comunitárias.

“Vamos publicar, em breve, o próximo PNO [Plano Nacional de Outorgas para radiodifusão comunitária] e a nossa expectativa é ter pelo menos uma rádio comunitária em cada município do país”.

Sobre a declaração do MCom em relação ao Projeto de Lei 490/2011, Daniela Schettino reiterou a postura do órgão em não restringir o uso da sigla “FM” por parte das rádios comunitárias. Isso se deve ao fato de que essas rádios estão tecnicamente operando na faixa de frequência modulada.

Além disso, a diretora do MCom enfatizou que a diferenciação entre rádios comunitárias, emissoras comerciais e educativas não está relacionada apenas à sigla “FM” em sua designação, mas sim ao tipo de conteúdo transmitido.

Ela esclareceu que o termo “FM” não está exclusivamente associado a propósitos comerciais, uma vez que não são apenas as rádios comunitárias e comerciais que operam nessa faixa de frequência, mas também todas as rádios educativas.

Instituições como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), fundações educativas e universidades também utilizam a faixa de frequência modulada. Portanto, a ênfase recai no conteúdo veiculado, e não na sigla em si, como critério distintivo entre esses tipos de emissoras.

“O termo FM não está só vinculado a fins comerciais, porque não são só as comunitárias e as comerciais que operam nessa faixa, mas também todas as rádios educativas. A própria EBC, todas as fundações educativas e universidades estão na faixa de FM”.

Daniela Schettino enfatizou que as ações do Ministério das Comunicações seguem as leis e regulamentos em vigor. No entanto, ela ressaltou que a pasta está disposta a dialogar, esclarecer dúvidas e receber sugestões. Schettino reconhece a relevância da comunicação das rádios comunitárias e expressa o desejo de promover o avanço desse serviço.

Sem impedimentos, Oi pode dar continuidade a venda de sucata para a V.tal

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A Oi finalmente poderá seguir com o processo de venda de sua sucata de cobre, que compreende 371 mil km de cabos de cobre, para a V.tal. A operadora estava sendo impedida de avançar com o negócio, uma vez que a RK Partners tinha entrado com ação questionando a transação, que suspendia a transferência no processo de negociação da dívida da empresa junto à Globenet.

Entretanto, a RK Partners, que tinha interesse na sucata de cobre da Oi, desistiu da ação, cuja liminar que impedia o negócio já está homologada, perdendo assim o efeito suspensivo que foi concedido à empresa pela 1ª Câmara de Direito Privado do Rio de Janeiro. Com isso, a Oi pode seguir com a transação e iniciar o processo de retirada das redes.

Pelos “cabos de rede de cobre desativados e inservíveis”, a V.tal oferecerá compensação e/ou redução de até 72% das obrigações de contrato de capacidade take-or-pay celebrado pela Oi junto à Globenet (empresa de cabos submarinos hoje incorporada à V.tal).

O valor do negócio não é público, e previa a contratação de capacidade pela Oi entre 2025 e 2028, a um custo de quase R$ 6 bilhões. Em maio, a operadora apontava dívida extraconcursal com a V.tal de R$ 5,5 bilhões, dos quais 72% representam cerca de R$ 3,9 bilhões em possível desconto e abatimento.

Em Fato Relevante, foi explicado que “A Redução Total poderá ser alcançada mediante (i) redução de até 50% das obrigações take-or-pay da Oi, aplicada proporcionalmente à efetiva aquisição de volume acordado de Sucata subterrânea ao qual a Oi obrigou-se a alienar e a V.tal se obrigou a adquirir e (ii) compensação de até 22% das obrigações de pagamento […] contra o crédito detido pela Oi em razão da venda do volume acordado da Sucata para a V.tal“.

Segundo o levantamento do “Laudo de Avaliação para a Proposta de Cessão Onerosa da Sucata” elaborado como parte das negociações entre a Oi, a V.tal e a RK Partners determinada pela Justiça, dos 371 mil km de cabos de cobre, 98 mil km são cabos de alta capacidade subterrâneos. Os outros 273 mil km são cabos de baixa capacidade (10 a 400 pares), em geral pendurados nos postes, compondo a rede aérea da Oi.

Financiamento é um dos caminhos para expandir as redes comunitárias

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O Ministério das Comunicações (MCom) participou nesta quarta-feira (22), do seminário “Desafios para a Expansão Sustentável das Redes Comunitárias no Brasil”, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e o diretor de Investimento e Inovação da pasta, Pedro Lucas da Cruz Pereira Araújo, falou sobre as possívei soluções para expandir as redes comunitárias no país.

O executivo abordou que o Poder Público pode fomentar a conectividade significativa nas periferias e nos locais onde ainda não há acesso à internet, sendo que o financiamento é um dos caminhos. “Vejo um caminho aqui parecido que a gente adotou para a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. A gente tem linhas de financiamento diferenciadas voltadas para prestadores de serviços de telecomunicações caso o projeto abranja escolas. Me parece um desenho que pode ser aplicado para redes comunitárias”, exemplificou.

Para Araújo, as ações da política pública devem olhar para além do impacto direto na educação escolar, mas também considerar os benefícios que levará para as áreas que ficam ao redor da escola. “Do ponto de vista das telecomunicações também é preciso considerar que aquela fibra óptica que chega na escola vai promover a oferta e ampliação de conectividade na comunidade que circunda a escola”, explicou.

O seminário foi uma iniciativa do do Grupo de Trabalho de Redes Comunitárias da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e busca ampliar o diálogo com a sociedade civil e discutir mecanismos de melhoria e maior viabilidade às redes comunitárias.

O painel teve a moderação do presidente do Instituto Bem Estar Brasil, Marcelo Saldanha e debate entre os seguintes participantes: secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Josué Medeiros; do gerente de Regulamentação da Anatel, Felipe Roberto de Lima; do presidente do Conselho de Administração da Telcomp, Thomas Fuchs; e do representante da Conexis Brasil, Diogo Torres.

A criação de fontes de financiamento para os projetos de redes comunitárias é defendida também por Bruna Zanolli, coordenadora de inovação, tecnologia e sustentabilidade da Rhizomatica, uma das participantes do referido grupo de trabalho.

“Redes comunitárias não são uma alternativa de conectividade só do Brasil. Estão entre as recomendações de complementariedade da UIT. As redes comunitárias promovem serviços locais, como educação, e contribuem para a economia circular. Podem ter um servidor local com conteúdo local, não é apenas sobre acesso à Internet. Até porque onde falta Internet também faltam outras coisas. Às vezes falta eletricidade, falta igualdade de gênero etc”, afirma.

68% dos internautas brasileiros fazem uso exclusivo de dispositivos móveis

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De acordo com um levantamento da Comscore sobre os mais recentes hábitos de navegação do consumidor, 68% dos usuários digitais brasileiros fazem uso exclusivo de dispositivos móveis, como celulares e tablets, para acessar a internet. Houve um aumento de 0,6% no número de internautas entre os meses de junho de 2022 e 2023 no Brasil, totalizando 133 milhões de visitantes únicos no período.

Globalmente, esse aumento foi de 3%, chegando a um total de 1,7 bilhão de visitantes únicos no digital no mês de junho deste ano. Nesse âmbito, a preferência dos usuários é do desktop para navegação e pesquisa, enquanto que o mobile é para o consumo de conteúdos relacionados a serviços financeiros.

No caso do Brasil, os internautas preferem usar o desktop para conteúdos de informações e notícias e o mobile para assuntos relacionados a varejo e finanças. Localmente, as categorias de entretenimento e redes sociais alcançam mais de 90% em ambas as plataformas (desktop e mobile). O mobile commerce tem alcance de 89%, à frente inclusive do desktop, com 63% de uso.

Quando se trata das redes sociais, os brasileiros passam em média 51 minutos acessando as plataformas via dispositivos móveis, contra 2 minutos em desktop. Além disso, o tempo gasto em redes sociais diversas é 32% maior do que em serviços de mensagens instantâneas.

Entre os destaques da categoria está o crescimento de menções da marca Fenty Beauty e de sua criadora, a cantora Rihanna, após o anúncio de seu show no Half Time do Superbowl. Houve um impacto de 5,5 milhões de ações no Facebook, Twitter (X), Instagram e TikTok mencionando o programa.

Segundo Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para o Brasil, diz que “As redes sociais desempenham um papel essencial no aprimoramento de campanhas de marketing”. Ela afirma que vale inclusive assumir alguns riscos nas estratégias. Neste caso, ela destaca um vídeo de 10 minutos do grupo Hilton no TikTok. Apesar de a ser rede conhecida por seus vídeos curtos, o conteúdo longo teve 86x mais views do que a média da marca na plataforma.

O levantamento ainda mostra que no Brasil, o Google Sites é líder no mercado de notícias e pesquisa em todas as faixas etárias e em ambos os sexos, seguido de perto pela Meta. Já o UOL tem também um alcance significativo, com uma leve vantagem na faixa dos 35+ e no sexo feminino.