23/04/2024

Facebook se transforma em ‘Meta’ e mira novos investimentos

Marca será um verdadeiro guarda-chuva para os serviços controlados por Mark Zuckerberg; entenda o que a mudança deve representar.

Fim de uma era? Chega de ter que explicar a diferença entre o Facebook grupo empresarial e a rede social. Agora, a companhia passa a se chamar Meta, nome escolhido para batizar o “guarda-chuva” responsável por marcas como WhatsApp, Instagram, Messenger e o próprio Facebook. A mudança foi anunciada durante o evento “Facebook Connect 2021”.

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. Imagem: Divulgação (com Licença Comercial)
Mark Zuckerberg. Imagem: Divulgação (com Licença Comercial)

Mas afinal, o que significa Meta? Por qual motivo o nome foi escolhido? A visão da empresa é fazer uma referência a um “metaverso”, que significa um mundo de avatares e espaços virtuais. Zuckerberg explica que o termo vem do grego metá, na tradução significa ir além, ou também “seguir em frente”.

É uma clara referência dos próximos passos da empresa. Na prática, se tratando do que é mais evidente na parte comercial, a companhia ainda não mostrou sua visão “além” dos negócios que já conduz. Mas, para a Meta, o futuro está logo ali e a empresa não ficará para sempre investimento em aplicativos e redes sociais.

Em pesquisas e projetos, a empresa já explora um variado leque de possibilidades e serviços, mas sempre foi reconhecida por um único produto, que é o Facebook. A mudança de nome vem para atender essa problemática que os empresários enfrentam para “vender” outros produtos ou projetos.

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Devido a referência a universos virtuais, a aposta de muitos é que a Meta vai investir pesado em realidade virtual.

O CEO e fundador do Facebook ressaltou que o DNA da Meta é construir tecnologia para aproximar pessoas. O “metaverso” é a próxima fronteira para fazer a conexão acontecer, assim como eram as redes sociais nos primeiros meses de atuação da marca.

Mas, não se pode negar que a mudança vem com a possibilidade de reverter crises internas e externas. Em 2021, não faltaram acusações de que o Facebook viola a privacidade de seus usuários e coloca o lucro acima do controle de discursos de ódio, notícias falsas e outras questões.

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