17/12/2025
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Brasil perdeu mais de 2 milhões de linhas fixas em 2018

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Confira os dados mais recentes divulgados pela Anatel em relação ao panorama da telefonia fixa no Brasil.

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) revelou dados referente ao panorama da telefonia fixa no Brasil. Como um todo, durante os 12 meses de 2018 foi registrada uma redução de 2.071.090 linhas -5,13%. 

Em um ano as concessionárias e autorizadas registraram redução de 310.158 linhas (-1,84%) e 1.760.932 linhas (-7,50%), respectivamente. 


Vamos agora analisar quais das companhias listadas pela Anatel apresentaram queda ou crescimento comparando dados de novembro com dezembro:

Autorizadas

Comparado a novembro de 2018 houve uma diminuição de 30.000 linhas (-0,18) entre as autorizadas.  
A NET/Embratel permaneceu na liderança de mercado em dezembro, com 10.430.280 linhas fixas no país (62,92%), seguida pela Vivo, com 4.335.854 (26,15%), e TIM, com 882.095 (5,32%).
Em relação as perdas e ganhos entre novembro e dezembro de 2018, a NET/Embratel também desponta na liderança no desligamento de linhas fixas, com -33.844 linhas. 
O ranking entre as autorizadas ficou assim:
  1. Algar / TIM (+1,58%)
  2. Oi (+0,10%)
  3. BT (+0,0)
  4. Sercomtel (-0,30%)
  5. NET/Embratel (-0,32%)
  6. Outras (-0,33%)
  7. Vivo (-0,35%)
  8. Cabo Telecom (-1,64%)

Entre as autorizadas, no mês de dezembro, o estado de São Paulo apresentou a maior quantidade de linhas fixas com 5.594.162 de linhas fixas (33,74%), seguido pelo Rio de Janeiro, 1.987.601 (11,99%), e Paraná, com 1.546.240 (9,32%).

Concessionárias

Comparado a novembro de 2018 houve uma diminuição de 220.190 linhas (-1,00%) entre as concessionárias.
Em relação as perdas e ganhos entre novembro e dezembro de 2018 a Oi foi a concessionaria que mais desligou linhas fixas – 158 mil linhas.
O ranking entre as concessionárias ficou assim:
  1. NET/Embratel (+1,08%)
  2. Vivo (-0,64%)
  3. Algar (-0,75%)
  4. Sercomtel (-0,79%)
  5. Oi (-1,28%)
VIU ISSO?
Entre as concessionárias, São Paulo registrou 8.777.932 de linhas fixas (40,39%), seguido pelo Rio de Janeiro 2.434.552 de linhas (11,20%), e Minas Gerais, 2.304.859 de linhas (10,60%).

TIM recebe multa de R$ 9,7 milhões

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Cobranças indevidas, entre 2015 e 2018, acarretaram em multa para a TIM.


A TIM recebeu uma multa de R$ 9,7 milhões do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por intermédio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom). 


A multa foi aplicada porque a secretaria identificou que entre os anos de 2008 e 2015 cerca de 80 serviços, entre eles horoscopo, jogos e tradutor, foram cobrados de clientes que não haviam contratado os respectivos serviços. A prática foi considerada abusiva.


“Intime-se a operadora de telefonia TIM Celular S/A para ciência e cumprimento da presente Decisão. Determino, a expedição de ofício ao Coordenador da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para fins de adoção de providências cabíveis, tendo em vista a dimensão dos danos potencialmente causados aos consumidores, considerados de forma coletiva, pela prática da oferta indiscriminada e pouco clara dos chamados ‘serviços de valor adicionado’, como aqui analisada, gerando um sem número de contratações viciadas e de cobranças ilegítimas, em desfavor dos consumidores brasileiros”, desta a publicação no Diário Oficial da União.
Oi, Vivo e Claro também foram multadas no ano passado pelo mesmo motivo, porém o valor da multa para cada uma delas foi menor – R$ 9,3 milhões.

Além da multa, que vai para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos, a TIM terá que devolver o dobro do valor cobrado dos consumidores. 

O Senacon ressalta também que além da cobrança a forma como eram veiculados os anúncios induzia que o consumidor a acreditar que os serviços eram gratuitos. 

VIU ISSO?

A TIM diz que ainda não foi intimada formalmente e, portanto, irá aguardar para emitir uma declaração sobre a multa. 


Porém a companhia fez questão de destacar que  essa sanção é relativa a um processo administrativo de 2013, que já havia sido aplicada pela Senacon às principais operadoras do setor em setembro de 2018, o que que não ocorreu à época com a TIM em razão da negociação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “A TIM, igualmente, buscará entender os motivos que levaram a Senacon a desistir da negociação do TAC”.

CVM: ex-executivos da Oi receberam valores indevidos em 2014

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Comissão de Valores Mobiliários chegou a essa conclusão após dois anos e meio de investigações.


De acordo com um relatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após dois anos e meio de investigaçõesdiversos ex-executivos da operadora Oi receberam valores indevidos, sem prévia aprovação de assembleia geral ou do conselho de administração. As informações foram reunidas com base na análise da oferta global de ações da Oi em 2014.


Os valores pagos de forma indevida foram os seguintes:
– Bônus de R$ 40 milhões pagos ao então presidente Zeinal Bava;
– R$ 8 milhões para Bayard Gontijo, que atuava como diretor financeiro. Além desse valor, pela oferta pública, Gontijo também recebeu R$ 12,4 milhões, pelas negociações com a Portugal Telecom;
– Gontijo também determinou o pagamento de R$ 6,07 milhões ao então diretor jurídico, Eurico Teles, que é o atual presidente da Oi;
– José Mauro Cunha, presidente do conselho, foram pagos R$ 2 milhões;
–  José Augusto Figueira, secretário do conselho e membro suplente, recebeu R$ 1 milhão.
VIU ISSO?

Segundo a CVM esses pagamentos irregulares geraram graves irregularidades nas demonstrações financeiras de 2014. “Esses personagens estiveram nas duas pontas do negócio, isto é, tanto participaram do arranjo que envolveu o pagamento e recebimento de vantagens indevidas, quanto elaboraram ou aprovaram as demonstrações financeiras que escamotearam as operações irregulares”, diz o relatório do inquérito que deu origem PAS CVM Nº 19957.004416/2016-00.

A Oi não irá se pronunciar sobre o caso.

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VIU ISSO?


Vale lembrar que assim como de praxe as promoções do Recarga Pay permanecem ativas por tempo limitado, então se você é cliente TIM e quer aproveitar do desconto oferecido pelo cupom não perca tempo. 

Confira as novas obrigações do Plano de metas da telefonia fixa

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Dentre as metas está a substituição de telefones públicos (orelhões) por antenas 4G.


Aprovado no fim do ano passado pelo ex-presidente Michel Temer o novo Plano Geral de Metas de Universalização, está em vigor desde 20/12. Com isso, as instalações de orelhões passam a ser mediante solicitação, nas localidades ainda sem acesso, o prazo para instalação do orelhão passa a ser de até 120 dias. 


A proposta da Agência Nacional de Telecomunicações para o Plano Geral de Metas de Universalização IV (PGMU) contou com consultas e audiências públicas, o que possibilitou ampla participação social no processo. 

Substituição de orelhões por antenas 4G
A principal alteração é a substituição das metas de telefones públicos (orelhões) pela instalação de antenas compatíveis com a tecnologia 4G em localidades não sede de município onde esta tecnologia ainda não esteja disponível. As constatações do contínuo desuso dos telefones públicos e da crescente demanda pela ampliação da cobertura do serviço móvel motivaram essa substituição.    
Fim da obrigação de manter orelhão a cada 300 metros

Com o novo PGMU ocorre o fim da obrigação de a concessionária instalar e manter um orelhão a cada 300 metros (distância)  e quatro orelhões para cada 1.000 habitantes (densidade). Agora, nas localidades com mais de 300 habitantes, as concessionárias de telefonia fixa na modalidade local devem, mediante solicitação, implantar acessos individuais no prazo de até 120 dias. 

Orelhão adaptado à pessoa com deficiência

Nas localidades com mais de 100 habitantes, mediante solicitação, a concessionária deve ativar e manter orelhão adaptado à pessoa com deficiência e orelhão em local disponível ao público 24h por dia. Para garantir atendimento em locais onde o orelhão seja a única alternativa de acesso aos serviços de telecomunicações, foi estabelecida a obrigação de manutenção desses aparelhos em localidades com até 300 habitantes. 
Orelhões que atendam estabelecimentos de ensino, saúde e segurança pública
As concessionárias do STFC, nas localidades com mais de 300 habitantes, devem ativar e manter orelhões para atender os estabelecimentos de ensino regular, de saúde, e de segurança pública; bibliotecas e museus públicos; órgãos dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo e do Ministério Público; órgãos de defesa do consumidor; terminais rodoviários, aeródromos e áreas comerciais de significativa circulação de pessoas. A concessionária tem um prazo máximo de sete dias para atendimento, contado da data de solicitação. 
O PGMU excluiu a obrigação de as concessionarias instalarem e manterem um Posto de Serviço Multifacilidades em área rural (PSM). O saldo da exclusão dessa obrigação será convertido em obrigações de universalização. A Anatel irá elaborar e apresentar ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) um plano para utilização desse saldo. 
Sistema de acesso fixo sem fio para a prestação da telefonia fixa

O novo PGMU incluiu a obrigação de implantação de um  sistema de acesso fixo sem fio para a prestação da telefonia fixa, que consiste na instalação de estações rádio base (ERB) pelas concessionárias em 1.386 localidades (listadas no anexo IV do Decreto), com tecnologia de quarta geração (4G) ou superior, de acordo com o seguinte cronograma: 

I – no mínimo, 10% das localidades até 31 de dezembro de 2019;

II – no mínimo, 25% das localidades até 31 de dezembro de 2020;

III – no mínimo, 45% das localidades até 31 de dezembro de 2021;

IV – no mínimo, 70% das localidades até 31 de dezembro de 2022; e


Orelhões em área rural 

As concessionárias da telefonia fixa deverão assegurar que sejam atendidos com orelhão, instalado em local acessível ao público 24 horas por dia, mediante solicitação, os seguintes locais situados em área rural: 
  • Escolas públicas;
  • Estabelecimentos de saúde;
  • Comunidades remanescentes de quilombos ou quilombolas, devidamente certificadas pelo Incra;
  • Populações tradicionais e extrativistas fixadas nas unidades de conservação de uso sustentável geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade;
  • Assentamentos de trabalhadores rurais;
  • Aldeias indígenas;
  • Organizações militares das forças armadas;
  • Postos do departamento de polícia rodoviária federal do ministério da segurança pública;
  • Aeródromos públicos;
  • Postos revendedores de combustíveis automotivos;
  • Cooperativas e associações,
  • Postos de fiscalização da Receita federal e estadual; e
  • Estabelecimentos de segurança pública.

Anatel autoriza que mais duas MVNOs operem no Brasil

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As duas novas operadoras móveis virtuais irão utilizar a capacidade de rede da Telefônica/Vivo.


A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou que mais duas MVNOs – operadoras móveis virtuais –  operem no Brasil. Trata-se da  Telecall e Digaa Telecom. Ambas irão compartilhar suas capacidades de redes com a da Telefônica/Vivo. Em julho do ano passado a Anatel também autorizou que uma nova MVNO entrasse em operação, a J. Safra Telecomunicações, que utiliza a capacidade de rede da Claro.


Caso você não esteja associando o termo com a aplicação prática, MVNO (Mobile Virtual Network Operator) é o modelo de negócio adotado no Brasil, por exemplo, pela Veek e Correios Celular. As MVNOs podem operar no Brasil desde novembro de 2010. Ao redor do mundo mais de 1300 MVNOs estão ativas.


Graças a esse modelo uma operadora pode operar de forma que sua capacidade seja terceirizada, utilizando o know-how de uma tele convencional. A Veek, assim como os Correios Celular, utilizam a capacidade de rede da TIM.

VIU ISSO?


No caso da Telecall e da Digiaa Telecom elas utilizarão o modelo de MVNO para expandir suas capacidades de operação, já que ambas contam com rede própria. 

Quatro operadoras participarão do leilão 5G na Alemanha

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Em meio a definição do leilão está a polêmica em relação aos fornecedores de equipamentos para a construção da rede.


Segundo a Reuters que confirmou a informação com a agência de telecomunicações alemã (BNetzA), quatro operadoras irão participar do leilão 5G na Alemanha: Deutsche Telekom, Vodafone, Telefonica e a United Internet.

O prazo para registro para a licitação se encerrou no dia 15 de janeiro. A operadora FreeNet não participará do leilão 5G devido ao alto investimento necessário para a construção da rede. 


Em relação as fornecedoras de equipamentos para a construção da rede a única confirmada é a chinesa ZTE. Seus equipamentos serão utilizados em parte da rede da United Internet. 

A chinesa Huawei, outra fabricante chinesa de peso, de acordo com informações do The Wall Street Journal, pode ser impedida de fornecer os equipamentos para as teles interessadas, já que a Alemanha poderia aderir ao coro dos países que estão banindo a Huawei por suspeitas de espionagem do governo chinês.

VIU ISSO?


De acordo com um relatório divulgado pela Deutsche Telekom, uma das operadoras que irão participar do leilão, caso a Alemanha realmente proíba o uso de equipamentos Huawei a infraestrutura de telecomunicações da Europa ficaria atrás da China e dos Estados Unidos, já que a Huawei é a maior fornecedora de equipamentos de telecomunicações da Europa. 

Sinais da Vivo e TIM foram os que mais sumiram do ar em 2018

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Quais foram as operadoras que mais falharam em 2018? Descubra a resposta em uma análise detalhada na estreia do quadro “Qual é?”, do Minha Operadora.



Os serviços prestados pelas operadoras Vivo e TIM foram os que mais registraram ocorrências de queda ou instabilidade de sinal durante o ano passado. É com esse assunto que inauguramos o quadro “Qual é?” (em algumas situações pode ser entendido como “Qual foi?”, “Quais são?” ou “Quais foram?”), que vai definir e expor a melhor ou pior empresa em diferentes assuntos, como a que tem a melhor cobertura, a melhor para se trabalhar ou a que tem a melhor promoção.

Quais foram as operadoras que mais falharam no ano de 2018?

De acordo com relatório produzido pelo site Minha Operadora com base nos dados do Downdetector, que monitora os serviços de centenas de empresas de telecomunicações pelo mundo, clientes da Vivo ficaram sem sinal por 51 vezes, enquanto os da TIM perderam a comunicação por 50 vezes ao longo de 2018.



A TIM empata com o número de quedas do WhatsApp, que enfrentou instabilidades no serviço por 50 vezes. Veja abaixo o número de ocorrências registrada por cada operadora.


A empresa Ookla, a mesma do Speedtest, é a responsável pela administração do serviço Downdetector. Eles explicam que utilizam o relato de usuários para registar que uma empresa está enfrentando problemas com o serviço prestado.

Cada notificação de um consumidor vai contando pontos, e quando o número de relatos excede a margem de tolerância da empresa, o sistema identifica que existe uma falha e a apresenta no painel.

O número de ocorrências de serviço intermitente da Vivo, da TIM e do WhatsApp provavelmente é maior do que o registrado e divulgado acima pelo Minha Operadora. Isso porque o Downdetector só guarda os últimos 50 alertas emitidos para cada empresa.

A Vivo aparece com 51 ocorrências pois, pouco depois de quando coletávamos os dados desta reportagem (26/12), a operadora registrou mais um aviso de falha pelo serviço, por isso pudemos adicionar um alerta adicional, sem a perda dos 50 registros que já havíamos captado da operadora.
Não existe diferenciação entre serviços, ou seja, não tem como a gente saber se foi o relato de usuários de internet móvel, de telefonia fixa ou de TV por assinatura que provocou o início de um alerta de queda ou instabilidade de sinal. Por isso, é natural que empresas convergentes, como Vivo, NET/Claro e Oi recebam um maior número de notificações.

Apesar disso, como é possível comprovar no gráfico acima, a Oi aparece com bem menos ocorrências do que as demais gigantes do setor.

O Minha Operadora também teve acesso as datas das ocorrências de cada companhia de telefonia e internet dentro do Brasil. Com base nesse arquivo, podemos perceber que o mês de março foi o pior para quatro das sete operadoras de telefonia analisadas: TIM (com 15 ocorrências do total), Vivo (com 13 ocorrências), Claro (com 7 ocorrências) e NET (com 6 ocorrências).

Confira a seguir a lista completa com data e horário que cada empresa de comunicação passou por problemas:
* Se você está no celular, as tabelas serão melhor visualizadas se você clicar na imagem, podendo assim utilizar o recurso de zoom.

Oi remarca data da assembleia geral

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Essa será a primeira assembleia após o aumento de capital de R$ 4 bilhões da Oi.

A operadora Oi que está comemorando o aumento de capital de R$ 4 bilhões, que poderá ser investido na expansão de seus serviços, remarcou a data da sua assembleia geral ordinária de acionistas. Inicialmente agendada para o dia 30 de abril o evento foi alterado para 26 de abril. 

Essa será a primeira assembleia após o aumento de capital. Em relação ao assunto tratado a informação ainda não foi revelada. A Oi irá divulgar essa informação posteriormente.

“Oi S.A. – Em Recuperação Judicial (“Oi” ou “Companhia”), nos termos do Ofício Circular/CVM/SEP nº 02/2018 e para fins de cumprimento do disposto no parágrafo 2º do artigo 21-L da Instrução CVM nº 481/09, informa a seus acionistas que a data da Assembleia Geral Ordinária da Companhia, originalmente prevista para o dia 30 de abril de 2019 (conforme Aviso aos Acionistas de 15/01/2019), foi alterada para o dia 26 de abril de 2019″, diz o comunicado.
VIU ISSO?
Mais informações sobre a referida assembleia serão divulgadas conforme os prazos da
legislação e regulamentação aplicáveis. 

Oi conclui aumento de capital de R$ 4 bilhões

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Valor será utilizado para a expansão dos serviços da operadora, como o suporte ao serviço de banda larga por fibra.


A operadora Oi deu um passo importantíssimo para o seu futuro e conclui uma etapa crucial do seu plano de recuperação judicial, homologado em janeiro do ano passado Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. A Oi anunciou que concluiu o aumento de capital, no valor de R$ 4 bilhões. 


O aumento de capital foi realizado por meio da emissão de 272.148.705 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, sob a forma de ‘American Depositary Shares‘ representativos de ações ordinárias, na forma prevista no plano.

Para o aumento de R$ 4 bilhões foram emitidas 3,22 bilhões de ações. Para pagar a comissão dos backtstoppers, investidores que haviam firmado o compromisso de realizar o aporte, a Oi emitiu outras 272 milhões de ações ordinárias, ao preço de R$ 1,24 cada. 
O valor levantado será utilizado para deixar a Oi mais competitiva no mercado, já que devido aos problemas financeiros fez com que a operadora não participasse de episódios recentes importantes, como o leilão realizado em 2014 para uso do espectro de 700 MHz. Essa frequência está sendo determinante para as melhorias do 4G no Brasil. 
A Oi continuará substituindo a tradicional banda larga por cobre para fibra, que além de entregar um melhor serviço, e, consequentemente, mais chances de fidelizar os clientes, permite que planos com até 200 Mega sejam entregues, bem acima do que as regiões ainda cabeadas por cobre podem oferecer. 

Atualmente a Oi conta com 1 milhão de residências com fibra. O objetivo é quadruplicar esse número até o fim de 2019. 

O processo de recuperação judicial da Oi exigiu e continuará exigindo um grande esforço dos que fazem parte da companhia. Essa escalada de uma empresa que estava a beira da falência, com R$ 64 bilhões de dívida, que hoje conclui essa etapa importante do seu plano de recuperação, tem como grande personagem o CEO, Eurico Teles, que enfrentou todo esse turbilhão, a quase bancarrota, a esquematização do plano de recuperação e agora o bem sucedido aumento de capital.


VIU ISSO?

Em declaração ao site Brazil Journal, o executivo, que mesmo com a posição de CEO ainda recebe salário de vice-presidente, paga o seu próprio almoço e usa o próprio carro para ir ao trabalho – medidas de contenção de custos, declarou o seguinte: “sempre tive uma sorte muito grande de encontrar pessoas que acreditam em mim, e isso fez toda a diferença.” “Não encontro ninguém aqui que não queira levantar essa companhia, e o meu maior orgulho é saber que, com todas as minhas limitações, eu trouxe essa equipe até aqui”, conclui Teles.