18/12/2025
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Brisanet abre mais de 700 vagas de emprego em todo o Nordeste

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Com o processo para implantação e início dos serviços do 5G em curso, o Grupo Brisanet pretende contratar mais de 700 pessoas entre os meses de novembro e dezembro, cujas vagas de emprego estão distribuídas em todos os estados do Nordeste. Os novos contratados farão parte dos mais de 7 mil funcionários da telecom.

Segundo a empresa, os principais cargos são voltados para promotor de vendas e operador de serviços de campo (instalador e reparador de telecomunicações). Já o maior número de vagas de emprego é para o Ceará, onde fica a sede da empresa. As demais vagas estão distribuídas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Piauí e Maranhão.

Os profissionais interessados em participar do processo seletivo devem cadastrar o currículo na página da Brisanet, no Gupy, buscar a cidade e área de preferência e se candidatar às oportunidades disponíveis.

A Diretora de Pessoas do Grupo Brisanet, Simone Caixeta, explica que as vagas serão distribuídas num cronograma de contratações que acompanha o atual contexto de transformação da Companhia.

“A nossa empresa carrega um viés forte voltado para o desenvolvimento regional. Dessa forma, mais do que gerar empregos, nosso objetivo é oferecer oportunidades de crescimento pessoal e profissional para todas as pessoas que entram aqui. Queremos encontrar talentos que buscam acompanhar o ritmo de expansão e transformação da Brisanet, pois, além de telecom, somos agora uma operadora móvel que levará o 5G para todo o Nordeste e Centro-Oeste”, pontua a diretora.

Sobre a Brisanet

A empresa é sediada na cidade de Pereiro (CE) e atua como provedora de internet via fibra óptica, TV por assinatura, streaming de música, telefonia fixa e móvel. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a telecom é líder em market share de banda larga fixa na região Nordeste, onde atende a mais de 1,25 milhão de clientes em todos os 9 estados.

A empresa arrematou três lotes regionais de espectro de 3,5 GHz (Nordeste e Centro-Oeste) e 2,3 GHz (Nordeste) no leilão do 5G da Anatel. Em setembro deste ano, ativou o seu sinal e passou a atuar também como operadora móvel 4G/5G.

Contrato milionário da Starlink com o governo do Amazonas é alvo de investigação

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Um contrato de R$ 59 milhões para a aquisição de kits de internet da Starlink pelo governo do Amazonas está sendo investigado pelo Ministério Público e o Tribunal de Contas do Amazonas. De acordo com a licitação, somente a empresa de satélites do Elon Musk atendia a demanda de conectar 1.600 escolas pelo período de um ano.

As suspeitas começaram quando o governo amazonense realizou uma licitação para conectar essas escolas, onde sete empresas se apresentaram interessadas. Neste caso, aquela que desse o menor lance, deveria ser a vencedora do leilão. Vale ressaltar que não havia preços de referência.

No pregão, ao dar o lance de R$ 59.251.200,00, que foi o terceiro menor, a Via Direta LTDA venceu a disputa, depois que Cristiane Maria Medeiros Mendonça LTDA e Sencinet Brasil Serviços de Telecomunicações LTDA, que ofereceram os menores valores foram desclassificadas, R$ 26.880.000,00 e R$ 45.120.000,00, respectivamente.

No primeiro caso, a empresa se retirou do certame, afirmando ter cometido um erro.

“Aconteceu um equívoco na fase de lances. Equivocadamente, por nervosismo, lançamos um número errado que tornou nossa proposta inexequível. Favor desconsiderar toda a minha proposta”, disse representante da empresa.

No segundo caso, o serviço licitado era dividido em três itens: a manutenção, a antena e o plano de dados, a Sencinet se recusou a reduzir o valor em 87% no terceiro item.

“Nosso preço global está no limite e entendemos que está dentro do orçamento global. Para reduzir o valor do item 3, seria necessário subir os valores dos demais itens. É importante ressaltar que não há contratação individual de cada item e todos compõem uma solução única”, frisou o representante da empresa.

Com isso, a Via Direta, apesar do preço R$ 14,1 milhões superior ao da Senciente, saiu vencedora do pregão. Entretanto, a empresa saiu vitoriosa, mesmo depois do pregoeiro perguntar se ele teria “interesse em negociar o lote 1″, e ter negado o desconto. “Não podemos reduzir porque conhecemos as peculiaridades da região, as dificuldades de acesso para instalação e manutenção do equipamento. Nós estamos no nosso limite”, alegou.

Segundo reportagem, o Estadão pede, desde o dia 6 de outubro, esclarecimentos ao governo do Amazonas sobre o porquê da exigência de desconto para uma das empresas e sobre o motivo de ter optado pela Via Direta, com preço maior. Não houve respostas. A licitação já teve a parte de testes do serviço concluída e está em fase de análise dos recursos.

Somente Starlink atende demanda da licitação

Conforme o edital do governo do Amazonas, somente a empresa de satélites é capaz de atender a velocidade de 200 megabits por segundo (mbps) e ainda uma latência máxima de 100 milissegundos (ms). Entretanto, outras empresas de satélite, nacionais e internacionais, afirmam que podem oferecer serviços com qualidade no Norte do Brasil e veem favorecimento para as poucas empresas autorizadas a revender Starlink.

Segundo o Estadão, o governo amazonense não se manifestou sobre o assunto. O empresário Ronaldo Tiradentes, representante da Via Direta, que revende a Starlink, diz desconhecer as investigações e que ofereceu o menor preço. A Space X, empresa que opera a rede de satélites Starlink, não se pronunciou.

No MP, tramita um procedimento administrativo sigiloso para “fiscalizar as políticas públicas relacionadas à educação e tecnologias digitais”. Procurado pela reportagem, o Ministério Público informou que “o processo está sob sigilo, impossibilitando detalhes”.

FIBRAv defende contribuição de 14% dos streamings para o Condecine

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Está em discussão no Congresso um projeto de lei (PL 1.994/2023), que regula o serviço de vídeo sob demanda e a cobrança de Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). Aproveitando essa discussão, a Frente da Indústria Brasileira do Audiovisual Independente (FIBRAv) busca alterar algumas regras dos serviços de streaming.

Conforme o projeto, seria recolhido 4% sobre o faturamento global dessas plataformas para o Condecine. Além de estabelecer cotas para filmes nacionais de até 10% do faturamento, sendo metade para produtoras independentes e 10% para conteúdos identitários.

Entretanto, para a FIBRAv, criada por 12 associações e sindicatos do setor, defende que a Condecine VoD, como vem sendo chamada a contribuição sobre o streaming, seja de 14% sobre a receita bruta anual das plataformas. A entidade ainda quer que desse total, 70% seja usado para abater a aquisição, por prazo determinado, de direitos de exibição de obras audiovisuais brasileiras independentes majoritariamente inéditas (realizadas por produtoras brasileiras independentes, ou seja, empresa que não seja controladora, controlada ou coligada a agentes relevantes, a exemplo de canais de radiodifusão).

Nesse caso, o licenciamento seria pela aquisição de obras já existentes, ou para novos filmes, séries e outros formatos de interesse dos serviços de streaming. Parte desse dinheiro seria direcionada para a compra de direitos autorais de produções nacionais que não são produzidas dessas plataformas no país.

A Condecine exerce um papel fundamental no setor audiovisual do Brasil, fomentando o crescimento e sustentabilidade da categoria. Todo o valor arrecadado abastece o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), sendo que 70¨% fica no setor e 30% pode ser usado pelo governo.

Sobre o Projeto de Lei

O PL 1.994/2023 é de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), que explica que há um crescimento acelerado e consistente desses serviços, como Netflix e outros streamings, mas que não estão sujeitas às mesmas obrigações que a TV aberta e outros serviços por assinatura. Ele acredita que haverá o estímulo ao consumo de produções brasileiras, com priorização dos títulos nacionais nos mecanismos de busca e seleção oferecidos pela provedora.

O projeto também trata da regionalização da produção audiovisual brasileira, estipulando que o mínimo de 30% dos recursos destinados ao Fundo Setorial do Audiovisual sejam empregados em produções das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Sem nenhuma surpresa, as plataformas vão de encontro com o PL, alegando que se for aprovado, o consumidor pode aguardar aumentos de ao menos 14%. Entretanto, esse argumento é invalidado pelo governo Lula, uma vez que essas empresas já atuam dessa forma e com forte regulação na Europa, e não tem afetado o preço das assinaturas.

Oi é nota ‘D’ em rating de probabilidade de inadimplência da Fitch; entenda

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Nesta segunda-feira (30), a Fitch, agência de classificação de risco, publicou sua classificação para a Oi (OIBR3), que está em seu segundo processo de recuperação judicial. A empresa foi classificada no rating de probabilidade de inadimplência (IDR) na escala “D” e “D(bra)”, onde um representa a longo prazo em moeda estrangeira e local, e o outro a longo prazo na rating nacional, respectivamente.

Ou seja, para a Fitch, há uma chance alta de inadimplência da Oi perante os credores. A agência afirmou as notas seniores sem garantia da Oi com vencimento em 2025 e as notas seniores com garantia de 2026 em ‘C’/’RR4’. Estas são as notas mais baixas possíveis em sua escala para classificação de crédito, informa.

“Os ratings refletem o processo de recuperação judicial da Oi, pedido em março de 2023 e em andamento. Desde então, a empresa não chegou a um acordo com seus credores. Assim que a companhia concluir a reestruturação de sua dívida e encerrar o processo de recuperação judicial, a Fitch reavaliará o perfil de crédito e atribuirá ratings com base na nova estrutura de capital”, diz a Fitch, no relatório.

Em nota, a empresa de avaliação e risco afirmou que o valor justo da dívida da Oi é de R$ 23,7 bilhões, enquanto o valor de face dos títulos é de R$ 35,3 bilhões. Ou seja, existe uma diferença de 32% entre o total da dívida e quanto ela efetivamente vale como passivo.

Segundo a Fitch, a liquidez da empresa é baixa, com R$ 2,5 bilhões no caixa para fazer frente a R$ 2 bilhões de vencimentos no curto prazo. A Oi trabalha para reestruturar a dívida, preservar o caixa e sustentar as atividades. Com isso tudo, fica mais caro para contrair empréstimos do que empresas em situação menos desafiadora. E a nota não deve ser elevada até que tele passe por esse momento.

Desde que iniciou o processo de recuperação judicial em março deste ano, a Oi resolveu a arbitragem com três compradores da sua unidade móvel, e recebeu pouco mais de R$ 800 milhões e da venda da SPE Torres 2 para o Grupo Highline por um valor bruto de R$ 905 milhões. Além disso, assinou um novo empréstimo DIP de US$ 300 milhões com o BTG Pactual, dando como garantia 95% de suas ações na V.tal.

Por causa do valor recebido da arbitragem, o valor do novo empréstimo DIP foi reduzido para US$ 200 milhões, recursos estes que serão utilizados para quitar antecipadamente o DIP anterior, mais juros incidentes e não pagos, além de taxas.

A Fitch estima para a Oi um Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) na ordem de R$ 1,2 bilhão – patamar alcançável no médio prazo. Outro ponto é a venda de ativos para amortizar a dívida. Na visão da agência, a participação da Oi na V.tal vale R$ 8 bilhões – bem abaixo do que a própria Oi estimou para o ativo em maio, que foi R$ 14,4 bilhões.

Telecom: setor faturou mais e investiu menos no primeiro semestre de 2023

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De acordo com dados divulgados pela Conexis Brasil Digital, entidade que representa as principais operadoras do país, o setor de telecomunicações (telecom) investiu R$ 15,9 bilhões no primeiro semestre de 2023, o que representa um recuo real de 8,6% (efeitos da inflação descontados) em comparação ao mesmo período de 2022, quando foram investidos R$ 17,4 bilhões. Já a receita bruta chegou a R$ 141,9 bilhões, em valores atualizados.

O presidente-executivo da Conexis, Marcos Ferrari, explica que há dois fatores associados à queda: “o fim do processo de aquisição da rede móvel da Oi por Claro, TIM e Vivo e o pico de investimento para a instalação do 5G nas capitais, o que aconteceu no primeiro semestre do ano passado“.

“Além disso, as empresas também anteciparam os investimentos em outras cidades, além das exigidas pela Anatel, impulsionando os investimentos no ano passado”.

Ainda de acordo com o executivo, “a partir de agora os investimentos da nova tecnologia seguem a demanda do mercado até que se aproximem as próximas etapas de obrigações em 2025 e 2026“, concluiu. Durante todo o ano de 2022 o setor investiu R$ 38,1 bilhões.

Quanto à receita bruta do setor, de R$ 141,9 bilhões, houve um aumento de 3,7% em valores reais em relação ao primeiro semestre de 2022. A receita de aparelhos por causa da migração da tecnologia 5G é apontada como um dos fatores para esse crescimento.

A Conexis nota que “A indústria e a banda larga fixa estão ganhando espaço na geração de receita para o setor, com atenção especial para a banda larga fixa, que cresceu sua participação em 10 pontos percentuais desde 2019. Por outro lado, a TV por assinatura e a telefonia fixa têm reduzido cada vez mais sua contribuição por causa da perda de atratividade de seus serviços“.

Outro dado que a entidade traz é que o setor de telecomunicações terminou o primeiro semestre do ano com 516,6 mil empregos diretos, uma redução de 1,71% no número de trabalhadores, em comparação ao mesmo período de 2022.

Acessos em Telecom

No período em questão, o Brasil registrou 337 milhões de acessos em todos os serviços de telecom, considerando telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. Sendo que 252 milhões desses acessos são de telefonia móvel.

Houve uma queda no número de Estações Rádio Base (ERB), fechando o semestre com 90,5 mil antenas, uma redução de 9% em relação ao primeiro semestre de 2022, que segundo a entidade, é efeito do processo de incorporação da rede móvel da Oi pela Claro, TIM e Vivo, o que gera uma otimização das infraestruturas.

Faixa de 6 GHz: o que as teles, big techs e provedores de internet defendem

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Na audiência pública realizada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (30), os provedores de internet (PPPs) e as operadoras TIM, Vivo, Claro e Oi apresentaram suas opiniões sobre a destinação da faixa de 6 GHz. Houve divergências em ambas as partes, uns defendendo a revisão da faixa e outros a importância dos 1.200 MHz do espectro para o uso não licenciado.

As associações que representam os PPPs, como Abrint, Neo e Telcomp, defenderam seus posicionamentos. Cristiane Sanches, líder do conselho da Abrint, falou que o uso de toda a totalidade da faixa está atrelado ao uso eficiente em ambiente outdoor.

“Nós temos um risco de fragmentação global significativo se toda a faixa de 1.200MHz não for atrelada ao uso não licenciado”, defende. Sanches declarou ainda que a destinação de toda a faixa, “dá segurança jurídica, como também é uma maneira clássica de democratizar o espectro”.

Representando o presidente da Associação Neo Rodrigo Schuch, Aníbal Diniz, afirmou que a reserva da faixa para o uso externo do WiFi 6E foi uma decisão acertada.

“A grande evolução que aconteceu no setor de telecomunicações nos últimos dez anos foi a democratização da expansão da banda larga fixa, a partir dos prestadores regionais, dos prestadores de pequeno porte. Esses prestadores, ao levarem a expansão da banda larga fixa, conseguiram mudar radicalmente o nível de acessibilidade à Internet no Brasil. É a partir das suas intervenções, e do WiFi, que dialoga diretamente com a banda larga fixa, que foi possível a experiência da banda larga fixa na realidade”, ressaltou Diniz.

Luiz Henrique Barbosa da Silva, presidente executivo da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), destacou o fomento à competição. “A gente tem uma proposta de regulamento de uso de espectro, tem o plano de metas de competição, então tem uma agenda de mercado e de uso em caráter secundário. E, mais do que tudo, uso eficiente do espectro, que é um bem público“.

TIM, Vivo, Claro e Oi

Na ocasião, Fabio Andrade, VP de relacionamento institucional da Claro Brasil, se colocou a favor de direcionar a faixa para os serviços móveis, afirmando que seria chave para a política de ampliação da banda larga móvel no Brasil.

Como estamos na casa do povo, devemos olhar o País com suas características. Acho que defender outra tese aqui é não olhar para o povo. Acho que é cara de pau defender algo diferente disso“, disse Andrade. Para ele, para ampliar o acesso à Internet para a parte dos brasileiros que não a possuem, será necessário mais espectro para conectar pessoas via redes móveis.

A TIM, representada por Camila Monteiro, seguiu o mesmo posicionamento da Claro, considerando a melhor alternativa. “Entendemos que reservar essa parcela para a telefonia vai permitir que tenhamos o 5G demonstrando toda a sua potencialidade e mais investimentos no Brasil na aquisição de espectro de radiofrequências“, afirmou Monteiro.

Já a Vivo, representada pelo diretor de Relacionamento Regulatório da Telefônica Vivo, José Gonçalves Neto, defendeu que a destinação da faixa de 6 GHz para a telefonia móvel é um avanço para a evolução do serviço no Brasil. “Ela permite uma interoperabilidade entre as redes. Ela é uma faixa remanescente com boa capacidade de alcance“, destacou.

Nesse caso, somente a Oi foi de encontro ao posicionamento das operadoras. Helton Posseti, representante da Oi, acredita que se usada para o uso não licenciado, a faixa de 6 GHz poderá oferecer ao usuário velocidades de até 2 Gbps, complementando assim serviços com a tecnologia 5G. “Defendemos a disponibilização total da faixa de 6GHz para o uso não-licenciado. O WiFi é uma tecnologia importante para as redes fixas“, afirmou o representante da Oi, que não atua mais no segmento móvel.

“O WiFi é uma prática de uso dos usuários que desafoga as redes móveis. O que existe é uma complementariedade com o WiFi com a tecnologia 5G. Já que o primeiro é responsável por parte significativa das conexões [no País]”, disse Posseti. Para ele, a destinação da faixa deve estar alinhada com a padronização internacional, e seu uso deve trazer mais benefícios para o cidadão.

Vale lembrar que a Oi não atua mais no segmento de telefonia celular, uma vez que sua unidade móvel foi vendida para a TIM, Vivo e Claro. Nesse caso, é possível compreender sua posição contrária a revisão da faixa, assim como o direcionado da mesma para o serviço móvel.

O que acham outras empresas

A reunião também contou com a participação de representantes de grandes empresas, como a GSMA, e big techs, como Amazon, Apple, Meta, Google, TikTok e Microsoft.

No caso da GSMA, Larissa Jales, gerente de políticas públicas, trouxe dados de uma pesquisa para defender a destinação da faixa para o serviço móvel. Ela apresentou estudos da entidade que mostram que o uso do 5G atingirá um pico, e que é preciso um planejamento para as necessidades adicionais. Algo que poderia ser feito com a faixa a de 6 GHz, além de pontuar que mais espectro para o serviço móvel permitia o surgimento de outros serviços como o FWA.

Por outro lado, Jales também falou que a destinação do acesso integral da faixa de 6 GHz para o WiFi gerou um maior benefício para a sociedade, com base em estudos da GSMA.

Big techs

Na reunião, estiveram presentes a Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), Associação Latino-Americana de Internet (Alai) e a Information Technology Industry Council (ITI), que tem como associados empresa como Amazon, Apple, Meta, Google, TikTok e Microsoft.

Todas as entidades defenderam a destinação do uso do 6 GHz para uso não licenciado. O coordenador do comitê jurídico da camara-e.net, Igor Luna, disse que a posição da Anatel “é a decisão mais democrática e compatível com a realidade brasileira“, justificando que o 6 GHz para o uso não licenciado é o caminho mais econômico para democratização da conectividade no país.

Raúl Echeberría, diretor-executivo da Alai, também defendeu a reserva total da faixa para o uso não licenciado, trazendo exemplos de outros países que possuem o mesmo posicionamento da Anatel, como o Canadá, Argentina, Estados Unidos e Colômbia.

“O Brasil não está sozinho nesta. Isso tem gerado uma imensa oportunidade de harmonização, coordenação e cooperação em toda a região”, afirmou Echeberría.

Husani Durans, gerente de políticas públicas da ITI, completou a defesa ,afirmando que “A alocação do espectro para uso de tecnologias não licenciadas pode ajudar o Brasil a se tornar o centro para o desenvolvimento de tecnologias emergentes que dependem da banda larga“.

Canal linear de TV da Warner Bros. chega na grade da Claro tv+

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Por meio da Claro tv+, hub de conteúdo que une o melhor da TV e streaming, chega na TV por assinatura o canal Adult Swim, um canal linear da Warner Bros. Discovery (WBD). O canal tem a sua programação voltada para animação adulta com produções de alta qualidade, incluindo temporadas da aclamada comédia Rick and Morty, Dragon Ball-Z, Harley Quinn.

O Adult Swim ficará disponível a partir de hoje (31) para todos os assinantes da Claro tv+, pelo canal de número 642. A novidade se soma aos mais de 100 canais e 50 mil conteúdos on demand oferecidos pelo serviço da operadora em um pacote único de conteúdo para o cliente poder assistir em todas as telas e lugares, com acesso no formato que quiser – no app, no box ou na 4K.

Os clientes Claro tv+ com Alexa integrada no equipamento de TV podem acessar ainda o novo canal utilizando o comando de voz dizendo apenas “Alexa, ir para [adult swim]”, sendo direcionado automaticamente, sem precisar digitar – o recurso está disponível com exclusividade para os clientes box Claro tv+ e 4K Claro tv+.

A chegada do canal no segmento de TV por assinatura confirma a notícia que o Minha Operadora deu no final de agosto, quando a WB anunciou que iria transformar a marca Adult Swim em um canal de TV para distribuição na América Latina, incluindo o Brasil.

A marca já esteve no Brasil através do Cartoon Network, mas foi tirado do ar, por conta de críticas de pais preocupados com o conteúdo do bloco. Agora volta como um canal linear e com seu espaço específico.

Na época do anúncio, Pablo Zuccarino, vice-presidente sênior e gerente geral de Crianças e Animação da Warner Bros. Discovery, América Latina, explicou que “[adult swim] é uma marca que tem se expandido globalmente com grande força, impulsionada por conteúdo criativo e de alta qualidade, com novas tendências em animação e programação disruptiva voltada para o público adulto”.

“Ter um espaço completamente novo dedicado a esse tipo de conteúdo nos permite oferecer aos fãs latino-americanos o melhor em animação, com histórias criativas e inovadoras, além de produções aclamadas em todo o ecossistema digital para o público latino-americano”, complementa.

Destinação da faixa de 6 GHz pode ser revista pela Anatel, diz Baigorri

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Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira, 30, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, afirmou que a destinação da faixa de 6 GHz pode ser revista, dependendo de como serão os debates sobre o assunto na Conferência Mundial de Radiocomunicações 2023 (WRC-23), que acontece em Dubai no próximo mês de novembro.

O Brasil vai aguardar para saber qual será a decisão na WRC. E aí, vamos avaliar se reavaliamos a decisão da Anatel ou não. O que importa é o padrão internacional que será usado. Não é qual a melhor tecnologia, mas sim qual será o padrão mundial“, disse Baigorri.

Em dezembro de 2020, a Anatel aprovou a proposta que reservava a faixa de 6 GHz (5.925-7.125 MHz) para uso não licenciado interno, abrindo caminho para o WiFi 6E. Na época, o relator da matéria foi o conselheiro Emmanoel Campelo, que acompanhou a proposta da área técnica do órgão, que está alinhada a outros países como os Estados Unidos.

Baigorri foi o relator do caso, e lembra que “não havia perspectiva de qualquer outro uso”. No entanto, agora, entende que “o contexto está mudando”. “Caso haja necessidade de uma revisão da decisão, vamos respeitar todos os procedimentos previstos na Lei Geral de Telecomunicações, que são consulta pública, analise de impacto regulatório etc. Agora, acho que o ponto mais crítico e que merece reflexão, é que ambos os lados tem prós e contra“, destacou o presidente da agência.

“A WRC vai ser um grande marco nesse debate e, havendo um fato novo, nós vamos reavaliar para ver se, à luz desse fato novo, mantemos a nossa decisão ou se revemos a nossa decisão. É um fato novo que não pode ser ignorado pela nossa tomada de decisão”, afirmou Baigorri.

O debate

Para Baigorri, há aspectos positivos e negativos em qualquer um dos caminhos que venham a ser seguidos após a reunião da WRC. Se for para destinar toda a faixa para o WiFi não licenciado, estará seguindo um caminho de democratizar o acesso à Internet para os cidadãos.

“O WiFi é considerado hoje uma das formas mais democráticas de acesso à Internet. As pessoas chegam em casa usam WiFi para não consumir seus pacotes de dados móveis”, disse o presidente da Anatel.

Entretanto, o uso na licenciado não gera receita para o Estado. Com isso, não será possível realizar leilões, como o 5G, que permite levar recursos para o Tesouro e/ou compromissos de políticas públicas de ampliação da conectividade. “Na eventualidade de termos a destinação da faixa para o serviço móvel pessoal, temos a chance de recolher este valor adquirido pela licitação da faixa em compromissos e em valores para o tesouro“, explicou Carlos Baigorri.

Maximiliano Martinhão, secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações (MCom), destacou que a pasta não tem uma política específica para o uso da faixa de 6GHz, mas se for necessário reavaliar, deve pensar no maior benefício para a população.

“A gente entende que é muito importante o WiFi para toda a população. Não se trata de ser a favor de uma ou outra tecnologia, mas, se necessário, reavaliar o que traz maior benefício para a população. E a Lei Geral de Telecomunicações prevê que poderá alterar [a destinação]”, disse Martinhão.

YouTube vai transmitir jogos da NBA de graça; confira como assistir

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O YouTube retoma seu papel como uma alternativa gratuita para a transmissão dos jogos da NBA, a liga de basquete global, destinando-se ao público brasileiro. Agora, os confrontos serão acompanhados de narração em português e estarão acessíveis a todos os interessados.

Basquete

A NBA Brasil anunciou que as exibições das partidas serão realizadas nas segundas-feiras, oferecendo aos aficionados um meio conveniente para acompanhar seus times preferidos. Para iniciar, as transmissões serão reestabelecidas na segunda-feira, 30 de outubro, apresentando dois emocionantes duelos: New Orleans Pelicans x Golden State Warriors às 21h (horário de Brasília) e, posteriormente, às 23h30, Los Angeles Lakers x Orlando Magic.

A grande novidade reside no fato de que, a partir de agora, os entusiastas do basquete brasileiro não necessitarão mais de recursos de streaming pagos para desfrutar dos jogos da NBA em tempo real. As transmissões estarão acessíveis de modo gratuito no canal oficial da NBA Brasil no YouTube, abrindo as portas para que todos tenham acesso às empolgantes partidas da temporada 2023/2024.

Adicionalmente, a NBA Brasil está implementando uma medida para proporcionar uma experiência mais imersiva e envolvente aos fãs de basquete no Brasil. Isso será alcançado através da inclusão de narração em português durante as transmissões, visando oferecer uma imersão completa no universo do esporte. Com essa novidade, os espectadores terão a oportunidade de acompanhar cada jogada espetacular, arremessos de três pontos e estratégias táticas, tudo isso acompanhado de comentários e narração na sua língua nativa.

Essa ação da NBA Brasil reflete o compromisso da liga em tornar o basquete mais acessível e apaixonante para os fãs brasileiros. A escolha do YouTube como plataforma de transmissão é estratégica, uma vez que é facilmente acessível a pessoas de todas as idades e regiões do país, eliminando a necessidade de assinaturas ou pagamentos para assistir aos jogos. Isso reforça o compromisso da NBA em democratizar o acesso ao esporte e expandir sua base de fãs no Brasil.

Embratel lança solução de transformação digital no campo

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A Embratel anunciou o lançamento da plataforma de soluções Smart Farm, com o objetivo de impulsionar a adoção de conectividade e ferramentas digitais no setor agrícola. Desenvolvida em colaboração com a Farmers Edge, especializada em soluções agrícolas digitais, a nova solução integra tecnologias avançadas e conectividade de alta qualidade. O sistema proporciona um ecossistema inovador, sustentável e interconectado para auxiliar na tomada de decisões estratégicas no campo.

Agro

A plataforma oferece uma variedade de serviços, incluindo imagens via satélite de alta resolução, estações meteorológicas, telemetria, amostragem de solo, processamento de dados com Inteligência Artificial e Machine Learning, bem como um aplicativo de gestão de dados. Além disso, são fornecidos suporte e treinamentos personalizados aos agricultores, contribuindo para a eficiência e otimização das atividades no agronegócio.

“A partir da Smart Farm, a Embratel atua para que seus clientes no campo possam tomar decisões efetivamente informadas sobre as diversas etapas do seu negócio, desde o plantio até a colheita”, afirma Adriano Rosa, Diretor-Executivo da Embratel.

De acordo com o executivo, a proposta é ajudar no desenvolvimento tecnológico do agronegócio, fornecendo soluções modernas para garantir maior qualidade, produtividade e segurança nas fazendas.

“Estamos muito felizes em oferecer soluções inovadoras a este segmento tão importante para o Brasil”, diz.

A Embratel disponibiliza um conjunto de recursos e expertise para apoiar a transição para a digitalização das fazendas, desde a implementação inicial até a curadoria e manutenção contínua. A empresa conta com uma equipe de especialistas em tecnologia altamente qualificados, que podem personalizar soluções de Tecnologia da Informação (TI) e Telecomunicações de acordo com as necessidades específicas dos clientes que atuam no setor agrícola.

A Embratel destaca sua vasta experiência no setor como um diferencial, enfatizando que pode desempenhar um papel fundamental no aumento da produtividade nas áreas rurais e na otimização do uso da terra. Além disso, a empresa ressalta a qualidade da conectividade oferecida pela Claro, que já está integrada às soluções da Embratel. Isso assegura que os agricultores tenham acesso ininterrupto aos dados necessários para monitorar e gerenciar suas operações no agronegócio.

As soluções propostas pela Embratel podem incluir dispositivos de Internet das Coisas (IoT) que são capazes de operar de forma autônoma para medir diversos aspectos, como as condições do solo, o nível de água e o uso de fertilizantes. Isso proporciona aos clientes uma visão abrangente de suas operações agrícolas e permite tomar decisões informadas com base em dados em tempo real.

A plataforma Smart Farm oferece quatro módulos:

  1. Smart Imagery: Fornece imagens de satélite de alta resolução e detecta problemas nas fazendas, notificando os agricultores para correções.
  2. Smart Insite: Monitora o clima e culturas, coletando dados em tempo real para melhorar as decisões agronômicas.
  3. Smart: Combina Smart Imagery e Smart Insite, adicionando telemetria para monitorar equipamentos agrícolas em tempo real e economizar combustível.
  4. Smart VR: Inclui todas as funcionalidades anteriores e oferece consultoria agronômica para otimizar o uso de insumos e práticas sustentáveis.

Essas soluções incluem um aplicativo de gerenciamento que exibe em tempo real os indicadores coletados, melhorando a colheita agrícola. A parceria com a Embratel visa modernizar a agricultura brasileira, fornecendo mais informações para os agricultores, aumentando a produtividade e promovendo a eficiência nas operações, de acordo com Celso Macedo, Vice-Presidente da América Latina da Farmers Edge, e Vibhore Arora, CEO da Farmers Edge.