04/11/2024

5G: sete cidades já têm antenas para oferecer a nova rede

Segundo o edital da nova rede, as empresas vencedoras do leilão devem ativar o 5G DDS em todas as capitais até julho deste ano.

De acordo com o edital do 5G, todas as capitais brasileiras devem estar com a nova ativa em julho deste ano. Com a corrida das empresas vencedoras da licitação, algumas cidades já estão com as antenas da tecnologia instalada. Na verdade, já são sete cidades que já contam com o equipamento: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Uberlândia e Uberaba (ambas em MG) e Franca (SP).

Segundo a CNN, as primeiras antenas 5G foram instaladas ano passado em Uberlândia, Uberaba e Franca pela Algar Telecom. Depois veio a Vivo instalando o equipamento em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Enquanto que a Claro ampliou o alcance do espectro para alguns bairros de São Paulo e Brasília.

No início de abril (dia 05), Curitiba recebeu as primeiras antenas da tecnologia pela operadora TIM, cuja empresa ficou responsável pela banda na região Sul. O equipamento foi instalado nas áreas do Parque Barigui e do Palácio Iguaçu. O acordo é válido por dois anos com possibilidade de prorrogação, e os primeiros testes devem ser finalizados até dezembro de 2023.

Embora o serviço esteja disponível nessas localidades, ainda não é o ideal para o que promete o 5G puro, pois essas antenas usam a frequência 2,3 GHz standalone (5G puro), enquanto que a faixa 3,5 GHz ainda é preparada, cuja faixa é a mais rápida ofertada no leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em novembro do ano passado.

Até julho deste ano, as empresas vencedoras devem implantar em todas as capitais o 5G DSS, que depende da frequência do 4G. Por enquanto, o único estado não contemplado é o Amapá. Já a quinta geração de conectividade móvel na versão standalone deve estar disponível em 2023.

Confira cronograma da Anatel para a implementação do 5G vai até 2029:

  • Até 31 de julho de 2022: para capitais e o Distrito Federal;
  • Até 31 de julho de 2025: para cidades com mais de 500 mil habitantes;
  • Até 31 de julho de 2026: para localidades com mais de 200 mil pessoas;
  • Até 31 de julho de 2027: para municípios com mais de 100 mil habitantes;
  • Até 31 de julho de 2028: para metade dos municípios com mais de 30 mil habitantes;
  • Até 31 de julho de 2029: para municípios com mais de 30 mil habitantes;
  • Até 31 de dezembro de 2029: municípios abaixo de 30 mil habitantes.

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