04/11/2024

Resposta da Claro ao Procon-SP é considerada insatisfatória pelo órgão

Operadora foi notificada depois que apresentou queda em seu sistema, deixando clientes até sem conseguir fazer recargas em seus aparelhos.

Após diversos dias com instabilidades em seu sistema, onde impossibilitou clientes de fazerem recargas de celular, bloquear linhas, entre outros, o Procon-SP notificou a Claro sobre o acontecimento e pediu explicação sobre o que causou a queda da rede da operadora. No entanto, parece que a resposta da Claro não foi satisfatória para o órgão.

Segundo o Tecnoblog, o Procon de São Paulo informou que as explicações da Claro não contém o nível de detalhamento necessário para comprovar a inexistência de prejuízo aos consumidores.

A notificação enviada no dia 29 de dezembro de 2021 pela entidade pró-consumidor a Claro solicitava uma explicação da operadora sobre as razões para a pane nos canais de atendimento, onde a empresa tinha que explica quais foram os canais afetados, por quanto tempo o problema ocorreu e quais foram as providências para solucionar a queda. Além disso, também solicitou que a Claro criasse um plano de ação para ressarcir os valores a clientes que tiveram prejuízo com a interrupção dos serviços.

“Apesar de informar que eventuais consumidores que passaram por problemas durante o período de instabilidade, terão suas situações examinadas, a Claro não detalha como isso será (ou foi) feito, quantos consumidores receberam as ligações da empresa (ou quantos foram afetados), como os seus danos foram reparados, quais as regiões foram afetadas, quais garantias de mitigação de prejuízos etc”, afirma o órgão em nota.

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Clientes sem prejuízos?

A Claro ainda argumenta em sua defesa de que não há necessidade de ressarcimento aos seus clientes, já que não houve interrupção na prestação de serviços de telecomunicações, afirmando que suas redes funcionaram, de modo geral, mesmo alguns consumidores relatando falhas locais.

O que significa que a operadora não acredita que a falha no sistema tenha provocado falta de acesso para a solução de demandas, restabelecimento de serviços, cancelamentos de linhas, entre outros.

Dessa forma, o Procon-SP considerou o teor da resposta da Claro insatisfatório e encaminhou o caso para a equipe de fiscalização que deve tomar as devidas providências ao investigar se houve problema com a qualidade do serviço prestado. Dessa forma, a empresa ainda está sujeita a receber uma multa que pode chegar a R$ 11 milhões.

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