20/04/2024

Claro pretende obter 80% de todo o seu consumo de energia de fontes renováveis até 2022

Diretor de Infraestrutura da operadora afirmou que quase 60% do consumo de baixa tensão é produzido pelas usinas da própria Claro.

Durante debate do painel “Empresas aceleram adoção de fontes de energia alternativas” na 5×5 Tec Summit Energia, realizado nesta quarta-feira (08), o diretor de Infraestrutura da Claro, Hamilton Silva, afirmou que tem o objetivo de obter 80% de todos os consumos de energia da operadora por meio de fontes renováveis até 2022. “Teremos cerca de 70 usinas de fontes renováveis de Norte a Sul do país”.

Desde 2017 que a operadora começou a mapear um problema que começaria a crescer no fornecimento de energia em razão do custo. Na época, foram criados projetos e o “Energia da Claro”.

Segundo Silva, atualmente a companhia já tem 58 usinas em todo o país que servem para autoconsumo, onde cobre aproximadamente 60% do consumo de baixa tensão. “Elas operam com diversas fontes, como eólica, solar, hidrelétricas, biogás, cogeração. Os clientes da Claro têm energia produzida pela própria empresa”, afirma o diretor.

Dessa forma, ao ter iniciativas como essas, Hamilton Silva afirma que a operadora se sente importante por além de contribuir para a redução de emissão de carbono, mas também “por ajudar os reservatórios hídricos e a nossa matriz energética”.

O diretor também trouxe à discussão o problema de incentivos fiscais e financeiros. Para ele, esses pontos precisam ser observados para a implementação de energia renovável no país e para os projetos.

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“Há um desequilíbrio tributário para as fontes renováveis. Em outros países, existe a isenção de tributos para a migração de carros elétricos”, citou Silva.

Durante o debate, foi discutido também o desafio da implementação da rede 5G, onde o diretor de Infraestrutura da empresa afirmou que foram realizados estudos internos sobre a demanda da tecnologia.

“Estima-se que o 5G trará 15% da demanda. Essa demanda será integrada ao projeto de energia. O 5G vai aumentar a carga e iremos agregar às usinas que estamos construindo. À medida que tivermos a previsibilidade de demanda, agregaremos aos projetos”, explicou.

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