14/12/2025
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Ministro destaca que 5G já cobre 64% da população e ultrapassa meta prevista para 2027

Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/Reprodução

O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, afirmou, no último dia 2 de dezembro, que a expansão da rede 5G no Brasil está acontecendo em ritmo acima do esperado. 

Durante o programa “Bom Dia, ministro”, transmitido pela EBC, ele trouxe dados atualizados sobre o alcance da tecnologia e comentou outras frentes da política de conectividade do governo.

De acordo com Frederico, 64% da população brasileira já está coberta pela nova rede. A meta oficial, prevista para 2027, era de 57%. 

“Estamos acelerando as implantações previstas no edital do 5G. Já temos mais de duas mil cidades com essa nova tecnologia”, afirmou.

Interior e periferias: novos focos da conexão

O ministro também ressaltou que a conectividade precisa ir além dos grandes centros urbanos. Segundo ele, 1.500 localidades rurais devem ser atendidas ainda em 2025. 

As metas do governo indicam que o cronograma, originalmente com fim previsto para 2028, pode ser concluído antes do prazo.

Nas cidades, 67% das áreas incluídas no plano original já estão cobertas. Frederico destacou que o foco agora é garantir que o sinal chegue com qualidade também às periferias e zonas mais remotas.

Provedores ilegais na mira do governo

Durante a entrevista, Frederico chamou atenção para um problema crescente: a atuação de redes clandestinas de internet, muitas vezes controladas por organizações criminosas. 

Ele relatou que, com apoio do Ministério da Justiça e da Anatel, o governo está reforçando ações de fiscalização.

Escolas e inclusão digital como prioridades

A meta de conectar as 138 mil escolas públicas do país até 2026 foi reafirmada pelo ministro. O plano prevê o uso de fibra óptica sempre que possível, mas também aposta em soluções via satélite para regiões onde não há infraestrutura terrestre. Áreas como a Amazônia, comunidades indígenas e cidades ribeirinhas estão entre as prioridades.

Além disso, o programa Computadores para Inclusão continuará levando equipamentos recondicionados e cursos de tecnologia para comunidades de baixa renda.

Expansão no Norte, novos projetos e regulação

No Norte do país, o programa Norte Conectado já instalou parte dos mais de 12 mil quilômetros de cabos de fibra óptica subfluvial planejados. O objetivo é beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas em 70 municípios até 2027.

Outros projetos mencionados pelo ministro incluem a criação de uma política nacional de cabos submarinos e a regulamentação de data centers. Medidas que, segundo ele, são fundamentais para garantir estabilidade de rede e atrair novos investimentos.

A entrevista também abordou a intenção do governo de discutir uma nova regulamentação para as redes sociais. 

De acordo com Siqueira Filho, um grupo interministerial está trabalhando em um texto para apresentar ao Congresso Nacional.

* Com informações da Empresa Brasil de Comunicação

BTG: ação da Unifique está cara mesmo pagando bem

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Unifique BTG
Divulgação/Unifique

O BTG manteve nesta terça-feira (9) a recomendação neutra para as ações da Unifique, apesar de considerar a provedora de internet sua principal escolha no setor e de destacar o robusto programa de dividendos de R$ 215 milhões anunciado pela companhia para distribuição até 2028. A razão está no atual patamar de negociação do papel, que ultrapassou o preço-alvo de R$ 4,30 definido pelos analistas do banco.

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Ação cotada acima do preço-alvo

Às 12h20 desta terça-feira, as ações da empresa de telecomunicações registravam queda de 1,11%, cotadas a R$ 5,34. Esse valor representa um potencial de desvalorização de aproximadamente 19,5% em relação ao alvo estabelecido pelo BTG. A diferença entre o preço de mercado e a projeção do banco explica a postura cautelosa dos analistas, mesmo diante dos fundamentos positivos da companhia.

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Valuation descontado e indicadores operacionais sólidos

O BTG destacou que a Unifique mantém um balanço patrimonial leve e robusto potencial de geração de caixa, características que sustentam sua preferência dentro da cobertura do setor de telecomunicações. A empresa negocia a múltiplos descontados em comparação com pares internacionais, cerca de oito vezes o lucro estimado para 2026, enquanto competidores globais operam próximo de 12 vezes.

Os indicadores operacionais da Unifique também se destacam positivamente no relatório. A provedora mantém a menor taxa de churn entre os concorrentes, registrando apenas 1,4% de cancelamentos, além de apresentar alta qualidade de rede. A expansão da operação móvel adiciona uma nova frente de crescimento ao negócio, aumentando a consistência operacional da companhia.

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Programa de dividendos de R$ 215 milhões

O programa de dividendos anunciado pela Unifique é um dos principais atrativos ressaltados pelo BTG. A companhia deve distribuir R$ 215 milhões entre 2026 e 2028, somados aos R$ 15 milhões já aprovados para pagamento em dezembro de 2025. Os R$ 200 milhões adicionais serão submetidos à aprovação em assembleia marcada para 29 de dezembro, com pagamentos distribuídos ao longo de quatro anos.

Para garantir isenção tributária na distribuição dos proventos, todos os dividendos serão declarados até 31 de dezembro de 2025, com data-base estabelecida para 29 de dezembro. Essa estratégia permite aos acionistas receberem os valores sem incidência de impostos, maximizando o retorno sobre o investimento realizado na companhia.

Estrutura de capital confortável

Os analistas avaliam que o impacto do programa sobre a estrutura de capital será limitado, já que os pagamentos estão distribuídos em vários exercícios. A Unifique encerrou o último trimestre com dívida líquida de R$ 343 milhões, equivalente a apenas 0,6 vez o Ebitda, patamar considerado confortável. As projeções indicam redução da alavancagem para 0,1 vez em 2026.

Em termos de desempenho financeiro, o BTG projeta Ebitda de R$ 482 milhões em 2024, R$ 504 milhões em 2025 e R$ 525 milhões em 2026, com margem operacional estável próxima de 48,5%. O retorno sobre capital investido deve avançar para 19,1% em 2026. As estimativas refletem uma operação madura, com geração de caixa consistente e capacidade de sustentar o programa de dividendos sem comprometer os investimentos necessários.

Conflito entre Anatel e Aneel adia definição sobre regras de uso dos postes

Imagem: Pixnio/reprodução

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu retomar a análise do processo que trata do uso compartilhado de postes entre empresas de telecomunicações e distribuidoras de energia. 

A medida foi tomada dias após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovar uma versão diferente da resolução conjunta discutida anteriormente entre os dois órgãos reguladores.

O presidente do Conselho Diretor da Anatel, Carlos Baigorri, encaminhou o tema para relatoria do conselheiro Alexandre Freire. A intenção é complementar a decisão aprovada em 2023 pela agência, agora à luz das alterações recentes promovidas pela Aneel.

Ponto de divergência: obrigatoriedade do posteiro

A principal diferença entre as duas versões da proposta está na figura do chamado “posteiro”, um terceiro agente que ficaria responsável por administrar comercialmente o espaço nos postes.

Enquanto a Anatel defendia a obrigatoriedade da cessão a esse operador, a Aneel aprovou uma regra que torna essa cessão facultativa. Para a Anatel, essa mudança altera de forma significativa o acordo que havia sido costurado entre as duas autarquias.

Além da mudança no texto, outro fator pesou para a reabertura do processo. A Procuradoria-Geral Federal (PGF) emitiu um parecer que interpreta o Decreto nº 12.068/2024, referente à renovação das concessões do setor elétrico, como não impondo às distribuidoras a obrigação de ceder espaço nos postes de maneira compulsória.

Esse entendimento foi acompanhado pela procuradoria da própria Aneel e contribuiu para a aprovação do texto que diverge da proposta anterior da Anatel.

Impactos para o setor de telecomunicações

A indefinição sobre o modelo de gestão dos postes afeta diretamente os planos de expansão de redes de fibra óptica e infraestrutura 5G

Empresas do setor de telecomunicações apontam que a insegurança jurídica e a ausência de regras claras travam investimentos e aumentam o risco de conflitos com distribuidoras.

Além disso, a falta de consenso entre as agências reacende um debate antigo sobre a ocupação irregular dos postes, o que compromete a qualidade dos serviços e coloca em risco a segurança das instalações em áreas urbanas.

Próximos passos na Anatel

Com a reabertura do processo, caberá ao conselheiro Alexandre Freire complementar a decisão já existente, considerando tanto o parecer da PGF quanto a nova posição da Aneel.

A expectativa é que a agência busque uma solução equilibrada, que atenda aos interesses dos dois setores regulados e reduza a insegurança jurídica em torno da ocupação dos postes no Brasil.

Pesquisadores de MG desenvolvem novo modelo de antena de telecom

Imagem: DALL-E/Reprodução

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, está chamando atenção na área de telecomunicações. O motivo: uma antena pequena, com estrutura simples, mas que entrega resultados acima da média.

Ela foi criada por um estudante e seu orientador, dentro do curso de Engenharia Eletrônica, no campus de Patos de Minas. 

Os testes apontaram que o novo modelo consegue trabalhar com mais eficiência e estabilidade que muitas antenas disponíveis hoje.

Mais que um protótipo acadêmico

Apesar de ter nascido como parte de um TCC, o projeto foi levado a sério desde o início. Tanto que contou com apoio técnico do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), uma das instituições mais respeitadas do país quando o assunto é tecnologia de ponta.

A ideia era simples: melhorar a performance sem complicar a fabricação. O resultado foi uma antena de microfita que pode operar em dupla polarização, o que, em outras palavras, ajuda a captar sinais mais limpos, mesmo quando há interferência no ambiente.

O que isso muda na prática?

Antenas com essa capacidade são úteis em várias áreas. Satélites, radares e redes sem fio, todos esses sistemas dependem de comunicação confiável. E qualquer ganho de desempenho, por menor que seja, faz diferença.

Além disso, o projeto se mostrou promissor em termos de custo-benefício. A estrutura da antena é enxuta, leve e pode ser integrada facilmente em dispositivos que exigem pouco espaço físico.

Testes e validação

O modelo foi testado com equipamentos de ponta e obteve resultados impressionantes. A publicação saiu em uma revista científica dos Estados Unidos, especializada em antenas e propagação de sinais.

Para validar tudo, o trabalho contou com apoio de agências como a Fapemig e o CNPq. A parceria com o ITA, segundo os envolvidos, foi decisiva para dar robustez ao estudo.

A UFU no radar da inovação

Essa não é a primeira vez que a UFU aparece ligada a inovações tecnológicas, mas esse projeto em especial se destaca pela aplicação direta que pode ter na indústria.

Segundo os autores, a antena tem tudo para ser aproveitada em soluções comerciais. Com a demanda crescente por conectividade estável e rápida, principalmente em áreas remotas ou de difícil acesso, qualquer avanço técnico ganha valor.

TIM será uma das patrocinadoras do BBB26

Imagem: DALL-E;Reprodução

A TIM confirmou sua estreia no grupo de patrocinadores do Big Brother Brasil 26, marcando presença em uma das vitrines publicitárias mais disputadas da TV brasileira. 

A informação foi divulgada pela TV Globo, que já contabiliza 18 cotas de patrocínio comercializadas para a próxima temporada do reality, prevista para começar no dia 12 de janeiro de 2026.

Com essa movimentação, a operadora se junta a outros nomes de peso que apostam no alcance do programa, que permanece como um dos principais ativos comerciais da emissora carioca.

Ao todo, 14 marcas já garantiram espaço na edição de 2026, divididas entre cotas master, de conteúdo e de ações específicas dentro da casa.

Tem mais gente patrocinando

Além da TIM, outras estreantes nesta edição são o Mercado Pago, a plataforma de apostas Betano e a Nivea, marca do setor de cuidados pessoais. 

Entre os patrocinadores veteranos estão empresas como Amstel e McDonald’s, que mantêm participação contínua há seis edições. 

Também retornam marcas como Mercado Livre, Ademicon, iFood, CIF, Electrolux, Nestlé, MRV e Ajinomoto, algumas das quais têm presença consolidada desde as temporadas anteriores.

A Globo ainda não divulgou os valores fechados para as cotas, mas confirmou que algumas empresas apostaram nas chamadas “cotas de dinâmicas”, formatos publicitários integrados ao conteúdo do programa, com ativações realizadas diretamente pelos participantes. É o caso, por exemplo, de Mercado Livre e Nivea.

Novidades para a nova edição

A edição de 2026 do maior reality show do Brasil trará mudanças relevantes. Uma das principais está na seleção dos participantes do grupo Pipoca, que será feita por meio de votação popular em casas de vidro espalhadas pelo país. A votação será conduzida pelo Gshow, plataforma que passa a ter papel central na interação entre público e programa.

O BBB também terá novo comando nos bastidores: essa será a primeira edição sem Boninho à frente da direção artística. A produção agora é liderada por Mariana Mónaco, com direção de Angélica Campos e apresentação de Tadeu Schmidt. 

A temporada será a mais longa até aqui, com cem dias de duração e um prêmio de R$ 3 milhões para o vencedor, o maior já oferecido pela atração.

Ao apostar no BBB26, a TIM não apenas amplia sua presença em campanhas nacionais de grande visibilidade, como também se insere num formato de comunicação direta com o público jovem e digital. 

A iniciativa reforça o posicionamento da marca em um ambiente onde engajamento e tempo de tela são ativos de alto valor comercial.

Veja como conseguir YouTube Premium com o Google One

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YouTube Premium Google One
Reprodução/Gemini

O Google anunciou nesta semana a expansão de um novo benefício para os assinantes do Google One no Brasil, Canadá, Japão, Alemanha e França, permitindo a contratação do YouTube Premium com desconto diretamente pelo painel de gerenciamento de armazenamento. A novidade, destinada exclusivamente a quem possui planos de 2 TB ou superiores, visa oferecer uma alternativa econômica e prática para unificar os serviços de nuvem e streaming de vídeo e música, simplificando o pagamento mensal e reduzindo o custo total para os usuários fiéis do ecossistema da gigante de tecnologia.

A integração entre as plataformas chega como uma resposta estratégica da empresa para agregar valor aos seus pacotes de assinatura mais robustos, conforme divulgado recentemente pelo perfil oficial “Updates from YouTube“. Ao vincular o serviço de vídeos à conta de armazenamento na nuvem, a empresa busca não apenas fidelizar o cliente diante da concorrência, mas também facilitar a gestão de serviços digitais em uma única fatura consolidada. Essa movimentação ocorre globalmente de forma gradual e beneficia consumidores que já investem em espaço extra para seus arquivos e desejam eliminar a publicidade dos vídeos.

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Entenda os valores e a economia

Para quem busca entender na ponta do lápis se a mudança vale a pena e como realizar a migração financeira entre os serviços, preparamos um resumo detalhado dos custos envolvidos nessa transição e como o desconto é aplicado na prática para os consumidores brasileiros:

  • Custo do Pacote Unificado: A oferta combina o plano padrão de 2 TB do Google One (R$ 49,99) com um valor promocional para o serviço de vídeos (R$ 22,99), totalizando uma fatura mensal de R$ 72,98.
  • Comparativo de Economia: Ao assinar o combo, o usuário economiza cerca de 14% em relação ao preço avulso do streaming (R$ 26,90), o que representa uma redução de quase R$ 4 todo mês.
  • Cuidado com Duplicidade: O Google alerta que a ativação não cancela automaticamente assinaturas anteriores. É mandatório cancelar manualmente o plano antigo do YouTube Premium para evitar cobrança dupla no cartão.
  • Alteração de Ciclo: Usuários que pagam o Google One anualmente terão seu ciclo alterado compulsoriamente para mensal ao ativar esse complemento de vídeo.
  • Política de Reembolso: Existe reembolso proporcional para o período restante do plano de armazenamento, mas não há devolução de dinheiro para dias não utilizados da assinatura de streaming cancelada.

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Vantagens e recursos do serviço

Ao optar pela adesão ao novo modelo de assinatura conjunta, o usuário mantém acesso integral a todas as funcionalidades de elite da plataforma de vídeo, sem qualquer perda de recursos técnicos. Essa convergência transforma o Google One em um verdadeiro hub de entretenimento e produtividade, garantindo os seguintes benefícios na conta unificada:

  • Picture in Picture (PiP): Visualização de vídeos longos e Shorts em janela flutuante sobreposta a outros apps no smartphone.
  • Navegação sem anúncios: Experiência totalmente livre de interrupções publicitárias antes ou durante os vídeos.
  • YouTube Music Premium: Acesso irrestrito ao streaming de música com um catálogo de mais de 100 milhões de faixas.
  • Reprodução em segundo plano: Capacidade de ouvir áudios e vídeos com a tela do celular bloqueada ou enquanto utiliza outros aplicativos.
  • Downloads offline: Recurso que permite baixar conteúdos para assistir ou ouvir quando não houver conexão com a internet.
  • Qualidade aprimorada: Acesso exclusivo à resolução 1080p Premium, que entrega um bitrate superior e imagens mais nítidas.
  • Recursos de IA: Disponibilidade da ferramenta “Jump Ahead”, que usa inteligência artificial para pular diretamente para os trechos mais interessantes.
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Quem pode e quem não pode assinar

Apesar da atratividade do desconto, nem todos os usuários do ecossistema Google são elegíveis para essa oferta promocional, existindo regras estritas de compatibilidade técnica e contratual. Contas gerenciadas por terceiros, como pacotes de serviços obtidos através de operadoras de telefonia ou assinaturas realizadas via Apple (App Store), não podem ativar o benefício. Da mesma forma, usuários que estejam utilizando o período de testes do Google AI Pro por mais de um mês também ficam inelegíveis para a promoção no momento.

As restrições se estendem ainda ao tipo de conta utilizada pelo consumidor. Perfis vinculados ao Google Workspace (geralmente contas corporativas de empresas ou educacionais de universidades), usuários menores de 18 anos e membros de grupos familiares do Google One que não sejam os administradores principais estão impedidos de realizar a contratação. A chegada dessa facilidade ao mercado brasileiro acontece em um momento oportuno, servindo como um alívio para o orçamento de usuários “hard user” após os reajustes de preços aplicados pela empresa ao longo do último ano em ambos os serviços.

Warner avalia oferta da Paramount após lance da Netflix

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Paramount Warner
Reprodução/Gemini

A Warner Bros. Discovery emitiu nesta segunda-feira (8) seu primeiro posicionamento oficial sobre a oferta pública de aquisição feita pela Paramount Skydance, avaliada em US$ 108,4 bilhões. O conselho administrativo da companhia informou que analisará a proposta, mas mantém, por enquanto, sua recomendação favorável ao acordo previamente firmado com a Netflix, anunciado na última sexta-feira (5).

Em nota reproduzida pela revista Variety, o conselho da Warner declarou que “não está modificando sua recomendação em relação ao acordo com a Netflix” neste momento. A empresa prometeu avaliar cuidadosamente a oferta da Paramount em consonância com seus deveres fiduciários e em consulta com assessores financeiros e jurídicos independentes.

A Warner se comprometeu a informar seus acionistas sobre a decisão final do conselho em até dez dias úteis. Caso esse prazo seja cumprido, o parecer oficial da companhia deve ser divulgado até o dia 19 de dezembro, antes do recesso de fim de ano em Wall Street.

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Estratégia agressiva da Paramount

A situação ganhou contornos dramáticos após a Paramount realizar uma oferta hostil, enviando sua proposta diretamente aos acionistas da Warner, sem passar pelo conselho administrativo da empresa. Essa estratégia agressiva oferece US$ 30 por ação em dinheiro, totalizando US$ 108,4 bilhões pela totalidade da companhia, incluindo não apenas os estúdios e o streaming HBO Max, mas também os canais lineares como CNN e Discovery Channel.

A proposta da Paramount representa US$ 18 bilhões a mais em dinheiro do que o acordo com a Netflix, que havia oferecido aproximadamente US$ 27,75 por ação. O CEO da Paramount, David Ellison, defende que sua oferta é “claramente superior” e oferece um “caminho mais seguro e rápido” para a conclusão do negócio, além de menores riscos regulatórios.

Paramount Warner Bros. Discovery
Reprodução/Gemini

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Reação do mercado e próximos passos

O mercado reagiu positivamente à disputa. As ações da Warner Bros. Discovery registraram valorização de 7% ao longo da segunda-feira, refletindo o otimismo dos investidores com a competição entre as duas gigantes do entretenimento. A disputa pela Warner se intensificou nas últimas semanas, envolvendo também propostas da Comcast.

A Paramount alega ter apresentado seis propostas ao longo de 12 semanas, mas acusa o conselho da Warner de não ter se engajado de forma significativa nas negociações. A empresa critica o acordo com a Netflix, afirmando que ele expõe os acionistas a um processo regulatório incerto em múltiplas jurisdições e uma combinação complexa de dinheiro e ações.

Enquanto o acordo com a Netflix prevê a aquisição apenas da divisão de estúdios e streaming, deixando de fora os canais de TV a cabo, a Paramount quer comprar a empresa inteira. David Ellison argumenta que manter todos os ativos integrados fortaleceria Hollywood, ampliaria investimentos em conteúdo e aumentaria o número de filmes nos cinemas.

Apoio financeiro e impacto na indústria

A operação conta com apoio financeiro robusto da família Ellison, incluindo o bilionário Larry Ellison, além de aportes do RedBird Capital e linhas de crédito comprometidas por Bank of America, Citi e Apollo. A oferta hostil tem prazo de validade de 60 dias caso não haja resposta formal do conselho da Warner.

O desfecho dessa batalha bilionária pode redefinir o cenário do entretenimento global. Com a Netflix propondo criar uma potência de streaming com mais de 420 milhões de assinantes e controle sobre franquias icônicas como Harry Potter e DC Comics, e a Paramount buscando unir forças para competir com os gigantes da indústria, os próximos dias serão decisivos para determinar o futuro da Warner Bros. Discovery.

Globo garante Libertadores em TV aberta até 2030 e retoma direitos que estavam com a CazéTV

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Imagem: CazéTV/Globo/divulgação

A Globo continuará transmitindo a Libertadores da América na TV aberta em 2026. A emissora carioca venceu a concorrência pelos direitos do principal torneio de clubes da América do Sul para o ciclo que vai de 2027 a 2030, superando rivais como a CazéTV, que também estava na disputa. A renovação garante a exibição de 19 partidas por temporada, incluindo a final.

Além da transmissão tradicional, o contrato permite que os jogos sejam veiculados simultaneamente na GE TV, canal digital da Globo. 

A emissora também volta a deter os direitos sobre os melhores momentos das partidas, os chamados highlights, que atualmente pertencem à CazéTV, comandada pelo streamer Casimiro Miguel

A partir do novo ciclo, esse conteúdo será novamente veiculado nas plataformas da Globo, ainda que com um delay maior: sete minutos após o fim do jogo, contra os três atuais.

Disney e Paramount seguem com pacotes de TV paga

No campo da TV por assinatura e streaming, Disney (com seus canais ESPN e o serviço Disney+) e Paramount renovaram seus respectivos contratos para a transmissão da Libertadores. 

A divisão de jogos entre as duas gigantes da mídia continua, mas com um diferencial: a Paramount, que antes exibia a final apenas em reprise, agora também terá direito à transmissão ao vivo da decisão, assim como a Disney.

Para a Copa Sul-Americana, o cenário permanece estável. O SBT segue com os direitos em TV aberta para 2026, enquanto a Disney mantém a exclusividade na TV paga.

Disputa intensa marcou a licitação

A licitação organizada pela Conmebol teve início em setembro e passou por três rodadas. O modelo adotado foi aberto, sem valores pré-definidos, permitindo lances livres. 

Com o avanço das etapas, empresas como Record, Band e SBT deixaram a concorrência pela Libertadores para focar em outros pacotes ou desistiram do processo. 

Plataformas de streaming como Netflix, Prime Video e TNT Sports foram convidadas, mas optaram por não apresentar propostas.

O mercado estima que o pacote de TV aberta da Libertadores pode ter dobrado de valor em comparação ao ciclo atual. A Conmebol, por sua vez, projeta arrecadar mais de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,6 bilhões) com a venda dos direitos em toda a América do Sul. A expectativa é que parte desse valor seja repassado aos clubes, aumentando a atratividade financeira da competição.

Globo x CazéTV: duelo de gerações na transmissão esportiva

A disputa entre Globo e CazéTV marca mais um capítulo da mudança de cenário no setor de transmissões esportivas. 

Casimiro, fenômeno da internet e símbolo de uma nova geração de consumo de futebol via streaming, tem conquistado espaço, mas, nessa disputa em específico, viu a Globo manter seu domínio no campo da TV aberta.

Embora a CazéTV tenha saído sem nenhum dos pacotes da Libertadores, sua atuação ainda poderá se destacar em outras frentes, como a cobertura digital de grandes eventos.

Já a Globo consolida sua estratégia de manter a audiência tradicional e migrar parte dela para seus canais digitais, como a GE TV, criada para competir com a CazéTV, e o Globoplay, serviço de streaming próprio já consolidado.

Sul-Americana no SBT? Só até 2026

Em uma primeira versão dessa matéria, postada três dias atrás, confirmamos a renovação da concessão de direitos de transmissão da Copa Sul-Americana ao SBT até 2030. Porém, isso mudou.

De acordo com o jornalista Flávio Ricco, em colaboração com o portal Leo Dias, a competição não será mais transmitida em TV aberta a partir de 2027. A TNT Sports fica com os direitos de transmissão e deve exibir os jogos em seu canal do YouTube. Enquanto isso, a ESPN fica com os direitos de transmissão na TV por assinatura e no Disney+.

Daniela Abravanel Beyruti, atual presidente da emissora de Silvio Santos, demonstrou contentamento ao compartilhar a notícia em seu perfil no Instagram. “#bemchateada”, escreveu ela.

A decisão de cancelar os direitos de transmissão na TV aberta foi da Conmebol. Contudo, ainda não se sabe o que levou a esse desfecho.

* Matéria atualizada em 11 de dezembro de 2025

Em comunicado, Netflix tranquiliza assinantes após anunciar compra bilionária da Warner Bros.

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Imagem: GC Images/reprodução

A Netflix começou a se movimentar para conter possíveis incertezas entre seus clientes. Em um comunicado enviado por e-mail no último sábado (6) a usuários dos Estados Unidos, a plataforma buscou esclarecer os primeiros desdobramentos da anunciada compra da Warner Bros. Discovery. O negócio, avaliado em cerca de US$ 83 bilhões, ainda depende de trâmites regulatórios e aprovação de acionistas.

Na mensagem, a empresa destacou que “nada muda hoje” e informou que, pelo menos por enquanto, os dois serviços continuarão operando separadamente. 

Também foi disponibilizada uma página de perguntas e respostas, onde o público pôde tirar dúvidas sobre eventuais impactos no catálogo, planos ou preços.

Os catálogos seguem inalterados, diz Netflix

Apesar do tamanho da negociação, a Netflix garantiu que conteúdos da Warner, incluindo produções da HBO, não serão incorporados à sua plataforma no curto prazo. A empresa reforçou que tanto ela quanto a Warner Bros. Discovery permanecem independentes durante a fase de transição.

Não há, até o momento, previsão de mudanças nos planos de assinatura. A plataforma também indicou que, assim que houver novidades mais concretas, os assinantes serão informados oficialmente.

Mercado de cinema reage com preocupação

Enquanto a Netflix adota um tom de cautela com seus clientes, representantes do mercado cinematográfico reagiram com certo alarme à fusão. 

A associação de exibidores Cinema United classificou a aquisição como uma “ameaça sem precedentes” ao modelo tradicional de exibição nos cinemas.

Segundo a entidade, a presença dominante da Netflix, conhecida por priorizar o streaming e limitar as janelas de exibição nas telonas, pode comprometer a sustentabilidade das redes de cinema, desde as grandes cadeias até os pequenos estabelecimentos em cidades menores.

O Sindicato dos Diretores de Cinema também se posicionou. A entidade expressou “preocupações significativas” com os efeitos da operação e cobrou uma análise criteriosa das autoridades reguladoras.

CEOs defendem novo modelo, mas prometem respeitar contratos

Os co-CEOs da Netflix, Ted Sarandos e Greg Peters, tentaram acalmar os ânimos ao afirmar que os compromissos atuais de exibição da Warner serão respeitados. 

Ao mesmo tempo, os executivos defenderam que o modelo tradicional precisa evoluir, tornando-se mais “amigável ao consumidor”.

Internamente, a avaliação da empresa é que o consumo sob demanda e a flexibilidade de escolha se consolidaram como prioridades do público e que o futuro do entretenimento precisa refletir esse comportamento.

Paramount entra na jogada

Em meio às explicações da Netflix e a desconfiança de cineastas, a Paramount anunciou na manhã desta segunda-feira (8) uma proposta de US$ 108,4 bi para compra da Warner Bros. Discovery.

Publicamos uma matéria completa sobre essa novidade. Leia!

5G-A leva avanço em mobilidade inteligente para a China: um exemplo para o Brasil

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Imagem: DALL-E/Reprodução

A corrida global pela inovação em transporte inteligente ganha novos contornos com a expansão do 5G-A, uma evolução do 5G tradicional, que já transforma cidades chinesas em laboratórios vivos de mobilidade conectada.

No Brasil, embora o uso da nova tecnologia ainda esteja em fase de planejamento, operadoras, fabricantes e governo acompanham de perto os movimentos asiáticos, buscando adaptar soluções às realidades locais.

A infraestrutura necessária para sustentar veículos autônomos e sistemas integrados de transporte exige uma rede altamente confiável e de baixíssima latência. É nesse ponto que o 5G-A se destaca. 

Com promessas de velocidades de até 10 Gbps e tempo de resposta na casa dos 20 milissegundos, a tecnologia viabiliza aplicações que vão muito além da conectividade, como comunicação entre veículos (V2V), interação com semáforos e vias (V2X), e até operações remotas de frotas.

Casos reais mostram o potencial do 5G-A na prática

Na China, a aplicação prática do 5G-A já está em curso. Em cidades como Shenzhen, Pequim e Guangzhou, veículos autônomos circulam por centenas de quilômetros em áreas de testes abertas, interagindo em tempo real com infraestrutura urbana adaptada. 

Os ganhos incluem redução de acidentes por pontos cegos, melhoria na fluidez do tráfego e queda nos tempos médios de deslocamento.

O país também avança em setores como logística e mineração. Portos automatizados e minas operadas por caminhões elétricos autônomos demonstram como o 5G-A pode ampliar a produtividade, reduzir riscos operacionais e transformar economias inteiras.

Brasil tem potencial, mas enfrenta entraves

Por aqui, o debate ainda gira em torno da expansão do 5G puro, cuja cobertura ainda avança em ritmo desigual. 

Especialistas, no entanto, veem espaço para que projetos-piloto com 5G-A comecem a ser estruturados em parceria com universidades, montadoras e governos estaduais, especialmente em centros como São Paulo, Curitiba e Recife, que já demonstram interesse em políticas de cidades inteligentes.

“A adoção do 5G-A em países como o Brasil dependerá não só da disponibilidade de infraestrutura, mas também da regulação e da demanda por aplicações avançadas, como a mobilidade autônoma”, afirma um analista em entrevista ao portal árabe Telecom Review.

Indústria e operadoras observam o movimento global

Fabricantes como Huawei, Nokia e Ericsson já se preparam para oferecer soluções compatíveis com 5G-A no Brasil, ainda que os lançamentos dependam de aprovação da Anatel e de testes locais. 

Em paralelo, operadoras como Claro, Vivo e TIM não descartam a adoção futura, mas por ora concentram esforços na consolidação do 5G standalone.

No campo empresarial, setores como agronegócio, mineração e transporte de cargas são vistos como os primeiros a se beneficiar das funcionalidades ampliadas do 5G-A. A expectativa é que, ao lado de cidades-piloto, esses segmentos puxem a adoção inicial da tecnologia no país.

Desafios seguem no radar, mas cenário é promissor

A implementação do 5G-A exigirá investimentos pesados, tanto em equipamentos quanto em adaptação de infraestrutura urbana. A capacitação de profissionais para operar e manter esses sistemas também é um ponto crítico.

Ainda assim, o Brasil tem vantagens estratégicas: uma base industrial diversificada, operadores já atentos à transformação digital, e um ecossistema crescente de startups voltadas à mobilidade urbana. 

Com planejamento e incentivos adequados, o país pode não apenas importar modelos de sucesso, mas adaptar soluções ao seu próprio contexto social e econômico.

* Com informações de Telecom Review