19/05/2024
Início Site Página 5

Samsung ou Apple: marcas empatam em pesquisa de satisfação

0

No mais recente relatório divulgado pelo American Customer Satisfaction Index (ACSI), que compila avaliações de consumidores sobre os melhores smartphones nos Estados Unidos, observou-se uma intensificação da competição entre as gigantes Apple e Samsung, culminando em um empate.

Este índice é um importante medidor de satisfação do consumidor em relação aos produtos e serviços oferecidos pelas empresas, oferecendo insights valiosos sobre a preferência e percepção dos consumidores em relação às marcas líderes no mercado de smartphones.

A paridade entre Apple e Samsung reflete não apenas a qualidade dos dispositivos oferecidos por ambas as empresas, mas também a crescente demanda por inovação, desempenho e experiência do usuário neste segmento altamente competitivo da indústria de tecnologia.

Sendo assim, isso indica que tanto a Apple quanto a Samsung alcançaram uma pontuação idêntica de 82 pontos em uma escala de 100, colocando-as no topo do ranking mais recente. Em detalhes, a Apple experimentou um aumento de 1% em comparação com sua posição no ano anterior, enquanto a Samsung teve um aumento mais significativo de 3%.

No que diz respeito às outras empresas fabricantes de smartphones, o Google registrou uma diminuição de 1% em sua pontuação, alcançando um total de 77 pontos. Em uma situação similar, a Motorola obteve a mesma pontuação, colocando-a em terceiro lugar empatada, após um aumento de 3%.

Entretanto, a situação não é tão favorável para a Apple no segmento de smartphones 5G, os quais já superaram a tecnologia anterior em termos de satisfação dos clientes. Nesse aspecto, a Samsung lidera em relação à Apple por uma diferença de um ponto, obtendo 83 pontos contra 82 da Apple, respectivamente.

O Índice de Satisfação do Consumidor Americano (ACSI) analisou o desempenho de empresas de tecnologia, particularmente a Samsung, Google e Motorola. Embora todas tenham mostrado melhorias em suas avaliações, a Samsung se destacou por sua interface de usuário intuitiva e pela qualidade de tela de seus dispositivos. Em termos de pontuação, tanto o Google quanto a Motorola receberam 78 pontos em avaliação de qualidade de tela, enquanto a Samsung obteve uma pontuação mais alta, indicando uma maior satisfação dos consumidores.

O estudo conduzido pelo ACSI foi abrangente, entrevistando um total de 12.414 clientes selecionados aleatoriamente. Essas entrevistas ocorreram ao longo de um período de um ano, de abril de 2023 a março de 2024, proporcionando uma visão ampla e representativa das percepções dos consumidores em relação a essas marcas de tecnologia.

TIM quer ter 25% dos cargos de liderança ocupados por negros e pardos

A TIM estabeleceu metas ESG para os próximos três anos, visando nomear pretos e pardos para pelo menos 25% dos cargos de liderança, conforme revelado em seu Plano ESG 2024-2026 divulgado recentemente.

O plano também inclui o compromisso de tornar-se uma empresa “net zero” até 2040, eliminando as emissões de gases do efeito estufa em toda a cadeia de valor. Para atingir essa meta, a empresa pretende manter 100% do seu consumo de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, incluindo suas próprias usinas de geração distribuída e a aquisição de energia no mercado livre, além de certificados de energia limpa (I-RECs).

A empresa estabeleceu novas metas, incluindo aumentar a diversidade racial na liderança e expandir a digitalização em áreas rurais do Brasil. A meta inicial de ter 40% de trabalhadores negros até 2025 foi superada em 2023, atingindo 41,4%.

Além disso, o objetivo é conectar 20 milhões de hectares em áreas rurais até 2026, não apenas para o agronegócio, mas também para escolas, postos de saúde e comunidades locais.

TIM compartilhou avanços neste setor em 2023

O relatório indica que a equidade de gênero está avançando, com 36,2% das lideranças sendo mulheres, superando a meta de 35% para 2025. A empresa também se compromete a manter selos e certificações relacionados à transparência, anticorrupção, proteção de dados e cibersegurança, além de permanecer em índices e rankings ESG do mercado financeiro.

Mario Girasole, VP de Assuntos Regulatórios e Institucionais da TIM, destaca a importância de integrar os princípios ESG em todas as áreas do negócio, incluindo produtos, serviços e cultura organizacional.

“ESG precisa ser transversal a todas as áreas do negócio, direcionando produtos e serviços, inserindo-se em nossa cultura interna e permeando toda a nossa cadeia produtiva”.

No ano passado, a TIM atingiu sua meta de cobrir todos os municípios brasileiros com sua rede 4G, alcançando também 16 milhões de hectares com 4G em áreas rurais, beneficiando 1,3 milhão de pessoas.

Em termos ambientais, a empresa superou sua meta de 100 usinas de energia renovável, produzindo mais da metade de seu consumo total de energia. Além disso, aumentou a eficiência energética em 160% no tráfego de dados e reduziu as emissões de gases do efeito estufa em 80%, mantendo desde 2021 um consumo total de energia limpa de 100%.

Anatel antecipa conectividade em escolas públicas no Rio Grande do Sul

O Conselho Diretor da Anatel aprovou a Fase 4 do Projeto de Conectividade em Escolas Públicas do Rio Grande do Sul em 10 de maio de 2024, priorizando as escolas em áreas afetadas por desastres ambientais. A medida está em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Devido à situação devastadora enfrentada por centenas de municípios, os planos da Fase 4 do Projeto de Conectividade em Escolas Públicas serão ajustados para lidar com a atual emergência.

O Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape) priorizará o atendimento às escolas públicas do Rio Grande do Sul na Etapa 1 do projeto, com início previsto para junho de 2024, e antecipará as Etapas 2, 3 e 4 para acompanhar essa mudança.

Decidiu-se incluir 170 escolas públicas de municípios em situação de calamidade pública na Etapa 1, originalmente previstas para a Etapa 2, além de 404 escolas das Etapas 3 e 4. Essa medida busca assegurar acesso à educação e tecnologia em comunidades mais afetadas, sem afetar o cronograma do projeto em outras regiões do país.

Segundo a Anatel, antecipar o atendimento dessas escolas é crucial para garantir a continuidade das atividades educacionais diante do desastre ambiental.

Essa decisão demonstra o compromisso da Anatel com a Agenda 2030 da ONU, abordando diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, incluindo a redução da pobreza, a promoção da educação de qualidade, o estímulo ao desenvolvimento econômico sustentável, a promoção da inovação e infraestrutura, a redução das desigualdades, a mitigação da mudança climática, a busca por paz, justiça e instituições eficazes, e o fortalecimento de parcerias para implementar esses objetivos.

A decisão de promover a conectividade em escolas públicas abre portas para oportunidades socioeconômicas e fortalece a resiliência das comunidades frente a desastres naturais, em linha com o Marco de Ações de Sendai da ONU. Isso reafirma o compromisso do Brasil com um futuro mais sustentável. O relator do processo, Conselheiro Alexandre Freire, destaca que a aprovação dos projetos de Conectividade nas Escolas da Fase 4, com antecipação para o Rio Grande do Sul, é um avanço significativo. Esta medida, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, visa melhorar a educação ampliando o acesso à conectividade, proporcionando aos jovens gaúchos recursos tecnológicos de qualidade para continuar seus estudos.

O Presidente do GAPE, Conselheiro Vicente Aquino, destacou que a decisão possibilita avançar no projeto e prioriza a destinação dos recursos do Edital 5G para escolas em situação de maior vulnerabilidade, especialmente após a tragédia enfrentada pelo povo gaúcho. O investimento proposto para antecipar o atendimento das escolas públicas no Rio Grande do Sul, abrangendo as etapas 1 a 4, totaliza R$ 71.856.405,96 e está programado para iniciar em junho de 2024.

Brisanet recebe R$ 146 milhões do BNDES para ampliar serviços 5G no Ceará

0

A Brisanet Telecomunicações e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgaram anúncio de incentivo de R$ 146,1 milhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) para investimento na cobertura do 5G em comunidades periféricas da Grande Fortaleza.

Na tarde desta terça-feira, 14, houve a divulgação de investimento para cobertura 5G nas comunidades periféricas da Grande Fortaleza. O evento aconteceu no Complexo Mais Infãncia do Cristo Redentor, Fortaleza (CE).

Os recursos levantados serão direcionados para a ampliação, aplicação e aperfeiçoamento das redes e serviços de telecomunicações, assim como para a pesquisa e implementação de novas tecnologias de conexão, com foco especial na tecnologia 5G/FWA. Essas iniciativas têm como objetivo primordial a redução das disparidades regionais e o estímulo ao progresso econômico, social e tecnológico.

Entre os principais nomes, estiveram presente no evento o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o CEO da Brisanet Telecomunicações, Roberto Nogueira, e a governadora em exercício do Ceará, Jade Romero.

5G para as periferias da Grande Fortaleza

O projeto que foi lançado pretende expandir a rede 5G no estado do Ceará por meio da operadora regional Brisanet. O foco dessa ação são as localidades periféricas, com menos acessos a comunicação e que ainda não tem contato com a nova tecnologia.

Ou seja, a promessa é que a periferia de Fortaleza e a área metropolitana da capital será abastecida da rede 5G por meio desse projeto.

O projeto inclui 95 torres de telecomunicações e 95 ERBs (Estações Rádio Base) para a expansão da cobertura do Serviço Móvel Pessoal (SMP), através da propagação do sinal 5G, alcançando mais de 200 mil pessoas em 168 localidades de comunidades nas cidades de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Maranguape, todas localizadas no estado do Ceará.

Além disso, o projeto contempla a instalação de 50.000 modens FWA (Fixed Wireless Access), que permitem fornecer banda larga sem utilização de fios, usando links de rádio entre uma torre de celular e o domicílio do cliente.  

Para Roberto Nogueira, CEO da Brisanet, com essa novidade a empresa reafirma o seu compromisso em fornecer acesso à internet de qualidade a todas as localidades, independente da sua localização geográfica.

“A inclusão digital sempre foi nosso maior propósito e o principal motivador da ascensão da Brisanet. Há mais de 25 anos, temos investido no Nordeste por enxergar o potencial e as oportunidades que essa região nos oferece. Agora, com o apoio dos recursos do FUST, estamos determinados a ir ainda mais longe, ajudando a levar, com inovação e tecnologia, conectividade onde ela é mais necessária. Este é apenas o primeiro projeto nessa parceria. Contamos com esse relevante apoio do Programa BNDES FUST para continuar e multiplicar esse impacto por todo Nordeste e Centro-Oeste do Brasil”.

Anatel nomeia membros para o Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte

0

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), órgão responsável pela regulação e fiscalização do setor de telecomunicações no Brasil, divulgou em 10 de maio, por meio do Diário Oficial da União, a Portaria nº 641.

Essa portaria refere-se à designação de novos membros para o Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte de Serviços de Telecomunicações (CPPP), ocupando duas vagas disponíveis. Essa decisão foi resultado de uma reunião do Conselho Diretor da Agência, ocorrida em 25 de abril, na qual os nomes indicados foram aprovados.

O CPPP é uma instância importante dentro da Anatel, pois tem como objetivo discutir e propor medidas relacionadas às prestadoras de pequeno porte de serviços de telecomunicações, considerando suas particularidades e necessidades. Com a nomeação dos novos membros, o comitê estará completo para dar continuidade ao seu trabalho de representação e formulação de políticas específicas para esse segmento do mercado de telecomunicações.

Os novos membros são: 

ABRINT

– Efetivo: Mauricélio Lucas de Oliveira Júnior

– 1º Substituto: Breno de Castro Laranjo Vale

– 2º Substituto: Evandro Antonio Ramos Terra Varonil de Sousa 

ABRAMULTI

– Efetivo: Jony Cruz

– 1º Substituto: Robson Lima da Silva

– 2º Substituto: Claudio Marcelo Siena 

Mais sobre o Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte

O CPPP, sob a presidência do conselheiro Artur Coimbra, tem como principal objetivo assessorar e fornecer subsídios ao Conselho Diretor da Anatel em questões relacionadas aos interesses das empresas de pequeno porte que oferecem serviços de telecomunicações. Isso inclui a possibilidade de propor melhorias na regulamentação do setor e medidas para incentivar essas prestadoras a oferecerem serviços.

Além disso, o CPPP conta com a participação de outras associações, como a Abrasat, Associação Neo e InternetSul, que também têm voz no processo decisório. Os novos conselheiros têm mandato válido até o dia 8 de maio de 2026. Essa estrutura visa garantir uma representação diversificada e uma abordagem abrangente na tomada de decisões que impactam o setor de telecomunicações, especialmente no que diz respeito às empresas de pequeno porte.

Oi leva conexão por fibra óptica para abrigos do Rio Grande do Sul

1

Nesta segunda-feira (13), a Oi iniciou uma ação para levar conectividade para os moradores que foram afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A empresa começou a instalar internet por fibra óptica e rede de WiFi nos abrigos que estão acolhendo essa população.

Foto: Pedro Piegas/PMPA

Fabrício Bindi, head da operação residencial da Oi Fibra, explica que há centenas de abrigos em todas as cidades, e a iniciativa depende de uma coordenação com as autoridades e organizações que estão acolhendo as vítimas das chuvas. “São centenas de abrigos em todas as cidades, e ainda estamos mapeando e localizando as pessoas responsáveis. Não podemos atrapalhar as operações e outras prioridades, mas acreditamos que pode ser um grande alívio para os desabrigados contar com conectividade em fibra“, afirma.

A empresa se junta a outras ações já montadas desde a divulgação de informações emergenciais, como um call center dedicado apenas à população do Rio Grande do Sul, a recuperação da rede de fibra do Estado e até mesmo a ajuda na logística de doação.

“Estamos avaliando para levar a rede onde eventualmente a gente não esteja presente para a reconstrução do Estado. Estamos antecipando compras, remanejando estoques para dar suporte. Agora é mapear onde já dá para começar a trabalhar”, diz Fabrício Bindi.

Atualmente, a Oi possui no Rio Grande do Sul 435 mil cliente de banda larga por fibra, incluindo 24 mil circuitos de dados para governos e empresas, 500 mil clientes de voz fixa e serviços de três dígitos para todos os serviços essenciais (como os números da Polícia, Bombeiros, SAMU, Defesa Civil, empresas de energia etc). Ou seja, é uma empresa importante para o trabalho das equipes de resgates na região.

Bindi conta que o RS é uma das maiores operações estaduais da Oi. “Mais ou menos 10% de nossa base está no Rio Grande do Sul, e uma das maiores extensões da rede de fibra em que a gente opera. Isso é ruim pelo impacto, mas é positivo porque temos um grande contingente de colaboradores e equipamentos“.

Assim como as outras empresas, a Oi também foi afetada pelos estragos. A empresa tem percebido que boa parte da rede de banda larga em fibra está inativa. A companhia estima que serão necessárias substituir entre 50 mil e 100 mil ONTs (terminais ópticos de banda larga) que ficam instalados nas casas e empresas afetadas. O que representa, no limite, um quarto da base de clientes de fibra da Oi.

“Em situações normais, a nossa equipe técnica estaria dimensionada para novas vendas e instalações prioritariamente, e depois reparos. Hoje, com o cenário que está sendo enfrentado, o tempo dos técnicos passou a ser realocado para reparo, obviamente. Nesse cenário o foco não é mais o cliente novo. Mas temos que dar suporte a quem precisa de rede”, explica o head da Oi Fibra.

Outra ação da operadora foi o adiamento das datas de vencimento de faturas. “Postergamos as datas de vencimento de faturas e vamos suspender por até 4 meses o serviço para quem precisar sem custo. O que a gente não pode, nessa hora, é ser uma preocupação para a população“, afirma Bindi.

Anatel abre investigação sobre expansão da Starlink no Brasil

A Starlink, empresa de serviço de internet banda larga via satélite do Elon Musk, está sob investigação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Acontece que a área técnica do órgão abriu procedimento para analisar a expansão da companhia no Brasil.

Foto: Alejandro García/EFE

A iniciativa ocorre logo após o bilionário ter criticado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o qual chamou de “ditador do Brasil“. Vale lembrar que Musk é dono do X (ex-Twittter) que também está sob investigação, envolvendo também possíveis crimes de obstrução à Justiça.

Alexandre Freire, conselheiro que lidera o Comitê de Infraestrutura da Anatel, pediu à Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação que reúna informações sobre os pedidos e as autorizações já concedidas à empresa para uso de órbita de radiofrequências via satélites.

Em fala para a Folha de S. Paulo, ele disse que o pedido foi motivado por preocupações “de ordem concorrencial e de sustentabilidade ambiental”, pois a Starlink já detém “número significativo de satélites e busca expandir ainda mais a sua presença”.

Freire afirmou que será feita uma análise técnica sobre a atuação da Starlink no Brasil. “Entendo que seja fundamental avaliar o potencial de concentração de mercado, especialmente quando uma empresa, como a Starlink, detém um número significativo de satélites e busca expandir ainda mais sua presença. Isso pode levantar sérios questionamentos sobre possíveis práticas anticompetitivas e o exercício de poder de mercado“, disse o conselheiro.

“A sustentabilidade espacial deve ser uma prioridade”. “Considerando a escassez dos recursos orbitais e os impactos ambientais associados ao lançamento e descarte de satélites. O sobreuso das órbitas não geoestacionárias pode comprometer a viabilidade futura da exploração espacial e agravar problemas como a geração de lixo espacial e os riscos de colisões”.

De acordo com dados da Anatel, o serviço da empresa passou de 57.605 acessos à banda larga via satélite para 149.615 (260% de crescimento) entre maio de 2023 e fevereiro de 2024. Mais parte dos acessos são de regiões mais afastadas, como a Amazônia e o Centro-Oeste.

Segundo o jornal, a Anatel não quis se pronunciar sobre o pedido de Freire. Integrantes da agência afirmam que é uma análise técnica que pode ser usada na disputa entre o bilionário e Alexandre Moraes.

Doações de Elon Musk

Na última quinta-feira (09), Elon Musk anunciou a doação de mil terminais da Starlink para ajudar a reestabelecer a comunicação em ações da Defesa Civil, das forças de segurança pública, de saúde e serviços públicos críticos no Rio Grande do Sul.

As antenas foram desembarcadas na noite de sábado na base aérea de Canoas, na região metropolitana. O destino é o Centro Administrativo de Contingência, na antiga sede administrativa da CEEE, no bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre.

Serviço do Google vai parar de funcionar em celulares Android mais antigos

0

A partir de 10 de junho, a Carteira do Google deixará de funcionar em alguns aparelhos celulares. Acontece que de acordo com a empresa, os dispositivos que tiverem com o Android mais antigo deixarão de ter suporte ao aplicativo. Ou seja, por questão de proteção do recurso do app, já que as versões do Android anteriores a 9 não recebem mais atualizações de segurança.

(Reprodução/Internet)

Já para aqueles que usam a plataforma financeira em smartwatch, o Google exigirá Wear OS 2 ou superior. Dessa forma, em ambos os casos, os usuários terão que atualizar o dispositivo para a versão mais recente do sistema operacional.

“Para garantir a proteção dos recursos da Carteira do Google, como pagamentos por aproximação, precisamos enviar atualizações de segurança ao seu dispositivo. Porém, não é possível fazer isso para as versões do Android anteriores à 9”, justificou o Google.

De acordo com dados do Android Studio, cerca de 86,4% dos dispositivos que executam o sistema operacional Android já estão atualizados para a versão Android 9 (Pie) ou superior, o que significa que a maioria dos usuários não será afetada. No entanto, aqueles que ainda possuem dispositivos mais antigos precisarão atualizar seus sistemas operacionais ou, em alguns casos, adquirir um novo dispositivo para continuar a usar o app.

A Carteira virtual do Google ou qualquer outra carteira digital é uma opção mais segura para aqueles consumidores que não querem passar o cartão em uma loja física ou inserir dados do cartão online. Isto porque essas carteiras não guardam nem enviam os números reais do seu cartão de crédito e usam NFC (comunicação de campo próximo) em vez de Wi-Fi para transmitir detalhes de pagamento.

As atualizações de segurança são fundamentais para essas transações, e como somente os aparelhos a partir do Android P (9) recebem esses updates, as transações nesses dispositivos podem não se manter seguras, tornando-os mais vulneráveis a ataques hackers.

Master Internet aumenta atuação em quatro cidades do Vale do Paraíba (SP)

0

O provedor mineiro Master Internet, anunciou a aquisição de quatro ISPs no interior de São Paulo, em uma estratégia para fortalecer sua presença nas cidades do Vale do Paraíba. As fusões e aquisições foram realizadas em Tremembé, São José dos Campos e Taubaté. Com isso, a empresa busca um crescimento inorgânico onde já atua e em municípios vizinhos, de acordo com CFO da Master Internet, Ebert Sousa.

O executivo falou em entrevista que busca potencializar os ganhos para a operação. “Essa questão da sinergia é muito importante. Se eu compro algum ativo em Taubaté (SP), onde eu já tenho uma operação, esse retorno é muito mais rápido”, explica ao Teletime. “Por isso que, em tese, a gente não está procurando novas geografias.”

Sousa ainda conta que a estratégia é ter uma base que sustente financeiramente a empresa. Ou seja, o objetivo não é aumentar. Em 2023, o crescimento da rede fibra, que tem 6 mil quilômetros de extensão, foi de 15%.

“Não queremos aumentar a base por aumentar, mas para ter sustentabilidade financeira, trazer retorno para a companhia. Crescer está bem desafiador. Precisamos estar sempre bem, colocando esse dinheiro no lugar que em que o retorno é mais seguro”, diz o CFO.

A Master Internet já planeja há tempo aumentar sua presença em regiões onde já possui infraestrutura. Por exemplo, a empresa atua em Taubaté desde 2018, e com novas aquisições, sua penetração no mercado da cidade aumenta.

Atualmente, a telecom está presente em 73 cidades, incluindo aquelas localizadas no norte e centro-oeste de Minas Gerais e as situadas no interior paulista. No ano passado, contabilizou 130 mil clientes, e hoje já passou a ter 145 mil usuários. O custo de aquisição por cliente nas aquisições gira em torno de R$ 1,8 a R$ 2 mil por usuário, com o retorno estimado em 36 meses.

Nós temos uma estratégia muito bem definida. Nos locais em que atendemos, não entramos em guerra de preços. Em todas as cidades e em alguns bairros você tem um provedor muito pequeno que não faz conta: ele faz o atendimento, e a gente sabe a informalidade que muitos têm“, disse.

A qualidade do atendimento aos clientes é um dos pontos chaves que a empresa quer usar para se sobressair perante os concorrentes. “O nosso diferencial é o atendimento mais próximo. Temos uma loja própria na maioria dessas cidades, então há uma proximidade com os clientes. Nós temos insistido muito neste tipo de comunicação e na proximidade com os usuários“, diz Sousa.

Segundo o CFO, as parcerias são outros viés que a empresa tem trabalhado, buscando acordos com outros provedores, com a oferta de produtos que mitigam ataques, IP Dedicado e Trânsito e Transporte de PTT (Pontos de Troca de Tráfego na Internet).

“Estamos conversando inclusive com provedores maiores da região do Vale do Paraíba”, afirma Sousa.

V.tal registra lucro líquido de mais de R$ 230 milhões no 1T24

0

Nesta segunda-feira (13), a V.tal, empresa de rede neutra, divulgou seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre do ano, onde reportou uma receita de bens e serviços de R$ 1,71 bilhão, representando uma alta de 23% na comparação anual (R$ 1,39 bilhão). Chegando a R$ 474,9 milhões, a empresa elevou o lucro bruto em 166%.

O lucro líquido somou R$ 230,3 milhões, alta de 302,4% ante o primeiro trimestre de 2023 (R$ 57,2 milhões). A V.tal mais do que quadruplicou o lucro líquido no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com a rede neutra, esses números são resultados de sua base acumulada de casas conectadas e de um desempenho positivo de determinados clientes nesse período. Além disso, ainda afirma que foi beneficiada pela “performance do segmento de conectividade nacional e internacional (atacado)” e pela “operação de cobre já em andamento com impacto positivo na receita e no custo”.

A V.tal fechou o período com uma infraestrutura de fibra óptica de mais de 491 mil km, com aproximadamente 22,1 milhões de casas passadas. Ou seja, residências que estão preparadas para receber o serviço de banda larga. No final de março, a empresa já tinha mais de 80 contratos com operadoras de escala nacional e provedores regionais de serviços de internet fixa.

A rede neutra surgiu a partir da segregação da infraestrutura fixa da Oi durante o primeiro processo de recuperação judicial, e ainda mantém negócios com a tele. De janeiro a março, a Oi foi responsável por 72% da receita bruta da empresa, uma queda em comparação aos 80% do faturamento bruto do mesmo período de 2023.

Representando um total de R4 1,81 bilhão, sendo R$ 524,1 milhões líquidos da amortização acumulada, a V.tal ainda “possui ativos intangíveis de vida útil definida relacionados a contratos de longo prazo com a Oi”. Esse valores são do “ contrato de longo prazo relativo à cessão de direito de uso de fração de espectro em fibra óptica apagada relacionados originalmente à entidade incorporada Globenet”.

Além disso, ainda há contratos em vigência de R$ 2,4 bilhões de FTTH e R$ 273,6 milhões de serviços B2B. Os negócios foram feitos na modalidade “take or pay” e valem pelos prazos de 13 anos, 20 anos e 20 anos, respectivamente, considerando o início da vigência de cada termo. “Os serviços prestados estão sendo pagos tempestivamente pela Oi por seu valor integral”, destaca a V.tal.

“A Companhia monitora a evolução da operação da Oi, inclusive a recuperação judicial, novos fatos que possam modificar as estimativas e o julgamento de sua Administração acerca dos ativos relacionados” à Oi, complementa a empresa de rede neutra.

V.tal vai comprar a Oi Fibra

Em abril, a empresa celebrou um acordo com os credores da Oi para adquirir, em segunda rodada, a totalidade da carteira de fibra óptica da operadora. No entanto, a compra só poderá ser realizada se a operadora não obter sucesso na oferta da ClientCo no mercado.

A Oi espera levantar pelo menos R$ 7,3 bilhões com a venda da sua base de clientes. Se a empresa não conseguir vender, a V.tal se comprometeu a apresentar uma proposta, “em troca de determinados ativos e créditos”.