14/12/2025
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Paramount reage à Netflix e oferece US$ 108 bilhões pela Warner Bros. Discovery

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Paramount Warner Bros. Discovery
Reprodução/Gemini

A Paramount lançou nesta segunda-feira (8) uma oferta hostil de US$ 108,4 bilhões para adquirir a Warner Bros. Discovery, dias após a gigante do streaming Netflix anunciar um acordo de US$ 82,7 bilhões para comprar parte da empresa. A proposta de US$ 30 por ação em dinheiro foi apresentada diretamente aos acionistas da Warner, em uma tentativa de derrubar o negócio com a Netflix e consolidar um dos maiores estúdios de Hollywood.

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Oferta superior à da Netflix

A oferta da Paramount representa US$ 18 bilhões a mais do que a proposta da Netflix, que ofereceu US$ 27,75 por ação em uma combinação de US$ 23,25 em dinheiro e US$ 4,50 em ações. Além disso, enquanto a Netflix pretende adquirir apenas os estúdios de Hollywood e o negócio de streaming (incluindo HBO e HBO Max), a Paramount quer comprar a Warner Bros. Discovery por completo, incluindo a divisão de TV com canais como CNN, TBS e TNT.

A Paramount fez uma oferta hostil de US$ 108,4 bilhões pela Warner Bros. Discovery
Reprodução/Gemini

David Ellison, CEO da Paramount, criticou o conselho da Warner por perseguir uma proposta inferior que expõe os acionistas a uma mistura de dinheiro e ações, além de um futuro incerto para o negócio de TV a cabo e um processo regulatório desafiador. Ellison afirmou que a oferta da Paramount é superior à da Netflix em todas as dimensões e oferece um caminho mais rápido e certo para a conclusão do negócio.

Apoio financeiro internacional

A proposta da Paramount conta com apoio financeiro robusto, incluindo US$ 24 bilhões de fundos soberanos da Arábia Saudita, Qatar e Abu Dhabi. A operação também tem suporte da Affinity Partners, empresa de investimentos de Jared Kushner, genro do presidente Donald Trump, e da gigante chinesa Tencent, que comprometeu US$ 1 bilhão. Além disso, há US$ 54 bilhões em compromissos de dívida do Bank of America, Citi e Apollo Global Management.

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Histórico de tentativas de aquisição

Esta não é a primeira tentativa da Paramount de adquirir a Warner Bros. Discovery. Desde setembro, David Ellison apresentou diversas ofertas, começando com US$ 19 por ação e aumentando gradualmente até os atuais US$ 30 por ação. Todas as propostas anteriores foram rejeitadas pelo conselho da Warner, que acabou escolhendo a Netflix como compradora na sexta-feira passada.

Desafios regulatórios e multas contratuais

A guerra pela Warner Bros. Discovery se estendeu por meses, com Paramount, Netflix e Comcast competindo pelos ativos da empresa. O acordo da Netflix já levanta preocupações antitruste significativas, uma vez que combinaria duas das plataformas de streaming mais populares do mercado. O próprio presidente Donald Trump comentou que o negócio “poderia ser um problema” devido ao tamanho da participação de mercado das empresas combinadas.

Uma possível fusão entre Warner Bros. Discovery e Paramount provavelmente enfrentaria questionamentos regulatórios semelhantes, embora a Paramount argumente que sua oferta pode ser concluída em até 12 meses, comparado aos 12 a 18 meses projetados pela Netflix. A proposta garante ainda que os fundos do Oriente Médio e a Affinity Partners não terão direitos de governança ou representação no conselho, evitando assim a jurisdição do CFIUS, o comitê governamental que analisa investimentos estrangeiros.

O acordo entre Netflix e Warner Bros. Discovery prevê uma multa rescisória de US$ 5,8 bilhões caso o negócio não se concretize, enquanto a Warner teria que pagar US$ 2,8 bilhões à Netflix se o acordo for cancelado. Agora, com a oferta hostil da Paramount indo diretamente aos acionistas, a batalha pelo controle de um dos estúdios mais icônicos de Hollywood promete se arrastar ainda mais.

A Paramount alega que o conselho da Warner está baseando sua recomendação do negócio com a Netflix em uma avaliação ilusória da divisão de TV (que seria chamada Discovery Global), estimando seu valor em apenas US$ 1 por ação, enquanto a Warner avalia entre US$ 3 e US$ 4 por ação. A empresa também enviou uma carta à Warner questionando o processo de venda e alegando que houve predeterminação da Netflix como vencedora.

Privatizações: como as teles lucraram às custas do Estado

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Telecomunicações do BRasil privatizações
Reprodução/ChatGPT

A turbulenta falência da Oi, decretada e suspensa em novembro, está trazendo à tona um escândalo silencioso: a possível transferência irregular de dezenas de bilhões de reais em patrimônio público para as teles privatizadas. Um esquema que envolveria negligência da Anatel e pode representar um dos maiores prejuízos ao erário das últimas décadas.

O problema está nos chamados bens reversíveis – imóveis, equipamentos e infraestrutura de rede que pertencem ao Estado, mas que empresas privadas podem usar enquanto operam o serviço público. Ao fim dos contratos de concessão, tudo deveria voltar para a União. Mas não é isso que está acontecendo.

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O sumiço dos bilhões

Documentos do Tribunal de Contas da União revelam números impressionantes. Dos 2,9 milhões de bens reversíveis registrados nas concessões de telefonia fixa – incluindo mais de 10 mil imóveis e milhares de quilômetros de cabos -, quase metade teve o valor zerado pela Anatel. A justificativa oficial é que esses ativos não teriam valor residual.

A realidade contradiz essa versão. Apenas o cobre dos cabos tem cotação internacional de 8,8 mil dólares por tonelada. Em 2019, a própria Anatel estimou o patrimônio total em R$ 101 bilhões. Dez anos antes, o TCU havia calculado R$ 121,6 bilhões. Onde está esse dinheiro?

Teles do Brasil
Reprodução/Gemini

Quando os contratos foram adaptados, os valores utilizados para compensação ficaram muito abaixo: R$ 5,8 bilhões para a Oi, R$ 4,5 bilhões para a Vivo, R$ 2,41 bilhões para a Claro. A diferença entre o patrimônio real e o que foi contabilizado aponta para uma sangria de recursos públicos.

“A Anatel diz que os cabos de cobre e fibra não possuem valor residual, mas há avaliações indicando que só o metal já vale bilhões”, explica a advogada Flávia Lefèvre, do Instituto Nupef, que move ações judiciais sobre o tema.

Vigilante que dormiu no ponto

O TCU foi duro ao avaliar a atuação da Anatel. Em acórdão de 2020, o Tribunal constatou que duas décadas de omissão da agência tornaram impossível rastrear todas as alienações e substituições de bens desde 1998. A conclusão é devastadora: não há como impedir indenizações indevidas nem recuperar o patrimônio dissipado.

Recursos de acessibilidade são cada vez mais comuns em celulares; conheça alguns

A defesa da Anatel chega a ser surpreendente. A agência argumentou que sua função seria apenas garantir que os serviços continuassem sendo prestados, não proteger o valor patrimonial. Como as operadoras seguiram funcionando, isso provaria que eventuais vendas de bens foram reinvestidas. Uma lógica que ignora completamente a possibilidade de empresas privadas terem embolsado esses recursos como lucro.

“Após vinte anos de negligência da Anatel no cumprimento de suas obrigações legais, já não é factível obter as informações sobre a totalidade das operações”, registra o acórdão do TCU.

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Erros de nascença

Os problemas começaram na própria concepção das privatizações nos anos 1990. Embora telecomunicações sejam serviço público constitucional, a Lei Geral de Telecomunicações criou dois regimes distintos: telefonia fixa no público, o resto no privado. E proibiu o subsídio cruzado – mecanismo que permitia usar lucros de áreas rentáveis para investir em regiões deficitárias.

Essa separação desarmou os instrumentos de universalização do acesso. O crescimento da internet coincidiu com a privatização, mas o setor de maior potencial – dados e conectividade – ficou livre de obrigações públicas. Os planos de expansão eram padronizados, exigindo os mesmos investimentos em São Paulo e na Amazônia, ignorando diferenças regionais evidentes.

No caso da Oi, os problemas se acumularam. O consórcio original reuniu investidores sem experiência no setor, mais interessados em lucro rápido. A fusão com a Brasil Telecom em 2008, vendida como criação de uma campeã nacional, só somou passivos. A aventura portuguesa de 2013 terminou em desastre quando o Banco Espírito Santo quebrou.

A hora da verdade

Hoje, a Oi mantém mais de 4,6 mil contratos com órgãos públicos, emprega 13 mil pessoas direta e indiretamente, e é a única operadora em 7,4 mil localidades. Sua importância estratégica inclui serviços para as Forças Armadas e controle de tráfego aéreo.

Enquanto isso, há suspeitas de esvaziamento patrimonial para a V.tal, empresa de fundos do BTG Pactual criada a partir da cisão da operadora. E a Oi ainda tenta obter R$ 60 bilhões da União em ações judiciais.

“A União tem que ficar com esses bens e honrar o direito dos trabalhadores que estão sem salário. A empresa não está falida, está sendo assaltada em benefício dos plutocratas”, alerta Flávia Lefèvre.

O caso expõe décadas de falhas regulatórias e um modelo de privatização que priorizou interesses privados sobre o patrimônio público. Resta saber se a Justiça conseguirá reverter ao menos parte desse prejuízo bilionário aos cofres da União.

Fonte: Outras Palavras

Agentes de IA avançam no setor de telecom e abrem espaço para redes mais inteligentes

Imagem: DALL-E/Reprodução

O setor de telecomunicações está, aos poucos, mudando de pele. E quem puxa esse movimento não é apenas o avanço da tecnologia, mas a chegada de uma nova geração de sistemas: os agentes de IA

Eles já não são mais apenas um conceito discutido em laboratórios. Estão começando a operar, discretamente, nas entranhas das redes que conectam bilhões de pessoas.

Esses agentes, para simplificar, funcionam como cérebros digitais. Leem dados, tomam decisões, se adaptam. Em vez de seguir um roteiro fixo, eles aprendem com o tempo e melhoram sozinhos

E não, não estamos falando de meros chatbots ou assistentes. É algo maior, mais poderoso. Essa capacidade promete mudar, para melhor, a forma como as operadoras e empresas de telecom no geral lidam com seus sistemas.

Aplicações que já saíram do papel

Nas últimas feiras do setor, como o Mobile World Congress deste ano, realizado em Barcelona, ficou evidente que os agentes de IA deixaram de ser tendência futura. Estão sendo testados, aplicados, ajustados. 

Operadoras como Deutsche Telekom (Alemanha), Telenor (Noruega), SK Telecom (Coreia do Sul), entre outras, já têm projetos em andamento. Algumas contam com suporte de empresas de tecnologia que oferecem a estrutura para esse salto. O Google, por exemplo, é um dos nomes citados nesse contexto.

Mas o que esses agentes já estão fazendo? Em alguns casos, analisam em tempo real o tráfego de rede. Em outros, detectam pontos de falha antes que algo caia. 

Há exemplos de IA sendo usada para redistribuir largura de banda de forma dinâmica. Tudo isso com uma promessa clara: menos tempo parado, mais eficiência e melhor experiência para o cliente final. Em um mercado tão concorrido como o atual, isso pode ser uma vantagem e tanto.

Transformação que vai além da técnica

O impacto disso tudo não se limita à parte técnica. Um sistema que aprende e se ajusta sozinho pode aliviar custos, reduzir desperdícios e até contribuir para metas de sustentabilidade

Em vez de enviar técnicos para checar equipamentos manualmente, por exemplo, a própria rede avisa o que precisa de atenção. Menos deslocamentos. Menos consumo.

Na prática, isso significa que as empresas do setor podem oferecer serviços mais confiáveis, gastar menos e responder mais rápido quando algo sai do previsto. 

Tudo isso interessa, e muito, num mercado em que os consumidores estão cada vez menos tolerantes a falhas e, como já foi citado, a concorrência é brutal.

Não é simples, e nem rápido

Claro, não é só ligar um botão e deixar a IA rodar. Ainda existem entraves sérios para uma implementação mais ampla dessa tecnologia no setor de telecom. 

Um deles é a compatibilidade com sistemas antigos. Muitas operadoras ainda operam com infraestruturas que não foram pensadas para interagir com agentes autônomos. 

Outro ponto: segurança de dados. Como garantir que um sistema que toma decisões sozinho não cometa erros críticos? Como proteger a privacidade em ambientes tão automatizados?

Além disso, há o fator humano. Operar e supervisionar esses sistemas exige novos perfis profissionais, com conhecimento técnico mais aprofundado em áreas como ciência de dados e redes neurais. O setor ainda está se adaptando.

O início de algo maior

Mesmo com os desafios, uma coisa já parece clara: os agentes de IA vão ocupar cada vez mais espaço nas operações das telecoms. A pressão por eficiência e automação vai manter essa tecnologia na linha de frente.

Ainda é cedo para dizer quando as redes serão majoritariamente autônomas. Mas os primeiros passos estão sendo dados, e de forma consistente. Para quem está acompanhando, como nós do Minha Operadora, parece mais uma virada de chave do que um modismo tecnológico.

Aposta do Google em chips próprios pode impactar o setor de telecomunicações

Imagem: NurPhoto via Getty Images/reprodução

O recente movimento do Google para internalizar e comercializar seus próprios chips de inteligência artificial (IA) representa mais do que uma simples jogada tecnológica. 

A estratégia, liderada pela Alphabet, empresa-mãe da gigante de buscas, pode abrir um novo capítulo no competitivo mercado global de semicondutores e, em especial, trazer repercussões relevantes para o setor de telecomunicações.

A empresa vem investindo nas chamadas unidades de processamento tensorial (TPUs), projetadas internamente para atender às demandas do Google Cloud e impulsionar o desempenho de suas ferramentas de IA. 

Nos últimos meses, no entanto, as TPUs deixaram de ser uma solução exclusiva para uso interno e passaram a ser vistas como produto comercial, com potencial para disputar espaço com grandes fabricantes como a Nvidia.

Chips próprios em meio à “guerra dos semicondutores”

A decisão da Alphabet ocorre em um contexto de crescente demanda por chips de alto desempenho e menor custo. Grandes players globais têm buscado alternativas diante da concentração de fornecimento nas mãos de poucos fabricantes e da pressão por autonomia tecnológica.

Nesse cenário, a possibilidade de comercializar suas próprias unidades de processamento torna o Google um novo ator competitivo em um setor historicamente dominado por empresas especializadas em hardware. 

Analistas do mercado financeiro já estimam que essa nova frente de negócios possa agregar dezenas de bilhões de dólares à receita anual da companhia.

Além disso, acordos recentes com empresas como Meta e Anthropic sinalizam que o interesse pelas TPUs vai além do ecossistema Google. 

As aplicações potenciais desses chips, otimizados para IA generativa e computação em nuvem, ampliam a relevância da estratégia.

Repercussões no mercado de telecomunicações

Embora à primeira vista a movimentação pareça restrita ao universo das big techs e da inteligência artificial, especialistas alertam que o setor de telecom também pode ser diretamente impactado.

Operadoras de telefonia e provedores de infraestrutura de rede vêm aumentando sua dependência de soluções em nuvem e de IA para otimizar operações, automatizar redes e oferecer serviços digitais avançados. 

Com a oferta de chips próprios, o Google pode se tornar um parceiro tecnológico mais acessível e eficiente para essas empresas, especialmente em regiões onde os custos com hardware ainda são um desafio.

Outro ponto relevante é a integração das TPUs com o ecossistema do Google Cloud, amplamente adotado por empresas de telecom para projetos de análise de dados, edge computing e inteligência de rede. 

A combinação de hardware e software sob controle de um mesmo fornecedor reduz barreiras técnicas e pode acelerar a adoção de novas soluções no setor.

Um novo ciclo de competição e oportunidades

A entrada definitiva do Google no mercado de chips reconfigura não apenas o mapa da indústria de semicondutores, mas também o equilíbrio de forças em setores adjacentes, como telecomunicações, datacenters e serviços digitais.

Se a empresa conseguir consolidar essa frente com escala e qualidade, operadoras poderão se beneficiar de mais opções tecnológicas, redução de custos e maior flexibilidade para inovar. A médio prazo, isso pode gerar uma onda de novos investimentos em redes inteligentes, 5G e infraestrutura digital mais robusta.

Enquanto isso, a expectativa do mercado é de que o Google amplie sua presença nesse segmento sem abandonar sua tradição de serviços digitais, mas agora com um diferencial: o controle sobre o chip que processa o futuro.

Aplicativo gratuito aposta em navegação offline e desafia o domínio do Google Maps

Imagem: Shutterstock/reprodução

A navegação por aplicativos móveis se tornou rotina. Seja para ir ao trabalho, encontrar um restaurante ou planejar uma trilha, ferramentas como o Google Maps e o Waze são presença constante na tela do celular. Mas e quando a internet falha?

Foi justamente essa lacuna que fez crescer a popularidade de um aplicativo gratuito chamado OsmAnd, que vem sendo apontado como uma alternativa robusta, especialmente quando se trata de navegação offline com mapas completos

Disponível para Android e iOS, o app é de código aberto e utiliza dados do OpenStreetMap, um projeto colaborativo que mapeia o mundo com a ajuda de usuários voluntários.

Offline de verdade

Diferente de outras soluções que exigem conexão constante ou limitam o download a pequenas áreas geográficas, o OsmAnd permite baixar mapas inteiros de países, estados ou regiões personalizadas

O usuário pode armazenar tudo localmente e continuar navegando mesmo em locais sem sinal de rede, como zonas rurais, estradas isoladas ou trilhas em montanhas.

Além disso, o aplicativo oferece recursos avançados como orientação por voz, rotas para diferentes modos de transporte (carro, bicicleta, caminhada), informações sobre elevação, tipo de solo, pontos de interesse, regras de trânsito e até artigos da Wikipédia integrados aos mapas.

Versatilidade e personalização

Imagem: Google Play/divulgação

O OsmAnd vai além do básico. Quem pratica esportes ao ar livre, como ciclistas ou trilheiros, encontra ferramentas específicas, como cálculo de ganho de altitude e exibição de áreas sombreadas. 

Já os mais exigentes em privacidade têm à disposição uma plataforma que funciona sem enviar dados para servidores externos, algo valorizado por quem prefere não compartilhar sua localização o tempo todo.

Outra característica destacada é o nível de personalização da interface e das rotas, permitindo que o usuário configure o aplicativo de acordo com seu tipo de viagem. 

Há suporte a arquivos GPX, plugins adicionais e controle sobre camadas de visualização, tudo para transformar a navegação em uma experiência mais próxima do que cada perfil de usuário precisa.

Limitações e comparações

Apesar dos elogios, o OsmAnd não substitui completamente o Google Maps em todos os cenários. Faltam recursos como tráfego em tempo real, imagens em 3D e integração com serviços online, que fazem diferença no uso cotidiano nas cidades. A interface também é menos intuitiva, o que pode exigir alguma adaptação inicial.

Por outro lado, quando a prioridade é confiabilidade em locais sem conectividade, o aplicativo se destaca por oferecer mais autonomia, profundidade nos dados dos mapas e liberdade de uso.

Um app para ter instalado mesmo que só como reserva

Mesmo que não substitua o uso diário do Google Maps ou de opções mais modernas, como o Waze, o OsmAnd se mostra uma ferramenta estratégica. 

Em viagens longas, áreas sem cobertura ou situações de emergência, ter um aplicativo que mantém o mapa completo acessível offline pode fazer a diferença.

Em tempos de hiperconectividade, ironicamente, é a capacidade de operar sem internet que dá a esse aplicativo um papel essencial, seja como solução principal para os mais aventureiros ou como reserva confiável para qualquer usuário.

* Com informações de Jack Mitchell via Make Use Of

Entidades pressionam Anatel por mudança em nova regra sobre data centers

Imagem: Shutterstock/reprodução

Organizações que representam empresas de telecomunicações e áreas correlatas se uniram para contestar formalmente a Resolução nº 780/2025 da Anatel, que estabelece a obrigatoriedade de certificação prévia para data centers utilizados por operadoras de telecom. A contestação foi feita por meio de nota divulgada à imprensa na última quinta (4).

A norma, aprovada recentemente, tem gerado reações intensas no setor, com críticas à falta de debate público e riscos regulatórios possivelmente presentes na implementação.

Segundo os grupos envolvidos, a nova lei da Anatel cria uma camada adicional de exigências técnicas que, além de inéditas no cenário internacional, podem afetar diretamente a expansão da infraestrutura digital no país. 

A exigência atinge apenas os centros de dados contratados por prestadoras reguladas pela agência, mas o impacto pode se estender a todo o ecossistema digital, incluindo serviços em nuvem, plataformas de conteúdo e aplicações online.

Críticas à ausência de debate e impacto jurídico

O principal argumento das entidades está na forma como a regra foi construída: sem a realização de uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) e sem passar por consulta pública

Para os representantes do setor, a falta desses procedimentos compromete a transparência e amplia a insegurança jurídica para investidores.

Além disso, apontam que a certificação obrigatória pode funcionar, na prática, como uma barreira não tarifária, dificultando a entrada de novos operadores no mercado e desestimulando a inovação. 

A complexidade regulatória imposta pela norma também é considerada excessiva, uma vez que os data centers já precisam cumprir diversas exigências em outras esferas do governo.

Norma pode colidir com políticas públicas federais

Outro ponto de tensão é o possível desalinhamento da resolução da Anatel com programas federais que buscam justamente fomentar o crescimento do setor de data centers. 

O exemplo mais citado é o Programa REDATA, voltado à desoneração fiscal para equipamentos do setor, além de iniciativas em desenvolvimento no Ministério das Comunicações para uma Política Nacional de Data Centers.

Para as entidades signatárias da nota pública, a resolução caminha na direção oposta dessas medidas, criando sobreposição normativa e descoordenando esforços interministeriais. O risco, alertam, é comprometer a competitividade do Brasil na corrida por infraestrutura digital robusta e confiável.

Pedido de suspensão e reavaliação

Diante dos riscos apontados, as associações pedem que a Anatel suspenda os efeitos da Resolução nº 780/2025 até que haja uma reavaliação técnica aprofundada. 

O grupo defende a abertura de um novo processo participativo, com estudos sobre o impacto da norma e discussão com a sociedade civil, especialistas e setores afetados.

Entre os signatários do manifesto estão entidades como Brasscom, Telcomp, Abrint, Amcham, Camara-e.net, Abranet, Associação Neo, Rede Telesul, entre outras. Todas reforçam, em nota, o compromisso com a segurança e qualidade da infraestrutura digital, mas pedem que isso ocorra com previsibilidade regulatória e coerência institucional.

O que diz a Anatel?

Até o fechamento desta matéria, a Anatel não havia se pronunciado oficialmente sobre a possibilidade de suspender ou revisar a norma. 

A agência defende a certificação como um mecanismo para aumentar a segurança e a confiabilidade dos serviços prestados pelas operadoras que dependem de data centers terceirizados. No entanto, diante da repercussão negativa, é possível que o tema volte à pauta regulatória em breve.

IFG lança especialização gratuita em Telecomunicações para profissionais das áreas técnicas

Imagem: IFG/divulgação

O Instituto Federal de Goiás (IFG), campus Goiânia, abriu inscrições para um curso gratuito de especialização voltado ao setor de Telecomunicações. 

A formação, que terá início em 2026, traz como foco a aplicação de tecnologias em prédios inteligentes, uma demanda crescente no cenário da engenharia e da infraestrutura urbana.

O curso será presencial, com 30 vagas disponíveis. As aulas estão programadas para o período noturno, de segunda a sexta-feira. A carga horária total é de 420 horas, distribuídas em quatro semestres, com parte dedicada ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Especialização acompanha evolução do setor

Nos últimos anos, o conceito de “prédio inteligente” deixou de ser novidade. Sistemas automatizados, controle de iluminação, conectividade avançada e integração de dispositivos se tornaram padrão em muitos empreendimentos. Isso exige uma mão de obra com formação técnica sólida e atualizada.

É justamente essa lacuna que a nova especialização pretende atender. O IFG quer capacitar profissionais que já atuam, ou que desejam ingressar, em áreas onde a tecnologia se une à estrutura física dos edifícios.

Requisitos e inscrições

O curso é destinado a pessoas com diploma de graduação em Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Telecomunicações, Ciência da Computação, Informática ou cursos tecnológicos relacionados. O diploma precisa ser reconhecido pelo MEC.

As inscrições seguem até 15 de janeiro de 2026 e devem ser feitas pela internet. Todo o processo é gratuito, desde a candidatura até a participação no curso. 

Para acessar o edital completo, com regras e etapas, bem como a área de inscrição, visite a página dedicada à seleção dentro do site do IFG.

Acesso gratuito à formação especializada

A oferta da especialização reforça o papel das instituições públicas na formação de profissionais voltados à inovação, nesse caso, com foco nas telecomunicações.

Com o avanço do 5G e da Internet das Coisas, torna-se cada vez mais urgente a capacitação técnica em áreas que dialogam com infraestrutura, automação e comunicação.

Oferecendo uma formação com esse foco, o IFG contribui para preparar profissionais que atenderão a uma nova realidade urbana, mais conectada, eficiente e dependente de conhecimento especializado.

Selos de Qualidade da Anatel permitem cancelar contrato sem multa

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Fachada com símbolo da Anatel.
Foto: Sinclair Maia/Anatel /reprodução

Os Selos de Qualidade da Anatel trazem uma proteção importante para quem contrata telefonia ou internet: se a operadora receber nota D ou E após a assinatura do contrato, o consumidor poderá cancelar o serviço sem pagar multa de fidelização.

A regra está prevista no artigo 37 do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC) e vale para telefonia fixa, telefonia móvel e banda larga.

O direito ao cancelamento sem cobrança de multa se aplica quando houver rebaixamento do Selo de Qualidade entre ciclos anuais. É necessário que o rebaixamento seja de A, B ou C para D ou E, na mesma operadora, no mesmo serviço e no mesmo município onde o cliente contratou.

Proteção ao consumidor em caso de má qualidade

A medida representa um reforço na proteção do consumidor. Quem assinou um contrato de fidelização não ficará preso caso a qualidade do serviço caia significativamente na sua cidade.

Os Selos são atualizados anualmente pela Anatel e servem como termômetro da qualidade oferecida pelas operadoras. As notas vão de A, considerada a melhor avaliação, até E, a pior.

Imagem: Anatel/divulgação

O rebaixamento para as categorias D ou E indica problemas graves no desempenho da operadora naquele município. Com isso, o consumidor ganha respaldo legal para rescindir o contrato sem prejuízo financeiro.

Transparência e acesso à informação

A Anatel lançou junto com os Selos 2025 a campanha “Qualidade na palma da mão!“, que inclui o aplicativo Anatel Qualidade e uma reformulação completa das páginas sobre o tema no portal da agência.

O aplicativo está disponível gratuitamente nas lojas Google Play e App Store. Por meio dele, é possível consultar os Selos de Qualidade, testar a velocidade da internet e verificar a cobertura de 4G e 5G por operadora.

A iniciativa busca facilitar o acesso dos consumidores às informações sobre a qualidade dos serviços de telecomunicações contratados. Com dados mais claros, a escolha da operadora se torna mais informada.

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Como funcionam os Selos de Qualidade

Os Selos foram criados pelo Regulamento de Qualidade dos Serviços de Telecomunicações (RQUAL) e são publicados uma vez por ano. Eles classificam o desempenho das operadoras com base em indicadores técnicos de rede e atendimento.

No caso dos Selos municipais, são considerados apenas dados técnicos. Já nos Selos estaduais e nacional, entram também informações sobre reclamações e nível de satisfação dos usuários.

A edição 2025 dos Selos considera dados coletados entre janeiro e junho deste ano. A avaliação permite identificar variações regionais de qualidade e comparar operadoras de forma mais simples.

Dados abertos e painéis interativos

Os painéis de dados foram redesenhados para facilitar a navegação. O consumidor pode filtrar informações por período, operadora, município e tipo de serviço de forma intuitiva.

Todos os dados são disponibilizados em formato aberto, o que permite análises personalizadas por parte de consumidores, pesquisadores e entidades de defesa do consumidor.

A nova página da Qualidade dos Serviços reúne os Selos, explicações sobre o RQUAL, perguntas frequentes e links para os painéis de dados e mapas de velocidade da rede móvel.

SBT News fecha acordo e define numeração nas operadoras

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Divulgação/SBT

O aguardado canal de jornalismo SBT News oficializou na última quinta-feira (4) acordos estratégicos fundamentais com as maiores operadoras de TV por assinatura do Brasil. A emissora confirmou que o sinal estará disponível para uma vasta base de assinantes a partir do dia 15 de dezembro, consolidando sua entrada no disputado mercado de notícias 24 horas.

Essa movimentação garante que o conteúdo produzido pela rede chegue aos lares brasileiros através das gigantes do setor de telecomunicações. As parcerias foram firmadas com a Claro, Vivo, Sky e Oi, assegurando uma cobertura nacional robusta logo no dia da estreia do novo projeto do Grupo Silvio Santos.

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Sintonia e numeração definida

Para facilitar o acesso e a fidelização da audiência, a numeração oficial dos canais já foi inteiramente definida e divulgada pela diretoria. Confira abaixo a relação completa de onde sintonizar a nova emissora em sua operadora de preferência:

  • Claro TV: canal 586
  • Vivo: canal 576
  • Sky: canal 580
  • Oi: canal 175

Aposta no digital e TV conectada

Além da presença massiva na televisão paga tradicional, o projeto aposta forte na tecnologia e nas novas formas de consumo de mídia. O sinal estará integrado aos sistemas de canais gratuitos, conhecidos como FAST, presentes nas televisões inteligentes de grandes fabricantes globais como Samsung, LG, AOC e Roku.

A estratégia multiplataforma não para por aí e engloba o ambiente digital de forma abrangente. O público poderá assistir ao conteúdo através da transmissão digital aberta no YouTube e também pelo serviço de streaming proprietário do grupo, o +SBT, ampliando significativamente as janelas de exibição do noticiário.

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Visão estratégica da diretoria

Fábio Faria, executivo responsável pela implementação institucional do canal, destacou a importância dessas parcerias antes mesmo do sinal ir ao ar. Em comunicado oficial, ele celebrou a abrangência conquistada e o alcance que o jornalismo da casa terá imediatamente após o lançamento da nova marca.

Este é mais um passo importante do SBT News. Essas parcerias reforçam o nosso compromisso de levar informações de qualidade para o público onde ele estiver“, afirmou Faria. A declaração ressalta o objetivo de tornar a marca onipresente na rotina de informação dos brasileiros, independentemente do meio de acesso.

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Divulgação/SBT

O executivo também enfatizou o caráter híbrido e moderno do lançamento. Segundo ele, o projeto nasce com uma distribuição que cobre tanto as operadoras tradicionais quanto as maiores plataformas de conteúdo gratuito via FAST, adaptando-se às diferentes realidades de consumo de vídeo no país.

Além disso, teremos uma forte presença no streaming, sendo possível assistir no +SBT e no YouTube“, completou Fábio Faria. Essa visão estratégica visa garantir que o conteúdo noticioso esteja disponível em qualquer tela, seja ela grande ou pequena, conectada à internet ou via cabo.

Time de jornalismo e contratações

Para sustentar tantas horas de programação ao vivo e gravada, o canal realizou investimentos significativos na montagem de sua equipe. A direção de Redação foi confiada à experiente jornalista Camila Mattoso, que terá a missão de coordenar a cobertura dos fatos mais relevantes do Brasil e do mundo.

A bancada do principal telejornal da grade será comandada por nomes de peso e conhecidos do grande público. Celso Freitas e Marina Demori foram os escolhidos para ancorar o noticiário, trazendo credibilidade e agilidade para a apresentação das manchetes diárias aos telespectadores.

A área de saúde e ciência, temas que ganharam relevância ímpar nos últimos anos, terá um espaço fixo e privilegiado na programação. A médica Ludhmila Hajjar, professora titular da FMUSP, atuará como comentarista e já tem garantido um programa próprio na grade para o ano de 2026.

O time de analistas e comentaristas foi montado com profissionais que acumulam passagens recentes pela concorrência direta. O elenco reúne nomes vindos de veículos como a CNN Brasil e a RedeTV!, prometendo uma análise diversificada e profunda dos acontecimentos políticos e econômicos do país.

Entre os jornalistas confirmados para a estreia estão Sidney Rezende, Leandro Magalhães e Raquel Landim. Eles se juntam a Basília Rodrigues, Amanda Klein e Lívia Zanolini para compor o time de opinião e reportagem que estará no ar diariamente, reforçando o pilar editorial da emissora.

Completam o elenco nomes como Lucio Sturm, Larissa Alves e Luara Castilho. Com essa equipe numerosa e qualificada, a emissora pretende oferecer uma cobertura dinâmica, capaz de competir de igual para igual com os canais de notícias já estabelecidos no mercado brasileiro.

Setor de telecom fecha 2025 em alta e mira nova expansão com leilões e IoT em 2026

Imagem: Getty Images/Reprodução

O setor de telecomunicações deve encerrar 2025 com crescimento acima das expectativas, impulsionado por decisões regulatórias recentes, mudanças no perfil de consumo e avanços na infraestrutura. 

Agora, com a perspectiva de novos leilões de espectro e incentivos à Internet das Coisas (IoT), a indústria se prepara para mais um ciclo de expansão em 2026.

De acordo com dados divulgados pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), o faturamento do setor alcançou R$ 63,7 bilhões no último ano, representando um crescimento real de 7% em relação a 2024. 

O desempenho foi puxado principalmente pelo segmento de celulares, que registrou alta de 9% no faturamento, apesar da leve retração nas unidades produzidas. A combinação de consumidores buscando modelos mais tecnológicos e um tíquete médio mais elevado colaborou para esse avanço.

Infraestrutura e espectro ganham protagonismo

No campo da infraestrutura, o setor de telecom cresceu 4%, amparado por investimentos que refletem a integração crescente com áreas como energia e automação industrial. 

Um dos marcos regulatórios mais citados por representantes da indústria foi a publicação do novo plano de uso do espectro pela Anatel. O documento, que estabelece diretrizes para os próximos dez anos, foi recebido como um sinal de previsibilidade para fabricantes e operadoras.

A expectativa agora recai sobre o edital de 700 MHz, previsto para o início de 2026. A proposta inclui a liberação de 310 MHz adicionais e impõe obrigações de cobertura em cerca de 40 mil quilômetros de rodovias federais, com foco em soluções de conectividade voltadas à IoT.

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IoT ganha força com incentivos e novas aplicações

Outro ponto que deve contribuir para o crescimento do setor no ano que vem é a prorrogação dos incentivos fiscais à Internet das Coisas até 2030. 

A medida, já aprovada pelo Congresso e à espera de sanção presidencial, pode dobrar a base instalada de dispositivos IoT no país de 30 para 60 milhões, segundo estimativas da Abinee. A expansão promete beneficiar diretamente setores como agronegócio, logística e indústria de base.

Combate à informalidade e cautela econômica

Apesar dos avanços, os desafios ao setor de telecom permanecem. Um deles é o mercado de celulares irregulares, que ainda representa 12% das vendas, embora tenha recuado sete pontos percentuais em relação a 2024.

Outro fator que pesa sobre o ritmo dos investimentos é o cenário macroeconômico. Com a taxa Selic mantida em 15% durante boa parte de 2025, empresas do setor demonstraram cautela. 

Ainda assim, uma sondagem da Abinee revelou que 72% das empresas pretendem investir em 2026, com foco na modernização de processos e aumento da produtividade.

Perspectiva: crescimento moderado e sustentado

Para este ano, a projeção da Abinee é de um crescimento nominal de 4% no setor de telecom, acompanhando a inflação esperada. 

Segmentos como infraestrutura devem manter ritmo positivo, com expectativa de alta de 5%, enquanto o mercado de celulares deve crescer 3%. 

O setor também prevê um leve aumento no número de empregos diretos, mantendo a trajetória de recuperação iniciada nos últimos dois anos.

O desempenho de 2025 mostrou que, mesmo diante de incertezas, decisões estratégicas e políticas públicas bem orientadas podem sustentar o avanço da telecomunicações no Brasil.

Em 2026, o desafio será transformar as oportunidades, como o novo leilão de espectro e a ampliação da IoT, em resultados concretos para um setor cada vez mais essencial na economia digital.

* Com informações da Abinee