18/12/2025
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Pix movimenta R$ 166 bilhões e atinge novo recorde na Black Friday

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pix pagamento
Reprodução/ChatGPT

O Pix bateu recorde ao movimentar R$ 166,2 bilhões em 297,4 milhões de transações na última sexta-feira (28), durante a Black Friday, conforme informou o Banco Central nesta segunda-feira (1º). O volume histórico superou a marca anterior de 290 milhões de operações, registrada em 5 de setembro, e reflete a consolidação do sistema como principal ferramenta de pagamento dos brasileiros, especialmente porque a data coincidiu com o prazo final para pagamento da primeira parcela do 13º salário.

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Black Friday impulsionada pelo 13º salário

A combinação da Black Friday com o depósito do 13º salário criou o cenário perfeito para o novo marco. Enquanto os consumidores aproveitavam as promoções no varejo físico e digital, empregadores corriam para cumprir a obrigação trabalhista. O resultado foi uma movimentação financeira sem precedentes, que ultrapassou em R$ 1,4 bilhão o pico anterior de R$ 164,8 bilhões.

Pix

Para o Banco Central, os números demonstram a importância do Pix como infraestrutura digital pública essencial para o funcionamento da economia nacional. Desde seu lançamento em novembro de 2020, o sistema acumulou R$ 85,5 trilhões em recursos movimentados até setembro de 2025, transformando a forma como brasileiros e empresas realizam transações financeiras.

Agilidade nas compras online

A Black Friday, tradicionalmente conhecida pelas ofertas relâmpago e descontos agressivos, ganhou nova dinâmica com a popularização do Pix. A agilidade do sistema instantâneo acelera compras online, libera limites na hora da transação e reduz significativamente a chance de perder promoções por demora no pagamento, o que explica sua preferência em datas de alto consumo.

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Consolidação como meio de pagamento dominante

Mais de 170 milhões de brasileiros já utilizaram o Pix, que conta com aproximadamente 890 milhões de chaves cadastradas. Esses números confirmam que o sistema ultrapassou, em maturidade e volume, meios tradicionais de transferência como TED e DOC, além de competir diretamente com cartões de débito e crédito no ambiente digital.

Desde outubro, novas regras de segurança do Banco Central aprimoraram o mecanismo de proteção contra fraudes e ampliaram as possibilidades de devolução de valores a vítimas de golpes. Anteriormente, a devolução só podia ser feita a partir da conta usada na fraude, mas golpistas costumavam sacar ou transferir rapidamente o dinheiro. Agora, o rastreamento foi ampliado para outras contas envolvidas.

Os picos de utilização do Pix, que antes ocorriam principalmente em datas de pagamentos recorrentes como folhas salariais e boletos mensais, agora também acontecem em eventos de consumo massivo. A Black Friday se transformou em um “super feriado do consumo digital”, no qual a velocidade das transações via Pix tornou-se fator decisivo para o sucesso das vendas.

Claro e Anatel assinam acordo histórico para migração da concessão de telefonia fixa

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telefone fixo claro anatel
Dan Dennis/Unsplash

A Claro e a Anatel assinaram na última semana um acordo que formaliza a migração do regime de concessão para autorização do Serviço Telefônico Fixo Comutado de Longa Distância Nacional e Internacional da operadora. O Termo de Conciliação TC-28/2025 foi firmado após mediação da Câmara de Mediação e Conciliação da Administração Pública Federal, vinculada à Advocacia-Geral da União, e também conta com a participação do Ministério das Comunicações.

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Mudança no modelo de atuação

A mudança de regime representa uma transformação significativa no modelo de atuação da companhia telefônica. Com a migração, a Claro deixa de estar submetida às obrigações tradicionais da concessão pública, como o cumprimento das metas de universalização estabelecidas no Plano Geral de Metas de Universalização. A empresa passa a operar sob um modelo contratual mais moderno, fundamentado em compromissos de investimento em infraestrutura digital.

Claro amplia roaming gratuito

O acordo, aprovado pelo Conselho Diretor da Anatel em outubro de 2024, estabelece contrapartidas robustas que totalizarão R$ 2,41 bilhões em investimentos. Todos os recursos serão direcionados exclusivamente para melhorias e ampliações de rede, além da manutenção de serviços essenciais em áreas sem alternativas de conectividade. As garantias escalonadas se estendem até 2037, assegurando o cumprimento integral das metas.

Compromissos de expansão

O termo de conciliação estabelece uma série de compromissos voltados à ampliação da infraestrutura de telecomunicações em regiões atualmente desassistidas. Os investimentos contemplam tanto a instalação de novas tecnologias quanto o fortalecimento da resiliência da rede em áreas estratégicas. A operadora se comprometeu a:

  • Levar fibra óptica a 44 cidades e distritos que ainda não possuem esse tipo de conexão, democratizando o acesso à internet de alta velocidade;
  • Ampliar o sinal 4G ou tecnologias superiores em 126 localidades e em 205 trechos de rodovias federais, beneficiando áreas urbanas e rurais;
  • Criar seis rotas alternativas de tráfego de dados, incluindo a implantação de cabo óptico sob o leito do Rio Solimões, em Manaus, para aumentar a segurança e reduzir falhas em regiões vulneráveis;
  • Manter telefones públicos ou pontos gratuitos de acesso à comunicação em mais de 1.700 localidades até 2028, garantindo conectividade para comunidades remotas.

Fim de litígios históricos

O Termo de Conciliação encerra litígios de longa data entre a Claro e os órgãos reguladores. O documento prevê a extinção de processos administrativos e judiciais relacionados à execução das concessões de longa distância, eliminando controvérsias históricas sobre valores e bens reversíveis. Essa pacificação reduz inseguranças jurídicas e desonera tanto a empresa quanto a administração pública de disputas prolongadas.

Para o procurador da Fazenda Nacional Daniel Azeredo Alvarenga, coordenador de Procedimentos e Estratégias de Mediação da CCAF e comediador do processo, o acordo constitui um marco regulatório e econômico. Ele viabiliza investimentos privados expressivos, reduz controvérsias de alta complexidade com potencial impacto fiscal e demonstra a eficácia da mediação pública como ferramenta de solução cooperativa de conflitos.

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Fiscalização e monitoramento

A Anatel manterá acompanhamento direto de todos os projetos previstos no acordo. O monitoramento visa assegurar que os compromissos sejam cumpridos nos prazos estabelecidos e que os investimentos efetivamente se convertam em melhorias concretas para a população brasileira, especialmente em regiões carentes de infraestrutura de telecomunicações de qualidade.

Netflix remove botão popular do app e revolta usuários

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Imagem: rawpixel.com/reprodução

A Netflix retirou discretamente do seu aplicativo móvel o botão de espelhamento que permitia transmitir filmes e séries do celular diretamente para a TV. 

A mudança, identificada por usuários e confirmada em uma atualização na central de ajuda da empresa, afeta principalmente aparelhos como o Chromecast com Google TV, o Google TV Streamer e diversos modelos de smart TVs recentes.

O recurso, conhecido como “Cast”, era amplamente utilizado por quem preferia controlar a navegação pelo smartphone, em vez de usar o controle remoto dos televisores. Agora, a única forma de assistir ao conteúdo nesses dispositivos é acessando o catálogo diretamente pela interface da TV.

Mudança vale para todos os planos da Netflix

A remoção do botão de espelhamento se aplica a todos os perfis de assinatura da plataforma, inclusive os planos mais caros, sem anúncios. 

A única exceção, segundo a própria Netflix, são os modelos mais antigos de Chromecast (1ª, 2ª e 3ª gerações, além do Ultra), que ainda conseguem receber transmissões via celular. No entanto, mesmo nesses casos, a função está bloqueada para assinantes do plano com publicidade.

A nova diretriz foi adicionada ao site oficial da empresa, que orienta os usuários a utilizarem o controle remoto de seus dispositivos para navegar no aplicativo nativo da Netflix. Não há, até o momento, um posicionamento técnico detalhado sobre os motivos que levaram à decisão.

Usuários reagem com críticas nas redes sociais

Desde que a mudança foi percebida, diversos usuários da Netflix manifestaram forte insatisfação nas redes sociais e fóruns especializados. 

Os principais argumentos giram em torno da perda de praticidade e da suspeita de que a medida visa enfraquecer a autonomia do assinante.

Muitos apontam que a decisão pode estar relacionada à estratégia da Netflix de reduzir o compartilhamento de senhas e estimular a contratação de múltiplas assinaturas. 

Há também críticas à falta de transparência da empresa, que não emitiu nenhum comunicado prévio para informar sobre a descontinuidade do recurso.

Em publicações no Reddit e no X (antigo Twitter), são comuns comentários acusando a plataforma de remover funcionalidades essenciais como forma de limitar o controle do usuário sobre onde e como assistir ao conteúdo.

Contexto técnico e limitações restantes

O botão de transmissão desapareceu gradualmente do app da Netflix, tanto em dispositivos Android quanto iOS. Ao tentar utilizar a função, usuários perceberam que seus dispositivos compatíveis deixaram de aparecer como opção de espelhamento. 

A mudança, segundo relatos, teve início por volta de 10 de novembro. Em apuração mais recente, a equipe do Android Authority notou uma atualização nas diretrizes para usuários, o que é, até o momento, o único “comunicado oficial” do streaming.

Com a nova configuração, aparelhos que possuem controle remoto próprio e interface visual integrada deixam de ser compatíveis com o espelhamento via celular. 

A justificativa oficial, segundo o suporte ao cliente da Netflix, seria “melhorar a experiência do usuário”, embora muitos clientes considerem o contrário.

O que ainda funciona e para quem?

Para quem ainda utiliza versões antigas do Chromecast, sem controle remoto e sem sistema operacional embarcado, o espelhamento permanece funcional, desde que a conta esteja associada a um plano sem anúncios.

Dispositivos que possuem suporte nativo ao Google Cast, mas que são mais recentes ou contam com Google TV, foram todos afetados pela nova política. Isso inclui boa parte das smart TVs modernas disponíveis no mercado brasileiro.

* Com informações do Android Authority

5G já responde por mais de 55 milhões de linhas no Brasil, mas cobertura e custo ainda travam avanço

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Imagem: Flickr/reprodução

O 5G chegou a 55,1 milhões de linhas móveis ativas no Brasil. É o que mostra o balanço de outubro da Anatel. Esse número já representa mais de 20% do total de acessos móveis, mas nem por isso indica uma adesão consolidada.

Quem puxa o setor é a Vivo, com 22,1 milhões de acessos. Em seguida vêm Claro e TIM, com 5,8 milhões e 3,1 milhões de novos usuários ao longo do ano, respectivamente.

Acesso desigual e rede limitada

Na prática, ter uma linha 5G ainda não significa usar 5G de fato. Segundo levantamento da OpenSignal, no Brasil, apenas 13% do tempo de conexão se dá na rede de quinta geração na atualidade. 

O restante segue no 4G ou inferior. O problema está na infraestrutura: a cobertura é limitada, especialmente fora dos grandes centros urbanos.

Outro fator que impede a expansão é o custo dos aparelhos compatíveis. Mesmo com a entrada de modelos mais baratos, o valor ainda está acima da realidade de boa parte da população, principalmente usuários pré-pagos.

Para se ter uma ideia, a média de preço de celulares 5G gira em torno de R$ 1.345, enquanto a maioria da população, sobretudo a faixa de renda menor, dispõe, em média, de R$ 751 para adquirir um smartphone a cada troca de aparelho.

Com tudo isso, a média de novos acessos a redes 5G também desacelerou. Em 2024, eram 1,6 milhão por mês. Em 2025, o ritmo caiu para 1,5 milhão.

Projeções são positivas, mas não resolvem tudo

Mantido o cenário atual, a expectativa é encerrar 2025 com algo entre 59 e 60 milhões de linhas 5G funcionando no país. Para 2026, a estimativa chega a 80 milhões.

Mas o número de linhas não conta toda a história. A experiência real com o 5G ainda é restrita, e muitos usuários sequer percebem a diferença, seja por estarem em regiões sem cobertura ou por não usarem um aparelho compatível.

Além disso, operadoras regionais e MVNOs ainda têm participação tímida. E o avanço no mercado de planos pré-pagos depende diretamente de queda no preço dos smartphones, o que ainda não ocorreu em escala.

* Com informações da Anatal e da OpenSignal

Setor de telecomunicações impulsiona geração de empregos e reforça papel estratégico no país

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Imagem: Freepik/reprodução

O setor de telecomunicações voltou a registrar aumento no número de empregos formais no Brasil. De acordo com dados oficiais do Novo Caged, analisados pelo Ministério das Comunicações, foram 26.100 vagas com carteira assinada entre janeiro e outubro de 2025, o que representa uma alta de 2,15% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ao todo, o segmento de Informação e Comunicação, que engloba áreas como radiodifusão, serviços de internet e telefonia, chegou a 417,3 mil vínculos empregatícios ativos no país. 

Esses números reforçam a importância do setor no atual cenário de digitalização e apontam uma tendência de expansão contínua.

Demanda cada vez mais alta por conectividade impulsiona contratações

O avanço das telecomunicações tem sido acompanhado por uma maior procura por serviços digitais, especialmente em regiões que passaram a ser atendidas por novas infraestruturas. 

Esse movimento favorece o surgimento de novas oportunidades de trabalho, com impacto direto na economia local e no acesso da população a serviços essenciais.

Para o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, cada contratação representa mais do que um número. Segundo ele, trata-se de uma ponte para inclusão digital, renda e maior circulação de informação entre os brasileiros. 

A avaliação é que o crescimento está relacionado, em grande parte, ao esforço do governo em ampliar a conectividade em todo o território nacional.

Política pública e tecnologia andam juntas

Além da demanda do mercado, programas públicos de incentivo e investimentos em infraestrutura têm colaborado para o desempenho positivo. 

A implantação da tecnologia 5G e a ampliação de redes de fibra óptica são alguns dos fatores que exigem mão de obra técnica e têm gerado vagas em diferentes frentes do setor.

Especialistas observam que o ambiente regulatório mais estável e os estímulos à inovação contribuem para manter o setor aquecido. 

Ainda assim, apontam que a continuidade dos resultados dependerá de investimentos constantes e formação de profissionais aptos a acompanhar a evolução tecnológica.

Ambiente favorável e expectativa de continuidade

A perspectiva é de que o ritmo de crescimento continue nos próximos anos, à medida que aumentam as exigências por soluções digitais em áreas como educação, saúde e serviços públicos. 

A digitalização da vida cotidiana tende a manter a cadeia de telecomunicações como uma das principais empregadoras entre os setores ligados à tecnologia.

O saldo de 2025 reforça esse papel. Mais do que números positivos, os dados mostram um setor em transformação, que gera empregos, movimenta a economia e conecta o país.

* Com informações do MCom

Anatel abre participação do público na Pesquisa de Satisfação sobre serviços de telecom

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pesquisa de satisfação anatel
Reprodução/ChatGPT

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está realizando a Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida sobre os Serviços de Telecomunicações 2025, que começou em julho deste ano e segue até 31 de janeiro de 2026. O objetivo é avaliar a experiência dos consumidores brasileiros com telefonia fixa e móvel, internet fixa e TV por assinatura, por meio de entrevistas telefônicas conduzidas por empresa especializada contratada pela agência reguladora.

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Segurança e privacidade garantidas

Mais de 60 mil consumidores de todo o país estão sendo contatados para participar da pesquisa. As entrevistas são realizadas exclusivamente por telefone e incluem perguntas sobre idade, renda e escolaridade apenas para traçar o perfil sociodemográfico dos participantes. É importante destacar que a Anatel não solicita informações sensíveis como número de documentos pessoais, e-mail, endereço residencial, dados bancários ou senhas durante a coleta.

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Operadoras avaliadas em 2025

Nesta edição de 2025, a pesquisa abrange os serviços prestados por 16 operadoras que atuam no território nacional:

  • Algar
  • BRSuper
  • Brisanet
  • Claro
  • DTel
  • Gb Online
  • Ligga
  • Nio
  • Oi
  • Proxxima
  • Tely
  • Tim
  • Unifique
  • Valenet
  • Vero
  • Vivo

A seleção representa as principais empresas do setor de telecomunicações, garantindo uma avaliação ampla e representativa do mercado brasileiro.

Operadoras móvel, internet, tv a cabo
Reprodução/chatGPT

O que é avaliado na pesquisa

O questionário aplicado busca compreender diversos aspectos da experiência do consumidor. Entre os pontos avaliados estão a satisfação geral com a prestação dos serviços, a qualidade dos diferentes canais de atendimento (telefônico, digital e presencial), a clareza das informações sobre os planos contratados, o funcionamento técnico dos serviços e questões relacionadas à cobrança ou sistema de recarga.

Impacto no Selo de Qualidade

Os resultados obtidos pela pesquisa têm aplicação prática na regulação do setor. A Anatel utiliza os dados coletados como um dos componentes para compor o Selo de Qualidade das operadoras, que classifica as empresas em categorias que vão de A (melhor desempenho) até E (pior desempenho). Esse selo auxilia os consumidores na escolha de prestadoras ao contratar ou trocar de serviço.

Transparência e acesso aos resultados

A transparência é uma característica importante desta iniciativa da agência reguladora. Os consumidores interessados podem acessar informações detalhadas sobre a metodologia da pesquisa e consultar os resultados das edições anteriores no Portal do Consumidor da Anatel, disponível no site oficial da agência. Esse histórico permite acompanhar a evolução da qualidade dos serviços ao longo dos anos.

Para esclarecer dúvidas sobre o processo de coleta e reforçar a segurança da participação, a Anatel também disponibilizou um vídeo explicativo em seu canal oficial no YouTube. O material orienta os consumidores sobre como identificar uma ligação legítima da pesquisa e quais informações são realmente solicitadas durante a entrevista, protegendo-os contra possíveis tentativas de golpe.

Vivo e Samsung vencem prêmio Profissionais do Ano 2025

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Campanha "Tempo de Mudar", da Vivo, conquista a categoria Filme 30"+ para a agência Africa Creative DDB. (Globo/Bob Paulino)
Campanha “Tempo de Mudar”, da Vivo, conquista a categoria Filme 30″+ para a agência Africa Creative DDB. (Globo/Bob Paulino)

A Vivo e a Samsung Brasil conquistaram o prêmio Profissionais do Ano 2025 durante a 47ª edição da premiação realizada pela Globo nesta quinta-feira (27), em São Paulo. A Vivo venceu na categoria Filme 30″+ com a campanha “Tempo de Mudar”, enquanto a Samsung levou o troféu de Campanha com “Fácil Assim”, em evento que celebrou o melhor da publicidade brasileira com apresentação de William Bonner e Maju Coutinho.

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Campanha “Tempo de Mudar” conquista júri

A campanha vencedora da Vivo teve direção criativa de Sergio Gordilho, Mariana Sá e Rod Barbosa, além de contar com uma equipe de criação formada por Bruno Valença, Diogo Dutra, Thiago Monteiro, Carlos Schleder, Fabiano Pinel, Julia Miranda, Mayara Sayuri, André Almeida, Bruno Ferreira, Felipe Racca, Tomaz Saavedra, Mateus Martins e Adriano Nuevo. A direção do filme ficou a cargo de Felipe Mansur.

Confira a campanha:

Samsung Brasil leva troféu de Campanha

A Samsung Brasil conquistou o prêmio na categoria Campanha com “Fácil Assim”, trabalho desenvolvido pela agência Suno United Creators. A campanha teve direção de criação de Guga Ketzer, Rynaldo Gondim, Gabrielle Henriques, Pedro Utzeri e Pedro Guerra, que também assinaram a criação do projeto. A direção ficou por conta da Dois, consolidando mais uma vitória da marca sul-coreana no mercado publicitário brasileiro.

Veja a campanha:

47ª edição celebra a publicidade brasileira

O Prêmio Profissionais do Ano é uma das principais premiações da publicidade brasileira, reconhecendo anualmente a criatividade e o talento dos profissionais do setor. A edição de 2025 reuniu 58 projetos finalistas, selecionados após análise criteriosa de mais de 850 trabalhos publicitários inscritos por 269 agências, 129 produtoras e 481 anunciantes de todo o país.

Mais do que uma premiação, o PPA é uma celebração da riqueza de olhares que colocam a publicidade brasileira entre as mais admiradas do mundo“, afirmou Manzar Feres, diretora de Negócios da Globo, durante a cerimônia. Ao todo, 16 campanhas foram premiadas em categorias nacionais e regionais, destacando trabalhos que se sobressaíram pela qualidade criativa e impacto mercadológico.

Diversidade em destaque na premiação

A noite de premiação também destacou iniciativas de diversidade no mercado publicitário. O júri do PPA reconheceu as campanhas que contaram com maior número de mulheres e profissionais negros em suas equipes. O troféu Força Criativa Feminina foi para a agência Droga5 São Paulo, enquanto o troféu Negritudes premiou a Wieden+Kennedy SP, reforçando o compromisso da premiação com a inclusão e representatividade no setor.

Durante o evento, os apresentadores compartilharam suas reflexões sobre a importância da publicidade. A jornalista Maju Coutinho destacou que a propaganda “é essencial para nós, é o que garante a liberdade editorial, permitindo que possamos falar sobre o que importa, sobre o que é verdadeiro, o que não é fake”. William Bonner revelou sua admiração pela área e contou que chegou a criar anúncios fictícios na infância.

Outros destaques da noite

Além da vitória da Vivo, diversas campanhas se destacaram nas categorias nacionais da premiação. Confira os principais vencedores da 47ª edição do PPA:

  • Filme 30″: “O Brinde”, da Heineken, criado pela agência LePub
  • Campanha: “Fácil Assim”, da Samsung Brasil, desenvolvido pela Suno United Creators
  • Integrada: “Nu Explica no JN”, do Nubank, pela Wieden+Kennedy SP
  • Valor Social: “Trabalho Invisível”, do Instituto Nós Por Elas, criado pela Calia
  • Ações em conteúdo: “Chefs Placement”, da Ambev, pela Droga5 São Paulo

Uma novidade anunciada durante o PPA 2025 foi a criação de uma premiação voltada exclusivamente para estudantes de publicidade e propaganda de todo o Brasil. A iniciativa será realizada em parceria com o LED (Luz na Educação), programa da Globo que reconhece projetos educacionais em território nacional, ampliando o alcance da premiação e incentivando novos talentos do setor.

Para encerrar a celebração, o público presente foi brindado com um show da banda Os Paralamas do Sucesso, que trouxe energia e animação ao final da noite de festa. A 47ª edição do Prêmio Profissionais do Ano consolida mais uma vez a excelência da publicidade brasileira e seu reconhecimento no cenário internacional, celebrando a criatividade que transforma marcas e conecta pessoas.

GSMA aponta que regras fragmentadas de cibersegurança pressionam operadoras e ampliam ameaças

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cybersegurança móvel
Reprodução/ChatGPT

A GSMA, organização global que congrega operadoras e o ecossistema móvel, divulgou na última quarta-feira (26) um estudo alertando que a fragmentação das regulamentações de cibersegurança está aumentando custos e riscos para operadoras móveis em todo o mundo, desviando recursos de melhorias reais de segurança para atividades de conformidade.

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Investimentos bilionários em segurança

O relatório independente “O Impacto da Regulamentação de Cibersegurança nas Operadoras Móveis” revela que as empresas do setor gastam entre US$ 15 bilhões e US$ 19 bilhões anualmente em atividades centrais de segurança cibernética. A projeção indica que esse investimento deve mais que dobrar, alcançando entre US$ 40 bilhões e US$ 42 bilhões até 2030.

Apesar dos investimentos significativos, as operadoras de redes móveis enfrentam um cenário desafiador. Regulações mal projetadas, desalinhadas ou excessivamente prescritivas resultam em custos desnecessários, impedindo que recursos sejam direcionados para a mitigação real de riscos. Em alguns casos, essas regras até aumentam a exposição a ameaças cibernéticas.

As redes móveis carregam o coração digital do mundo. À medida que as ameaças cibernéticas aumentam, os operadores investem pesado para manter as sociedades seguras, mas a regulamentação deve ajudar, não dificultar esses esforços“, afirmou Michaela Angonius, chefe de Política e Regulamentação da GSMA, destacando que frameworks funcionam melhor quando harmonizados e baseados em riscos.

GSMA
Divulgação/GSMA

Desafios em escala global

Desenvolvido em parceria com a Frontier Economics, o estudo se baseia em análises econômicas e entrevistas com operadores representando África, Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio e América do Norte. A pesquisa destaca como a natureza em rápida mudança das ameaças cibernéticas está aumentando custos e complexidade para operadoras globais.

O relatório identifica desafios generalizados em diversos mercados, incluindo regulamentação fragmentada e inconsistente que força operadores a cumprir requisitos sobrepostos ou contraditórios de múltiplas agências, proliferação de obrigações de reporte exigindo que o mesmo incidente seja reportado várias vezes em formatos diferentes, e regras prescritivas que exigem ferramentas específicas em vez de focar em resultados de segurança reais.

Um operador relatou que até 80% do tempo de sua equipe de operações de cibersegurança é dedicado a auditorias e tarefas de conformidade, em vez de detecção de ameaças ou resposta a incidentes. Apesar dessas pressões, as operadoras enfatizaram que garantir redes móveis seguras e protegidas é uma prioridade para seus clientes e para a sociedade em um mundo digitalmente conectado.

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Seis princípios para regulação eficaz

Para enfrentar esses desafios, o relatório apresenta um plano para que governos e formuladores de políticas construam estruturas mais seguras e eficientes. O estudo elabora seis princípios fundamentais para a regulação de cibersegurança:

  • Harmonização: Alinhar a política de cibersegurança com os padrões internacionais sempre que possível, para reduzir a fragmentação e inconsistência regulatória.
  • Consistência: Garantir que novas políticas e estruturas estejam alinhadas com as políticas existentes para evitar duplicação ou conflito.
  • Baseado em risco e resultado: Adotar abordagens baseadas em risco e resultados no design e implementação da regulamentação de cibersegurança, dando aos operadores flexibilidade para inovar.
  • Colaboração: Promover uma cultura regulatória colaborativa com a indústria, apoiada pelo compartilhamento seguro de inteligência sobre ameaças.
  • Segurança por design: Incentivar uma abordagem proativa e baseada em segurança desde o design para mitigar riscos cibernéticos.
  • Desenvolvimento de capacidades: Fortalecer a capacidade institucional das autoridades de cibersegurança para garantir uma abordagem governamental integral e a aplicação eficaz de políticas e regulamentações.

O estudo alerta que abordagens unilaterais e fragmentadas aumentam as vulnerabilidades e criam ineficiências para operadores globais. “A cibersegurança é uma responsabilidade compartilhada. Para proteger cidadãos e serviços sociais essenciais, reguladores e operadores devem trabalhar juntos, guiados por um conjunto comum de princípios”, reforçou Angonius.

Chamado por ação coordenada

A indústria móvel, apoiada pela GSMA, está pedindo que governos e reguladores minimizem os encargos desnecessários sobre as operadoras. A recomendação é que colaborem na construção de estruturas e mecanismos confiáveis que promovam a inovação, permitindo que as redes móveis permaneçam seguras, resilientes e capazes de suportar os serviços digitais dos quais as sociedades dependem.

A questão ganha relevância especial considerando que as operadoras de redes móveis formam a espinha dorsal das economias digitais em todo o mundo. Com a expansão dos serviços digitais e o aumento das ameaças cibernéticas, a necessidade de frameworks regulatórios eficientes e coordenados se torna cada vez mais urgente.

Dona da Vivo planeja 6 mil demissões

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Telefonica Vivo
Divulgação/Telefonica

A Telefónica, empresa espanhola dona da operadora Vivo, prepara um plano de demissões que pode ultrapassar 6 mil postos de trabalho na Espanha, segundo informações divulgadas pelos sindicatos locais CCOO e UGT. O anúncio ocorre neste mês como parte da estratégia de redução de custos apresentada pelo CEO Marc Murtra, que busca economizar mais de 1,5 bilhão de euros anuais até 2028.

Inicialmente, os sindicatos espanhóis haviam reportado negociações envolvendo 5.040 demissões através de um plano de redundância ERE. No entanto, novos dados revelaram que os cortes serão ainda mais abrangentes, atingindo diversas unidades da companhia além das operações principais de telecomunicações.

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A Telefónica e a Vivo no Brasil

A Telefónica é uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo e controla a Vivo, líder do mercado brasileiro de telefonia móvel. O grupo espanhol detém participação majoritária na operadora brasileira através da Telefónica Brasil, que opera sob a marca Vivo desde 2012. A companhia atua em diversos países da Europa e América Latina, sendo a Espanha seu mercado doméstico e o Brasil uma de suas principais operações internacionais.

Vivo deve repassar R$ 380 milhões em proventos para acionistas na próxima terça-feira (2)

Embora os cortes de empregos anunciados estejam concentrados na Espanha, decisões estratégicas da matriz podem impactar todas as subsidiárias do grupo no longo prazo. A meta de redução de custos operacionais faz parte de um plano global que visa tornar a empresa mais competitiva diante dos desafios enfrentados pelo setor de telecomunicações em todo o mundo.

Telefônica Vivo

Unidades afetadas pelo corte

As demissões afetarão principalmente a Telefónica de España, com 3.649 postos, seguida pela operação móvel da empresa, que terá 1.124 funcionários impactados, e a Telefónica Soluciones, com 267 vagas cortadas. Esses números representam cerca de 41%, 31% e 24% dos funcionários de cada unidade, respectivamente.

Além das operações de telecomunicações tradicionais, outras áreas da Telefónica também serão atingidas. A operação central da empresa enfrentará o corte de 378 posições, enquanto a Telefónica Digital Innovations perderá 233 vagas e a divisão global terá 140 funcionários desligados. A plataforma de TV por assinatura Movistar+ também está no radar, com 297 posições ameaçadas.

telefonica

Com todos esses cortes somados, o número total de demissões chega a 6.088 postos de trabalho, representando aproximadamente 20% dos 25 mil funcionários que a Telefónica mantém na Espanha. Este é o maior plano de reestruturação da empresa desde janeiro de 2024, quando a companhia conseguiu eliminar 3.421 vagas.

Reação dos sindicatos

Os sindicatos CCOO e UGT manifestaram forte oposição ao plano proposto pela Telefónica. Em comunicado oficial, as entidades afirmaram não compartilhar ou considerar justificada a necessidade de recorrer a demissões coletivas como meio de ajuste organizacional. As organizações defendem que existem alternativas viáveis tanto em termos de emprego quanto de organização da força de trabalho.

As exigências sindicais incluem que qualquer esquema de demissão seja voluntário, universalmente disponível, vinculado à aposentadoria antecipada e associado a um plano de criação de empregos. Os sindicatos rejeitaram a proposta inicial da Telefónica e apresentaram suas próprias demandas nas negociações que estão em andamento desde o início desta semana.

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Tendência do setor de telecomunicações

A estratégia de cortes da Telefónica se insere em uma tendência mais ampla no setor de telecomunicações europeu. As operadoras enfrentam anos de estagnação nos negócios e pressão crescente dos investidores para reduzir custos e promover consolidação no mercado. A automação e a substituição das antigas redes de cobre por fibra óptica permitem que as empresas operem com menos funcionários.

O CEO Marc Murtra apresentou o novo plano estratégico da empresa no início deste mês, estabelecendo metas de crescimento focadas em convergência de serviços, mercado corporativo B2B e melhorias no índice de satisfação do cliente (NPS). A meta de economia anual de custos operacionais supera 1,5 bilhão de euros até 2028, podendo chegar a mais de 2 bilhões de euros até 2030.

Em nova fase, Telebras aposta em autonomia, parcerias públicas e identidade visual renovada

Nova logomarca da Telebras – Imagem: Ministério das Comunicações

Depois de um período em que operou com limitações orçamentárias e dificuldades na gestão, a Telebras passou a operar com mais autonomia e planejamento. 

O cenário começou a mudar com a formalização de um Contrato de Gestão com o Governo Federal, que ampliou a capacidade de atuação da estatal.

Esse acordo permitiu desenvolver investimentos represados e deu fôlego à administração, que passou a conduzir projetos com maior agilidade. 

Os efeitos já são visíveis: no acumulado de 2025, a companhia mostrou crescimento de receitas e estabilidade no caixa, sinalizando uma recuperação sólida e consistente.

Atuação expandida junto a órgãos públicos

Com o avanço financeiro, a Telebras ampliou sua rede de parcerias com instituições do setor público. A estatal firmou contratos com órgãos como DNIT, INMET e EBC, oferecendo desde infraestrutura digital até soluções de conectividade segura. Também passou a atender o IPHAN e o INMETRO, fornecendo suporte tecnológico e integração de dados.

A presença da empresa em projetos com impacto social também ganhou força. Um exemplo é a colaboração com o DATASUS, que apoia a digitalização de hospitais e unidades de saúde pública. 

Outra frente é o programa Aprender Conectado, realizado com a EACE, que leva internet de qualidade a escolas públicas em diferentes regiões do país.

Nova marca sinaliza reposicionamento institucional

A fase atual da Telebras não se resume aos números. A estatal decidiu renovar sua identidade visual como forma de simbolizar o momento de mudança. 

A nova marca, lançada neste segundo semestre, vem acompanhada da campanha “Nova marca, mesmo propósito: Conectar pessoas”. O objetivo, segundo a empresa, é alinhar a imagem institucional à transformação em curso.

Também de acordo com a direção da Telebras, a atualização visual foi pensada para representar uma organização mais moderna focada em achar soluções para a transformação digital do país.

Caminho para independência orçamentária

Paralelamente à expansão dos serviços e à modernização institucional, a Telebras trabalha para reduzir sua dependência do orçamento federal. 

Com um plano de sustentabilidade aprovado, a companhia projeta operar com mais autonomia financeira, apoiada em sua capacidade de geração de receita e em contratos estratégicos.

* Com informações do Ministério das Comunicações