
A Vivo programou para a próxima terça-feira (2) o repasse de R$ 380 milhões em juros sobre capital próprio (JSCP) a seus acionistas. Esse tipo de repasse é feito pela Telefônica Brasil, empresa que controla a operadora.
O valor corresponde a duas declarações ocorridas ainda no primeiro trimestre deste ano e será creditado com base nas posições acionárias de fevereiro e março. A distribuição antecipa parte dos dividendos referentes ao desempenho financeiro de 2025.
Segundo informações divulgadas pela empresa, os montantes foram aprovados em reuniões da diretoria estatutária e serão incorporados ao cálculo final de remuneração dos investidores no encerramento do exercício, que será oficializado em assembleia ordinária prevista para 2026.
Como será feito o pagamento
Do total a ser pago, R$ 180 milhões foram declarados em fevereiro e R$ 200 milhões em março. Ambos os valores serão transferidos em parcela única, respeitando a participação proporcional de cada acionista. Considerando os descontos previstos em lei, o valor líquido por ação será de aproximadamente R$ 0,1992.
Os repasses seguem o modelo tradicional de remuneração adotado pela controladora Telefônica Brasil, que há anos mantém uma política de retorno contínuo ao investidor, mesmo em contextos econômicos adversos.
Política de distribuição da Vivo e desempenho recente
A empresa já soma R$ 5,7 bilhões distribuídos em 2025, incluindo JSCP, recompras de ações e redução de capital.
Os dividendos e proventos foram mantidos acima do lucro líquido registrado, com um índice de payout de 105,3%, indicador que reforça a consistência da estratégia de valorização dos papéis no mercado.
Além do repasse de dezembro, há previsão de novos pagamentos até o fim de abril de 2026. Entre eles, estão valores mais robustos, como os R$ 500 milhões declarados em maio e outros R$ 400 milhões em setembro, todos já programados com base em comunicados oficiais divulgados pela empresa.
Efeito na bolsa de valores
O compromisso da Vivo com a distribuição frequente de proventos tem sido bem recebido no mercado financeiro. As ações da companhia (VIVT3), listadas na B3, tendem a se valorizar entre investidores que buscam estabilidade e retorno constante.
A previsibilidade dos pagamentos é vista como um ponto positivo em tempos de incerteza econômica e juros elevados. Até o fechamento dessa matéria, uma ação da Vivo estava valendo aproximadamente R$ 35,50.
Com pagamentos regulares e um fluxo consistente de capital devolvido ao investidor, a Vivo consolida sua posição entre as empresas mais atrativas do setor de telecomunicações na bolsa de valores brasileira.
* Com informações de InfoMoney e Money Times





