13/03/2024

Quanto tempo pode demorar a venda da Oi Móvel? Entenda o ‘imbróglio’

Operação que colocará mais de R$ 16 bilhões no cofre da operadora virou assunto ‘complexo’ entre as autoridades envolvidas.

Logotipo da Oi (Divulgação)
Imagem: Logotipo da Oi (Divulgação)

Ao que tudo indica, há muito o que se resolver na operação bilionária que envolve a venda da Oi Móvel para as operadoras Claro, Vivo e TIM. De início, tudo parecia muito bem encaminhado, especialmente na realização do leilão. O plano bem estruturado para reerguer a parte financeira da tele carioca chamou, inclusive, muita atenção do mercado financeiro, que passou a valorizar as ações da empresa.

No entanto, o cenário de “mundo ideal” foi aos poucos desconstruído. Na última segunda-feira, por exemplo, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) reconheceu a análise da compra como um processo “complexo”. Tal fato chegou aos ouvidos do mercado como um ‘banho de água fria’. Refletiu até mesmo nas ações da Vivo (VIVT3) e TIM (TIMS3), que fecharam a data em baixa e seguem, até o momento, respectivamente, com – 0,29% e – 0,78%.

Mas, apesar de soar um tanto quanto “enrolada” aos olhos de todos os espectadores desse processo, ainda há otimismo. A classificação de “complexa” não muda o prazo de análise previsto em lei. Não há sequer uma confirmação de que o caso será levado ao tribunal do Cade. A única informação até o momento é da necessidade de uma análise aprofundada.

Normalmente, o prazo pode ser de até 240 dias, isso significa que pode demorar, mas não mais de um ano. Vale destacar também a declaração recente de Pietro Labriola, presidente da TIM, que acredita na aprovação da compra até o início de 2022.

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A compra da Oi Móvel gerou polêmica ao promover uma concentração de mais poder econômico para as três maiores operadoras de telefonia do Brasil: Claro, TIM e Vivo. Uma das principais questionadoras do processo é a Algar Telecom. A empresa já destacou também que a união das três “potências” de mercado inviabilizou a participação de ‘players’ menores do mercado.

Afinal, três empresas juntas em uma proposta tornam quase impossível a cobertura de oferta feita por uma única companhia.

Com informações de Valor Econômico e Teletime

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