19/03/2024

5G pode devolver ‘reinado’ da Nokia no Brasil

Marca segue com a previsão de que a tecnologia terá impacto ‘trilionário’ no PIB do Brasil, uma injeção de ânimo para a economia.

Imagem Ilustrativa: Celular antigo da Nokia (Pixabay)
Imagem Ilustrativa: Celular antigo da Nokia (Pixabay)

Muito antes do Samsung Galaxy e do iPhone, havia uma marca que “reinava” no mercado de celulares no Brasil: a Nokia. Os aparelhos da companhia marcaram o início dos anos 2000 e são lembrados com nostalgia nos dias atuais, especialmente os consumidores que são da época do famoso “tijolão”.

No entanto, os tempos mudaram, a marca perdeu força e migrou para outro mercado, o de infraestrutura. Agora, após todas complicações que envolvem a Huawei, uma das principais fornecedoras mundiais para o 5G, a Nokia deve se destacar, principalmente no Brasil.

E falta pouco! O leilão, muito aguardado após vários adiamentos, está agendado para o dia 18 de agosto e não será arrecadatório. Isso significa que as operadoras vão comprar frequências e terão que pagar fazendo investimentos no país, como a instalação de mais fibra óptica, expansão do 4G, entre outras obrigações.

Os fornecedores como a Nokia entram de forma indireta no contrato com as operadoras, para entrega da infraestrutura necessária. Mas, a companhia também corre por fora no desenvolvimento das redes privativas. A ideia é ter soluções para vários segmentos de indústria.

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Ao menos é o que afirma Ailton Santos, CEO da empresa no Brasil. A empresa dá continuidade a diversas parcerias e uma delas é com o Senai, que já possui laboratórios para investigar o uso industrial da conexão.

Por sinal, a marca realizou um estudo que aponta um impacto de 1,2 trilhão no PIB brasileiro até 2035. As partes de medicina, mineração, ferrovias e óleo e gás se tornaram alvos da empresa no desenvolvimento de soluções.

No geral, a Nokia já fechou mais de 220 acordos mundo afora. Número baixo se comparado a Huawei, que tem atuação massiva no fornecimento. Mas, a finlandesa corre por fora e já lidera as pesquisas do 6G.

Com informações de VEJA

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