02/05/2024

Projeto da UFES pode baratear os custos de implementação do 5G no Brasil

Transceptor desenvolvido pelos pesquisadores conta com aplicação de Comunicação por Luz Visível.

Cidade vista de cima com o logotipo do 5G no centro da imagem.
Imagem ilustrativa.

Com o objetivo de baratear a implementação do 5G no país, pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) desenvolveram um transceptor mais em conta e que consome menos energia.

Para resolver as interferências de sinal de Wi-Fi aplicados a quinta geração de redes móveis e banda larga em sistemas como os de cidades inteligentes e carros autônomos, a aplicação da Comunicação acontece por meio de Luz Visível (VLC).

Esse é um tipo de sistema em que os dados são enviados por meio da modulação das ondas de luz do espectro visível, utilizando a faixa do espectro eletromagnético que varia entre 390 nm e 700 nm.

Para os pesquisadores, essa é uma oportunidade de complementar a atual infraestrutura wireless da internet. Isso porque as aplicações VLC podem oferecer diversos benefícios, principalmente relacionados ao aumento na taxa de dados, a uma maior facilidade de implementação, sem contar o baixo custo de implementação e dos dispositivos.

O professor Jair Silva, do Núcleo de Estudos em Tecnologias Emergentes para 5G (NEsT-5G) disse que o grupo quer contribuir para uma padronização mais embasada da codificação do 5G que, atualmente, estaria difusa.

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Silva explicou ainda que os estudos são realizados desde 2017 e que os últimos resultados alcançados com o transceptor de baixo custo apontam para um valor de R$ 85 pelo componente.

De acordo com o pesquisador a aplicabilidade dos estudos é muito importante para determinados setores e casos que devem ser considerados inseridos no contexto do 5G.

O pesquisador do Laboratório de Telecomunicações (Labtel) da UFES ainda que os estudos são desenvolvidos a partir de hipóteses levantadas e que são raros os casos em que há o desenvolvimento de produtos com a produção de um protótipo de produto.

Isso porque, passos seguintes, como a fabricação para o mercado, são frutos de cooperação com empresas.

Vale destacar também que o Labtel desenvolveu experimentos com fibras ópticas, com o objetivo de simular a transmissão de alcance do sinal 5G acima de mil quilômetros para saber qual é a distância máxima antes que comecem a aparecer falhas e perda de potência.

Esses testes são realizados com a utilização de antenas e equipamentos de fibra óptica desenvolvidos por estudantes de pós-graduação em Engenharia Elétrica da UFES.

Com informações de Teletime.

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