15/04/2024

Decisão da Anatel favorece melhoria de sinal da Oi e da TIM em Foz e Uruguaiana

Interferências de sinal levaram as operadoras a pedirem autorização para utilizarem outras faixas de frequência nas cidades do Sul.

Logotipos da TIM e da Oi, lado a lado, com fundos azul e amarelo, respectivamente.
Imagem ilustrativa.

As operadoras Oi e TIM receberam autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para utilizarem outras faixas de frequência nas cidade de Uruguaiana (RS) e Foz do Iguaçu (PR).

O pedido foi realizado pelas próprias operadoras, com o objetivo de melhorar os serviços de banda larga e telefonia móvel nos municípios.

A alteração das faixas deve servir para evitar interferências de frequências nas cidades situadas na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.

Segundo a Anatel, as interferências são registradas desde 2009, por causa da incompatibilidade de sinal entre os arranjos de radiofrequência usados pelo Brasil e os países fronteiriços.

A decisão foi tomada pelo conselho diretor da Anatel, na última quinta-feira, 25, e vai permitir que a TIM cumpra o compromisso de cobrir, pelo menos, 20% da área urbana da cidade gaúcha de Uruguaiana.

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Já a Oi, também poderá cobrir cerca de 80% da área urbana da cidade paranaense, podendo utilizar uma subfaixa diferente daquela que foi concedida pelo Edital de Licitação n° 001/2011/PVCP/SPV-Anatel.

Sobre a mudança, a Anatel afirma que os consumidores vão poder “usufruir de tecnologia igual ou superior à originalmente prevista” pelo documento.

Ainda de acordo com a agência reguladora, interferências do tipo crossband podem fazer com que o país tenha enlaces de descida (downlink) na mesma faixa em que o país vizinho tem o seu enlace de subida (uplink), gerando a possibilidade de perda de recepção na estação radiobase.

A agência reguladora explica que é impossível evitar interferências, já que as radiofrequências ganham difusão para além das fronteiras.

A Anatel também afirmou que, depois de reuniões realizadas entre os órgãos reguladores e as operadoras dos países que compõem a tríplice fronteira, ficou definido que seria adotada como solução técnica, a repartição de frequências entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai.

Com informações de Agência Brasil e H2FOZ.

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