A plataforma brasileira de streaming Newco Play, que integra o Grupo Bandeirantes, acaba de incorporar ao seu catálogo sete novos canais de TV paga.
A medida ocorre em um momento de reestruturação do portfólio, motivada pela retirada das programações da Paramount do serviço. Inclusive, recentemente noticiamos a saída de alguns canais da Paramount da América Latina.
Para preencher a lacuna deixada, a Newco Play firmou parceria com a Ole Distribution, responsável pela distribuição comercial dos canais da A+E Networks e da Sony Pictures Television.
Os canais adicionados incluem History, H2, A&E e Lifetime (do portfólio da A+E Networks), além de AXN, Sony Channel e Sony Movies, todos já conhecidos do público brasileiro por sua programação variada voltada para entretenimento, documentários e séries internacionais.
Com essa atualização, a Newco Play busca manter sua proposta de oferecer uma grade diversificada dentro do modelo de TV paga via internet.
A decisão também visa atender aos assinantes impactados pela saída dos canais da Paramount, que até então faziam parte do pacote da plataforma.
Modelos de assinatura e alcance
A Newco Play opera com dois modelos de assinatura distintos. O primeiro oferece acesso apenas ao conteúdo da própria Bandeirantes.
Já o segundo, mais completo, inclui canais de terceiros, entre eles os recém-integrados da A+E Networks e Sony, além de outras marcas como TV5 Monde, Rai, SIC Portugal, Fish TV, Stingray, entre outras.
A plataforma está disponível em navegadores web, dispositivos Android, iOS, Roku, além de televisores com sistemas Android TV, LG e Samsung, ampliando a acessibilidade para diferentes perfis de usuários.
Da atuação junto a operadoras à venda direta ao consumidor
Lançada inicialmente em 2024 sob o nome New Brasil Plus, a plataforma tinha como foco a distribuição via operadoras de TV paga e provedores de internet.
No entanto, desde março de 2025, passou a atuar diretamente com o público final, sob a marca Newco Play, apostando na tendência de consumo individualizado de conteúdo via streaming.
Com a recente movimentação, a plataforma fortalece sua presença no mercado nacional e se posiciona como uma alternativa robusta para consumidores que ainda valorizam a experiência da programação linear em meio à multiplicação de serviços sob demanda.
A Poste Italiane, os Correios da Itália, estão prestes a adquirir a participação remanescente da Vivendi na TIM, em uma transação avaliada em aproximadamente € 200 milhões (R$ 3,2 bilhões), segundo reportagem do jornal italiano Il Fatto Quotidiano. A operação, que ainda não foi oficialmente anunciada pelas empresas envolvidas, deve consolidar a posição da Poste Italiane como maior acionista da operadora de telecomunicações italiana, elevando sua fatia para mais de 27% do capital social.
A negociação envolve a compra de 2,51% das ações da TIM que ainda pertencem à empresa francesa Vivendi. Com esta aquisição, a Poste Italiane passará a deter 27,32% da operadora de telefonia, marcando a saída definitiva da Vivendi do controle acionário da companhia italiana após quase uma década de participação controversa.
Segundo fontes financeiras citadas pelo veículo Key4Biz, o preço acordado para a transação equivale a aproximadamente 52 centavos de euro por ação. Este valor representa um leve prêmio em relação à cotação atual da TIM no mercado, que está sendo negociada em torno de €0,49. Nas últimas semanas, as ações da operadora raramente ultrapassaram a marca de €0,50, o que torna a oferta atraente para a Vivendi encerrar sua participação.
Divulgação/TIM
A valorização das ações da TIM desde que a Poste Italiane se tornou o principal acionista em março é significativa. Naquela época, quando os Correios italianos adquiriram 15% da Vivendi por €680 milhões, as ações eram negociadas a cerca de €0,30, o que representa uma valorização de mais de 60% no período.
Parceria estratégica
A entrada da Poste Italiane no capital da TIM tem se mostrado benéfica para ambas as empresas. Além do investimento financeiro inicial de 9,81% comprado do banco estatal Cassa Depositi e Prestiti (CDP), seguido da aquisição dos 15% da Vivendi, as duas companhias rapidamente estabeleceram colaborações operacionais que vão além da simples participação acionária.
Em setembro, a TIM lançou uma linha de planos de energia elétrica e gás fornecidos pela Poste Italiane, diversificando seu portfólio de serviços. Mais recentemente, em novembro, foi anunciado um acordo pelo qual a PosteMobile, operadora virtual de telefonia móvel dos Correios italianos, migrará sua operação para a rede da TIM, substituindo a Vodafone como operadora hospedeira.
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Reflexos no Brasil
Embora a transação envolva apenas a TIM Itália, a movimentação acionária pode trazer reflexos indiretos para a TIM Brasil. A operadora brasileira, que já foi controlada pela Telecom Italia até sua completa separação societária finalizada em 2023, mantém apenas vínculos comerciais e de marca com a empresa europeia.
A estabilização do controle acionário da TIM italiana sob a Poste Italiane e a saída definitiva da Vivendi podem reduzir incertezas corporativas que historicamente afetavam as decisões estratégicas do grupo, mas não devem impactar diretamente as operações da TIM Brasil, que segue como empresa independente listada na B3.
O YouTube começou a liberar gradualmente nesta semana para usuários de todo o mundo o aguardado YouTube Recap 2025, uma nova experiência interativa acessível via aplicativo ou navegador que gera a retrospectiva personalizada dos espectadores para destacar os principais canais, tendências e até mesmo definir um tipo de personalidade baseado no histórico de visualização acumulado ao longo dos últimos doze meses.
A ferramenta funciona de maneira muito similar ao famoso formato de stories popularizado pelas redes sociais e pelo sucesso anual do Spotify Wrapped, apresentando até 12 cartões digitais diferentes que o usuário pode tocar para avançar e descobrir estatísticas curiosas sobre o seu consumo de mídia. O recurso oferece uma análise profunda que vai muito além de apenas listar vídeos, mostrando como o seu gosto mudou com o tempo e quais nichos específicos prenderam sua atenção durante o ano.
Divulgação/YouTube
Uma das novidades mais divertidas desta edição é a atribuição de uma “personalidade” específica ao usuário, calculada inteiramente com base nos tipos de conteúdo que foram reproduzidos com mais frequência na plataforma de vídeos do Google. Se você passou horas aprendendo tutoriais, pode ser classificado como um “Skill Builder”, ou talvez um “Sunshiner” se preferiu conteúdos leves e positivos, entre outras categorias criativas como “Trailblazer” e “Wonder Seeker” que definem seu perfil.
Como acessar o YouTube Recap 2025
Para conferir os seus resultados e compartilhar as estatísticas com amigos, o processo é bastante simples e pode ser realizado tanto em dispositivos móveis quanto em computadores pessoais. A plataforma facilitou o acesso inserindo atalhos na interface principal, mas também disponibilizou um link direto para quem não quer perder tempo procurando menus. Confira abaixo o procedimento detalhado para cada tipo de dispositivo:
Pelo celular (Android e iOS):
Abra o aplicativo do YouTube e certifique-se de estar logado;
Toque na guia “Você”, localizada no canto inferior da tela;
Procure pelo banner “Recap” que deve aparecer no topo da seção;
Caso não veja o banner, procure pelo botão “Recap” no menu;
Toque no card para iniciar a apresentação dos seus stories.
Pelo computador (Navegador):
Acesse o site oficial do YouTube pelo seu navegador preferido;
Verifique se há um banner promocional na página inicial;
Clique na opção “Obter seu Recap” para carregar os dados;
Utilize as setas laterais para navegar entre os cartões.
Divulgação/YouTube
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Música, lançamento e curiosidades
É importante destacar que, embora o foco principal seja o conteúdo de vídeo tradicional, a plataforma também incluiu algumas métricas relacionadas à música para aqueles usuários que ouviram pelo menos 10 horas de faixas na plataforma principal. No entanto, isso não substitui a retrospectiva dedicada do YouTube Music, que continua existindo separadamente dentro do seu próprio aplicativo com detalhes mais aprofundados sobre artistas, gêneros e músicas favoritas.
O lançamento do recurso começou inicialmente para os usuários localizados na América do Norte e está sendo expandido para o restante do globo ao longo desta semana, então pode levar alguns dias até que a opção apareça para todos os brasileiros. Vale lembrar também que a funcionalidade possui certas restrições de disponibilidade, não sendo exibida para contas configuradas como infantis ou supervisionadas, garantindo a privacidade e adequação do conteúdo para os mais jovens.
A empresa revelou que realizou mais de 50 testes diferentes antes de chegar ao formato final que vemos hoje, buscando atender aos pedidos da comunidade por uma análise mais individualizada em vez do antigo formato “Rewind” que resumia apenas tendências gerais. Ao final da exibição dos cards, é possível fazer o download das imagens ou compartilhá-las diretamente em outras redes sociais para comparar seus resultados e estatísticas com amigos e seguidores.
Uma recente atualização do aplicativo do ChatGPT para Android trouxe sinais de que a ferramenta poderá contar com anúncios em futuras versões. A descoberta foi feita por um pesquisador independente, que encontrou termos ligados a publicidade ao examinar o código do software.
Os elementos identificados, como “search ad” e “bazaar content”, não haviam aparecido em versões anteriores do app.
Embora não estejam ativos, eles indicam que a OpenAI já estaria testando opções para incluir espaços comerciais no produto.
Empresa ainda não comentou oficialmente
Até o momento, a OpenAI não divulgou nenhuma nota oficial sobre o tema. A especulação, no entanto, não surge do nada. Há meses, a empresa tem buscado formas de tornar o ChatGPT financeiramente sustentável, especialmente para os usuários da versão gratuita.
Sem previsão de lançamento, os testes parecem ainda limitados a ambientes internos. O aplicativo, ao menos por enquanto, segue funcionando normalmente para o público.
Anúncios fora das conversas
As referências encontradas sugerem que os anúncios devem aparecer em áreas complementares, como a função de busca ou o recurso de “pesquisa de compras”, que exibe ofertas de produtos.
A ideia seria adotar um modelo semelhante ao usado por buscadores, no qual resultados patrocinados aparecem ao lado dos orgânicos.
Não há indícios de que a publicidade vá interferir diretamente nas conversas com o assistente virtual.
Versões pagas podem seguir livres de publicidade
A presença de anúncios pode se tornar mais um elemento de diferenciação entre a versão gratuita do ChatGPT e os planos pagos, como o Plus e o Pro. Ainda não está claro se esses usuários também verão esse tipo de conteúdo no app.
Outro ponto que segue indefinido é o grau de personalização dessas campanhas. Não se sabe se a plataforma usará dados do usuário, como o histórico de interações, para exibir anúncios direcionados.
Monetização ganha força na OpenAI
A pressão por um modelo de negócios mais robusto vem crescendo dentro da OpenAI. Apesar dos altos investimentos recebidos nos últimos anos, a companhia ainda opera com gastos elevados. Estimativas do mercado apontam que o equilíbrio financeiro só deve ser alcançado após 2029.
Nesse cenário, a venda de espaços publicitários aparece como alternativa viável, especialmente se o acesso gratuito à IA for mantido.
Expectativa de novidades em breve
Embora a funcionalidade ainda não esteja disponível, a simples presença desses elementos no código sugere que a exibição de anúncios no ChatGPT pode estar próxima de se tornar realidade, ao menos na versão para Android.
Resta saber como será a recepção do público e se a OpenAI adotará a novidade de forma transparente e equilibrada.
A ByteDance, empresa chinesa conhecida globalmente por ser a desenvolvedora do TikTok, anunciou na última segunda-feira (1º), o lançamento de um assistente de voz com inteligência artificial voltado para o mercado de smartphones.
A novidade marca mais um passo da companhia no setor de IA de consumo e amplia a disputa entre as principais fabricantes de tecnologia da China.
O recurso foi integrado inicialmente ao Nubia M153, um modelo da ZTE disponível em pré-venda no país asiático. A versão atual do dispositivo é um protótipo, comercializado por 3.499 yuan (R$ 2.645 na cotação atual), com unidades limitadas.
Comando por voz e modelo Doubao
O assistente de IA é baseado no Doubao, modelo de linguagem desenvolvido pela própria ByteDance, que já apresenta ampla adoção no mercado chinês.
A ferramenta permite realizar ações por comando de voz, como buscar conteúdo, reservar ingressos e outras tarefas cotidianas. O objetivo da empresa é incorporar o recurso a aparelhos de outros fabricantes, por meio de parcerias.
Em comunicado, a ByteDance afirmou que não tem intenção de produzir seus próprios smartphones, e que a aposta está na ampliação da tecnologia como serviço embarcado.
Mercado de IA embarcada ganha novo player
O lançamento posiciona a ByteDance como concorrente direta de empresas como Huawei e Xiaomi, que já oferecem assistentes baseados em IA em seus dispositivos.
A movimentação também ocorre em um momento estratégico: a Apple ainda não disponibilizou sua plataforma de IA na China, o que abre espaço para soluções locais se consolidarem.
Segundo dados da plataforma Aicpb.com, o Doubao já conta com 159 milhões de usuários ativos mensais no país, superando rivais como o Yuanbao, da Tencent (73 milhões), e o DeepSeek (72 milhões). Esses números colocam a ByteDance na liderança entre os aplicativos de IA voltados ao consumidor na China.
Repercussão financeira e expansão tecnológica
A novidade teve impacto imediato no mercado. Após o anúncio, as ações da ZTE registraram alta de 10%, atingindo o maior valor desde outubro.
Além do novo smartphone, a empresa também foi beneficiada pela divulgação de novos contratos para fornecimento de equipamentos 5G no Vietnã.
O lançamento do assistente de IA reforça a estratégia da ByteDance de diversificar seu portfólio para além das redes sociais.
A empresa já havia sinalizado interesse em ampliar sua atuação no campo da inteligência artificial, e a entrada no ecossistema mobile parece ser um movimento natural diante da crescente integração entre software e hardware.
Próximos passos no ecossistema chinês
Com o avanço da IA embarcada nos dispositivos móveis, a tendência é que os consumidores chineses passem a conviver cada vez mais com ferramentas de voz inteligentes e personalizadas.
A expectativa é que, com a escalada do Doubao, a ByteDance se firme como um dos principais provedores de soluções baseadas em linguagem natural no país.
A depender do sucesso comercial do Nubia M153 e da adesão de outros fabricantes, o assistente de IA da ByteDance poderá se tornar um padrão nos smartphones chineses, moldando a próxima fase da experiência digital para milhões de usuários.
O Spotify Wrapped 2025, a retrospectiva anual mais aguardada pelos amantes de música, foi lançado nesta quarta-feira (3), e já pode ser acessado por todos os usuários da plataforma com histórico de escuta ativo ao longo do ano. O recurso revela detalhadamente quais artistas, músicas, álbuns, podcasts e audiolivros marcaram o ano de cada pessoa, transformando dados de consumo em uma experiência visual e interativa compartilhável nas redes sociais.
A ferramenta nasceu em 2015 com o nome “Year in Music” e oferecia apenas uma visão geral dos artistas mais ouvidos. No ano seguinte, foi rebatizada como “Spotify Wrapped” e desde então evoluiu significativamente, incorporando recursos cada vez mais sofisticados. Em 2024, a plataforma integrou inteligência artificial para criar podcasts personalizados e até um DJ gerado por IA, elevando o nível de personalização da experiência.
O Wrapped fica disponível diretamente no app do Spotify e não exige configurações avançadas — basta ter uma conta ativa e ouvir músicas ao longo de 2025 para que a retrospectiva apareça. Antes de começar, confirme que seu aplicativo está atualizado para garantir compatibilidade com animações, quizzes e playlists exclusivas.
Passo a passo para acessar:
Abra o aplicativo do Spotify no celular.
Atualize o app pela App Store (iOS) ou Google Play (Android), se houver atualização disponível.
Procure pelo banner do Wrapped 2025 na tela inicial do aplicativo.
Toque no banner para abrir sua retrospectiva personalizada.
Explore histórias interativas, playlists exclusivas e mensagens de artistas.
Para usar o Wrapped Party, selecione a opção correspondente e convide amigos via link.
Caso o Wrapped não apareça, limpe o cache do app e reinicie o celular.
Se ainda não funcionar, reinstale o aplicativo ou verifique se você ouviu músicas suficientes ao longo do ano.
Divulgação/Spotify
Wrapped Party: a nova competição entre amigos
Entre as novidades mais comentadas está o Wrapped Party, um modo interativo que transforma os hábitos de escuta em uma competição amigável entre amigos e familiares. A funcionalidade analisa as músicas já reproduzidas ao longo do ano e distribui medalhas curiosas, como “The Onion Chopper”, dedicada a quem explora faixas mais melancólicas. Grupos também ganham classificações que vão de “Copy and Paste” a “Chaos Crew”, dependendo da afinidade musical.
Divulgação/Spotify
Recursos que retornam em 2025
O retorno do quiz musical interativo e do Top Artist Sprint adiciona outra camada de diversão. O recurso permite acompanhar mês a mês a evolução dos cinco artistas mais ouvidos, revelando tendências pessoais que passam despercebidas ao longo do ano. A grande estreia, porém, é o destaque para álbuns completos, reconhecendo que muitos usuários ainda preferem ouvir discos inteiros em vez de faixas soltas.
Divulgação/Spotify
Além da música: audiobooks e novos indicadores
O Wrapped 2025 também amplia o olhar para além da música, incluindo pela primeira vez uma análise de gêneros de audiobooks mais consumidos. A mudança reflete a expansão do catálogo de áudio da plataforma, que nos últimos anos passou a integrar podcasts, leituras narradas e conteúdo original.
Outro recurso novo é o Clubs, que funciona como uma comunidade temática baseada no seu gênero mais ouvido. Em vez de apenas indicar que você escutou mais metal ou pop, o Spotify agora categoriza usuários em coletivos como o “Grit Collective”, criando sentimento de pertencimento. Cada pessoa recebe ainda um papel dentro do clube, como o de Scout, dedicado a quem descobre artistas antes de se tornarem populares.
A idade musical que virou assunto nas redes
Já o Listening Age oferece uma visão divertida — e às vezes provocativa — sobre a idade musical do usuário. A ferramenta compara seus hábitos com padrões geracionais e identifica se você escuta como um jovem de 18 anos ou alguém com gosto nostálgico de décadas passadas. O recurso vira assunto certo nas redes sociais.
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As ações globais da campanha do Wrapped 2025
Mais uma vez, o Wrapped chega acompanhado de uma campanha global massiva. Em 2025, o Spotify instalou cerca de 50 ativações em cidades como Rio de Janeiro, Nova York e Paris, com esculturas gigantes, cenários para fotos e apresentações exclusivas. A proposta é transportar a narrativa digital do Wrapped para o mundo físico, reforçando o evento como um marco cultural anual.
Apesar de concorrentes como Apple Replay, Amazon Delivered e YouTube Music Recap terem lançado suas retrospectivas antes neste ano, a iniciativa do Spotify continua sendo a mais celebrada e compartilhada do setor.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em parceria com a Receita Federal, realizou entre os dias 30 de novembro e 1º de dezembro a Operação Produto Legal. A ação fiscalizou centros de distribuição das principais plataformas de comércio eletrônico do país durante o período de maior volume de vendas do ano.
Foram inspecionados 20.591 produtos homologados em três localidades: Araucária (PR), Brasília (DF) e Franco da Rocha (SP). Entre os 4.226 itens irregulares identificados, o Mercado Livre concentrou o maior número, com 2.569 produtos barrados, seguido pela Shopee com 1.325 itens e Amazon com 332.
Os produtos cuja venda foi impedida incluem carregadores de baterias, câmeras sem fio, equipamentos de rede, transceptores, power banks, TV Box e smartwatches. Todos esses equipamentos precisam obrigatoriamente do selo de homologação da Anatel para serem comercializados no Brasil.
O resultado da operação deste ano representa um avanço importante no combate à venda de produtos irregulares. Em comparação com a fiscalização realizada em 2023, quando foram identificados 22 mil produtos sem homologação, houve uma redução expressiva de mais de 80% no número de itens irregulares.
A diminuição dos produtos não conformes indica que as ações continuadas de fiscalização e o uso de novas tecnologias têm produzido efeitos positivos no mercado. As plataformas também têm demonstrado maior atenção às exigências regulatórias.
Inteligência artificial na fiscalização
Desde 2023, a Anatel conta com o Regulatron, uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida especificamente para automatizar a fiscalização em marketplaces. O sistema realiza coleta, processamento e análise de anúncios de forma automatizada, tornando as operações mais eficientes.
O conselheiro da Anatel Edson Holanda, responsável pelo Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP), destacou a importância das operações. “Com o avanço dessas operações e o uso de inteligência artificial, o setor de telecomunicações dá um passo importante para fortalecer a segurança do consumidor e a integridade das redes no Brasil“, afirmou.
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Fiscalização no varejo físico
Além da operação nos centros de distribuição, a Anatel Alagoas realizou ações em estabelecimentos comerciais de Maceió e Arapiraca. A fiscalização identificou 32 aparelhos celulares irregulares, avaliados em aproximadamente 45 mil reais, de marcas como Infinity, Xiaomi, Honor, Realme, Itel e Oukitel.
Divulgação/Anatel
Os itens sem selo de homologação foram lacrados para impedir a venda. A operação contou com seis agentes de fiscalização das unidades da Anatel em Alagoas, Paraíba e Pernambuco, reforçando a presença da agência em pontos estratégicos do varejo.
A superintendente de Fiscalização da Anatel, Gesiléa Fonseca Teles, explicou que as lojas físicas complementam as grandes operações. “Essas lojas normalmente possuem operações virtuais e atuam nos grandes marketplaces. Essas ações complementam as operações nos centros de distribuição, alcançando celulares que não estão estocados neles”, disse.
Riscos dos produtos sem homologação
A comercialização de produtos sem o selo da Anatel representa riscos concretos para os consumidores. Equipamentos não homologados podem apresentar problemas de segurança, como superaquecimento, risco de incêndio e interferência em redes de telecomunicações.
O selo de homologação é a garantia de que o produto passou por testes técnicos rigorosos e atende aos padrões de segurança estabelecidos pela agência reguladora. A ausência dessa certificação coloca em risco tanto os usuários quanto a infraestrutura de telecomunicações do país.
Orientações ao consumidor
Consumidores que adquiriram produtos irregulares devem solicitar a troca ou devolução junto ao vendedor. Reclamações podem ser registradas pelos canais oficiais da Anatel ou apresentadas ao Procon local para as providências necessárias.
Durante compras em marketplaces ou no varejo físico, é fundamental verificar a presença do selo de homologação da Anatel antes de adquirir qualquer produto de telecomunicações. A economia aparente na compra de itens mais baratos pode resultar em prejuízos e riscos à segurança.
As operações de fiscalização fazem parte do Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP) e reforçam o compromisso da Anatel com a proteção do consumidor e a integridade das redes de telecomunicações brasileiras.
A Paramount decidiu encerrar, a partir de 31 de dezembro de 2025, a transmissão de oito canais da sua grade de TV paga na América Latina. Com isso, permanecerão apenas quatro sinais em operação: MTV, Nickelodeon, Nick Jr. e Comedy Central.
A redução no portfólio atinge principalmente canais com foco musical e no público jovem, como MTV Hits, MTV 80’s, MTV 00’s, Club MTV, MTV Live, NickMusic e TeenNick. Chama atenção também a retirada do Paramount Network, canal que leva o nome da companhia e era voltado a filmes e séries.
A medida não chega a ser uma surpresa completa. Desde outubro, operadoras da região vinham alertando sobre mudanças na oferta de canais, e agora as notificações aos assinantes confirmam o plano de corte.
Fontes do setor apontam que a reestruturação está alinhada à estratégia global da empresa, que passa por rever investimentos e concentrar esforços nas frentes com maior retorno.
Transição para o digital ganha força
A retirada das oito marcas reforça o caminho que o grupo já vinha trilhando: sair gradualmente da TV por assinatura tradicional para ampliar sua presença no ambiente digital.
O Paramount+ tem recebido atenção crescente, enquanto a Pluto TV, serviço gratuito com anúncios, vem expandindo seu alcance e catálogo, principalmente entre usuários que migraram do modelo por assinatura para o consumo sob demanda.
No Brasil, esse processo é ainda mais avançado. A partir de 2026, o grupo deixará de manter canais lineares no país. A atuação local seguirá apenas com o streaming pago, a plataforma gratuita e o acervo de filmes do estúdio.
Impactos no mercado e no consumidor
A decisão da Paramount deve provocar ajustes nas operadoras que distribuem sua programação, além de gerar uma possível frustração entre os assinantes habituados ao conteúdo musical e infantojuvenil dos canais que sairão do ar.
A empresa, no entanto, sinaliza que essa mudança é reflexo direto do comportamento atual do público, que cada vez mais prioriza a flexibilidade do conteúdo sob demanda.
Em vez de manter um grande número de canais com audiência dispersa, a companhia opta por concentrar suas apostas nos formatos com maior perspectiva de crescimento.
A inteligência artificial (IA) deixou de ser apenas uma promessa tecnológica para se tornar uma realidade com efeitos práticos no mercado de trabalho. E isso em pouquíssimo tempo.
Um estudo conduzido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), divulgado pela CNBC, indica que 11,7% dos empregos nos Estados Unidos já podem ser realizados por sistemas automatizados.
A análise avaliou mais de 900 ocupações e cruzou informações sobre habilidades profissionais, tarefas rotineiras e a atual capacidade da IA.
O resultado chama atenção: quase US$ 1,2 trilhão em salários anuais estão vinculados a funções que poderiam ser assumidas por máquinas, especialmente nas áreas administrativas, como finanças, recursos humanos e logística.
Ferramenta mapeou vulnerabilidades com precisão
Para chegar a esses números, os pesquisadores criaram um índice batizado de Iceberg. O nome não é por acaso: ele sugere que, assim como na metáfora visual, a parte mais visível da automação representa apenas uma fração do que está por vir.
O sistema analisou mais de 32 mil habilidades distintas, distribuídas em uma base com dados de 151 milhões de trabalhadores americanos.
A proposta não é prever demissões em massa, mas oferecer um panorama claro de quais funções já são tecnicamente substituíveis com os recursos atuais.
Regiões rurais também serão afetadas
Ao contrário do que se costuma imaginar, os efeitos da automação não se limitam aos grandes centros urbanos ou ao setor de tecnologia.
Segundo o estudo, ocupações em cidades pequenas e regiões rurais também estão em risco. Estados como Tennessee, Carolina do Norte e Utah já iniciaram iniciativas locais de requalificação profissional, usando os dados do MIT como base para suas políticas públicas.
E o Brasil?
No cenário brasileiro, ainda não há levantamentos com o mesmo grau de detalhamento. Mas a falta de dados não significa que a tendência seja diferente. Muito pelo contrário.
Com o avanço da digitalização e o crescimento do uso de ferramentas baseadas em inteligência artificial, setores inteiros da economia local podem seguir o mesmo caminho dos EUA.
Atividades que dependem de processos padronizados, como atendimento ao cliente, controle financeiro e gestão administrativa, estão entre as mais vulneráveis também por aqui.
Infelizmente, a ausência de estratégias claras por parte do governo e das grandes corporações para lidar com essa transição coloca o país em uma posição de risco.
Estar preparado é essencial
Embora o estudo do MIT não traga previsões de curto prazo, ele serve como um alerta. A automação não é uma possibilidade distante, ela já está em curso.
Governos, empresas e trabalhadores precisam discutir, com urgência, como adaptar-se a essa nova realidade. O foco deve estar na requalificação profissional, no redesenho de funções e na adoção ética das tecnologias emergentes.
O futuro do trabalho não será moldado apenas pela IA, mas pela forma como as sociedades escolherem lidar com ela.
Milhares de usuários em todo o Brasil relataram problemas de funcionamento em diversas plataformas de inteligência artificial (IA) na tarde desta terça-feira (2).
Serviços como ChatGPT, da OpenAI, Gemini, do Google, e Claude, da Anthropic, apresentaram instabilidades simultâneas, afetando milhares de usuários em diferentes partes do país e possivelmente do mundo.
Conforme a equipe do Minha Operadora apurou, o alerta veio com o aumento abrupto de queixas na plataforma Downdetector, que monitora serviços digitais com base em relatos da comunidade.
O ChatGPT, por exemplo, chegou a acumular mais de 11 mil reclamações em apenas 30 minutos, indicando uma falha generalizada no sistema.
Internautas relataram que os chatbots travaram, conversas foram interrompidas de forma abrupta e até áreas de login desapareceram temporariamente das interfaces.
Além do serviço da OpenAI, Gemini e Claude também registraram picos de reclamações semelhantes, embora com menor volume. Ainda não está claro se as falhas estão conectadas entre si ou se foram causadas por problemas distintos.
Histórico de falhas semelhantes
Embora a falha desta terça tenha sido aparentemente resolvida de forma rápida, episódios de instabilidade em serviços de IA não são inéditos.
Em junho de 2024, por exemplo, o ChatGPT ficou fora do ar por mais de uma hora, afetando usuários globalmente e levantando preocupações sobre a dependência crescente de ferramentas baseadas em IA. Na ocasião, a OpenAI também demorou a se manifestar, deixando o público no escuro sobre a causa da queda.
Gráfico mostra pico de reclamações sobre o ChatGPT no Downdetector – Imagem: Minha Operadora
Sem explicações até o momento
Até o fechamento desta matéria, nenhuma das empresas responsáveis pelas plataformas afetadas se pronunciou oficialmente sobre o que teria causado a instabilidade. Também não há informações sobre possíveis prejuízos operacionais ou falhas de segurança resultantes do episódio.
Especialistas ouvidos em ocasiões anteriores destacam que falhas em sistemas desse porte podem estar ligadas a atualizações de infraestrutura, picos de demanda ou problemas em servidores externos, mas reforçam que somente um posicionamento oficial pode esclarecer a situação.
Nos resta acompanhar
Embora os serviços tenham voltado ao normal para a maioria dos usuários, ainda é cedo para saber se houve impactos duradouros.
A expectativa agora é por um comunicado das empresas envolvidas, esclarecendo o ocorrido e indicando eventuais medidas para evitar novas interrupções.