02/05/2024

Meta estuda lançar recursos pagos para Facebook, Instagram e WhatsApp

Embora já tenha esse tipo de negócio nos seus aplicativos, até agora, a empresa ainda não tinha considerado a cobrança para os usuários.

De acordo com o portal The Verge, a Meta (antigo Facebook) está planejando lançar recursos pagos em suas redes sociais: Facebook, Instagram e WhatsApp. A ideia surge depois que o negócio de anúncios da empresa foi severamente prejudicado pelas mudanças de rastreamento da Apple no iOS e uma retração mais ampla nos gastos com anúncios digitais.

O vice-presidente de monetização da Meta, John Hegeman, disse em entrevista que a empresa quer expandir seus negócios de anúncios e não pretende lançar planos com opção em que os usuários possam desativar a publicidade em suas plataformas.

“Acho que vemos oportunidades para construir novos tipos de produtos, recursos e experiências pelas quais as pessoas estariam dispostas a pagar e empolgadas em pagar”, disse ele. O Executivo preferiu não detalhar quais são os recursos que serão pagos.

Quase toda a receita da Meta vem de anúncios, mesmo tendo vários recursos pagos em seus aplicativos, a empresa ainda não priorizou na cobrança para os usuários até agora. Hegeman minimizou os recursos pagos se tornando uma parte significativa do negócio no curto prazo, mas disse que “por outro lado, acho que se houver oportunidades para criar novo valor e linhas de receita significativas e também fornecer alguma diversificação, isso obviamente seja algo que seja atraente”.

A longo prazo, a empresa tem a expectativa dos recursos após se tornarem uma parte significativa de seus negócios.

“Em um horizonte de tempo de cinco anos, acho que isso pode realmente mudar a agulha e fazer uma diferença bastante significativa”.

Administradores de grupos do Facebook já podem cobrar pelo acesso a conteúdos exclusivos, e “estrelas” virtuais podem ser compradas para enviar aos criadores. O WhatsApp cobra de certas empresas a capacidade de enviar mensagens a seus clientes, e o Instagram anunciou recentemente que os criadores também podem começar a cobrar uma assinatura pelo acesso a conteúdo exclusivo. Em junho, o CEO Mark Zuckerberg disse que a empresa não aceitaria um corte nas transações de recursos e assinaturas pagos até 2024.

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