18/04/2024

TIM quer criar fundo 5G para investir em empresas

Informação foi revelada pelo CEO da operadora, Alberto Griselle, durante sua participação em evento realizado pelo banco BTG Pactual.

O CEO da TIM, Alberto Griselle, participou nesta quarta-feira (23), do painel CEO Conference, organizado pelo banco BTG Pactual, e durante evento informou que a operadora está procurando um banco para administrar um fundo voltado ao investimento em empresas para o desenvolvimento de soluções voltadas para o 5G.

“No mundo corporativo as possibilidades para o 5G são grandes, mas têm que ser desenvolvidas para um ecossistema e vários atores que, além da conectividade, montem soluções. Por isso a TIM está desenvolvendo um fundo 5G para investir em empresas inovadoras”, disse.

Alberto Griselle não deu detalhes sobre o investimento, como a estratégia para o fundo, quanto capital terá, qual o tamanho dos aportes que pretende realizar, nem se a iniciativa é apenas da TIM Brasil ou do Grupo Telecom, a partir da Itália.

Durante o evento, que teve como tema o cenário de telecomunicações brasileiro e sua transformação com a chegada da quinta geração de telefonia móvel, o executivo também falou sobre as possibilidades da rede 5G. “As soluções têm que ser montadas junto, como um ecossistema entre fornecedores, desenvolvedores de software e parceiros vários”.

O CEO da TIM Brasil ressaltou que o foco da operadora também será o setor agropecuário, como o acordo automotivo firmado com a Stellantis em 2021.

“E já temos um acordo para carros conectados, por exemplo. O 5G pode ser colocado para monitorar o processo produtivo. Você pode usar para controle de barragem, por exemplo, com sensores”, disse.

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Redes Neutras

Na conferência, o CEO da TIM também falou sobre as redes neutras, afirmando que são uma tendência mundial para consolidar a infraestrutura de telefonia móvel, especialmente o 5G.

Para ele, essas redes operadas por empresas independentes podem oferecer uma solução economicamente viável para que a tecnologia chegue a todo o país.

“São um veículo fundamental para popularizar e democratizar o serviço. Ou seja, não faz sentido econômico ter duas, 3, 4 redes que chegam no mesmo lugar e nenhuma que chegue em lugares mais remotos”, disse

Participaram do painel CEO Conference, ministro das Comunicações, Fábio Faria; Ailton Santos, CEO da Nokia Brasil; e Marcelo Motta, Head de Soluções e Cibersegurança da Huawei da América Latina.

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