08/05/2024

Operadoras se posicionam contra a guerra Rússia/Ucrânia

Durante a abertura do MWC 22, as empresas de telecomunicações condenaram “fortemente” a ofensiva militar da Rússia contra a Ucrânia.

Nesta segunda-feira (28) houve a abertura do MWC 22, e os CEOs das operadoras de celular, como Telefónica e Vodafone, keynote speakers da conferência, se posicionaram sobre a guerra iniciada pela Rússia contra a Ucrânia e todos condenaram a ofensiva militar do governo russo.

José María Álvarez-Pallete, presidente da Telefónica, afirmou que “Não há tempo para a guerra”. O presidente da Vodafone, Nick Read, por sua vez, entende que “esta guerra terá impactos políticos, econômicos, sociais e ambientais muito grandes. Nós todos vamos cavar muito fundo para ultrapassar todos os desafios”.

Por meio de comunicado, a GSMA também condenou “fortemente” a invasão da Ucrânia pela Rússia. Os organizadores da conferência afirmaram que se sentem impotentes diante a situação. “A GSMA segue todas as sanções impostas pelos governos em face da situação. Por isso, não haverá pavilhão russo no MWC 22. A segurança do evento é revisada constantemente, e ajustada conforme novas informações surgem”.

No evento promovido pela GSMA, o diretor geral da entidade, Mats Granryd afirmou que os desafios do segmento também são muito grandes. “Ainda não estão conectados à internet 3,7 bilhões de pessoas”. O executivo lembrou que 3,2 bilhões têm lacunas de uso e outros 450 milhões ainda não têm acesso às redes. Ele também defendeu a ciência e a tecnologia como proposta para a construção de um mundo mais inclusivo. “É a hora para colaboração e solidariedade” afirmou.

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Segmento Móvel

De acordo com Granryd, as operadoras móveis terão que investir US$ 600 bilhões entre os anos de 2022 a 2025. Nesse período, as conexões da rede 5G irão crescer rapidamente, quando no final deste ano será atingido 1 bilhão de conexões. Atualmente mais de 5,3 bilhões de pessoas em todo o mundo estão conectadas a uma rede de celular, representando 67% da população global.

De acordo com uma pesquisa da GSMA, as tecnologias móveis e seus serviços injetaram, em 2021, US$ 4,5 trilhões à economia global, representando 5% do PIB Global. “Este número irá crescer de US$ 400 bilhões em 2025 para US$ 5 trilhões em 2025”, afirma o estudo.

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