27/04/2024

Vivo reverte queda e tem lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre

Expansão da fibra e crescimento do serviço móvel são os destaques do relatório financeiro.

Vivo reverte queda e tem lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre

A operadora Vivo (VIVT3) reportou uma receita operacional líquida de R$ 10,6 bilhões no segundo trimestre de 2021, alta de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do resultado fraco, ele demonstra uma tendência de recuperação da companhia, após o período de crise gerada por duas ondas da pandemia da Covid-19. No trimestre anterior, por exemplo, a operadora registrou um crescimento de apenas 0,2% na receita.

Já no lucro líquido, a operadora conseguiu um crescimento 20,9%, somando R$ 1,3 bilhão, ante os R$ 942 milhões no trimestre anterior, que tinha caído -18,3%.

Somente na telefonia móvel, a operadora teve um crescimento de 5,6%, registrando receita líquida de R$ 7,0 bilhões. O destaque foi no pré-pago, alta de 8,0% (R$ 1,2 bilhão de receitas). Já o pós-pago recebeu um incremento de 2,1% nas receitas, com R$ 5,2 bilhões. Segundo a operadora, o crescimento na modalidade pós é devido às migrações de usuários dos planos pré-pago para o controle.

“Continuamos focados no fortalecimento da nossa proposta de valor, ampliando a atratividade das ofertas através de diversas parcerias com os mais importantes provedores de conteúdo digital. No último trimestre, incluímos o Skeelo, aplicativo de livros digitais, para todos os clientes pós-pago”, afirmou a empresa em comunicado.

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No total, a Vivo atingiu 81,0 milhões de acessos nos serviços móveis ao final do 2T21, um aumento de 6,6 milhões nos últimos 12 meses. O market share da operadora era de 33,0% em abril de 2021.

Já nos acessos fixos (o que inclui serviços de voz, internet e TV por assinatura via satélite), a operadora teve uma redução de 10,5% em relação ao segundo trimestre do ano passado. Quando considerado apenas os acessos de fibra (FTTH), a empresa atingiu a marca de 4,0 milhões de usuários, com a adição de 300 mil novos acessos durante o segundo trimestre.

A receita líquida dos serviços fixos foi de R$ 3,7 bilhões (queda de 1,1%). Porém, em FTTH, houve um aumento de 49,7% e alcançando receita de R$ 1,1 bilhão. A rede de fibra da operadora chegou em 77 novas cidades, contando com mais 4,3 milhões de casas aptas a receber o serviço, somando 293 cidades cobertas e 17,3 milhões de casas passadas. A Vivo ressalta que a FiBrasil entrou em operação em julho de 2021, o que permite acelerar o volume de clientes conectados, por meio da expansão da rede.

Outro destaque positivo foi o crescimento da receita de IPTV, que avançou 29,5%, alcançando R$ 343 milhões. O serviço teve uma alta de 14,1% na base de clientes.

O presidente da Vivo, Christian Gebara, explica que o resultado é reflexo dos investimentos da empresa em infraestrutura. Ele afirma que a Vivo investiu R$ 2 bilhões somente nos últimos três meses.

“Com a gradual retomada econômica do país, somada à nossa estratégia focada nas melhores tecnologias de conexão móvel e fixa, conseguimos ganhos expressivos em receita e lucro no trimestre. Mantemos a liderança incontestável no segmento móvel e na oferta de internet fixa de ultravelocidade, ao mesmo tempo em que avançamos na ampliação do nosso hub digital, com serviços das áreas de saúde, entretenimento, finanças e educação”, afirma o presidente da Vivo, Christian Gebara.

Mais detalhes e informações estão disponíveis no documento disponibilizado pela Vivo.

Com informações de Relações com Investidores Vivo.

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