Operadora carioca terá até o dia da assembleia para definir quem ficará com seus ativos móveis; entenda o atual cenário.
Encerrou ontem o prazo de exclusividade para negociação da Highline do Brasil pelos ativos móveis da Oi. Mas, isso não significa que a empresa do fundo americano Digital Colony foi descartada.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, ninguém está fora da negociação por enquanto.
Mas, o consórcio formado por TIM, Claro e Vivo pediu para ter direito de preferência na oferta de uma proposta final, o chamado “stalking horse”.
O que deve ser considerado também é que a rodada de lances pela Oi Móvel terá um limite. Pietro Labriola, presidente da TIM Brasil, afirmou recentemente que a empresa não deve entrar em uma guerra de lances cada vez mais altos.
A visão do executivo muito provavelmente é a mesma das companheiras da TIM nessa disputa: Claro e Vivo.
São empresas que também não podem ter gastos exorbitantes, já que estão próximas de um leilão de frequências para adoção do 5G.
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A Claro, por exemplo, adquiriu recentemente a Nextel em um processo que levou quase um ano.
Ou seja, se a Highline do Brasil elevar o valor de R$ 16,5 bilhões proposto pelo consórcio, as chances de a americana levar a melhor nessa disputa são altas.
No mais, a Oi deve tomar uma decisão no dia da assembleia de credores, prevista para meados de agosto.
Com informações de O Globo