28/03/2024

Claro pode se tornar produtora de conteúdo audiovisual

Já imaginou assistir a uma série inteiramente produzida pelo NOW? Não está longe de acontecer.

NOW, da Claro net
Imagem: Logotipo do NOW

A legislação ainda é uma grande barreira para que as empresas de TV por assinatura possam moldar seu próprio futuro, mas parece que a Claro já tem ideias claras, caso o cenário tenha a mudança esperada para os próximos anos.

Em evento recente, a operadora destacou o interesse de explorar o mercado de TV linear via aplicativos, além de produzir de conteúdo.

Há pouco tempo, a empresa entrou em um embate contra a FOX, quando a marca começou a vender assinaturas do seu serviço de streaming e disponibilizou a transmissão dos seus canais fechados via internet.

Ao fim da disputa, a FOX seguiu liberada para fazer a venda, pois a Anatel entendeu que se trata de um SVA (Serviço de Valor Agregado), ou seja, não faz parte da regulação do órgão.

Mas, desde então, há grandes conflitos e incompreensões a respeito da regulação do streaming. A própria compra da Warner pela AT&T no Brasil, que demorou anos para ser aprovada, levantou debates sobre uma mudança na Lei da TV por assinatura (Lei do SeAC).

A gigante americana foi impedida, desde 2016, por ser dona da SKY também. De acordo com a legislação, uma empresa não pode controlar distribuição e produção de conteúdo, ao mesmo tempo.

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Márcio Carvalho, CMO da Claro, confirmou que a operadora trabalha com essas duas possibilidades: transmissão de TV linear via apps e produção de conteúdo.

Portanto, se houver o entendimento de que a distribuição de conteúdo pela internet está fora das regras da Lei do SeAC, a operadora pode potencializar o NOW, aplicativo de vídeo sob demanda da Claro net.

No entanto, poderá encontrar também uma forte concorrência, que é a do Globoplay e Netflix, atualmente grandes potências em produção de conteúdo nacional.

Com informações de Tele.Síntese

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