23/04/2024

Pesquisa levanta a questão: confiar mais nas operadoras ou em OTTs?

Ao entrevistar consumidores do Brasil e de outros três países, Openet percebeu que 56% das pessoas confiam mais nas operadoras móveis e seus SVAs.

Você confia na sua operadora? E no Facebook, na Netflix? Quem será que protege melhor os seus dados? De acordo com uma pesquisa feita pela Openet, os consumidores de quatro países levantados, incluindo o Brasil, confiam mais nas operadoras móveis do que em empresas que vendem serviços digitais over the top (OTTs).

Pelo menos 56% dos entrevistados disseram confiar mais nas operadoras. Além de 344 entrevistados do Brasil, foram analisadas respostas de 516 pessoas dos Estados Unidos, 303 das Filipinas e 346 do Reino Unido.






A pesquisa ainda mostra que 38% das pessoas não veem diferença entre os dois tipos de empresas, e 6% disseram confiar mais nas prestadores de serviços digitais.
Quando analisamos apenas o Brasil, 49% dizem confiar mais nas operadoras, 10% em OTTs e 41% são indiferentes.
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Nas Filipinas, os consumidores confiam mais nas operadoras, já que o número é representado por quase 70% do total. E quem confia menos em OTTs está no Reino Unido, com 2% das respostas.
A curiosidade é que é nesse país que está a Cambridge Analytica, empresa que foi acusada por usar informações pessoais de 50 milhões de pessoas dentro do Facebook. Depois do escândalo que envolveu esse assunto, 34% das pessoas afirmam que sua confiança nas OTTs diminuiu depois do caso. Por outro lado, 27% informou que a confiança aumentou, enquanto 39% acham que nada mudou.
Em relação aos serviços oferecidos pelas operadoras, entre SVAs e OTTs, 54% das pessoas dizem que confiariam e gostariam de serviços de streaming de música e filmes. Em seguida, com 53% e 52%, aparecem as mensagens instantâneas e as chamadas VoiP, comuns hoje no WhatsApp.
Para confiar nas operadoras ao oferecer serviços financeiros digitais, apenas 40% disseram que realmente confiariam. Serviços como saúde e bem-estar são ainda menores, conquistando a confiança de apenas 28% dos pesquisados.

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