20/12/2025
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Vivo integrou os serviços de TV por assinatura da Telefônica TV e TVA

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Depois da mudança da Via Embratel para Claro TV, a Vivo resolveu inovar mais e causar outras mudanças significativas no cenário de TVs por assinatura, tomando conta da área no grupo Telefônica.

Desde o dia 15 de abril a marca da operadora de telefonia móvel Vivo foi relacionada aos serviços de TV paga, pois tanto a Telefônica TV Digital quanto a TVA passaram a ser chamadas de Vivo TV. A mesma coisa aconteceu com a TV paga e os serviços de banda larga via fibra ótica, sendo renomeados para Vivo TV fibra e Vivo Speedy Fibra.

A Vivo anunciou que por enquanto as alterações serão apenas nos nomes, pois as formas de cobranças, as funcionalidades e as características dos serviços prestados continuarão como eram com os nomes antigos.

Como dito nos sites oficias da TVA e da Telefônica TV, a Vivo TV (a cabo, via fibra ótica e DTH) estará disponível no Estado de São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina na primeira fase, mas a intenção é que a atuação da Vivo TV seja expandida para as demais regiões, oferecendo combos e promoções unindo TV por assinatura, telefonia móvel e internet banda larga.

“Preço razoável” pela licença da 4G está embutido nos investimentos da Oi de 2012

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Executivo ressalta que a empresa só vai bater o martelo sobre sua participação no leilão, quando souber o preço mínimo.

O presidente da Oi, Francisco Valim, em sua apresentação ontem aos jornalistas e analistas da nova estratégia da empresa, afirmou que, embora a concessionária ainda não possa afirmar com segurança se vai participar do leilão da quarta geração da telefonia móvel (a licitação foi marcada para o dia 12 de junho), confirmou que os investimentos anunciados para este ano, de R$ 6 bilhões, já incluem o preço a ser pago pela licença de 2,5 GHz a ser leiloada. ” É claro, se os preços forem razoáveis”, afirmou ele.

O executivo ressalta que, mesmo com a previsão de compra da licença, os investimentos da operadora serão consideravelmente maiores do que a média das demais empresas do setor. “Nós estaremos investindo 20% de nossa receita até 2015, quando passaremos para a média do mercado, de 15%”, completou. Segundo Valim, com esses investimentos, a empresa pretende aumentar de 69,7 milhões (resultado de 2011) para 74,9 milhões de clientes no final do ano, e chegar a 106 milhões de clientes (ou unidades geradoras de receitas – UGRs). em 2015.

A Oi pretende ainda dobrar a capacidade de seu backhaul neste ano. E lançar o IPTV no final de 2012. Segundo Valim, até lá, a operadora ampliará sua atuação no mercado de TV paga com o DTH (TV paga via satélite).

Ele explicou que a empresa pretende levar a fibra óptica para 2,5 milhões de residências do Rio de Janeiro e Belo Horizonte este ano, e nas demais cidades estará investindo fortemente em levar a fibra até o nó mais próximo, a 1,5 metro das residências.

Com um tom bem diferente ao dos representantes das demais empresas, que reclamam da baixa remuneração da rede frente aos volumosos investimentos que precisam ser feitos para atender ao exponencial crescimento do consumo de dados, o presidente da Oi afirma que “não dá para reclamar de avalanche de dados. Precisamos nos preparar pra vender mais. Só quem tem capacidade de investir muito deve ficar em telecomunicações”, concluiu.

Próximo Galaxy da Samsung pode vir com NFC

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A Samsung distribuiu convites à imprensa internacional, no início desta semana, para um evento a ser realizado no dia 3 de maio, em Londres (Inglaterra) . O convite só dá uma pista do que acontecerá no texto: “Venha conhecer o próximo Galaxy”. Claro, a internet está lotada de especulações sobre o convite, vamos observar as possibilidades. Mas a principal delas é a chegada da tecnologia de Near Field Comunication (NFC)

A Samsung pode anunciar ao Galaxy S III. Essa é a aposta mais óbvia, já que a empresa postergou o lançamento mais do que o esperado. Muitos acreditavam que o S III seria lançado em fevereiro, durante o Mobile World Congress, já que foi onde apresentou seu Galaxy S e o Galaxy S II, em 2010 e 2011, respectivamente. As notícias sobre as especificações do dispositivo são mais listas de desejo do que comprovações.

No momento, o Android 4.0 Ice Cream Sandwich, uma tela de 4,7 polegadas e 1080 p HD, processador quad-core (provavelmente o chip Exynos da Samsung e não o Nvidia Tegra 3), materiais de cerâmica, NFC e rede 4G.

Há outra possibilidade, que pode ser tão excitante quando o Galaxy S III.

Em março de 2011, a Samsung e a Visa anunciaram uma parceria, com o objetivo de estabelecer e implementar um sistema de pagamento móvel com base em NFC em Londres a tempo dos Jogos Olímpicos de 2012. As duas empresas prometeram levar ao mercado um aparelho especial capacitado com a solução, juntamente a aplicativos de pagamento que seriam acessíveis a atletas e ao público em geral.

As empresas disseram que estavam trabalhando com operadoras de redes móveis e instituições financeiras em todo o mundo para oferecer uma solução conjunta em mais de uma operadora e em mais de um banco. Na época, a Visa alegou já ter 60 mil terminais de pagamento habilitados com NFC em Londres e prometeu continuar a aumentar esse número até os Jogos Olímpicos. A Samsung não forneceu detalhes de seu aparelho na época e nem falou nada desde então. Nos 13 meses desde o anúncio, os pagamentos e os bancos móveis fizeram grandes avanços ao redor do mundo.

Com todas essas informações em mão, o evento de 3 de maio da Samsung – que se dará em Londres, cidade cede das Olimpíadas de 2012 – pode ser o palco para o lançamento desse produto que foi anunciado há mais de um ano. Entretanto, a cenário mais realista é que o Galaxy SII e o aparelho dos Jogos Olímpicos 2012 serão a mesma coisa. A empresa escolheu Londres para o lançamento de seu produto porque ele tem a intenção de ser usado por atletas, se não fosse por isso, Samsung teria escolhido sua cidade, Seoul, na Korea.

A Samsung manteve o aparelho em segredo até agora, vamos ver se conseguem mantê-lo ainda por mais duas semanas em meia.

Teles brasileiras preparam seus short lists de fabricantes para 4G

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Com a proximidade do leilão de 2,5 GHz e havendo concluído a maior parte dos testes de campo e de laboratório dos equipamentos de redes de quarta geração (4G) no padrão LTE (Long Term Evolution), as operadoras brasileiras começam a preparar suas listas de possíveis fornecedores. Basicamente, são cinco os principais fabricantes disputando os contratos: Alcatel-Lucent, Ericsson, Huawei, Nokia Siemens Networks e ZTE.

De acordo com fontes do mercado ouvidas por este noticiário, as principais variáveis a serem consideradas pelos tomadores de decisão nas teles serão: performance técnica, compatibilidade com as redes atuais, qualidade do pessoal de manutenção e suporte, e, claro, preço. Levam vantagem aqueles fornecedores já presentes nas redes 2G e 3G das operadoras. Neste caso, os favoritos são Ericsson, Huawei e Nokia Siemens, as duas primeiras por praticamente dividirem o mercado 3G brasileiro e a terceira pela grande participação no mercado 2G do País.

Mas surpresas podem acontecer. A Alcatel-Lucent tem como carta na manga um bom leque de contratos internacionais em LTE, muitos deles já implementados com sucesso, e alguns com influência sobre o Brasil, como um com a América Móvil, controladora da Claro. A ZTE, por sua vez, deve procurar uma diferenciação pelo preço, apostam as fontes, podendo eventualmente seduzir operadoras mais sensíveis a esta questão, como conseguiu a Huawei anos atrás na chegada do 3G ao País.

As áreas técnicas devem produzir relatórios sobre os testes para embasar a decisão final de cada operadora, que deve ficar a cargo das diretorias financeiras. A expectativa é de que os primeiros contratos sejam anunciados logo após o leilão em junho, pois o prazo para implementação das redes a tempo da Copa das Confederações é curto.

Oi diz que alcançará rede 3G da concorrência até dezembro

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Oi também promete investir na oferta de pacotes convergentes


A Oi, maior operadora brasileira de telefonia fixa, investirá 24 bilhões de reais até 2015. O volume inclui gastos com a entrada da empresa na telefonia móvel de quarta geração, a ampliação da rede 3G, o avanço no segmento corporativo e a expansão de produtos convergentes. Com essa estratégia, a operadora busca rentabilidade e ampliação de sua participação de mercado em diversos segmentos nos próximos anos.

O anúncio das previsões da Oi – muito aguardado pelo mercado após a simplificação de sua estrutura acionária, aprovada por acionistas no fim de fevereiro, e depois de a empresa ter amargado deterioração nos resultados operacionais em 2011 – incluiu o aval do conselho de administração para remuneração a acionistas no total de 8 bilhões de reais de 2012 a 2015. “Entendemos que esse é um plano que a companhia quer fazer e atende às exigências dos acionistas. Ele rentabiliza o ativo, tem política de dividendos e, ao final do plano, a companhia está melhor sob todas as óticas”, afirmou o presidente da operadora, Francisco Valim.

A ação preferencial da companhia fechou o dia com alta de 1,7%, a 8,95 reais. O Ibovespa avançou 1,2%.

Na busca por melhorias, a empresa trabalha para dobrar seu backbone – estrutura de cabos de grande dimensão nacional ou internacional por onde é canalizada a maior parte do tráfego da Internet – de fibra ótica e ampliar sua rede de cobertura 3G para o mesmo patamar das concorrentes até dezembro.

Os investimentos devem somar 6 bilhões de reais anualmente até 2015, após quase 5 bilhões de reais em 2011. O plano de investimento inclui os gastos de rede que a operadora terá com 4G, com exceção da licença do leilão de frequência que está previsto para junho. “Identificamos que nesse plano conseguiremos cobrir dispêndios de cobertura do 4G, sem que saibamos a licença por enquanto”, afirmou Valim a jornalistas no Oi Investors Day.

O executivo destacou, contudo, que o 3G ainda é “prioridade”, e a operadora quer alcançar a cobertura de suas concorrentes para brigar por mais participação de mercado no segmento agora chamado pela empresa de mobilidade pessoal. “Devemos equivaler a cobertura 3G de nossos concorrentes ao final deste ano”, disse o presidente da Oi, que está na quarta colocação no ranking de telefonia móvel, com 18,53% de market share, bem atrás de suas concorrentes Vivo, Claro e TIM.

A companhia, que dividiu seus negócios em três áreas (mobilidade pessoal, residencial e corporativo), também aposta no potencial desses últimos dois segmentos nos próximos anos, especialmente pela oferta de produtos convergentes, diversificando as operações para além de serviços de telefonia. Analistas consideram que a empresa precisa ampliar sua rede, ganhar participação de mercado móvel e rentabilizar sua base de telefonia fixa.

A Oi espera ter uma alavancagem maior nos próximos anos à medida que necessitará de recursos para bancar seus investimentos, projetando uma relação entre dívida líquida e Ebtida (geração operacional de caixa) de 2,8 vezes neste ano, ante 1,9 vez em 2011. Em 2015, o indicador deve ceder para 2,2 vezes. A dívida líquida deve ficar em 24,9 bilhões de reais em 2012 e em 28,4 bilhões de reais três anos depois, bem superior aos 16,3 bilhões de reais de 2011. De acordo com Valim, não há intenção de emitir nova dívida no curto prazo, mas a empresa está atenta a oportunidades de mercado.

Grupo português Ongoing fecha compra do portal de internet iG

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Agora é oficial. O grupo português Ongoing fechou nesta quarta-feira a compra do portal de internet iG, que pertence à Oi.


O Ongoing edita os jornais “Brasil Econômico” e “O Dia”. Antes de atuar diretamente no Brasil, tinha presença no país por meio de sociedade em empresas como a Vivo e a própria Portugal Telecom. A venda do portal iG é reflexo da nova fase em que a companhia foca serviços de infraestrutura. A produção de conteúdo fica fora desse negócio.

O presidente da Oi, Francisco Valim, disse ontem no Rio que a Oi só está vendendo a parte de publicidade e conteúdo. A operadora continua na oferta de acessos de banda larga e serviços digitais. A compra do iG chegou a ser analisado por três grupos, entre eles a divisão de internet da RBS e o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual.

Segundo o Ibope, o iG é o quinto maior portal do país em número de visitantes. Em março, foram 23,48 milhões de visitantes únicos. Está atrás do R7 (da Rede Record), que teve 23,571 milhões de visitantes únicos; do Terra (da Vivo), com 29,508 milhões de visitantes; da Globo.com (das Organizações Globo), com 29,619 milhões de visitantes e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que é líder com 34,324 milhões de visitantes.

A Oi não tinha pressa em vender seu portal. A companhia decidiu vender o iG desde que o novo presidente da operadora, Francisco Valim, assumiu o comando, em agosto do ano passado. A decisão ganhou força especialmente após a aquisição da Brasil Telecom, em janeiro de 2009, que fez explodir o grau de endividamento da Oi a ponto de comprometer seus planos de investimento.

No ano passado, o endividamento da companhia foi reduzido pela metade com a entrada da PT (Portugal Telecom) no bloco de controle, um acordo fechado em julho de 2011. Com a chegada dos portugueses, o foco passou para os negócios na rede de dados (basicamente internet e TV), algo que, em Portugal, elevou a rentabilidade da PT.

SP entra na Justiça contra antenas de celular irregulares

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A Prefeitura de São Paulo ajuizou três ações na Justiça contra as operadoras Vivo, Claro e Oi por conta de antenas de celular irregulares. O objetivo é que as operadoras parem de instalar as antenas irregularmente na cidade e regularizem as que já estão instaladas.

A instalação das antenas em São Paulo é regulamentada por uma lei municipal de 2004. Até então, a prefeitura vinha apenas notificando ou multando as operadoras, mas agora resolveu acioná-las na Justiça. A prefeitura apontou os seguintes problemas com as antenas: prejuízo à saúde pública, por conta da radiação emitida pelas antenas; ocupação desordenada do município; prejuízo a serviços como hospitais, aeroportos e a telefonia.

Procuradas, as operadoras ainda não se manifestaram sobre as ações. Sua versão será incluída neste texto assim que houver manifestação.

Banda Larga da Claro cresce na Bahia e em Sergipe

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A popularização do acesso à internet via dispositivos móveis tem sido nitidamente percebida na Claro. Os clientes da operadora da regional Bahia-Sergipe estão cada vez mais adeptos deste tipo de conexão. Comparado ao mesmo período do ano passado, em março deste ano o aumento do uso da banda larga móvel foi de 103,3%. No acumulado do ano, o percentual de crescimento foi de 53,4%. Esses números refletem não só a mudança de percepção e comportamento das pessoas pela facilidade de estar conectado a qualquer hora e lugar, como a alta adesão a um serviço que tem se tornado cada vez mais acessível. Hoje é possível ter a maior velocidade para navegar em dobro por um ano no computador, a partir de R$29,90 por mês, com direito a modem grátis e desconto de 20% de desconto nos planos acima de 1GB.

Este resultado é também fruto dos investimentos constantes da empresa em todo o país. “Para suportar o crescimento, recentemente toda a rede da Claro foi capacitada com a tecnologia HSPA+ (High Speed Packet Access). Com isso, todos os clientes 3G da operadora que possuem aparelho compatível com a tecnologia, já utilizam essa rede podendo navegar com velocidade até três vezes maior, antes mesmo da chegada do 4G. Na regional Bahia-Sergipe são mais de 48 municípios com essa cobertura”, explica Dax Aniceto, diretor regional da Claro para Bahia e Sergipe.

TIM registra maior número de clientes entre todas as operadoras do Brasil em março

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De acordo com informações da agência de notícias Reuters na matéria escrita por Roberta Vilas Boas, a empresa de telefonia celular TIM registrou o maior número de clientes entre todas as operadoras do Brasil, com 1,297 milhões de novos clientes no mês de março. Essas informações foram repassadas nesta terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

Sendo a TIM a primeira colocada, em seguida aparece a Vivo com 860 mil novos usuários, onde a operadora registrou uma ligeira queda no mercado, mas mesmo assim continua ela como líder no segmento nacional de telefonia celular. A Claro permanece com o terceiro lugar ainda, com um total de 495 mil novos clientes, sendo a operadora que registrou o menor número de adição no mês de març; já na quarta posição aparece a Oi, com a soma de 510 novas adições, superando a operadora Claro, mas permanecendo assim mesmo nessa posição.

De acordo com a ANATEL, o país terminou o mês de março com mais de 250,8 milhões de novas linhas ativas na telefonia celular; ainda com os dados fornecidos pela Agência Nacional de Telecomunicações, o número total de novas habilitações chegou a 3,2 milhões, a maior já registrada em um mês de março nos últimos 13 anos, o que equivale a um crescimento de 1,3% a mais do que no mês de fevereiro.

Oi promete IPTV em multiplataformas para o 3º tri no Rio, Recife e em BH

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A Oi planeja ser a primeira operadora no país a ofertar IPTV, depois da aprovação da nova Lei do Cabo. A concessionária planeja lançar o serviço no final do 3º trimestre nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte. O serviço é uma das grandes apostas da concessionária para reforçar presença junto ao mercado residencial de maior poder aquisitivo. Ideia é ter a programação da TV simultaneamente nos smartphones e tablets para marcar a ideia de operadora convergente. 

Os planos da Oi foram divulgados nesta terça-feira, 17/04, durante o Investor Day, realizado no Rio de Janeiro. No planejamento, a tele se compromete a investir R$ 24 bilhões – uma média de R$ 6 bilhões/ano. Em 2011, por exemplo, a Oi aportou R$ 5 bilhões. Valim, que assumiu o comando da Oi em agosto do ano passado, salientou que a Oi sofreu nos últimos dois anos, as ‘dores’ de ter comprado a Brasil Telecom -uma empresa tão grande como a Oi – e de ter apostado no mercado de São Paulo. 

“Tudo isso mexeu com a organização, com as estruturas. Não foi fácil, mas temos um ativo sem igual. Vale lembrar que temos, hoje, 115 mil kms de rede – três vezes maior do que de qualquer concorrente. Nosso valor seria de R$ 50 bilhões, se levarmos em conta o quanto que a nossa rival pagou na compra da Atimus (empresa da AES, referindo-se à TIM, que comprou a rede por R$ 1,6 bilhão)”, atiçou Valim. 

No planejamento estratégico – que será apresentado também na Bolsa de Nova York, na quinta-feira, 19 – a tele revela que planeja superar os 100 milhões de Unidades Geradoras de Receita (UGRs) até 2015, com crescimento de 10% em relação ao total de 75,9 milhões esperado no final de 2012. Entre os segmentos de negócios, a maior taxa de expansão deverá ser registrada no segmento Empresarial/Corporativo, com aumento de 13% em 2015; seguido pelo de Mobilidade Pessoal, com 12% e o Residencial, com 11%.

Sem dúvida alguma, um dos pilares da Oi será a oferta de IPTV. O diretor de Novos Negócios da Oi, Pedro Ripper, sustenta que a operadora será a primeira concessionária a oferecer comercialmente o produto. Ideia é lança-lo no final do terceiro trimestre nas cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, para depois expandir para a área de cobertura da Oi. 

Uma das primeiras medidas para viabilizar o negócio é a duplicação da capacidade de transmissão dos 115 mil Kms de rede da concessionária. “A ideia é oferecer acessos de alta velocidade – acima de 200 Mbits – e telefone ilimitado. Além disso, o conteúdo estará acessível nos tablets, nos smartphones. Enfim, haverá interatividade e para isso precisamos de infraestrutura robusta”, detalha o executivo da Oi. 

Para a oferta do serviço, a tele, acrescenta ainda Ripper, já homologou fornecedores de conversores, entre eles, a Cisco. A plataforma escolhida foi a da Microsoft, utilizada pela Meo, da Portugal Telecom,acionista da Oi. “A PT e a AT&T são os melhores exemplos que temos de IPTV nos moldes que planejamos ofertar aqui”.

Sem querer revelar preço do serviço ao consumidor, Ripper assume que o IPTV será, sim, um produto para o assinante de maior poder aquisitivo. Proposta da empresa é alcançar 2,5 milhões de clientes até 2015. A Oi planeja ainda ter 1,5 milhão de domicílios cobertos com Fiber-to-the-Node (FTTN), que permite outras soluções de banda larga como VDLS e ADSL2, que eventualmente também poderão vir a ser utilizados para a oferta de IPTV. 

Rede, aliás, foi um ponto-chave, na apresentação de Valim. “Fala-se muito que a rede da Oi é velha. Não é. Hoje, 80% da nossa rede já é baseada em IP. 70% das nossas conexões acontecem por DSLAM IP. Temos NGN. Não estamos defasados como afirmam”, disse, mais uma vez, referindo-se aos rivais. 

A aposta em maior infraestrutura de rede está ligada à demanda de consumo de dados. A Oi acredita que esse potencial poderá quintuplicar no país nos próximos quatro anos. E se diz preparada para enfrentar essa nova exigência. “Não entendo quem reclama do consumo maior de dados. Essa é a nossa razão de ser. Quem reclama é porque não tem musculatura para entrar nesse jogo de Telecom”, completou Valim.