19/12/2025
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TCU irá auxiliar em auditoria das operadoras de telefonia

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Os recentes problemas nas operadoras de telefonia no Brasil que causaram ações enérgicas da Anatel como suspensão de vendas e da oferta de serviços levou à reação de diversos órgãos.

Por isso, a Comissão de Defesa do Consumidor irá efetuar (com o auxílio do Tribunal de Contas da União) uma auditoria nestas empresas para averiguar a situação em que elas se encontram.

Esta atuação foi aprovada através da Proposta de Fiscalização e Controle 95/2012 feita pelo deputado César Halum.

Com isso, a proposta aprovada consiste em avaliações na TIM, Oi e Claro com a convocação de seus diretores para avaliar as dificuldades e deficiências destas empresas do ramo de telefonia móvel.

Agora será necessário apenas esperar a realização desta auditoria e a divulgação de seus resultados.

Rede da TIM falha no litoral do Paraná

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A TIM Celular passou por momentos de instabilidade na última quinta (27) em parte do litoral do Paraná e também na região metropolitana de São Paulo por problemas distintos, informa a operadora. 

Segundo a assessoria de imprensa da TIM, clientes no litoral do Paraná “podem ter percebido dificuldades para realizar e receber chamadas ou trafegar dados”. A indisponibilidade teria sido causada por falha na rede de transmissão de uma empresa parceira. O serviço teria sido restabelecido na tarde da própria quinta-feira. 

Outro problema sem relação com a falha no Paraná aconteceu nas imediações de Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, onde houve o rompimento de parte da infraestrutura de fibra óptica, também na quinta-feira. 

De acordo com a TIM, alguns clientes nessa região podem enfrentar dificuldades em efetuar chamadas e acessar a internet móvel. O serviço ainda não foi completamente restabelecido.

Mas também temos uma boa notícia para os clientes da região, a TIM está ampliando a sua cobertura 3G no litoral Paranaense. Os clientes que passarem as festas de final de ano e a temporada de verão em Guaratuba, Caiobá, Matinhos e nos balneários entre Matinhos e Monções já contarão com este serviço oferecido pela operadora. A novidade faz parte do projeto de expansão e modernização da rede da empresa no Paraná, cujos investimentos, em 2012, foram de cerca de R$ 95 milhões. Esses investimentos deram continuidade a um processo iniciado ano passado, que trouxe ao estado o que há de mais moderno em tecnologia na área de telecom.

Este ano, a operadora também está finalizando a ativação de 55 novos sites 2G, e 169 3G; cobrindo 96% da população urbana do Paraná. A operadora também duplicou o número de cidades atendidas pelo sistema 3G, chegando agora a 44. Entre os municípios que receberam a tecnologia 3G, em 2012, estão Santo Antônio da Platina e Ibiporã.
Uma dica para quem deseja aproveitar as festas de final de ano e a temporada de verão, e continuar conectado às redes sociais, é o Infinity WEB Modem, a internet pré à vontade no seu computador. Para acessar, basta comprar um modem e um TIMChip Infinity, fazer o cadastro e navegar à vontade por apenas R$ 1,99 o dia que usar.

Caiu todo mundo na alta cúpula da Nextel. Por quê?

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No dia 16 de novembro, os americanos Steve Dussek, então presidente da NII Holdings, dona da operadora de telefonia Nextel, e Gokul Hemmady, chefe de operações da NII, desembarcaram em São Paulo por volta das 9 da manhã para uma reunião marcada às pressas com Sérgio Chaia, que, na época, era presidente da Nextel. O encontro começou mal.

Dussek declarou que estava “decepcionado”. “Nossos resultados são inaceitáveis”, disse, segundo pessoas que ouviram relatos da conversa. E terminou pior ainda, pelo menos para um dos envolvidos: Chaia foi demitido e Hemmady assumiu o lugar dele temporariamente.

Um mês mais tarde, o próprio Dussek caiu. Com os números ruins da operação local prejudicando os resultados do grupo (a Nextel responde por metade das receitas da NII), o que fez as ações cair 70% nos últimos 12 meses, os donos acharam que era preciso mudar rapidamente. Por enquanto, Dussek foi substituído por Steven Shindler, presidente do conselho de administração. No Brasil, os donos ainda buscam um executivo para tocar a operação, e mudar os rumos da empresa. 

É um desfecho surpreendente para uma empresa que cresceu num ritmo alucinado nos últimos quatro anos. Em 2007, a Nextel era uma operadora de nicho, usada principalmente por motoristas de táxi, motoboys e vendedores, porque oferecia um serviço de comunicação por rádio que permitia chamadas ilimitadas por um valor fixo mensal.

Tinha pouco mais de 1 milhão de clientes, enquanto as grandes(Vivo, Claro e TIM) tinham de 30 milhões a 40 milhões cada uma. Daquele ano em diante, a companhia passou a oferecer novos serviços, como uma ferramenta que pode ser ativada para transcrever a fala do usuário para redes sociais.

Investiu em publicidade e lançou campanhas com celebridades como o ator Fábio Assunção e o jogador Neymar. De 2007 a 2011, as receitas aumentaram quase quatro vezes, o lucro cresceu 450% e o total de clientes chegou a 4,1 milhões. Foi a operadora que mais cresceu no país.

Quem faz negócios sabe que não basta crescer, o pior cenário seria a empresa atingir um tamanho que torne impossível administrá-la. Não chega a ser o que aconteceu com a Nextel, mas está claro que a operadora teve fortes dores de crescimento. O maior problema está ligado aos fornecedores.

Para crescer sem aumentar demais os custos, a Nextel terceirizou serviços que as concorrentes costumam manter dentro de casa. Contratou as empresas de tecnologia Nokia Siemens Networks e Hewlett-Packard para cuidar do gerenciamento da rede de telefonia e de seu sistema de cobrança.

Mas os serviços não funcionaram como deveriam, segundo empregados da Nextel. A cobrança operou com falhas de abril a novembro deste ano, o que fez clientes receber faturas com atraso ou contas indevidas. As reclamações ao Procon de São Paulo triplicaram ante 2011. Insatisfeita, a clientela começou a ir embora. De julho a setembro deste ano, a empresa perdeu 92 mil usuários. Procurados, NII, Nextel, Chaia, HP e Nokia Siemens não deram entrevista.
A empresa também não consegue operar a rede 3G, que permite acesso à internet pelo celular, algo que suas concorrentes fazem há pelo menos quatro anos. A Nextel investiu pesado nesse segmento: em 2010, pagou R$ 1,2 bilhão pela licença para atuar na área e, desde então, tem gastado R$ 4,3 bilhões, mais que seu faturamento anual, para montar a infraestrutura da operação.

Novamente, os fornecedores deram trabalho. A fabricante Motorola, contratada para desenvolver um aparelho que fizesse as chamadas por rádio (uma tecnologia chamada push to talk) e ainda oferecesse o acesso à rede 3G, atrasou a entrega em seis meses.(Procurada, a Motorola não confirma o atraso e se diz pronta para atender à demanda da Nextel.)

A chinesa Huawei, contratada para instalar as antenas da rede 3G, como já havia feito para a NII no México e no Peru, também não cumpriu os prazos (a Huawei não comentou). A estreia, prevista para o começo do ano, ocorreu parcialmente apenas em 10 de dezembro.

Por enquanto, foi oferecido somente o sistema de transmissão de dados, e não o de voz. Para evitar mais problemas, a empresa quer testar a qualidade de conexão da rede 3G antes de divulgar os novos serviços. “Precisamos estar 100%”, diz um diretor da Nextel que pediu para não ser identificado.

Os concorrentes têm aproveitado os problemas da Nextel para ir atrás de seus clientes, os mais lucrativos do mercado. Sua rentabilidade por usuário é de $ 46, mais que o dobro da média do setor. A maioria dos clientes da Nextel são empresas. Elas contratam pacotes de serviços com valores mais elevados e, em geral, atrasam menos o pagamento das contas do que os clientes individuais.

No ano passado, a Vivo lançou um aparelho com a mesma tecnologia de rádio da Nextel, e com a rede 3G. A TIM passou a oferecer um plano que permite ligações ilimitadas para celulares da Nextel, o objetivo é atrair o consumidor que quer ter acesso à internet, mas se comunica com frequência com usuários da concorrente.

Com rivais em seu encalço e dificuldades para pôr novos produtos com a rede 3G na rua, a Nextel teve 15% menos receitas e um lucro 50% menor em 2012. Para completar o rol de problemas, a empresa tem de resolver a compra da operadora Unicel, que tem como diretor José Roberto Campos, marido de Erenice Guerra, ex-ministra-chefe da Casa Civil afastada por denúncias de tráfico de influência e corrupção (a investigação foi arquivada).

Anunciada em outubro, a compra não foi aprovada pela Anatel, que diz, segundo pessoas que acompanham o caso, que é preciso avaliar se a concorrência será prejudicada. A Anatel não comentou.

Nos últimos 30 dias, Hemmady, o presidente interino da Nextel, decidiu fazer mudanças no modelo de negócios, segundo executivos da empresa. Primeiro, está cortando o volume de serviços terceirizados. Com exceção do contrato com a Motorola (que, agora, está perto de entregar os celulares encomendados), os outros estão sendo revistos. As mudanças começaram nos serviços mais simples.

A companhia passou a gerenciar diretamente seu site — com isso, conseguiu reduzir de 20 para 2 minutos o tempo que leva para ser informada de problemas no portal. Além disso, para melhorar o atendimento aos clientes, contratou uma nova empresa de call center, a francesa Teleperformance.

Mas o maior desafio é tornar os celulares com acesso à rede 3G rentáveis. “O 3G da PTT (tecnologia usada pela Nextel) será mais caro que o 3G das concorrentes. Isso representará uma barreira de entrada para novos usuários”, diz Alexandre Garcia, analista do banco Citi que acompanha a NII, em relatório enviado a investidores.

Executivos da empresa dizem que pode haver subsídios no início da operação para atrair clientes, e que depois tentarão mantê-los pela qualidade do serviço. “Mas não podemos cortar demais os preços porque nossa margem já caiu muito”, diz um diretor da empresa. Voltar a crescer na primeira e na última linha do balanço. Eis, aí, o desafio da operação brasileira da Nextel daqui em diante.

Telebras foi o 6º maior mico do ano na bolsa

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O ano de 2012 foi bastante movimentado para aqueles que detinham ações de algumas empresas que acabaram se tornando “micos”. Dentre elas, estiveram papéis de empresas que decretaram falência ou foram liquidadas até grandes companhias que sofreram com alto endividamento ou com uma produção bem abaixo da esperado pelo mercado.

A consultoria Info Money analisou os piores desempenhos na bolsa de valores do ano aqui no Brasil e a Telebras aparece na 6ª posição.
Apesar do rali observado nos pregões em outubro (em que os seus papéis ordinários chegaram a subir 100% em cerca de dois dias devido ao anúncio de parceria com a TIM) e em dezembro após o acionamento da fibra ótica, as ações preferenciais da Telebras acumulam queda de 54,06%, aos R$ 8,04, enquanto as ordinárias(TELB3) caem 66,61%, valendo R$ 12,69.

Mesmo com esses movimentos altamente violentos, a ação da estatal(única empresa do governo federal na BM&FBovespa a ver seu valor de mercado avançar no governo Dilma Rousseff) fecha com baixa bastante forte na bolsa neste ano. “Este é um papel sem liquidez nenhuma, e por isso é tão especulativo assim”, afirmou o analista da SLW Corretora, Pedro Galdi, em entrevista ao InfoMoney no início de dezembro. 

Ele destacou ainda o passado da Telebras, empresa que foi esvaziada no governo Fernando Henrique Cardoso, e fez com que a ação, que não parou de ser negociada, refletisse uma empresa “oca”, um papel que refletia apenas a especulação de que um dia a empresa fosse reativada.

E isso ocorreu, mas o cenário de incertezas sobre ela faz com que as negociações reflitam mais expectativas do que fatos reais. “O governo foi achando coisa para a empresa fazer, mas hoje o papel ainda está assim”, diz Galdi. Entretanto, há opiniões divergentes, como a do agente autonômo da Corval Corretora, Guilherme Canaan, ressaltando que há muitos investidores que acreditam na companhia no longo prazo. “Ela já é uma empresa, deixou der ser um esqueleto, e parte do mercado já a trata assim, embora outra parte não”, avalia o analista – acreditando que o papel deverá mostrar valorização conforme a situação da empresa ganhe melhor visibilidade.

Não perca a Retrospectiva #Minha Operadora

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Amanhã, a partir das 9:00hs da manhã (horário brasileiro de verão) vai ao ar um post com um resumo dos acontecimentos que marcaram o ano de 2012 aos olhos do setor de Telecom. Não perca, todo mundo vai acessar o nosso site nesse horário e claro que você não pode perder. Lembre-se que você poderá ler nossa Retrospectiva de qualquer equipamento com acesso a internet. Então, quer esteja no seu computador, notebook, tablet, smartphone ou celular wap, fique ligado. O post será apagado após um certo tempo depois de ir ao ar. Então, quem entrar no site verá e quem não acessar vai perder… Até lá!
Confira abaixo a chamada da Retrospectiva:

  

GVT lança nova conexão com velocidade de 25 Mbps

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A GVT está à venda, mas isso não impediu que a operadora fizesse uma pequena reestruturação nos seus planos de conexão banda larga. Ela se prepara para oferecer a partir de janeiro a nova velocidade de 25 Mbps, que deve preencher o limbo existente entre a velocidade de 15 Mbps e 35 Mbps. A velocidade aparece no portal para os clientes da operadora e já tem seu preço: R$ 94,90.

É um preço que não faz muito sentido, já que a velocidade de 35 Mbps custa apenas cinco reais a mais.* O ruim é que esse preço é apenas para clientes que assinarem também o serviço de telefonia fixa, que é bem caro: o plano menos custoso sai por R$ 49 e tem apenas 100 minutos em ligações locais para outros telefones fixos. No combo de triple play (TV, telefone e banda larga) o valor fica bem mais interessante: o preço da banda larga cai para R$ 69,90.
O valor cobrado pela GVT fica interessante quando comparado com outras operadoras. 20 Mbps saem por R$ 179,90 no Net Virtua, este valor cai quando contratado no combo. Ainda assim, a GVT oferece o combo mais simples de televisão por assinatura combinada com telefone e conexão de 25 Mbps por R$ 169,90 mensais.

Para entregar tal conexão eles usam tecnologia VDSL2, evolução do padrão mais fácil de ser encontrado ADSL. É necessário pagar taxa de instalação de R$ 99,90 mesmo para quem já é cliente da operadora. O técnico vai até o armário do bairro e à residência para trocar o modem que possibilita o acesso.

O modem Power Box suporta ADSL e VDSL, tem transmissão por Wi-Fi embutida e também serve para entregar o sinal da televisão por assinatura. São muitos atributos, mas este continua sendo o pior modem que já usei: o consumidor deve recorrer a métodos de desbloqueio caso queira usá-lo em modo bridge. Ele também não suporta muitas conexões simultâneas mesmo quando o computador fica conectado por Ethernet. Ou seja, a presença de roteador é praticamente indispensável.

Vale lembrar que a operadora deve iniciar sua operação comercial em São Paulo para clientes residenciais em 2013. Confira a visita do nosso editor Rafael Silva à sede da GVT em Curitiba.

*A velocidade de 25 Mbps pode ser uma solução para quem quer velocidades maiores do que 15 Mbps mas não possui viabilidade técnica para 35 Mbps. Atualmente, a GVT não instala a conexão de 35 Mbps para quem mora em uma distância superior a 800 metros. Como uma velocidade menor pode chegar a uma distância maior, é possível que essa velocidade beneficie alguns clientes.

Três pessoas são presas por furtarem fios de energia

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Policiais militares prenderam três pessoas suspeitas de furtarem cerca de 80 metros de fios elétricos de um poste no Loteamento Joaquim Curvo, na região do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande.

Os suspeitos são funcionários da empresa Enecol Engenharia, que presta seviço para a Rede Cemat e para a GVT. Eles estavam num  carro Gol com duas escadas de alumínio utilizada para subir nos postes.

A prisão ocorreu após os policiais receberem uma denúncia sobre três homens que estavam em atitude suspeita retirando fios de um padrão de uma residência do bairro.

Os PMs entraram em contato com a empresa Rede Cemat, que confirmou o furto. Cada metro de fio está avaliado em cerca de R$ 15, o que causaria um prejuízo de mais de R$ 1 mil.

De lá, os três foram levados para a Central de Flagrantes de Várzea Grande e autuados por furto qualificado.

Por meio de nota, a GVT informou que tomará todas as medidas possíveis, no sentido de contribuir para o esclarecimento do caso, e que repudia o ocorrido. 

A nota informa ainda que, conforme a apuração do caso, as providências administrativas e legais necessárias serão tomadas, e que a empresa se reserva ao direito de manter sigilo sobre o assunto para não prejudicar as investigações da polícia.

Volume dos IPOs em 2013 deve ser ao menos 5 vezes maior

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Após um ano fraco em relação aos IPOs (oferta inicial de ações, em inglês), a projeção dos analistas é que 2013 seja bem melhor para a bolsa. Entre as companhias que devem abrir seu capital no próximo ano na BM&FBovespa estão a Telefónica Latinoamérica e GVT, caso essa última não seja vendida.

Neste ano que está terminando, o total movimentado pelas ofertas iniciais de ações somou apenas R$ 4,3 bilhões, o pior resultado desde 2005. Porém, caso os IPOs citados acima ocorram, o valor movimentado pode chegar a R$ 20 bilhões.

Ao contrário deste ano, que ficou marcado por incertezas tanto no Brasil quanto no mundo e por forte volatilidade na bolsa, 2013 deve começar com uma economia mais tranquila no Brasil e volatilidade reduzida, com isso, a expectativa é que investidores se arrisquem mais em novas oportunidades.

Com esse cenário mais conturbado, em 2012 apenas três ofertas iniciais de ações ocorreram: BTG Pactual, Locamérica e Unicasa. Além disso, algumas empresas que planejavam a emissão de ações tiveram que esperar, caso da Vix, da PagueMenos e da AutoBrasil.

Campanha da Vivo contra trabalho infantil impacta mais de 25 milhões de pessoas

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A campanha colaborativa “É da Nossa Conta! Trabalho Infantil e Adolescente”, criada pela Fundação Telefônica|Vivo em parceria com o Fundo das Nações Unidas para Infância e Adolescência(Unicef) e a Organização Internacional do Trabalho(OIT), encerra o ano com importantes conquistas na luta pela erradicação do trabalho de crianças e jovens em todo o país. Durante quatro meses, a campanha impactou mais de 25 milhões de pessoas em todo o Brasil e em outros países, como EUA, Argentina, Portugal e Angola.

A internet foi o principal meio de divulgação da campanha, com o compartilhamento de vídeos e informações, o estímulo ao debate sobre o tema e a realização de fóruns nas redes sociais. Mais de 700 mil pessoas foram mobilizadas em 18 fóruns promovidos nas fanpages, enquanto 170 mil internautas curtiram a página da Rede Promenino (portal de notícias e rede social da Fundação Vivo que discute o tema do trabalho infantil e adolescente) no Facebook. “É da Nossa Conta!” realizou ainda intervenções urbanas em sete capitais brasileiras, sensibilizando mais de 350 mil pessoas em ações que consistiam em caminhadas, distribuição de materiais de campanhas e orientação de comerciantes nos grandes centros.

A embaixadora do Unicef, Daniela Mercury, e o fundador e coordenador geral da ONG Doutores da Alegria, Wellington Nogueira, se engajaram na campanha e gravaram vídeos que estão sendo veiculados nas mídias sociais. Uma edição especial do gibi Turma da Mônica sobre a temática foi criada para alertar a sociedade sobre as formas de trabalho infantil e os direitos da criança. Com uma linguagem simples e utilizando personagens conhecidos do público, a história apresenta as formas mais comuns de exploração do trabalho infantil e ensina os jovens a lidar com essa situação. No total, foram distribuídos 400 mil gibis acompanhados de kits da campanha em escolas, ONGs, bibliotecas públicas e encartada junto à edição de novembro da revista da Magali.

Para marcar o encerramento da campanha, a Fundação Vivo participou de uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, liderada pelo deputado estadual Carlos Bezerra Jr., vice-presidente da Comissão Estadual dos Direitos Humanos e líder de seu partido no Legislativo paulista.

Segundo dados da PNAD/IBGE, 3,6 milhões de crianças e adolescentes ainda são vítimas do trabalho infantil no Brasil. A situação é mais grave nas regiões Norte e Nordeste, que concentram dois milhões dessas crianças.

Vivo investe em novatas de olho no setor de aplicativos

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O grupo Telefónica|Vivo aposta nos “ventos” da inovação aplicada em projetos de tecnologia para fomentar novos negócios no País. Em junho de 2012 a companhia inaugurou uma sede da sua aceleradora global Wayra, na cidade de São Paulo. O projeto já aportou R$ 100 mil em 11 projetos de empresas iniciantes(conhecidas pela palavra inglesa start-up). Além do incentivo financeiro, ela oferece espaço físico e consultoria. No início de 2013, a aceleradora vai investir em cinco novos projetos, que receberão o mesmo investimento e estrutura, durante o período de 10 meses. O lançamento da Wayra no País teve apoio do presidente da Vivo, Antônio Carlos Valente.

Pablo Larrieux, diretor de Inovação da Vivo, disse, em entrevista ao DCI, que, além de trazer benefícios para a marca do grupo e fortalecer o relacionamento com novos empresários, os principais segmentos em que as companhias de telecomunicações atuam hoje(dados e voz) não terão grande crescimento no futuro. Assim, a receita tende a crescer nas áreas de serviços e aplicações(programas que têm por objetivo ajudar o seu usuário a desempenhar uma tarefa específica), segmento muito explorado pelas iniciantes.

“Aplicativos voltados para as áreas de vídeo, conexão máquina à máquina [M2M], saúde e segmento financeiro ganharão importância. As empresas iniciantes apostam muito nesse tipo de desenvolvimento, fato que pode nos aproximar de projetos interessantes que, em hipótese, poderiam ser incorporados nos negócios do grupo”, explicou.

A Wayra foi criada para transformar ideias em negócios. O diretor do projeto no Brasil, Carlos Pessoa, frisou algumas ações: “Nosso trabalho não se restringe a aplicar dinheiro nas empresas e oferecer consultoria, também ajudamos nos contatos com investidores do mundo todo, porque o grupo Telefónica|Vivo e a Wayra estão presentes em muitos países”, contou. 

A contrapartida recebida pelo apoio é uma participação que variam entre 5% a 10% para aceleradora nas empresas fomentadas. 

Fazendo um balanço do projeto, ele salientou que todas as empresas já fomentadas estavam na fase das “ideias” e em seis meses desenvolveram protótipos. “A Kranio, por exemplo, conseguiu capital de um investidor estrangeiro. Além dela, apresentamos aaTag em um ‘Demo Day’ realizado em Miami”, reforçou.

Sobre mudanças no projeto, Pessoa ressaltou: “Alguns empreendedores estavam ansiosos em formular projetos de expansão internacional. Vamos evitar isso na segunda turma”.

A justificativa do diretor para a mudança é o potencial enorme dentro do Brasil: “Em 2013 vamos graduar empresas junto aos investidores do mercado local, que é enorme, tem capital e oportunidades”. 

A aceleradora escolheu mais cinco start-ups, que começam a receber incentivo em 2013: Bov Control, Gengibre, OvermediaCast, Proprietário Direto e a ProDeaf.

Para jovens empresários que tiveram seus projetos selecionados a visibilidade e a chance de consolidação no mercado são motivos de comemoração. 

Mario Nogueira, criador da Gengibre, contou que sua aposta em uma rede social que transforma voz em textos para o Twitter e o Facebook, vai se beneficiar muito do apoio do grupo Telefónica|Vivo. 

“Precisamos de integração com uma rede de voz e a ajuda de uma operadora para tocar o projeto adiante. A Vivo tem um canal de distribuição conhecido junto aos usuários e, claro, o aporte também nos ajudará no desenvolvimento do projeto”, argumentou Nogueira. 

O idealizador do site e rede social Proprietário Direto, Edgard Frazão, explicou que a empresa nasceu de uma experiência pessoal. Sobre Wayra, ele frisou: “O site já esta no ar, vamos nos beneficiar da rede de contatos do grupo e do aporte, que usaremos para aprimorar nosso trabalho”.

Já a OvermediaCast desenvolveu um sistema de social análise para vídeos on-line, que monitora os acessos e o nível de engajamento de seus usuários. Segundo o diretor Daniel Uchôa, a empresa decidiu participar do Wayra para acelerar seu processo de internacionalização. Ele contou que a equipe vai passar os três primeiros meses na unidade da aceleradora em Londres.

Além de fomentar iniciativas de jovens empreendedores, a Telefónica|Vivo criou um fundo de investimento chamado Amérigo, com capital de US$ 378 milhões para investimentos em empresas da América Latina, inicialmente para Brasil, Chile e Colômbia. 

No Brasil, os recursos virão de uma parceria da empresa com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

“O fundo que terá um gestor e um conselho que vai escolher projetos em estágio de desenvolvimento maior que uma start-up. A expectativa para o Brasil é aportar R$ 40 milhões no começo das atividades do fundo em 2013, mas isso vai depender da demanda”, concluiu Larrieux.