16/12/2025
Início Site Página 2308

México apresenta projeto de combate a monopólio nas teles

0
O governo mexicano apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de lei para uma reforma constitucional na legislação de telecomunicações no país.

Um dos principais objetivos é fomentar o acesso universal aos serviços de televisão, rádio, telefonia e dados, mas a principal arma mesmo é atacar o monopólio no setor. Segundo informações da Research and Markets em julho de 2012, o Grupo América Móvil, com as operadoras Telmex (telefonia fixa) e Telcel (móvel), possui mais de 70% do mercado local. Dessa forma, a medida afetará diretamente a empresa, que é controladora das operadoras Claro, Embratel, Net e Star One no Brasil.

Procurada através do Twitter pelo #Minha Operadora, a América Móvil enviou comunicado  por e-mail no qual afirma ter recebido bem a iniciativa de reformas constitucionais. A empresa diz que “celebra a abertura de uma nova etapa no desenvolvimento do setor”, etapa esta que seria “centrada em maiores investimentos e inovação tecnológica”.

O grupo do bilionário mexicano Carlos Slim ainda reitera que “dá as boas vindas também, como afirmado em várias ocasiões, ao aumento da participação para 100% de investimento estrangeiro em telecomunicações, um fator necessário para incrementar o investimento, tanto local quanto de estrangeiros, que o setor requer”.

A controladora das teles brasileiras ainda reafirma o compromisso em continuar investimentos e reduzir preços ao público, chamando a iniciativa de “tão necessária quanto urgente” para o setor.

Em comunicado, o presidente mexicano Enrique Peña Nieto disse que “está convencido” da importância das telecomunicações e que a reforma visa servir ao país. “Representa desafios, mas também abre novas oportunidades. As empresas do setor terão mais possibilidades de crescer, investir e inovar; melhorar suas tarifas e elevar a qualidade de seus serviços”. Além das medidas de universalização de acesso, a proposta prevê a criação de duas entidades: a Comissão Federal de Concorrência Econômica (CFCE) e do Instituo Federal de Telecomunicações (IFT); ambos como órgãos constitucionais autônomos.

Entre as diretrizes da CFCE está “ordenar medidas para eliminar as barreiras à competição e à livre concorrência, prevenir e evitar monopólios, práticas monopólicas e concentrações”; além de organizar a desincorporação de ativos, deveres, partes sociais e ações de agentes econômicos “nas proporções necessárias para eliminar efeitos anticompetitivos”.

O IFT assumirá o papel de regulador de radiodifusão e telecomunicações, e deverá proporcionar leis para regular de forma assimétrica os participantes para incentivar a competição.

Além disso, a entidade irá impor limites à concentração nacional e regional de frequências, incentivando o compartilhamento de propriedade para que empresas consigam oferecer serviços em uma mesma localidade. A reforma ainda asseguraria que as concessões de serviços seriam outorgadas mediante licitação pública.

Uma vez publicado o decreto, o Congresso e a União no México terão 180 dias para regulamentar o setor, estabelecendo leis penais especiais que recriminem severamente as práticas de monopólio e concentração de poder.

O Executivo Federal irá, inclusive, proporcionar a instalação de uma rede compartilhada de serviços de telecom “para impulsionar o acesso efetivo da população à comunicação de banda larga e aos serviços de telecomunicações”.

O plano nacional de implementação deverá incluir o programa de banda larga e um cronograma de trabalho para completar a transição para a TV digital. Aproveitando o dividendo digital, haverá uma licitação por conta do Programa Nacional de Espectro Radioelétrico para garantir o uso otimizado das bandas de 700 MHz e 2,5 GHz “nos princípios do acesso universal, não discriminatório, compartilhado e contínuo”.

Claro é condenada a indenizar cliente em R$ 4 mil

0
O juiz titular da 11ª Vara Cível de Campo Grande, José Eduardo Neder Meneghelli, julgou procedente o pedido ajuizado por J.B.A.T. contra a operadora de telefonia Claro para declarar inexistente o débito no valor de R$ 494,63 referente à multa de fidelização e condenar a empresa ao pagamento de R$ 4.000,00 por danos morais.

Narra o autor que é cliente da ré e há seis meses teria adquirido dois celulares Iphone, por meio de programa de pontos, tendo assumido obrigação de fidelidade por um ano. Afirma que adquiriu o segundo aparelho em março de 2012 e, por orientação dos funcionários da loja da Claro, cancelou, por telefone, o pacote de internet do aparelho que usava até então.

Na ocasião, afirma o autor que a atendente não tocou no assunto de multa por cancelamento, pois o pacote do aparelho antigo não estava mais no período de fidelidade. No entanto, no mês seguinte ao cancelamento do plano, recebeu a cobrança da multa no valor de R$ 494,63 na fatura com vencimento no dia 25 de abril de 2012.

Depois de muitas ligações, conseguiu o reconhecimento de que a multa era indevida, esta seria cancelada e uma nova fatura seria enviada. No entanto, a fatura não chegou e o serviço de telefonia foi cortado sem aviso prévio e, mesmo depois de várias idas a loja da Claro e contatos por telefone, o problema não foi resolvido. Pediu, assim, a declaração da inexistência da multa de R$ 494,63 e a condenação da Claro ao pagamento de danos morais.

Citada, a ré contestou as alegações afirmando que, ao contratar o serviço, o autor foi informado de todas as condições e, como não houve pagamento da fatura, não restou outra alternativa senão bloquear o acesso telefônico e depois incluir nos órgãos de proteção ao crédito, já que a inadimplência perdurou por tempo considerável. Afirma que, havendo a rescisão do contrato, é devida a cobrança de multa, pois houve o cancelamento antes do prazo de carência. Alega ainda que há um débito em aberto no valor de R$ 1.058,84.

Conforme observou o magistrado, a cobrança indevida da multa de cancelamento foi reconhecida pela ré pois, quando a ação já havia sido ajuizada, a empresa encaminhou fatura sem a cobrança da multa. Ora, pontuou o juiz, “não é razoável a ré sustentar comportamentos contraditórios, pois se realmente a cobrança da multa fosse legítima, não teria reconhecido o equívoco administrativamente, e agora, não demonstra coerência tal comportamento com sua contestação”.

Quanto ao pedido de danos morais, o magistrado analisou que “a cobrança de um débito, ainda que indevido, causa mero aborrecimento, mas, no caso, não bastasse a cobrança, o autor teve o serviço suspenso por várias vezes”. Desse modo, a suspensão indevida do fornecimento de um serviço gera dano moral, concluiu o juiz.

Idec critica desoneração de impostos para o setor de telecomunicações

0
A desoneração de impostos para estimular a expansão das telecomunicações no país, anunciada ontem (12) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, foi criticada por setores ligados à defesa do consumidor. Para a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Veridiana Alimonti, o poder público deveria ser mais duro quanto à exigência de investimentos, ampliação da cobertura e melhoria da qualidade do serviço prestado pelas empresas do setor. E não conceder incentivos fiscais, como a isenção de PIS/Pasep, Cofins e IPI para aquelas que apresentarem projetos de expansão. “Para não criar conflitos com os interesses desses grupos, o governo optou por transferir R$ 6 bilhões de recursos públicos para a iniciativa privada, o que é uma abordagem inadequada”, disse a advogada. 

Em vez disso, segundo ela, o governo deveria exigir melhorias na rede e ampliação da cobertura, chegando a todas as localidades, e não apenas àquelas que proporcionam maior retorno e lucratividade, além de punir empresas que não dão ao serviço que prestam a devida importância.

Segundo pesquisa divulgada hoje pela Fundação Procon de São Paulo, quatro operadoras de telefonia fixa e celular (Claro, Vivo, Oi e TIM estão entre as 11 empresas mais reclamadas no órgão em 2012. Essas mesmas empresas estão entre as cinco com mais reclamações da área de serviços essenciais.

A advogada do Idec também manifestou dúvidas em relação à transparência na execução das diretrizes estabelecidas pelo ministério para os projetos. “Até que ponto vamos ter acesso ao conteúdo dos projetos e das metas aprovadas”, questionou. 

O advogado do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Idecon) Reginaldo Araújo Sena, considerou que a medida não trará benefícios para os consumidores. “Para que isso acontecesse, a portaria deveria determinar a redução nos preços das tarifas e a melhoria da qualidade dos serviços prestados”, disse.

Empresas de telefonia são acionadas em ação civil pública

0
Quatro empresas concessionárias do serviço de telefonia móvel em Mato Grosso foram acionadas pela Defensoria Pública de Mato Grosso para atender cerca de duas mil pessoas na Agrovila das Palmeiras, comunidade rural de Santo Antonio de Leverger.

A ação civil pública, com pedido de liminar, foi impetrada pelo defensor público Marcelo Rodrigues Leirião contra as empresas Oi S/A, Vivo S/A, Claro Celular S/A e TIM Celular S/A.

“Duas mil pessoas estão sem qualquer cobertura de telefonia celular, sem contar com as pessoas que residem nas proximidades. A telefonia deixou de ser um serviço para poucos e não só a população local vai se beneficiar como também os motoristas que trafegam pela BR 364 no sentido Cuiabá – Rondonópolis”, explicou Leirião.

Também foi observado que o serviço de telefonia é considerado essencial. Ainda na ação, o defensor pede que seja cobrada a multa de R$ 20 mil por dia em caso de descumprimento.

A ação é resultado do projeto Ribeirinho Cidadão, realizado entre os dias 22 de fevereiro e 8 de março passados. A iniciativa da Defensoria Pública levou uma série de serviços à população ribeirinha dos municípios de Santo Antonio de Leverger, Barão de Melgaço e Poconé.

A ação foi ingressada no juízo da Comarca de Santo Antonio de Leverger na tarde desta segunda-feira (11).

Telefónica considera paralisar salários se resultados não forem alcançados

0
Representantes da Telefónica da Espanha se reuniram ontem com os representantes sindicais para apresentar uma série de medidas com o objetivo de reduzir os custos de mão-de-obra. A companhia dona da Vivo no Brasil adiantou aos representantes sindicais a possibilidade de congelar os salários em 2013 caso não sejam atingidos alguns parâmetros de evolução do resultado operacional bruto (Ebitda). A decisão afetaria apenas o acordo coletivo no negócio de telefonia fixa.

O periódico, citando fontes sindicais, afirma que, nesta primeira etapa de negociações, os representantes da operadora espanhola pediram aos representantes dos trabalhadores que levem à cabo medidas corretivas agora para evitar atuação drástica no futuro.

Entre as propostas apresentadas pela Telefónica a serem debatidas estão a inclusão de medidas de eficiência e produtividade; o congelamento dos salários segundo determinados parametros de evolução de resultados, tal como prevê o atual convênio; a abolição de um bônus extra, a eliminação da contribuição para o plano de previdência até junho de 2014, entre outras. A atual convenção coletiva vale até dezembro. 

Inicialmente, os representantes sindicais mostraram seu descontentamento com as proporstas e indicaram a necessidade de um estudo mais aprofundado.

Nextel lança campanha e oferta exclusiva para o Rio de Janeiro

0

Estreou a nova campanha da Nextel sobre a oferta exclusiva desenvolvida pela operadora para o público carioca, o Clube Controle 50. A ação conta com filme para TV aberta, criado pela agência Loducca, e também com mídia online.
O Clube Controle 50 oferece serviços de voz, dados e rádio com vantagens exclusivas, como direito a 50 minutos para falar com qualquer operadora (fixo e móvel) e ainda rádio e sms ilimitado, tudo isso por apenas R$ 59,00. A iniciativa visa disponibilizar aos clientes maior variedade e opções de serviços.

A campanha fica no ar até o final deste mês, tempo de duração da oferta.

Mais um descaso da GVT com o consumidor

0

A operadora de telefonia GVT, tem se tornado alvo de constantes reclamações por parte dos usuários do seu sistema. Na manhã de ontem (12), foi registrado mais um descaso da GVT para com o consumidor, e novamente o advogado Márlio Damasceno Conceição teve seu serviço de telefone, internet e TV por assinatura interrompido por parte da operadora.

No inicio do mês, como publicamos aqui no #Minha Operadora, o Dr. Márlio Damasceno ficou sem os mesmos serviços, sem que qualquer justificativa ou informação fosse devidamente prestada antecipadamente ao cliente.

Agora segundo fomos informados por e-mail, o mesmo problema voltou a ocorrer, tendo o cliente ligado para um supervisor da GVT de nome Alysson, o qual mais uma vez pediu desculpas, alegando que houve um problema e confirmando que o consumidor realmente estava sem telefone, internet e TV por assinatura, não informando o prazo para reparo do problema.

A GVT que chegou em Sergipe recentemente, mais precisamente em Aracaju, dizendo que seria um diferencial no ramo, na verdade vem colecionando uma série de reclamações pelo péssimo serviço prestado.

O Dr. Márlio promete ajuizar nova ação judicial, visando ser reparado dos danos morais e materiais que vem sofrendo, visto que está a pagar por um serviço que não vem sendo prestado corretamente.

França investiga Skype por não ter registro como operadora

0
O órgão de regulação francês Arcep (acrônimo para Autoridade de Regulação das Comunicações Eletrônicas e dos Postais, em tradução livre) pediu uma investigação federal sobre o Skype, serviço de voz sobre IP da Microsoft. A informação é do jornal “The New York Times” desta terça-feira (12).

O objetivo, de acordo com a associação, é a falha no registro como operadora de telecomunicações em conformidade com as leis francesas, algo que, de acordo com o jornal norte-americano, suscita a discussão sobre “o que constitui uma companhia telefônica na era das comunicações radicadas na internet”.
A Arcep disse que acionara, em diversas ocasiões, a Skype Communications, empresa com sede em Luxemburgo, “para que se declarasse como uma operadora de comunicações”. A companhia, entretanto, não acatou o pedido.

O recrudescimento das regulações francesas sobre o Skype ocorre porque uma companhia que age como uma operadora de telecomunicações tem algumas obrigações a cumprir, como proporcionar um sistema de chamadas de emergência.

Tanto o Skype quanto outros serviços de telefonia pela internet fornecem chamadas telefônicas e videochamadas por intermédio da internet. O Skype foi comprado do eBay pela Microsoft por US$ 8,5 bilhões em 2011.

A Microsoft, por sua vez, declarou que já expôs a visão de que o Skype “não é um serviço provedor de comunicação eletrônica sob as leis francesas” e que trabalharia junto à Arcep em um “modelo construtivo” sobre o serviço.

TIM planeja orçamento de investimentos em 2013

0
A TIM convocou acionistas para uma assembleia geral, que será realizada no dia 11 de abril, que tem por objetivo pontuar os planos de investimento da operadora no ano de 2013. O orçamento, passível de aprovação de seus contribuidores, está cotado em R$ 3,6 bilhões, um pouco maior do que o do ano anterior, que foi de R$ 3,4 bilhões.

A distribuição do montante se dará da seguinte forma: 92% serão destinados à melhoria de suas redes de telecomunicações (2G, 3G e a recém chegada 4G), investimentos em infraestrutura, aquisição de fibra ótica e lançamento do serviço de banda larga fixa residencial em São Paulo e no Rio de Janeiro. Com esses recursos, a TIM visa à melhoria na prestação de serviços ao crescimento da base de clientes.

A quantia deverá ser levantada a partir de fundos próprios e financiamentos, aproveitando também o limite de crédito obtido junto ao BNDES em dezembro de 2012, que cresceu de R$1,5 bilhão para R$3,67 bilhões.

PT leva 4G a 90% dos portugueses até o fim do ano

0
A Portugal Telecom, uma das controladoras da Oi, e que já foi sócia da Vivo, continua a fazer o seu dever de caso em solo português onde passará a enfrentar maior competição, com a anunciada fusão da terceira operadora de celular, a Optimus, com a operadora de TV a Cabo, Zone. Depois de ambicioso programa de levar fibra óptica até as residências portuguesas, onde está presente em 43% das casas habitadas, pretende chegar no final de 2013 com 90% da população atendida com a rede de quarta geração. Terminou 2012 com 70% da população com 4G, ou 160 municípios.

As dimensões de Portugal são muito inferiores às brasileiras (o país tem 800 km de ponta a ponta, o que se equivale à distância Brasília/Belo Horizonte), mas a opção por investimentos em redes de mais nova geração fez com que a empresa, obrigada em 2007 a fazer o spin off de suas operações de cabo, se recuperasse no novo mercado e chegasse hoje a liderar o market share na oferta triple play (voz fixa, banda larga e IPTV). Agora, partiu para a oferta quatriple play, com a inclusão do celular, em pacotes de 79,99 euros por 100 Mps de banda larga, dois números móveis com chamadas e SMS ilimitados nacionais e internacionais; 90 canais de TV; e presença em qualquer tela, com fatura única.
Para seus executivos, os investimentos nas redes e tecnologias se justificam porque são elas que suportam os serviços a serem prestados. “Sem boas ofertas e bons serviços, não há inovação” vaticina um de seus diretores.

E é por essa experiência que a Portugal Telecom aposta nos investimentos em fibra óptica em solo brasileiro. Conforme um de seus diretores, não é possível ofertar serviço de IPTV com banda larga inferior a 8 Mbps. E as redes de cobre de Portugal têm no máximo 1,5 km que permitem chegar a 12 Mbps, o que dá para transmitir canais em baixa definição, mas em alta definição só acima de 12 Mbps.
No Brasil, as operadoras têm redes de cobre muito mais longas, chegando a distâncias de até quatro quilômetros entre a casa do usuário e a central mais próxima. Razão mais do que suficiente para se partir direto para a construção das fibras ópticas. Se o custo da construção civil é maior para puxar as fibras, há redução da Opex pois ela exige 1/3 a menos de centrais, consome cinco vezes menos energia; tem maior área de cobertura (10 km) e exige menos consertos, apontam as experiências da Portugal Telecom. “No Brasil, os investimentos justificam a fibra”, aposta diretor da operadora.