20/12/2025
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Conheça o Vivo Proteção Celular

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A multinacional suíça Zurich Seguros e a Vivo anunciaram parceria para a oferta do “Vivo Proteção Celular”, seguro contra furto qualificado e roubo de celulares, modens 3G e tablets. Os clientes da operadora que já contavam com serviço semelhante passarão a tê-lo administrado pela nova seguradora. Não houve alteração de produto ou mesmo de preços.

Os custos do serviço variam de acordo com o preço do aparelho adquirido, iniciando em R$ 3,99 e chegando ao valor máximo de R$ 18,49 mensais. O serviço, que tem cobertura mundial, pode ser contratado pelo *7348 ou nas 300 lojas próprias e mais 3 mil revendas da Vivo no país.

Com este novo cliente, a carteira de Massificados da Zurich Seguros salta para mais de dois milhões de segurados.

Anatel ouve público e barra Oi de anular metas de qualidade

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Depois de uma forte campanha online contra o pedido da Oi Telecom de anular a regulamentação da qualidade da banda larga fixa e móvel, a Anatel decidiu nesta quarta-feira à noite (01) por barrar a solicitação da companhia telefônica.

A Anatel, órgão público que fiscaliza os serviços de telecomunicação no país, recebeu um pedido da Oi no dia 12 de janeiro para anular os dispositivos referentes às metas de qualidade do fornecimento de banda larga em território nacional, que haviam sido aprovados inicialmente em outubro do ano passado.
Como o pedido envolvia os interesses do povo consumidor, a Anatel então resolveu abrir uma consulta pública para a submissão de comentários com o prazo de 15 dias. Depois de 156 manifestações contra a posição da Oi, vindos de entidades privadas, como o site de petição online Avaaz, e públicas, como o Procon de São Paulo e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a Anatel finalmente se decidiu por anular o apelo da operadora.
As entidades contra o pedido da Oi Telecom rechaçaram os argumentos da empresa, dizendo que se as companhias atuassem fora das regras, não seria possível definir um padrão justo de qualidade e eficiência dos serviços de banda larga no Brasil, prejudicando e lesando o consumidor.
O coletivo Intervozes, que visa a efetivação do direito humano à comunicação no país, aponta que “há anos as teles estão no topo das reclamações dos consumidores, demonstrando que não tem disposição para resolver esse problema por conta própria”. Vale lembrar que não são poucas as pessoas que sofrem com apagões súbitos de internet e velocidades muito abaixo da vendida como máxima. Com essas metas, vai ser difícil as companhias telefônicas culparem o mau tempo pela qualidade da internet.

Teles entram para o jogo da nuvem no Brasil

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Depois do anúncio da Oi, Embratel e Telefônica/Vivo preparam ofertas para disputar clientes corporativos.
As operadoras brasileiras estão acordando para cloud computing. Depois que a Oi anunciou a sua oferta, Telefônica/Vivo e Embratel apresentaram planos para oferecer serviços de TI na nuvem para o segmento corporativo. GVT e TIM/Intelig ainda não se posicionaram sobre atuação nesse mercado para competir com outros provedores como Amazon, Tivit, IBM e HP, entre outros da área de data center. Mas é esperado que elas também entrem nessa seara para incrementar suas receitas.
A Oi saiu na frente ao apresentar esta semana ao mercado brasieiro a sua plataforma batizada “Smart Cloud”, que prevê inicialmente serviços de infraestrutura de TI (Iass) e tem como público-alvo 15 mil empresas de grande porte, que faz parte da base de clientes da operadora. O serviço foi baseado na oferta que a Portugal Telecom, que tem participação na operaradora, já oferece em Portugal.

A Telefônica/Vivo promete lançamento de seu serviço de cloud computing no Brasil até o final do primeiro trimestre deste ano. Segundo Maurício Azevedo, diretor de Marketing para o segmento corporativo da companhia, a operadora vai estender para a América Latina a mesma oferta, lançada pela Telefônica, na Espanha, no final de 2011. 

“Cloud computing faz parte das sete verticais estratégicas da companhia para o Brasil e América Latina. Lançaremos o serviço no primeiro semestre deste ano em cinco países da região”, anuncia Azevedo. Além de Brasil, a plataforma estará disponível na Argentina, Chile, Peru e Colômbia.

Inicialmente, a operadora vai entregar infraestrutura de TI pelo modelo de serviço e depois ampliará oferecendo aos clientes sistemas de comunicação unificada, entre outras soluções. O plano da Telefônica/Vivo é conectar sua plataforma de cloud com os sete data centers da companhia espalhados pelo mundo, sendo cinco na América Latina, um na Espanha e outro nos EUA.


Azevedo conta que a estratégia inicial é oferecer cloud computing para grandes corporações e o alvo da companhia é a base de 2 mil clientes que são os maiores grupos econômicos do País. Numa segunda etapa, a tele atacará as pequenas e médias empresas (PMEs), com ofertas de software como serviço (SaaS). A operadora já está com um piloto no ar para atender a esse segmento. A expectativa do executivo é que nuvem ajude a unidade de serviços de TI da operadora a crescer 25% em 2012.  


A Embratel, empresa do grupo mexicano América Móvil que também é dono da operadora Claro no Brasil, anunciou que seus serviços de cloud estarão disponíveis no País a partir deste mês. A companhia lançará a oferta para todo continente latino-americano, com soluções em quatro de suas principais subsidiárias – México, Brasil, Colômbia e Argentina. 


“A nova oferta complementa o portfólio da Embratel para o mercado corporativo, ampliando a convergência de soluções de TI e de Telecomunicações”, afirma Ney Acyr, diretor executivo da Embratel Empresas. 


A GVT, operadora fixa controlada pelo grupo francês Vivendi, ainda não revelou a sua estratégia para explorar esse segmento. Mas é esperado que a companhia também entre para esse jogo, já que a tele anunciou no ano passado um plano para ofertar serviços de data centers para reforçar suas ofertas para o mercado corporativo.

Já a TIM/Intelig informou por meio de comunicado que “está acompanhando de perto o movimento do mercado em torno da computação em nuvem e irá se posicionar oportunamente sobre o assunto”. Atualmente, apenas a Telecom Itália, sua controladora na Itália tem oferta nessa área.


Vantagem das teles

O negócio de clou computing no Brasil está movimentado. A chegada da Amazon Web Service (AWS) ampliou a competição com prestadores de serviços de TI locais, como Tivit, UOL Diveo, HP, IBM, Locaweb, Alog e Hostilocation, entre outros. As teles devem esquentar essa briga, já que elas contam com algo há mais que os data centers convencionais, como infraestrutura, base de clientes e habilidade em cobrar os serviços.
As operadoras de telecom levam vantagem na disputa do mercado de cloud computing por ter a conectividade e também pela a expertise em bilhetagem. Anderson Figueiredo, analista de mercado da IDC, observa que as teles têm em seu DNA o que os outros provedores não possuem, que é saber cobrar de acordo com o que o cliente consome, pois esse é o negócio delas com telefonia fixa e móvel.

“Mais que ninguém, elas sabem cobrar por uso. Por isso, as teles vão saber mais mostrar aos clientes numericamente as vantagens da contratação de cloud computing”, acredita Figueiredo. Ele constata que muitas companhias não contrataram ainda nuvem porque os prestadores de serviços não conseguem esclarecer o ROI. “As empresas só vão conseguir vender nuvem se provar que é bom”, enfatiza.


O analista da IDC avalia que operadoras demoraram para entrar nesse mercado porque precisavam preparar entender melhor o que é cloud para ajustar suas ofertas de acordo com o que o mercado está pedindo. Porém, não estão atrasadas. Como cloud computing ainda não explodiu no Brasil, elas não perderam o bonde. 


O consultor lembra que um estudo realizado pela IDC em março do ano passado constatou que apenas 18% das companhias brasileiras sabiam o que era cloud computing. Agora, ele acredita que o mercado já está assimilando melhor o conceito e que as teles têm um papel importante em esclarecer esse modelo d se comprar TI. 


Apesar disso, Figueiredo não acredita que as teles vão alterar muito esse jogo e ser mais competitivas que os data centers tradicionais. Na sua opinião, elas apenas chegam mais preparadas que os concorrentes que estão há mais tempo nessa seara. Ele acredita que há espaço para todo, em razão de esse negócio está apenas começando no Brasil.

América Latina alcançará 750 milhões de conexões móveis até 2015

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Segundo o relatório Observatório Móvel da América Latina de 2011 da GSMA, a América Latina deverá ter mais de 750 milhões de conexões móveis, com uma taxa de penetração média de 122%. A região é um dos maiores mercados móveis do mundo por volume com mais de 630 milhões de conexões no final de 2011. As conexões HSPA e LTE devem alcançar mais de 305 milhões em 2015, o que fará da banda larga móvel o principal meio de acesso à Internet para os latino-americanos.

Atualmente, estima-se que o mercado móvel na América Latina gera US$ 175 bilhões, ou 3,6% do PIB total, com somente as operadoras de serviços móveis contribuindo com US$ 82 bilhões em 2010. Além disso, o ecossistema móvel também faz uma contribuição substancial para os empregos e já gerou quase 600 mil postos de trabalho e apoia mais 1 milhão.

Apesar disso, a banda larga móvel ainda é um mercado embrionário na América Latina, com apenas 61 milhões de assinantes no final de 2011. Entretanto, as assinaturas cresceram 133% anualmente durante os últimos cinco anos, e a previsão é de que continuem crescendo 50% por ano pelos próximos cinco anos. 

A forma como os governos utilizam o espectro do Dividendo Digital de 700MHz será determinante para alcançar uma maior cobertura e fazer uma ponte para a inclusão digital na região. A alocação desse espectro no curto prazo irá ajudar a conectar os que não estão conectados, acelerar as taxas de adoção e causar um impacto significativo no crescimento econômico. 

A GSMA também identificou quatro temas regulatórios chave que são essenciais para a democratização do acesso à banda larga móvel e manutenção do crescimento, que são: necessidade de um regime regulatório transparente, previsível, consultivo e alinhado; redução da tributação ineficaz para permitir aumento da penetração móvel; incentivos para promover acesso universal, em vez de obrigações/fundos de serviço universal; e a importância de um roteiro claro da alocação do espectro, especialmente para satisfazer a crescente demanda dos usuários finais da banda larga móvel.

Problemas no sinal de celular persistem

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Assim como nos dias que antecederam o réveillon e logo após a virada e ano, o sinal dmuitos celulares em Criciúma e região têm deixado os usuários “na mão”. Com os problemas no serviço e a irritação dos clientes, muita gente está procurando trocar operadora, em busca de mais qualidade e, claro, preços mais baixos.


Assim como nos dias que antecederam o réveillon e logo após a virada e ano, o sinal de muitos celulares em Criciúma e região têm deixado os usuários “na mão”. Com os problemas no serviço e a irritação dos clientes, muita gente está procurando trocar de operadora, em busca de mais qualidade e, claro, preços mais baixos.

Assunto bem batido em 2011, as antenas de celular estiveram em pauta durante boa parte do ano, porém, em 2012 o problema persiste, seja pela falta de antenas ou pelos serviços que são mal prestados pelas operadoras.
“Faz alguns dias que eu tenho tido problemas com o celular. Às vezes, ele liga e às vezes, não. E tem vezes que ele dá como número inexistente um telefone que existe mesmo. Eu já troquei de operadora uma vez e já estou pensando em trocar novamente”, diz a assistente administrativa Márcia Souza.
Segundo a proprietária de uma loja da Oi em Criciúma, janeiro teve um aumento de clientes para a operadora. “Em janeiro, vendemos 30% de planos a mais do que o esperado. Está melhor que em dezembro, justamente por causa de vários problemas que ocorreram com outras operadoras. Com a portabilidade, as pessoas podem trocar quando quiserem de operadora e também de plano. O certo é comprar um chip pré-pago e testar durante um tempo para ver se agrada”, orienta.
Segundo o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, a telefonia móvel receberá uma atenção especial. “Uma cidade do porte de Criciúma não pode parar por causa de telefonia. Já sancionei a instalação de novas antenas de celular, pois isso é uma coisa que vai jogar Criciúma pra frente. Nós estamos cobrando das empresas um melhor sinal e esperamos resultado”, afirma o prefeito.

A telefonia avança no negócio de tecnologia da informação no País

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Os serviços voltados para a área de computação em nuvem (cloud computing, em inglês), feitos por meio de parcerias, são a nova onda das operadoras de telefonia para fidelizar suas bases de clientes corporativos. Com a estratégia, empresas como Oi e Embratel saem à frente das concorrentes Vivo e TIM, ao se tornarem as primeiras operadoras de telefonia móvel do Brasil a oferecer serviços na área de tecnologia da informação (TI). Assim, passarão a disputar uma fatia do setor que cresce 70% por ano no País, e vai movimentar R$ 1 bilhão até 2014, conforme a consultoria IDC. 

“A operadora que não entrar neste mercado vai deixar de fazer novos negócios e, como consequência, perder em mercado e em receita”, conta Maurício Vergani, diretor da unidade de Novos Negócios da Oi. Ele ressalta o investimento na oferta do serviço de R$ 30 milhões, diluídos na aquisição de equipamentos para 8 data centers que a empresa possui no Brasil. Com o lançamento do serviço em nuvem, a expectativa da Oi é de dobrar a sua receita em bancos de dados nos próximos três anos.
A Embratel também segue esta estratégia, ao lançar seu serviço em computação em nuvem, o Cloud Embratel. Além do Brasil, o serviço estará disponível nos demais mercados-chave da empresa na América Latina, México, Colômbia e Argentina. “Estamos contentes por proporcionar ao mercado corporativo novas soluções de cloud computing para os clientes”, diz José Formoso, o presidente da Embratel.

Oi convoca advogados e consultores a corroborarem com pedido de anulação

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A consulta pública sobre o pedido de anulação das metas de qualidade do SCM e do SMP feito pela Oi trouxe, além de diversas manifestações de consumidores contrárias ao pedido, também algumas que corroboram o pleito da empresa. São manifestações de escritórios de advocacia e consultorias ligados ao setor de telecom e que em outras ocasiões já prestaram serviço para empresa. Em alguns casos, esses órgãos disseram explicitamente que foram instados pela Oi a analisar seu o pedido e formalizarem suas contribuições à Anatel.

Um dos principais argumentos da concessionária foi a ausência de motivação para a edição dos regulamentos. Esse ponto de vista, assim como a da mínima intervenção regulatória, foi defendido por diversos advogadoscomo um ponto favorável à anulação dos regulamentos. O jurista Carlos Ari Sundfeld, por exemplo, considera que “o dever de motivar pressupõe revelar o porquê destes e não de outros caminhos, que, igualmente, também propiciariam a proteção dos consumidores e demais objetivos gerais que o regulamento pretendeu alcançar. Falta — e este é o ponto — a demonstração de que as medidas eleitas são as melhores para atingir os fins propostos”.

Argumentos de ordem econômica e regulatória foram expostos pelas consultorias LCA Consultoria e pela PriceWaterhouseCoopers. Esta última mencionou o benchmark internacional realizado por ocasião da consulta pública de discussão das propostas de regulamento, que mostrou que o método proposto pela Anatel era divergente do que estava sendo adotado no resto do mundo.

Consumidores

Contra o pedido da Oi, manifestaram-se diversos consumidores, além de associações de classe e de órgãos de defesa do consumidor como a ProTeste, Idec e Procon.

A ProTeste, por exemplo, coloca que “todo o trabalho de análise dos fundamentos invocados pela Oi já foi feito na oportunidade das consultas públicas e, com fundamento no princípio da eficiência, é correto concluir que a análise das mesmas questões já apresentadas no ano passado não levará a resultados diferentes”.

Já o Idec argumenta que, ao contrário do que diz a Oi, a Anatel apresentou sim estudos que balizaram a sua tomada de decisão. “Nos dois regulamentos houve o esforço da agência em demonstrar os elementos de fato e de direito que justificam a adoção de metas de qualidade. Quanto aos parâmetros técnicos das metas, a análise da Anatel apresenta estudos internacionais, além de contar com a experiência da pesquisa realizada em parceria com o CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) e Inmetro”, diz a associação.

Galaxy Nexus chega ao Brasil em março pela Oi

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A operadora Oi confirmou ao portal #Minha Operadora que dará início às vendas do smartphone Galaxy X (também conhecido como Galaxy Nexus) em março no país.

Segundo a operadora, as vendas do smartphone da Samsung começarão na primeira quinzena de março. No entanto, a Oi não confirmou o preço do aparelho e nem se terá exclusividade comercial inicialmente.

Homologado em dezembro pela Anatel, este será o primeiro aparelho da linha Nexus, que traz o sistema Android em estado puro sem as alterações de fabricantes e operadoras, a chegar ao país.

No entanto, devido a problemas judiciais com a empresa Nexus Telecomunicações, a Samsung teve de alterar o nome comercial do produto no Brasil para Galaxy X.

Anunciado em 19 de outubro, o Galaxy X é o primeiro smartphone a vir com o novo sistema Android 4.0 (Ice Cream Sandwich) embarcado. As vendas nos Estados Unidos e Europa tiveram início em novembro.

O smartphone, virá com o sistema Android 4.0 embarcado, possui tela de 4,65 polegadas HD Super AMOLED (resolução de 1280×720 pixels), processador dual core de 1,2 GHz, suporte a rede 4G (LTE) e 3G (HSPA+), 1GB de RAM, câmera traseira de 5 MP e frontal de 1.3 MP.

Claro lança o primeiro portal do mercado para consulta a smartphones e tablets

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A Claro acaba de colocar no ar um site de smartphones e tablets, onde é possível navegar de acordo com o perfil do usuário, saber todas as funcionalidades do produto, assistir vídeos, ver fotos em alta resolução, além da possibilidade de comparar diferentes modelos. O projeto foi desenvolvido pela Ogilvy Brasil.

O site www.claro.com.br/aparelhos traz informações detalhadas de 36 modelos entre smartphones e tablets, possui filtros de pesquisa conforme o perfil de uso (antenado, executivo, premium e tablets), tipo de sistema operacional, ferramenta de busca e ainda com vídeos de avaliação da revista Info, que explicam as principais funções e usos de cada aparelho.

A ideia da operadora é ajudar o cliente a escolher o melhor produto para atender às suas necessidades. A Claro tem por tradição trazer sempre as melhores ofertas e planos Sob Medida para os consumidores. Agora a proposta é ajudar estes clientes a selecionar o smartphone ou tablet que melhor se adeque ao seu perfil.

O lançamento reforça a estratégia da operadora iniciada em 2011 em apostar no acesso aos smartphones e tablets para todos. Entre as iniciativas desenvolvidas pela Claro pode-se destacar o Atendimento Smart – serviço de atendimento ao cliente diferenciado para atender o público de smartphones e tablets.

Fibra ótica deve baixar preços e melhorar serviços nas telecomunicações

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Os moradores dos grandes centros urbanos do país deverão verificar nos próximos meses os efeitos de uma nova etapa de investimento das empresas de telecomunicação, desta vez na expansão das redes de fibras óticas. A novidade é que a tecnologia, desenvolvida ainda na década de 50, chegará neste ano às casas de milhares de brasileiros (fiber-to-home ou FTTH). Graças a uma capacidade imbatível de transmitir dados, essas fibras – que transportam e até entortam a luz – surgem como a melhor opção para os consumidores modernos.

O uso intensivo de serviços virtuais baseados na “nuvem” – grandes servidores espalhados pelo planeta – tem feito com que número crescente de usuários exija cada vez mais banda das companhias. O destaque fica para a TV via internet, que, grosso modo, usa a web como suporte para a veiculação de conteúdo audiovisual (IPTV), inclusive em alta definição. De olho na rentabilidade que essa demanda representa, o setor já se articula para oferecer através da fibra ótica um amplo de leque de serviços sob uma plataforma convergente. Na esteira deste movimento conjunto vem a competição que deve se traduzir em preços menores e melhoria da qualidade.

Os cinco conglomerados de telecomunicações do país confirmam projetos de ampliação das redes óticas, principalmente nos centros urbanos com maior renda per capita e adensamento populacional. São eles o grupo controlado pelo bilionário mexicano Carlos Slim, que congrega NET, Claro e Embratel; os espanhóis da Telefônica/Vivo e sua parceira TVA; a italiana TIM, que é dona da Intelig e da AES Atimus (hoje TIM fiber); a brasileira Oi; e a GVT, que pertence ao grupo francês Vivendi.
Abertura de mercado – O pontapé para essa ação simultânea das teles foi dado em 12 de setembro do ano passado, quando a presidente Dilma Rousseff assinou a Lei nº 12.485 – mais conhecida por nova lei da TV a cabo. A sanção implicou a liberação do segmento às operadoras de telefonia; a abertura para reorganizações societárias e aprofundamento de parceiras; e, por fim, a possibilidade de ofertar novos pacotes convergentes, inclusive com a venda de TV por assinatura via web. Livres de amarras legais, as empresas já não escondem a corrida para disponibilizarem estes serviços.
“A concorrência deve ficar mais forte daqui para frente. Logo, a TV paga deve ter seu preço reduzido. O que deve acontecer com a banda larga é que as pessoas terão pacotes mais velozes pelo mesmo preço, o que é o mesmo que reduzir tarifas”, disse o analista de telecomunicações do Banco Banif, Alex Pardellas.
A chegada das redes óticas deve mexer com o market share das teles. Antes dela, avançaram no segmento aquelas companhias que eram donas empresas de TV por assinatura via cabo coaxial – tecnologia que permite transmitir dados em alta velocidade e pacotes convergentes, mas ainda em velocidade bem inferior à das fibras. O destaque ficou para a Net, campeã em adições líquidas no ano passado.
“A vantagem da fibra é a possibilidade de oferecer maior velocidade de transmissão de dados, o que dá suporte a filmes e música para o público, bem como um uso mais intensivo de softwares e outros serviços”, disse o sócio da gestora de recursos Polo Capital, Cláudio Andrade.
Benefício para as teles – A fibra ótica também é economicamente vantajosa para as empresas de telecomunicação, que poderão incluir novos produtos em seus portfólios. Basicamente, pesados recursos são despendidos para adaptação e construção de redes, com destaque para a fase de implementação. Feito o investimento, a nova infraestrutura permite a adição de milhares de usuários e a exploração diversos serviços. Desta maneira, a amortização do gasto é uma consequência não muito distante e o que vem depois é lucro – um expressivo lucro.
“A expansão das redes de fibra ótica vai ser intensa em 2012. As principais operadoras do país já lançaram seus planos de negócios para investir no setor e assim ganhar o público com novos serviços – além de aumentar a lucratividade”, disse o presidente da consultoria em telecomunicações, Eduardo Tude. “A tendência é o oferecimento dos chamados ‘combos’ aos usuários, o que permite preços menores. Na verdade, os valores dos serviços já começaram a baixar. Onde a rede chega, o serviço começa e já é mais barato”, afirmou Tude.
O que vem por aí – Embora não divulguem valores, todas as empresas confirmam a tendência para este ano. A Oi – que já possui uma rede de fibra ótica com extensão de 178 mil quilômetros quadrados, a qual cobre o território brasileiro e se interliga aos Estados Unidos, Bermudas e Venezuela – ratificou seus planos para expansão da estrutura, com o foco no aumento da penetração de banda larga fixa nas residências.
Já a TIM concluiu, em 28 de dezembro, o processo de aquisição da AES Atimus – empresa de telecom antes pertencente à distribuidora de energia elétrica AES Eletropaulo, com mais de 5.500 quilômetros só de fibra ótica. Em 2012, o grupo italiano pretende ofertar pacotes de serviços com base nesta rede a 21 cidades dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A ideia é misturar a oferta de serviços fixos com móveis aos clientes.
A Telefônica, hoje unida à Vivo, já disponibiliza banda larga ultra rápida e TV por assinatura via internet a residências com o serviço Fibra, em parceria com a TVA. Desde 2009, a operadora é a que mais tem investido em fibras óticas domiciliares no Brasil – atualmente sua rede chega a aproximadamente 1 milhão de residências, mas somente no estado de São Paulo. A expectativa é que os serviços móveis da Vivo sejam agregados aos pacotes já oferecidos pela tele fixa.
A NET já se faz presente no mercado de TV por assinatura, banda larga, telefonia fixa, vídeo sob demanda e transmissões em HD 3D, além de conexões sem fio através de Wi-Fi. Em outubro do ano passado, em parceria com a Claro e a Embratel, começou a oferecer os chamados combos multi, que trazem tudo isso mais planos de celular e de 3G para smartphones e notebooks. Com a autorização, dada no último dia 26, para que o empresário mexicano Carlos Slim amplie sua fatia de capital na NET, espera-se que a integração entre as empresas se intensifique. Ao site de VEJA, contudo, o grupo não divulgou seu plano de expansão.
A GVT – que já comercializa internet de 100 Megabits por segundo (Mpbs) via rede ótica aos clientes finais e também pacotes que reúnem o serviço aliado a IPTV e telefonia fixa – tampouco divulga seu plano de expansão em fibra para 2012. Como a operadora é que atualmente possui a maior base de usuários com ultravelocidades de internet (67% dos clientes utiliza 10 Mbps e acima), o mercado espera que a política tenha continuidade.
Concentração geográfica – As redes de fibra ótica concentram-se hoje em regiões mais ricas e populosas, principalmente ao redor das capitais paulista e fluminense. E isso não deve mudar. “Na verdade, as empresas interessam-se pelas áreas com maior poder de consumo. Então é de se esperar que os investimentos aconteçam preferencialmente nesses locais. Como em qualquer negócio, a decisão de investir ou não depende da viabilidade econômica. Não adianta sair investindo em fibra ótica sem ter retorno”, disse Pardellas.