Entre as muitas ofertas que integram o Multi Friday, campanha especial de Black Friday da Claro, uma promoção em particular vem se destacando: a que oferece o iPhone 17 Pro 256GB com parcelamento em até 21 vezes sem juros, aliado a um plano pós-pago robusto da operadora. A ação é válida para novas linhas, portabilidade ou contratação com fidelização.
Trata-se de uma oportunidade especialmente interessante para quem busca um smartphone de alto desempenho com condições de pagamento facilitadas.
iPhone 17 Pro: o lançamento mais poderoso da Apple
Considerado o iPhone mais potente já lançado pela Apple, o modelo traz estrutura unibody em alumínio, nova geração do chip A19 Pro e câmeras de até 48 MP com zoom óptico de 8x. Além disso, a versão Pro conta com tela de 6,3 polegadas, sistema iOS 26 e resistência reforçada com Ceramic Shield, garantindo maior durabilidade.
Entre outros destaques estão a bateria de longa duração (até 31 horas de vídeo), recarga rápida de 50% em apenas 20 minutos e conectividade avançada com 5G, Wi-Fi 7, Bluetooth 6 e eSIM. O dispositivo está disponível nas cores Azul Intenso, Laranja Cósmico e Prateado.
Banner oficial da promoção – Imagem: Claro/Reprodução
O valor promocional do aparelho no Multi Friday é de R$ 9.569,00, com opção de parcelamento em até 21 vezes sem juros, disponível para cartões de crédito de bancos parceiros. O valor original era de R$ 11.499,00.
A compra está vinculada ao plano Claro Pós 350GB, que oferece:
150GB de internet livre
50GB de bônus Black Friday
150GB para uso em redes sociais e apps
Valor mensal: R$ 319,90, com pagamento via boleto e fatura digital
Fidelização de 12 meses
Uma oportunidade de adquirir um topo de linha com mais facilidade
Com a oferta da Claro, o consumidor tem a chance de garantir um dos smartphones mais avançados do mercado por um valor promocional expressivo e ainda com parcelamento estendido, o que pode tornar a compra mais acessível sem abrir mão da tecnologia de ponta.
No contexto da Black Friday, a ação reforça o posicionamento da operadora em oferecer vantagens reais aos seus clientes, unindo aparelhos premium a planos completos de conectividade.
As ações da Oi (OIBR3) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) iniciaram esta terça-feira (25) a apenas R$ 0,05.
Exatamente um ano atrás, em 25 de novembro de 2024, os mesmos papéis valiam R$ 1,57, valor que, à época, já era considerado um sinal de alerta. A queda supera 96% em doze meses.
Quem apostou alto na recuperação da empresa se deparou com um cenário de frustração. Para se ter uma ideia, um investimento de R$ 100 mil feito há um ano vale hoje pouco mais de R$ 3 mil. É o retrato de uma operadora que, em vez de dar a volta por cima, continua mergulhada em incertezas.
Uma crise que se arrasta
A situação da Oi não é novidade. A empresa carrega uma longa trajetória de instabilidade financeira.
Desde 2016, quando entrou em recuperação judicial pela primeira vez, a operadora tenta se reestruturar. Em 2023, pediu uma nova proteção judicial contra os credores, movimento que acentuou as dúvidas do mercado sobre sua sobrevivência.
Nos últimos meses, a operadora esteve no centro de disputas jurídicas, atrasos em pagamentos e rumores de que pode não resistir.
A falta de liquidez, somada à perda de participação de mercado, pressiona ainda mais o valor de suas ações, hoje tratadas como “centavos” por investidores que, em muitos casos, já desistiram de uma possível recuperação.
O contraste com os concorrentes
Enquanto a Oi encolhe, suas principais concorrentes se mantêm firmes. A Tim (TIMS3) é negociada a cerca de R$ 25 na B3. Já a Vivo (VIVT3) aparece com papéis cotados por volta dos R$ 35. São números que deixam claro o abismo que se abriu entre a Oi e as demais operadoras de grande porte.
O contraste vai além dos números: ao passo que Tim e Vivo consolidam posições, a Oi se desfaz de ativos e tenta manter o mínimo necessário para operar.
A venda da Oi Móvel e parte da rede de fibra óptica, que gerou o surgimento da Nio, são apenas alguns dos capítulos dessa história de desmonte.
O que esperar daqui pra frente?
O futuro da Oi permanece cercado de dúvidas. Analistas de mercado não descartam um possível encerramento das atividades, caso a empresa não consiga reverter o quadro financeiro. Para muitos investidores, já não se trata de uma questão de “se”, mas de “quando” a operadora deixará de vez o mercado.
É um fim amargo para quem já ocupou o posto de maior companhia de telecomunicações do país. A mesma Oi que, em tempos de ouro, era presença constante em milhões de lares brasileiros, agora luta para não desaparecer.
O Paramount+ fechou uma parceria estratégica com o UFC para transmissão exclusiva de todos os eventos ao vivo da organização no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2026, com plano anual disponível por R$ 124,95. A mudança representa uma nova fase para os fãs brasileiros de artes marciais mistas, que terão acesso completo às lutas através da plataforma de streaming, substituindo o UFC Fight Pass como canal oficial de transmissão no país.
A partir do primeiro dia de 2026, todos os eventos ao vivo do UFC estarão disponíveis exclusivamente no Paramount+. O anúncio marca uma transformação significativa na forma como os brasileiros acompanharão as lutas, já que o UFC Fight Pass será descontinuado no país em 31 de dezembro de 2025. A plataforma atual deixará de operar no Brasil, encerrando um ciclo e abrindo espaço para a nova parceria estratégica.
Islam Makhachev venceu Jack Della Maddalena no VeChain UFC 322 e conquistou o cinturão dos meio-médios. (Foto por Jeff Bottari/Zuffa LLC)
Planos e valores competitivos
Os fãs brasileiros terão duas opções de assinatura anual: o plano padrão por R$ 124,95 e o plano premium por R$ 154,95. Ambos os planos garantem acesso completo a todas as transmissões ao vivo do UFC, posicionando o Paramount+ como uma das ofertas mais competitivas da América Latina em termos de entretenimento esportivo. Vale destacar que os eventos do UFC programados para acontecer ainda em 2025 não estão inclusos nesta parceria.
Um diferencial importante da nova plataforma é a manutenção da qualidade de produção que os brasileiros já conhecem. Todas as transmissões ao vivo no Paramount+ contarão com narração e produção em português, apresentando o mesmo conteúdo e a mesma equipe que atuava no UFC Fight Pass. Os espectadores não precisarão se adaptar a mudanças bruscas na experiência de assistir às lutas, apenas à nova plataforma de streaming.
Confira todos os planos da Paramount+:
Plano
Preço Mensal
Preço Anual
Resolução
Dispositivos ao mesmo tempo
Observações
Básico (Apenas celular)
R$ 18,90/mês
R$ 169,90/ano
Full HD
1 (somente telefone ou tablet)
Assiste apenas em dispositivos móveis; download disponível
Padrão
R$ 13,95/mês (promo 3 meses, depois R$ 27,90)
R$ 124,95/ano (promo)
Full HD
2
Assiste em TVs, computadores e dispositivos móveis; download disponível
Premium
R$ 17,45/mês (promo 3 meses, depois R$ 34,90)
R$ 154,95/ano (promo)
4K UHD, HDR10, Dolby Vision e Dolby Atmos
4
Assiste em TVs, computadores e dispositivos móveis; download disponível
Conteúdo esportivo diversificado
Além do conteúdo exclusivo do UFC, os assinantes terão acesso a uma ampla variedade de outros esportes ao vivo. A plataforma já transmite competições como a CONMEBOL Libertadores e a Sudamericana no Brasil, agregando valor significativo à assinatura. Essa combinação de eventos esportivos transforma o serviço em um destino completo para os amantes de esportes de diferentes modalidades.
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Entretenimento além dos esportes
O catálogo de entretenimento do Paramount+ vai muito além dos esportes. A plataforma reúne originais exclusivos e sucessos globais como Yellowstone, Tulsa King, Landman, Mobland, Dexter e a franquia Star Trek. Os assinantes também têm acesso a grandes produções cinematográficas da Paramount Pictures, incluindo a série Missão Impossível, além de conteúdos dos estúdios MTV, Comedy Central, Nickelodeon e SHOWTIME.
A Claro empresas acaba de lançar o Claro flex PME, plano totalmente digital que promete revolucionar a forma como pequenas e médias empresas gerenciam suas linhas móveis. O produto foi anunciado na última segunda-feira (24) e já está disponível em todo o Brasil, com foco em trazer mais praticidade, agilidade e autonomia para os empreendedores que buscam soluções sem burocracia.
A principal novidade do Claro flex PME está na ativação imediata através do eSIM ou com entrega rápida de chip físico ao cliente. Essa funcionalidade representa uma inovação significativa para o segmento empresarial, que tradicionalmente enfrenta processos mais demorados e burocráticos na contratação de serviços de telefonia.
Toda a experiência foi pensada para ser 100% digital. O aplicativo do Claro flex centraliza todas as funções essenciais: acompanhamento em tempo real do consumo de dados, solicitação de portabilidade, contratação de novas linhas e até mesmo o atendimento ao cliente. Tudo isso sem fidelidade contratual, permitindo que o empreendedor tenha total liberdade para adequar o serviço às necessidades do negócio.
O que o Claro Flex PME oferece:
Plano 100% digital: tudo é resolvido pelo app de forma fácil, rápida e segura.
Controle em tempo real: acompanhe o consumo de dados da empresa diretamente no aplicativo.
Transparência total: mude o plano, forma de pagamento ou cancele quando quiser, sem taxas.
Flexibilidade no pagamento: aceite cartão de crédito, débito virtual da Caixa ou recarga/Pix.
Atendimento digital 24h: suporte via chat sempre que a empresa precisar.
Bônus para redes e vídeos: +5GB extras para redes sociais e plataformas de vídeo.
Mais linhas no CNPJ: possibilidade de contratar até quatro linhas em um único CNPJ.
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Foco em autonomia para empreendedores
Roberta Godoi, CEO da Unidade de Pequenas e Médias Empresas da Claro empresas, destaca a importância da solução para o mercado. Segundo ela, os empreendedores demandam cada vez mais praticidade e buscam ferramentas que facilitem a rotina. A executiva ressalta que a alta satisfação dos clientes pessoa física com o Claro flex motivou a expansão para o público empresarial, com o objetivo de entregar agilidade, autonomia e transparência essenciais ao crescimento dos negócios.
Planos a partir de R$ 44,90
O portfólio de ofertas foi estruturado pensando em diferentes perfis de consumo. O plano de entrada oferece 25GB de dados móveis por R$ 44,90 mensais, já incluindo WhatsApp ilimitado e bônus para uso em redes sociais como Instagram, Facebook, X, TikTok e Waze. Essa configuração atende bem microempreendedores individuais e pequenas empresas com demandas moderadas de internet móvel.
Para negócios com maior necessidade de dados, o Claro flex PME disponibiliza planos mais robustos com 100GB. Durante a Multi Friday da Claro, esses planos podem ser adquiridos por R$ 119,90 e incluem, além das redes sociais ilimitadas, a assinatura do Claro música e o Passaporte Américas. Este último benefício é especialmente interessante para empresas que mantêm operações ou realizam viagens de negócios, permitindo usar o plano em mais de 40 países das Américas como se estivesse no Brasil.
Cada CNPJ pode ter até quatro linhas vinculadas, oferecendo flexibilidade para pequenas equipes sem precisar de planos corporativos mais complexos. A ausência de fidelidade e a gestão simplificada tornam o Claro flex PME uma opção atrativa para startups, escritórios, consultórios e diversos outros tipos de pequenos negócios que valorizam a autonomia na gestão de custos.
Planos Claro Flex
Plano
Franquia de Internet
Bônus para Redes Sociais
Apps Ilimitados (não descontam da franquia)
Benefícios
Preço Mensal
25GB
15GB
5GB
WhatsApp, TikTok, Waze, Instagram, Facebook, X (Twitter), YouTube
Ligações ilimitadas (21), Roaming nacional sem custo
R$ 44,90/mês
35GB
20GB
5GB
WhatsApp, TikTok, Waze, Instagram, Facebook, X (Twitter), YouTube
Ligações ilimitadas (21), Roaming nacional sem custo
R$ 59,90/mês
40GB
30GB
5GB
WhatsApp, Free Fire, TikTok, Waze, Instagram, Facebook, X (Twitter), YouTube
Ligações ilimitadas (21), Roaming nacional sem custo
R$ 69,90/mês
100GB
40GB
10GB* + 50GB Black Friday
WhatsApp, Free Fire, TikTok, Waze, Instagram, Facebook, X (Twitter), YouTube
Ligações ilimitadas (21), Roaming nacional sem custo, Claro Passaporte (Américas)
R$ 99,90/mês
*Os bônus podem variar conforme campanhas promocionais.
Perder o sinal do celular e depender de mapas offline ou da memória é cena comum para quem viaja pelas estradas do Brasil. Apesar dos avanços nas redes de telecomunicações nas áreas urbanas, a conectividade nas rodovias brasileiras ainda engatinha: apenas 47% dos 445 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais contam com cobertura 4G de ao menos uma operadora, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O cenário piora quando se analisa o 5G, que não alcança nem 12% da malha rodoviária nacional.
A situação contrasta fortemente com outros países. Nos Estados Unidos e no México, 90% das rodovias já dispõem de conexão móvel. Na China, o percentual chega a 80% das vias conectadas. A França estabeleceu como meta atingir 100% de cobertura até 2027. Para especialistas brasileiros, é urgente acelerar investimentos e apertar a regulação para reduzir esse atraso tecnológico que afeta motoristas, empresas de transporte e até comunidades próximas às estradas.
Foto de Daniel Vergeles na Unsplash
Três frentes de ação do governo
O governo federal trabalha em três frentes para mudar esse panorama já em 2026. As estratégias envolvem roaming obrigatório entre operadoras, inclusão de obrigações no próximo leilão de frequências e mudanças nos contratos de concessão. Somadas, as iniciativas podem elevar a conectividade dos atuais 24 mil quilômetros por operadora para aproximadamente 45 mil quilômetros dos 75 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas, segundo cálculos do secretário nacional de Telecomunicações, Hermano Barros Tercius.
1. Roaming obrigatório nas estradas
A primeira medida é a implementação obrigatória do roaming entre operadoras nas rodovias. Com isso, um usuário da TIM, por exemplo, poderá usar automaticamente o sinal da Claro ou Vivo onde sua operadora não oferece cobertura. Segundo o Ministério das Comunicações, apenas essa ação pode aumentar em 50% a cobertura disponível para cada usuário, elevando o serviço de cerca de 24 mil para aproximadamente 36 mil quilômetros por operadora.
2. Leilão de frequência com rodovias prioritárias
A segunda estratégia envolve o próximo leilão de frequência móvel de 700 MHz, previsto ainda para este ano após aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU). A Anatel pretende incluir como obrigação a conectividade em cinco ou seis rodovias federais prioritárias. O foco principal é garantir 100% de cobertura 4G na BR-101, uma das estradas mais movimentadas do país, que se estende do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Outras vias importantes como BR-116, BR-163, BR-242 e BR-364 também devem ser contempladas no edital.
Nilo Pasquali, superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, explica que esta será a segunda tentativa de vincular conectividade rodoviária a leilões de frequência. Em 2021, a Winity arrematou uma frequência nacional com a obrigação de conectar todas as vias federais, mas devolveu a licença por inviabilidade operacional. As empresas regionais vencedoras do leilão do 5G já sinalizaram interesse na nova frequência. O prazo previsto é de três anos para atingir cobertura completa nas rodovias prioritárias.
3. Migração de contratos para regime de autorização
A terceira frente do governo é a migração dos contratos de concessão das operadoras para o regime de autorização, modelo com regras mais flexíveis. Esse processo deve gerar recursos financeiros que poderão ser direcionados para ampliar a cobertura de internet nas estradas brasileiras.
Concessionárias investem em conectividade
Paralelamente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou no ano passado todas as concessionárias com contratos antigos a desenvolverem projetos de conectividade, com custos extras repassados aos usuários via tarifas de pedágio. Desde 2018, com a 4ª Etapa de Concessões, a conexão passou a ser obrigação contratual regulatória, substituindo os antigos call boxes. Dos 26 leilões já realizados, dez neste ano, há compromisso de levar 100% de conexão nos primeiros cinco ou oito anos, dependendo do contrato.
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Operadoras expandem redes em parceria
As operadoras estão expandindo suas redes através de parcerias com concessionárias de rodovias. A TIM, que possui a maior rede em estradas atualmente, planeja ampliar a cobertura 4G de 7,6 mil para 10 mil quilômetros neste ano. Na Via Dutra, entre São Paulo e Seropédica (RJ), a empresa observou aumento médio de 40% no volume de dados por usuário, região que transporta cerca de 50% do PIB nacional. A Vivo trabalha em projeto na BR-163, no Mato Grosso, que levará cobertura a 850 quilômetros entre Itiquira e Sinop em dois anos. Já a Claro, responsável por conectar mais de 32% das rodovias estaduais e federais, prevê mais de 500 intervenções neste ano, concentradas nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
As concessionárias também estão investindo pesado. O grupo EcoRodovias já aplicou R$ 130 milhões e prevê mais R$ 50 milhões, alcançando 100% de cobertura 4G nas rodovias Araguaia (Tocantins e Goiás) e Noroeste Paulista. A Motiva, que administra a Via Dutra, espera beneficiar 2,5 mil quilômetros nos próximos três anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul. A conectividade permite ainda novos serviços, como aplicativos para acionar resgates com envio automático de localização e consulta de condições de tráfego em tempo real.
A GSMA, entidade que representa o ecossistema móvel mundial, alertou que a falta de espectro adequado pode comprometer seriamente a implementação global do 6G nas próximas décadas. O aviso foi feito em relatório divulgado recentemente pela associação, que pede ação imediata dos governos para acelerar o planejamento de alocação de frequências para a tecnologia de sexta geração.
Segundo o estudo “Vision 2040: Spectrum for the Future of Mobile Connectivity“, as redes 6G exigirão até três vezes mais espectro de banda média do que está disponível atualmente. A projeção indica que será necessária uma média global de 2 a 3 GHz de espectro de banda média por país entre 2035 e 2040 para atender às necessidades de capacidade nas áreas urbanas de maior demanda.
Para países com demanda mais elevada, a necessidade será ainda maior: entre 2,5 e 4 GHz de espectro. Atualmente, a maioria das nações possui cerca de 1 GHz destinado à conectividade móvel, o que demonstra a urgência de expansão significativa nas alocações de frequências para evitar gargalos futuros nas redes.
Explosão no tráfego de dados
A GSMA estima que o tráfego móvel global pode atingir entre 1.700 e 3.900 exabytes por mês até 2040, impulsionado por aplicações emergentes como realidade estendida (XR), redes de sensores sem fio, veículos autônomos e serviços alimentados por inteligência artificial. Um exabyte equivale a 1 bilhão de gigabytes.
Divulgação/GSMA
As áreas urbanas representam o principal ponto de pressão, produzindo 83% do tráfego global apesar de ocuparem apenas 5% da área terrestre. É justamente nessas regiões que a capacidade de banda média se torna um fator crítico para garantir a qualidade da experiência do usuário e evitar congestionamento nas redes 6G.
Prazo para ação governamental
O relatório adverte que os países devem ter pelo menos 2 GHz de espectro de banda média operacional até 2030 para evitar gargalos precoces no 6G. As decisões tomadas agora determinarão se as nações enfrentarão congestionamento, velocidades mais lentas e economias digitais defasadas no futuro próximo.
John Giusti, diretor regulatório da GSMA, destacou que atender a essas necessidades de espectro “apoiará conectividade robusta e sustentável” e ajudará a impulsionar o crescimento econômico de longo prazo. O executivo ressaltou a importância do relatório como guia para governos que buscam atender às necessidades de conectividade de seus cidadãos na próxima década.
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Projeções para 2040
O estudo prevê que até 2040 haverá mais de 5 bilhões de conexões 6G, representando cerca de metade de todas as conexões móveis globalmente. As primeiras ondas de lançamentos comerciais do 6G são esperadas a partir de 2030, lideradas por China, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Europa, países do Golfo Pérsico, Vietnã e Índia.
Apesar do crescimento do 6G, as tecnologias 4G e 5G permanecerão essenciais, com aproximadamente 2 bilhões de conexões 4G e 3 bilhões de conexões 5G ainda em uso em 2040. A GSMA ressalta que, embora as operadoras utilizem o espectro existente de forma mais eficiente e implementem programas de densificação e novas tecnologias como AI-RAN, essas medidas não serão suficientes para atender ao crescimento esperado da demanda.
Urgência das decisões
O alerta da GSMA ganha relevância especial considerando que faltam apenas dois anos para a Conferência Mundial de Radiocomunicações de 2027 (WRC-27), organizada pela União Internacional de Telecomunicações, que decidirá o destino de várias novas bandas de espectro. A associação enfatiza que sem planejamento governamental antecipado, consumidores podem enfrentar conectividade inferior, empresas podem ter dificuldades para adotar novas tecnologias e as economias digitais nacionais podem perder competitividade na transição global para o 6G.
A questão do espectro é fundamental para o desenvolvimento das futuras gerações de redes móveis, e a alocação adequada de frequências determina não apenas a qualidade dos serviços, mas também a capacidade de inovação e competitividade dos países no cenário global.
A TIP Brasil anunciou na última quarta-feira (19), a aquisição de 100% das ações da Tá Telecom, operadora móvel virtual (MVNO) fundada por 70 provedores regionais de internet. A transação, cujo valor não foi divulgado, foi revelada durante o evento IoT, MVNOs e Redes Privativas, organizado pelo Tele.Síntese em São Paulo, e tem como objetivo consolidar a presença da TIP no segmento de MVNO e fortalecer o ecossistema de provedores no país.
Com a aquisição, a TIP Brasil busca ampliar sua atuação no território nacional, somando esforços com uma empresa que construiu sólida reputação ao longo de três anos de operação.
“Buscamos consolidar o mercado de MVNO e somar esforços com uma empresa que sempre manteve um padrão elevado de atuação. A Tá Telecom foi uma boa concorrente e agora será uma aliada estratégica a fim de elevar ainda mais o nível de inovação do setor“, afirma Cristiano Alves, diretor comercial da TIP Brasil.
À esquerda, Rudinei Gerhart, CEO da Tá Telecom, ao lado de Cristiano Alves, diretor comercial da TIP Brasil. (Foto: Divulgação)
Marcas mantêm operação independente
A estratégia prevê a manutenção da marca Tá Telecom operando de forma independente, com todas as equipes e gestão atual preservadas. Rudinei Gerhart, sócio-fundador e CEO da Tá Telecom, permanecerá à frente da operação. Segundo ele, o movimento não deve ser visto como uma simples venda, mas como uma união estratégica. “A soma não é aritmética, não é um mais um igual a dois, é um mais um igual a cinco”, destacou Gerhart durante o anúncio.
A Tá Telecom foi estruturada por 14 sócios, sendo pelo menos dez provedores regionais, e atua com foco no mercado corporativo (B2B), oferecendo soluções white label para ISPs. A operadora utiliza a infraestrutura da TIM para disponibilizar serviços móveis nas tecnologias 4G e 5G, contando atualmente com 205 clientes e entre 60 mil e 70 mil ativações. A empresa já foi reconhecida internacionalmente pela Conecta Latam como líder em inovação na América Latina.
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Ampliação de rede e portfólio
Com a integração, os parceiros da Tá Telecom passam a ter acesso à rede MVNO com cobertura da Vivo, ampliando as opções disponíveis. Cristiano Alves reforçou que o modelo de negócio permanecerá inalterado: “O provedor de internet sempre vai estar no meio, a TIP nunca vai chegar no cliente final. O modelo de negócio não vai mudar, jamais“, garantiu o executivo.
Os clientes das duas companhias também serão beneficiados com um portfólio mais robusto, que incluirá telefonia fixa, IoT, inteligência artificial, TV, streaming, vigilância e telemedicina. Além disso, o roaming internacional da TIP estará disponível para todos os usuários das marcas. Carlos Rattis, head de MVNO da TIP, explicou que as operações manterão estruturas próprias, mas com integração quando necessário para otimizar gargalos operacionais.
Planos de expansão
A TIP Brasil informou que, somando a operação da Tá Telecom, planeja alcançar 500 mil clientes móveis ativos até 2026. A empresa também revelou estar em negociações para efetuar mais duas aquisições no próximo ano, em áreas estratégicas de tecnologia e conectividade, demonstrando uma estratégia agressiva de expansão no mercado de telecomunicações.
A companhia reforçou seu compromisso com a valorização das pessoas ao confirmar que todos os colaboradores da Tá Telecom serão mantidos, garantindo a continuidade das operações e a preservação do conhecimento acumulado pela equipe. “Acreditamos que a soma de experiências e tecnologias das duas empresas será fundamental para acelerar a transformação do mercado de MVNO e fortalecer o papel dos ISPs como protagonistas da conectividade regional“, completou Rudinei Gerhart.
Uma nova função que está em testes no telefone do Google promete mudar a forma como usuários fazem e recebem ligações.
A atualização, ainda restrita a versões beta do aplicativo de chamadas da empresa, traz uma funcionalidade que pode aumentar significativamente a assertividade na comunicação por voz e até ajudar em situações críticas.
Chamadas com motivo: o que muda para o usuário?
Batizada internamente como Chamadas Expressivas, a novidade permite que o usuário selecione o motivo da ligação antes de efetuar a chamada.
Opções como “Atualizar”, “Notícias para compartilhar” e “Uma pergunta rápida” estarão disponíveis diretamente na tela de discagem.
A proposta é simples, mas eficaz: ao visualizar essa informação, o destinatário poderá decidir com mais clareza se deseja ou não atender à chamada naquele momento, uma solução que tenta reverter o crescente desinteresse por ligações tradicionais, muitas vezes ignoradas ou consideradas invasivas.
O diferencial: sinalização de urgência
O grande diferencial dessa atualização do telefone do Google está na opção de marcar uma ligação como “É urgente!”.
Ao utilizar essa sinalização, a chamada passa a exibir um aviso visível na tela de quem está recebendo, tanto na interface da ligação quanto na notificação, e pode até interromper o modo “Não Perturbe” do aparelho, emitindo som e vibração normalmente.
Esse mecanismo pode ser especialmente útil em emergências familiares, contatos profissionais com prazos curtos ou situações em que o tempo de resposta é crítico.
Contudo, para que o recurso funcione plenamente, será necessário permitir que o aplicativo envie mensagens de texto (SMS), já que o motivo é transmitido ao destinatário por esse canal.
Imagem: Google Play/reprodução
Exclusividade e disponibilidade
Até o momento, o Google mantém o recurso em fase de testes e limitado ao seu próprio ecossistema de dispositivos.
A previsão é de que, ao ser liberado oficialmente, ele esteja disponível apenas para usuários de smartphones Pixel, como ocorre com outras funcionalidades experimentais da empresa.
Não está claro, porém, se a função será exclusiva do futuro Pixel 10 ou se será implementada também em modelos anteriores.
A política recente da marca tem favorecido a introdução gradual de recursos em toda a linha, mas nem sempre de forma retroativa.
Por que essa atualização importa?
Com o avanço das mensagens instantâneas e aplicativos de voz como o WhatsApp, a chamada tradicional perdeu espaço, especialmente por não oferecer contexto prévio ao contato.
Ao permitir que o remetente antecipe o motivo da ligação, o telefone do Google tenta reposicionar esse canal como algo menos invasivo e mais funcional.
Além disso, ao inserir uma camada de prioridade com o modo urgente, a ferramenta pode contribuir em cenários onde o tempo é decisivo.
Isso representa uma evolução do telefone enquanto ferramenta de comunicação pessoal, e também uma tentativa do Google de manter seu aplicativo nativo relevante frente à concorrência.
Uma das funções mais práticas do iOS pode, enfim, ganhar uma versão oficial no Android. A próxima grande atualização do sistema operacional do Goole, prevista para 2026, deve trazer um recurso que permite copiar conteúdos em um dispositivo e colar automaticamente em outro, algo que usuários da concorrência já conhecem bem.
A novidade ainda não foi anunciada oficialmente, mas informações obtidas por meio de análises de versões em desenvolvimento do Android 17 apontam que o sistema ganhará uma funcionalidade chamada Área de Transferência Universal (Universal Clipboard), que promete facilitar a integração entre dispositivos Android conectados à mesma conta.
Como deve funcionar a Área de Transferência Universal do Android
O funcionamento do novo recurso deve seguir uma lógica semelhante ao que já acontece nos produtos da Apple.
Segundo os dados técnicos disponíveis, o processo envolverá uma cadeia interna de comunicação entre serviços do sistema:
O usuário copia um texto ou imagem no celular.
O serviço interno do dispositivo detecta a mudança na área de transferência.
Essa mudança é transmitida ao Google Play Services, que atua como central de integração.
O conteúdo é então enviado a outros dispositivos Android do usuário, permitindo colagem imediata.
Vale destacar que o recurso estará, ao menos em um primeiro momento, limitado a aparelhos com suporte ao Google Play Services, o que restringe sua aplicação a smartphones, tablets e PCs com sistema Android devidamente vinculados à conta Google do usuário.
Algo novo, mas nem tão inédito
Embora o recurso seja novo em termos de suporte nativo no Android, fabricantes como Samsung, Honor e Oppo já oferecem soluções similares entre dispositivos do mesmo ecossistema.
Copiar e colar entre celular e notebook, usar o telefone como segunda tela ou até como touchpad são funções que já fazem parte da experiência desses usuários.
O diferencial agora é a tentativa do Google de padronizar esse tipo de funcionalidade, tornando-a mais acessível e funcional independentemente da marca do dispositivo.
Essa padronização pode facilitar o trabalho de desenvolvedores, ampliar a compatibilidade entre aparelhos e melhorar a experiência geral do usuário.
Quando chega e o que mais vem por aí?
O Android 17, cujo codinome interno é Cinnamon Bun, deve ser apresentado ao público durante o Google I/O 2026, tradicional conferência anual da empresa.
A expectativa é que os primeiros dispositivos a receberem o novo sistema sejam os da linha Pixel, entre os meses de julho e setembro.
Além da área de transferência entre dispositivos, a próxima versão do Android deve trazer outras melhorias relevantes, como:
Remapeamento nativo de botões em controles Bluetooth
Ferramenta aprimorada de cores para melhor integração com desktops
Otimizações na exibição de apps em tablets e celulares dobráveis
Um passo necessário rumo à integração total
A iniciativa do Google representa mais um movimento no sentido de tornar o Android um sistema cada vez mais coeso, capaz de oferecer uma experiência fluida entre diferentes telas.
Em um mercado onde a interconectividade é cada vez mais valorizada, entregar essa funcionalidade de forma nativa pode ser um diferencial competitivo importante e esperado.
As conexões celulares com eSIM devem atingir 4,9 bilhões até 2030, saltando dos 1,2 bilhão previstos para 2025, o que representa um crescimento de 300% globalmente nos próximos cinco anos, segundo relatório da Juniper Research divulgado nesta segunda-feira (24). O estudo aponta que esse crescimento substancial será impulsionado principalmente pela recente adoção da tecnologia pelas operadoras de Tier 1 na China.
O movimento das operadoras chinesas de abraçar completamente a tecnologia eSIM expandiu imediatamente o mercado endereçável total em mais de 1,7 bilhão de assinaturas móveis em 2025, criando oportunidades significativas de crescimento para os players do setor. “Esperamos que os smartphones conectados via eSIM na China cheguem a 364 milhões até 2030, apesar de as operadoras do país terem começado a oferecer essa capacidade apenas este ano“, explica Ardit Ballhysa, analista sênior de pesquisa da Juniper Research.
A previsão é de que menos de 1 milhão de smartphones estejam usando eSIMs na China até o final de 2025, o que torna o salto para 364 milhões em cinco anos ainda mais expressivo. Esse crescimento acelerado demonstra o potencial do mercado chinês para a tecnologia de chip virtual, que elimina a necessidade do cartão SIM físico tradicional.
Desafios regulatórios no mercado chinês
No entanto, para ter sucesso no país asiático, os fornecedores de eSIM precisam navegar pelas complexidades regulatórias únicas da China. O principal desafio é acomodar o registro obrigatório com nome real usando documento de identificação governamental para fornecer uma assinatura móvel – uma exigência presente apenas no país. As verificações manuais de identificação removem os benefícios do provisionamento contínuo de perfis para eSIMs e adicionam fricção substancial ao processo.
Para superar esse obstáculo, a Juniper Research acredita que soluções inovadoras que autenticam remotamente documentos governamentais para habilitar o provisionamento remoto de eSIM são essenciais para o crescimento em larga escala da tecnologia no país. “Os fornecedores de eSIM devem abordar o mercado na China com soluções sob medida que possam automatizar essas verificações de identidade“, afirma Ballhysa.
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Educação do consumidor é essencial
A adoção global do eSIM depende não apenas da infraestrutura das operadoras, mas também do entendimento do consumidor. O estudo destaca que a educação tecnológica será determinante para que a tecnologia alcance todo o seu potencial.
A falta de informação ainda é o principal obstáculo: apesar de Apple e Google adotarem o eSIM de forma exclusiva em seus aparelhos recentes, muitos consumidores não conhecem ou nunca ouviram falar da tecnologia, especialmente fora dos EUA.
A complexidade percebida afasta parte dos usuários — mesmo aqueles que sabem o que é eSIM muitas vezes não entendem seu funcionamento nem seus benefícios práticos.
O hábito pesa: por desconhecimento, muitos consumidores preferem continuar usando o tradicional cartão SIM físico.
O impacto é visível nos números — em 2024, apenas 37% dos smartphones compatíveis estavam efetivamente ativados com eSIM.
A Juniper Research afirma que a educação do consumidor é essencial para que a tecnologia possa ganhar escala global.
Do lado das operadoras, o cenário é positivo: empresas em mais de 190 países já oferecem suporte ao eSIM.
A infraestrutura necessária para o eSIM já está praticamente consolidada mundialmente.
O desafio agora é garantir que os consumidores entendam e adotem uma tecnologia que oferece praticidade, flexibilidade e facilidade para trocar de operadora.