As redes privativas da Vale e Vivo devem incluir a cobertura de quase 1 Km² de ferrovias com conexão 4G. O assunto foi tratado nesta segunda-feira, 19, durante evento em que empresas do setor participaram.
O evento foi promovido pelo site Convergência Digital afim de discutir sobre redes privadas. Várias empresas estiveram presentes. Entre elas a Vale, representada por Marcia Costa, e na ocasião ela citou como está a parceria da multinacional com a Vivo.
Parceria entre Vale e Vivo cresce conforme a expansão do projeto entre as empresas
Márcia é gerente executiva de serviços de infraestrutura e disse que o projeto de conectividade nas operações da mineradora deve encerrar o ano com 325 Km² de cobertura e a Nokia é sua principal empresa fornecedora.
Sobre a expansão, a ideia é chegar a 1,4 mil Km² com a rede móvel da Vivo, o 4G. O horizonte inclui a cobertura de ferrovias no Norte, Sul e Sudoeste, sem contar com a extensão do serviço de 15 complexos minerários, segundo o que informou Marcia Costa durante o evento promovido pelo Convergência Digital.
Segundo o acordo, a cobertura privativa da empresa de minerações é acompanhada por instalação de rede pública na área da Vivo. Sendo assim, a empresa tem que se responsabilizar pela parte de infraestrutura civil e elétrica nas cidades adjacentes da sua operação e cabe a operadora a colocação dos rádios.
A Vale tem usado o recurso privativo na conexão de veículos autônomos e no sensoriamento de barragens, inicialmente pelas instalações em Carajás, no Pará.
Vale também cita a IoT, Internet da Coisas
Segundo Marcia Costa, esse investimento em IoT, Internet das Coisas, pode ser beneficiado pelo esforço de homologação do 4G através dos fabricantes de componentes. De tal forma, diminui a necessidade de gateways e dificuldade de implantação.
