22/04/2024

10% do tráfego da TIM em São Paulo e Brasília já é 5G, afirma Capdeville

Segundo o executivo, a nova rede proporcionou uma melhoria na experiência com o 4G, que ficou menos sobrecarregado.

Recém-chegada em São Paulo e Brasília, a tecnologia 5G já corresponde a 10% do tráfego de rede da TIM nas duas capitais. Lançada na semana passada, no Rio de Janeiro, o tráfego 5G já representa 8% do tráfego da operadora, de acordo com Leonardo Capdeville, CTIO da companhia.

No Brasil, ao todo, a operadora afirma que 6% e 7% de sua base de assinantes já possuem smartphones 5G. Em geral, se trata de usuários de alto valor, que possuem um grande consumidor de dados. Nesse quesito, Goiânia (10%) é a cidade que tem a maior penetração de aparelhos compatíveis com a rede na base da TIM.

Entretanto, a tendência é que a participação de dispositivos suportados pelo 5G cresça bastante. A operadora afirma que 75% dos aparelhos à venda nas suas lojas são compatíveis com a tecnologia.

O executivo também afirma que a experiência com o 4G da TIM também melhorou com o uso da rede 5G., uma vez que o 4G fica menos sobrecarregado. De acordo com ele, os assinantes da operadora nas cidades com a rede de quinta geração já percebem uma experiência melhor no 4G especialmente no upload.

Precisa ou não troca de chip?

Segundo Capdeville não é necessário realizar a troca de SIMcard para acessar a rede 5G da TIM, uma vez que todos os fabricantes de smartphones, exceto a Apple, permitem o acesso a rede 5G no release 16 (usado no Brasil), que é o chamamos de 5G standalone (5G SA).

Com os iPhones, não é possível acessar o padrão 5G SA, para isso é preciso trocar o SIMcard físico ou acessar via eSIM. Sem essa troca, os donos dos smartphones da Apple ficam restritos ao versão non-standalone da tecnologia (5G NSA). No entanto, Capdville afirma que os usuários de iPhone que não trocarem o chip, conseguem acessar a rede 5G NSA e navegar com uma velocidade similar àquela verificada nos demais aparelhos que estiverem conectados em 5G SA, podendo chegar a 1 Gbps.

O executivo ainda ressalta que a baixa latência é a principal diferença entre o padrão SA e o NSA, cuja característica pode ser percebida em serviços de missão crítica ou em jogos multiplayer em tempo real.

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