19/04/2024

Oi quer migrar a empresa para o regime privado no final de 2022

Presidente da operadora afirma que não pretende esperar a arbitragem da Anatel para mudar o regime jurídico das operações de telefonia fixa.

Durante conferência de resultados com analistas realizada nesta quinta-feira (11), o presidente da Oi, Rodrigo Abreu, declarou que não pretende esperar o fim da arbitragem da Anatel para decidir o futuro da sua concessão de telefonia fixa. O presidente tem a intenção de adaptar a concessão para o regime privado de exploração até o final do ano que vem.

Rodrigo Abreu afirmou que tem expectativa de que a arbitragem forneça um saldo suficiente para que possa fazer a migração sem custos e ainda ter sobras. “Esperamos vários bilhões de reais, mas vamos esperar o decorrer da arbitragem para poder ter um valor mais preciso”, declarou ele.

Atualmente, a Agência Nacional de Telecomunicações aguarda levantamento de consultorias independentes para confirmar os valores que as concessionárias deverão pagar para que possa realizar a mudança do regime jurídico de suas operações de telefonia fixa, podendo assim criar uma nova Oi.

O presidente também reitera que, normalmente, o período de arbitragem envolvendo concessões leva cerca de 18 a 24 meses, mas que o processo tem apresentado um bom ritmo, sem atraso da Anatel ou do painel que deverá fazer a mediação. No entanto, ele espera que o resultado concreto saia em meados de 2023.

“Esperamos estar já em condições para ter decisões preliminares no final do ano que vem, e com mais seis meses, termos a conclusão final”, declara.

LEIA TAMBÉM:

–> Oi Fibra expande para mais três cidades na Região Sul

–> Oi reporta prejuízo de mais de R$ 4 bilhões no terceiro trimestre

–> Oi Soluções lança projeto piloto de IoT no Palácio dos Bandeirantes

Em dezembro de 2022, a Oi e a Anatel já poderão ter resultados preliminares dessa arbitragem, que deve impactar “em alguns milhões” os custos de adaptação da concessão.

“A arbitragem é muito grande. Ainda depende de muitas diligências. O que estamos vendo é que ajudará a gente a migrar sem custo, e ainda haverá um excedente para nós lidarmos com cobranças junto ao governo federal. Serão alguns bilhões. Arbitragens desse tamanho não são curtas, levam pelo menos de 18 a 24 meses. Até agora, todos os passos necessários foram dados sem atrasos. Tivemos a aprovação da indicação dos árbitros, indicação do presidente do painel. Ao final do ano que vem já teremos decisões preliminares e recomendações, e apenas seis meses depois poderemos já colher alguns resultados”, disse o executivo.

Se inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários