14/04/2024

Operadoras temem apagão na internet

Setor está preocupado com iniciativas tomadas por governos estaduais e municipais durante a pandemia.

Diante do aumento expressivo do tráfego da internet, da migração das redes corporativas para residenciais e da necessidade de conectar unidades de saúde durante o surto do novo coronavírus, os provedores regionais temem um apagão na prestação do serviço de internet.

Em comunicado, a Associação dos Provedores Regionais (PROBAHIA) alerta que se a inadimplência for estimulada, como tem ocorrido com determinadas legislações estaduais e municipais, as pequenas operadoras não terão fôlego financeiro para continuar a fornecer conectividade para seus clientes. E isso pode ocorrer no curto prazo.

A entidade argumenta que os serviços de telecomunicações são equiparados a outros serviços essenciais de forma equivocada. A PROBAHIA diz que energia, água e esgoto são serviços públicos concedidos na forma de monopólio, no qual os governos garantem a continuidade da prestação, independentemente das condições econômicas do país.

Já o serviço de internet banda larga é prestado por empresas, sendo em sua maioria de pequenos provedores, atendendo uma grande porcentagem da população brasileira.

Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os pequenos provedores encerraram o ano de 2019 como os principais fornecedores de banda larga fixa no Brasil.

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Nas últimas semanas, a PROBAHIA e outras entidades do setor tem feito um apelo para que os clientes continuem pagando os seus serviços de telecom, para que as empresas possam continuar a contratar links adicionais para manter a prestação do serviço de internet.

Logo no início da pandemia as empresas baianas se colocaram à disposição para participar de ações de contenção da Covid-19, garantindo a conectividade em hospitais e postos de campanhas instalados na capital e interior, bem como famílias carentes, pequenos comércios, órgãos públicos e outros setores essenciais.

Estima-se que existam 1.200 provedores regionais atuando em todos os 417 municípios baianos, gerando 42 mil empregos no estado.

Com informações de Assessoria de Imprensa PROBAHIA.

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