24/04/2024

Qual será a estratégia da Oi com o 5G?

Operadora já manifestou interesse pelo leilão 5G e a aquisição da faixa de 700 MHz.

Oi na Game XP
Oi na Game XP. Imagem: Anderson Guimarães

Envolvida no processo de expansão da fibra ótica, a Oi também parece empolgada com o 5G. Afinal, a conectividade de quinta geração pode alavancar diversas frentes de negócio da operadora.

Uma delas é a banda larga. A companhia já anunciou que pretende investir na conexão residencial via 5G no país. A novidade é vista com bons olhos pelo mercado de telecomunicações. Mas quais seriam as vantagens frente à fibra?

Nesse caso, a velocidade não seria uma questão. Pois diversos fatores podem colocar uma acima da outra em comparativos. Mas uma conexão viabilizada pela quinta geração da conexão móvel pode atender regiões que não possuem fibra.

Ou seja, diversas localidades teriam acesso a uma internet de alta qualidade, sem necessariamente demandar a instalação de uma infraestrutura de fibra ótica.

O outro benefício seria um modem móvel e completamente sem fios com sinal Wi-Fi. Com um equipamento desses, será possível levar uma boa qualidade de conexão para qualquer ponto de uma residência, por exemplo.

Até o 5G ficar disponível para o usuário final, levará um tempo. Afinal, será necessário atualizar smartphones, plano de dados e tudo mais. Portanto, a estratégia da operadora será interessante para obter um rápido lucro com a tecnologia.

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A Oi é a única que ainda não confirmou sua participação no leilão da Anatel que deve ocorrer em meados de 2020. Mas, recentemente, o interesse foi confirmado e se considerarmos todo o investimento em divulgação e demonstrações da tecnologia, a participação da tele carioca é certeza.

Tamanho mistério em relação ao envolvimento no leilão pode estar relacionado ao modo como a operadora vai viabilizar sua participação, já que se encontra em um momento de recuperação judicial e caixa negativo.

Mas a participação pode resolver um outro problema da Oi, que é a aquisição da faixa de 700 MHz.

Há cinco anos, a tele não participou do leilão da frequência, vista como crucial para a expansão do 4G no Brasil. Pois trata-se de uma faixa em baixa frequência e com alta penetração de sinal. Sem a rede, a quarta geração não teria decolado no país.

Junto com o leilão 5G, terá uma negociação pelas sobras do 700 MHz, mas Claro, TIM e Vivo não poderão comprar por já terem atingido o máximo de espectro definido pela Anatel.

De acordo com as palavras de Rodrigo Abreu, a compra está nos planos, mas não é a prioridade atual. As apostas no segmento móvel continuam, apesar da fibra ótica ter se tornado a nova “menina dos olhos” para a operadora.

Com informações de Teletime

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