23/04/2024

Para a TIM, nenhuma empresa no Brasil poderia comprar a Oi inteira

CEO da Telecom Itália comentou sobre o atual cenário do mercado e o interesse da TIM nos ativos da tele carioca.

Logotipo da Oi
Imagem: Riccardo Annandale (Unsplash)

A Oi (OIBR3 / OIBR4) sequer cogitou vender seus principais ativos para a concorrência, mas empresas como TIM (TIMP3 / TIMP4), Vivo (VIVT3 / VIVT4) e Claro (BMV: AMXL) já manifestaram interesse pela companhia. Entretanto, na perspectiva de Luigi Gubitosi, CEO da Telecom Itália, controladora da TIM, essa não seria uma aquisição tão simples quanto se imagina.

Questionado sobre o verdadeiro interesse nos ativos da tele carioca, o executivo não hesitou em dizer que qualquer movimento para uma consolidação de mercado despertaria o interesse da sua companhia.

Ele explicou que, no momento em que houver uma diminuição de quatro para três concorrentes, por exemplo, é uma situação que merece uma análise e consideração.

Entretanto, caso a empresa seja colocada à venda como um todo, o CEO diz que nenhuma empresa brasileira daria conta de adquiri-la por inteiro. Gubitosi argumenta que seria uma transação um tanto complicada, mas se for o caso, o tempo vai dizer.

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A afirmação condiz com o que a Telefônica, dona da Vivo, já havia manifestado. De que um possível cenário de venda da Oi poderia fazer com que as concorrentes unissem forças em prol da aquisição. Faltariam apenas as definições para ver quem ficaria com o quê e como.

Pietro Labriola, CEO da TIM, já manifestou interesse no compartilhamento de infraestrutura com a Oi. Nesse caso, poderia ser um aluguel ou swap de fibra ótica. A tele carioca tem a maior rede de transporte de dados já instalada no país, são 360 mil quilômetros de fibra por todo o Brasil.

Mesmo com vários debates em torno de uma possível venda da operação móvel ou da companhia como um todo, a Oi segue a todo vapor com seu plano estratégico para reverter os efeitos negativos do caixa.

Nos próximos dias, os resultados trimestrais da operadora podem amenizar ou fortalecer os boatos e discussões em torno da sua situação financeira.

Com informações de Teletime e Tele.Síntese

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