28/03/2024

Revista britânica publica reportagem com duras críticas a TIM Brasil

“É a combinação de alto custo, baixa qualidade e pura chatice que tornam fazer negócios neste país uma tarefa destruidora de almas”. Foi assim que a revista britânica The Economist definiu o serviço da operadora TIM em uma reportagem publicada na última quinta-feira (11), intitulada “Vivendo o custo Brasil”.

No texto, o autor conta como sofreu com o serviço da TIM. E-mails que não chegam; Ligações que caem na caixa de mensagens; mas mensagens que só chegam à caixa horas depois. Ligações que não eram completadas e, quando eram, deixavam as vozes dos usuários tão baixas que era impossível ouvir.

“Perguntando por aí descobri que muitos amigos brasileiros meus que eram clientes da TIM estavam tendo os mesmos problemas. Um deles foi a uma loja reclamar. ‘Nós vendemos contratos demais neste ano e agora a rede está sempre sobrecarregada’, respondeu uma assistente de vendas alegremente. Ela estimou que levaria ‘alguns anos’ para que a infraestrutura alcançasse o excesso de novos consumidores”, escreveu a revista.

O autor diz que, em certo ponto, decidiu transferir os três números que tinha para a Vivo, que ele diz ter ouvido ser mais “confiável” do que a TIM, apesar de ser mais cara. “Aquele foi o começo de uma saga”. Segundo ele, foram necessárias várias visitas às lojas da operadora, reclamações e cobranças indevidas para que conseguisse cumprir sua missão.

A reportagem da The Economist diz que toda essa história pode parecer chocante para estrangeiros, mas, para brasileiros, é algo tristemente comum. “A telefonia móvel no Brasil é extremamente cara e de pouca confiança”, diz. O autor lembra ainda a punição aplicada pela Anatel no ano passado que proibia três das quatro principais operadoras do país (Claro, TIM e Oi) de vender novas linhas até que atendessem todas as reclamações que pediam.

Você pode ler a matéria publicada pela revista diretamente clicando aqui.
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