17/12/2025
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Rio de Janeiro passa pela fiscalização da Blitz da Telefonia Móvel

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Nesta quarta-feira (14), em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Ministério das Comunicações (MCom) realizou a Blitz da Telefonia Móvel no Rio de Janeiro. A fiscalização foi realizada em um dos 23 pontos da região metropolitana que terá a qualidade dos serviços móveis analisados pelos órgãos.

Foto: Felipe Torres / MCom

A Blitz da Telefonia Móvel busca identificar possíveis problemas na cobertura móvel dos serviços prestados pelas operadoras de telecomunicações. Analisando a qualidade e sombras com baixa conexão. O Rio de Janeiro é a 12ª região a receber a fiscalização desde quando o programa foi implementado, em 2023.

Até sexta-feira (16), os técnicos da Anatel passarão pelo Sambódromo; prefeitura; pelos estádios Maracanã, Nilton Santos, Luso Brasileiro e São Januário; por pontos turísticos como o Cristo Redentor e os acessos ao Pão de Açúcar e Urca.

Os aeroportos Santos Dumont e Galeão também receberão a blitz. Depois segue para o Terminal BRT Recreio, Rocinha, Ilha do Fundão, Parque Olímpico (Barra), Posto 12, Rio Centro, BRT Mato Alto, Pontal Oceânico e Shopping Barra World.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, conta que os parâmetros de qualidade estão mais rígidos, e as operadoras estão sendo cobradas. Agora, o índice de cobertura com níveis de qualidade adequados passou de 80% para 95%. Além disso, a velocidade mínima da internet móvel do 4G passou para 10 mbps e do 5G, para 100 mbps.

“A Blitz da Telefonia Móvel ocorre nas regiões com o maior índice de reclamações, que foram identificadas por meio das reclamações de consumidores. Nosso objetivo é fazer com que as empresas entreguem o que é prometido à população, para que haja conectividade de qualidade”, afirma o ministro.

De acordo com secretário de Telecomunicações do MCom, Hermano Tercius, a fiscalização vai analisar o serviço móvel em toda a cidade, dividindo essas regiões. “Queremos ver em cada área, que é o detalhe, porque na média pode ser bom, mas pode ser que em algumas regiões seja necessário fazer alguns ajustes pontuais e melhorar a qualidade naquela região específica”, afirmou.

Sobre a Blitz da Telefonia Móvel

A iniciativa é uma resposta do MCom aos problemas no serviço relatados em todo o país. Faz parte do Programa Nacional de Melhoria da Cobertura e da Qualidade da Banda Larga Móvel, o ConectaBR.

Após a fiscalização, a Anatel elabora um relatório sobre o que foi identificado. Este documento é enviado para as operadoras, que devem apresentar propostas de melhorias na rede.

Internet Brasil: RNP entrega 6,2 mil chips para estudantes do Maranhão

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a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), por meio do Internet Brasil, entregou 6.207 chips com plano de 20 GB mensal para alunos da rede pública de ensino do Maranhão. A entrega aconteceu em cerimônia no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís. O estado está entre os locais com os piores acessos à internet de qualidade do país, segundo o Índice Brasileiro de Conectividade (IBC).

Imagem: RNP

Esteve presente na cerimônia, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, do governador do estado, Carlos Brandão, e do secretário de educação do estado, Felipe Costa. Além disso, eseve presente estudantes de 28 escolas maranhenses. “Nos tempos de hoje, não existe inclusão social sem inclusão digital. É por isso que esse incentivo é fundamental para os alunos que não têm acesso à internet de forma tão fácil”, afirmou o ministro.

A entrega dos chips faz parte do Programa Internet Brasil, uma iniciativa do Ministério das Comunicações (MCom) com apoio do Ministério da Educação (MEC). O objetivo é proporcionar acesso à informação de forma mais democrática, contribuindo com a retenção escolar e favorecendo a implementação de outros formatos de ensino.

Para o governador do Maranhão, Carlos Brandão, a entrega dos chips “é uma data histórica para os alunos do estado do Maranhão. Nessa linha de investimento na área da tecnologia, ciência e comunicação vamos avançar cada vez mais. Nossos resultados têm melhorado com esses investimentos em acesso à internet. É a chance de os alunos pesquisarem e melhorarem seus conhecimentos”.

Em ato simbólico, as autoridades entregaram chips a três alunas, representando os mais de 50 mil estudantes maranhenses que serão beneficiados até o fim do ano com a internet de alta velocidade em seus celulares.

Luis Paulo de Arruda, gestor escolar da IEMA Tamancão, diz que a entrega dos chips é um divisor de águas para as escolas públicas do Maranhão.

“Nossa escola fica na periferia de São Luís e parte desses alunos não têm acesso à internet. Isso dificulta muito, principalmente em atividades remotas, reduzindo bastante a chance de aprendizado. Agora, eles estarão em outro patamar.”

Brisanet registra queda de 60% no lucro após investimentos em 5G

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Nesta quarta-feira (14), a Brisanet divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2024, onde registrou um lucro líquido de R$ 17 milhões, uma redução de 60% em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 43,9 milhões. De acordo com a empresa, a baixa é resultado das despesas e custos associadas à implementação do serviço de telefonia móvel.

Crédito: Divulgação/Brisanet

As despesas operacionais tiveram um aumento de 27,5%, chegando a R$ 94 milhões ante R$ 74 milhões do segundo trimestre de 2023. O investimento em pessoal foi de R$ 11,5 milhões para atuar na rede móvel, além da depreciação e amortização (R$ 17 milhões) com as expansões operacionais da companhia.

Nos últimos nove meses, recrutamos mais de 1,5 mil novos colaboradores (somos quase 9 mil funcionários ao final de junho de 2024) e estendemos a cobertura do 4G/5G, para uma população de pouco mais de 7 milhões de habitantes até julho de 2024”, diz trecho do relatório.

Os custos com os serviços prestados somaram R$ 206,4 milhões entre abril e junho, alta de 30,3% ante o mesmo intervalo do ano anterior.

A receita líquida da operadora nordestina alcançou R$ 346 milhões, uma alta de 15% em relação ao segundo trimestre do ano passado, de R$ 300 milhões. O faturamento registrado foi de R$ 315,2 milhões, impulsionado pelo segmento B2C. O B2B também registrou alta (+6,6), com R$ 31,1 milhões em receitas.

“O crescimento é fruto principalmente do aumento da taxa de ocupação (take-up) da companhia, que no 2T24 atingiu 19,3% e adicionou à sua base 36,6 mil clientes de forma orgânica”, afirma a operadora.

Base móvel 5G e banda larga

A Brisanet encerrou o segundo trimestre com 157,5 milhões de acessos em sua base móvel, quase o dobro dos 78 mil de um ano antes. A cobertura móvel da empresa foi de 96 cidades para 133 municípios. A projeção é que este ano, o 5G esteja disponível em mais 230 cidades, abrangendo uma área de mais de 10 milhões de habitantes,

O serviço de banda larga por fibra óptica encerrou o trimestre com 1,36 milhão de clientes, alta anual de 13%. As casas passadas, residências que podem contratar o serviço de fibra óptica, chegaram a R$ 7,04 milhões, alta de 4%. A rede da operadora está disponível em 158 cidades nordestinas.

“Durante os anos de maior investimento em fibra – 2021 e 2022 – a margem EBITDA foi inicialmente afetada – vale de 32,5% no 4T21 –, mas com o aumento da receita, diluímos os custos fixos e recuperamos a margem a partir do 1T23. Acreditamos que o desenvolvimento do 5G terá a mesma característica, porém, com impacto menor na margem e recuperação mais rápida. Nossa expectativa de margem para o 2S24 é de margem similar à do 1S24, já que ainda estamos trabalhando na massificação das vendas e receitas do 5G”, completou a empresa.

Oi divulga resultados do trimestre e atribui lucros a renegociação das dívidas

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A Oi atribuiu o lucro aos ajustes contábeis relacionados à renegociação das dívidas, conforme os novos termos do Plano de Recuperação Judicial. A empresa também informou que, após a reestruturação, sua dívida líquida caiu 68,6%, de R$ 21,2 bilhões no segundo trimestre de 2023 para R$ 6,6 bilhões atualmente. Comparado ao primeiro trimestre, quando a dívida era de R$ 25 bilhões, a queda foi de 73,8%.

A dívida da Oi, que era de R$ 32,8 bilhões, recebeu um desconto de R$ 24,2 bilhões e agora é de R$ 8,56 bilhões.

A operadora explicou que esses números não incluem a nova dívida que foi emitida agora em agosto. Essa nova dívida só aparecerá no balanço financeiro do terceiro trimestre. O dinheiro dessa nova dívida será usado para pagar uma parte do empréstimo emergencial que ainda estava pendente no segundo trimestre.

No final de junho, a empresa tinha R$ 1,9 bilhão em caixa. Isso é uma queda de 8,3% em relação aos R$ 2,09 bilhões que a empresa tinha no final de março.

A Oi, sem considerar o efeito da reestruturação financeira, teve uma receita líquida de R$ 2,14 bilhões. Isso representa uma redução de 12,6% em comparação com o ano anterior.

Dentro dessa receita, a divisão Oi Fibra, que oferece internet de alta velocidade através de fibra óptica (FTTH), gerou R$ 1,09 bilhão. Essa receita sofreu uma pequena queda de 0,9% em relação ao período anterior.

Por outro lado, a unidade Oi Soluções, que fornece serviços de telecomunicações para outras empresas (B2B), registrou uma diminuição mais significativa de 23%, totalizando R$ 449 milhões em receitas. A Oi atribui essa queda à menor demanda por serviços que utilizam a rede de cobre, uma tecnologia mais antiga e menos procurada comparada à fibra óptica.

Telecom quer 100% de cashback na reforma tributária

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As operadoras de telecomunicações estão solicitando ao Senado a ampliação do cashback definido pela reforma tributária. O projeto na Câmara prevê um retorno de 20% do imposto pago para consumidores de baixa renda, mas as operadoras argumentam que, por ser um serviço essencial, o cashback deveria ser integral.

Marcos Ferrari, presidente-executivo da Conexis – entidade que representa as maiores operadoras do país, afirmou que o período da pandemia mostrou as telecomunicações são serviços essenciais.

“A pandemia deixou muito claro que passou a ser um serviço essencial, inclusive previsto pela lei 194, aprovada em 2022.”

O executivo abordou o assunto durante o 4º Simpósio TelComp | IDP – Telecom, Tecnologia e Competição para o Futuro Digital, que está acontecendo em Brasília (DF).

De acordo com o executivo, a falta de um cashback integral para os serviços de telecomunicações, como internet, telefonia e TV por assinatura, seria comparável a tratá-los como produtos de luxo. Em outras palavras, ao não oferecer um reembolso total de impostos ou algum tipo de compensação financeira, esses serviços essenciais acabam sendo encarados de forma similar a itens de alto valor, que são acessíveis apenas para uma parcela mais privilegiada da população.

Ferrari argumenta que simulações feitas com base em uma ferramenta do Banco Mundial indicam que a implementação de um cashback de 100% para o setor de telecomunicações teria um impacto muito pequeno ou até mesmo insignificante na alíquota total do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA).

Em outras palavras, oferecer um reembolso total dos impostos para os consumidores de telecomunicações não alteraria de forma significativa a carga tributária geral aplicada ao consumo, podendo, assim, ser viável sem comprometer a arrecadação governamental.

O Secretário Extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, fez uma declaração para esclarecer os impactos que benefícios fiscais podem ter na estrutura tributária do país. Segundo Appy, quando se concede qualquer tipo de benefício, como um cashback ou uma alíquota reduzida para determinado setor, isso inevitavelmente gera um custo adicional.

Esse custo se reflete na necessidade de aumentar as alíquotas para outros setores, para que o equilíbrio na arrecadação de impostos seja mantido.

Appy destacou que a escolha de conceder ou não esses benefícios é, em última análise, uma decisão política. Ele mencionou, por exemplo, que já foi estabelecido um cashback de 20% para o setor de telecomunicações, mas evitou entrar na discussão sobre a essencialidade desse serviço.

Ele ressaltou que essa questão de definição de serviços essenciais não é sua responsabilidade neste momento, deixando claro que sua função é técnica, focada na estruturação da reforma tributária, e não no julgamento das prioridades políticas que orientam essas decisões.

O secretário expressou sua preferência pelo cashback em relação às alíquotas reduzidas, considerando-o um método mais eficiente para a política pública, embora seu papel seja fornecer apoio técnico aos congressistas. Ele também destacou que a reforma tributária tende a beneficiar o setor de telecomunicações, reduzindo custos através da não cumulatividade plena.

As declarações foram feitas durante um painel que contou com a participação do senador Izalci Lucas (PL-DF), do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e do advogado Gabriel Manica, mediador do debate. Lucas enfatizou a importância das telecomunicações como serviço essencial e mencionou a necessidade de dados para avaliar o impacto do cashback na regulamentação da reforma tributária no Senado.

Disney usa streaming para fugir de processo; cláusula absurda alerta clientes

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O Disney+ está sendo usado como escudo pela Disney para evitar um processo em uma situação trágica em que houve até morte. Caso inusitado deixa o alerta para os clientes do streaming estarem mais atentos ao que aceitam quando assinam a plataforma, mas também gera dúvidas sobre como podem ser lesados.

A companhia Disney está tentando anular um processo judicial relacionado à morte de uma mulher em um dos parques temáticos. Porém, a forma dessa anulação está sendo por meio do Disney+, já que o marido da vítima assinou a plataforma em algum momento.

O que aconteceu no parque e como o Disney+ entrou na história

A mulher, Kanokporn Tangsuan, de 42 anos, morreu em outubro de 2023 após sofrer uma grave reação alérgica a laticínios e nozes em um restaurante do Walt Disney Resort, na Flórida. O marido, Jeffrey Piccolo, afirma que avisaram os atendentes sobre as alergias. Ele processou a Disney, alegando que a morte poderia ter sido evitada se os protocolos de segurança tivessem sido seguidos. E pede uma indenização de mais de 50 mil dólares (cerca de R$ 273 mil).

A empresa Disney argumenta que o processo judicial relacionado a uma morte não deve seguir na justiça comum devido aos termos de uso do Disney+. De acordo com a empresa, o casal envolvido na ação assinou um contrato ao adquirir uma assinatura do serviço de streaming por um mês em 2019.

Nos termos e condições estabelecidos no contrato de assinatura, há uma cláusula que especifica que qualquer disputa judicial envolvendo a Disney deve ser resolvida fora dos tribunais tradicionais, através de um processo de arbitragem.

Com base nessa cláusula, a Disney alega que o caso em questão, relacionado à morte, não pode ser formalmente julgado pela justiça comum, pois isso violaria os termos acordados no contrato de assinatura.

A defesa da vítima considera a alegação da Disney um absurdo. Além de todo o contexto, se tratava de uma assinatura teste.

“A noção de que os termos acordados por um consumidor ao criar uma conta de teste gratuita da Disney impediriam para sempre o direito desse consumidor a um julgamento por júri em qualquer disputa com qualquer afiliada ou subsidiária da Disney é tão absurdamente irracional e injusta a ponto de chocar a consciência judicial, e este tribunal não deve impor tal acordo.”

No Brasil

A equipe do Minha Operadora procurou um advogado para entender melhor o caso, especialmente do ponto de vista do consumidor brasileiro. Ao conversar com Hermano Gottschall, advogado civilista, ele afirmou que concorda com a defesa da família e considera a posição da Disney absurda.

“Ela [a Disney] simplesmente defende a tese de que, por conta da assinatura de um contrato de streaming, que prevê que eventuais divergências, litígios e problemáticas envolvendo o assinante e a Organização Disney não poderiam ser judicializadas. Isso na verdade é o que a gente chama de preliminar de mérito.”

Segundo o adovgado, a companhia de maneira prática realiza o seguinte: “olha eu não posso nem discutir o assunto, tratar do tema, porque já tá judicializado e por força do contrato com o streaming você não poderia judicializar.”

Gottschall também esclarece para os consumidores brasileiros que nenhuma cláusula contratual pode ser maior que a segurança e a vida do consumidor. Portanto, ainda que a companhia estabeleça na contratação do streaming a cláusula em questão, não deve ser aplicada para este caso.

O especialista ainda destaca outros pontos, ele afirmou que o caso é muito sério e isso já torna inválida qualquer tentativa da Disney de dizer que não se pode levar o caso à Justiça por causa de uma cláusula.

“Estamos lidando com um conflito entre valores importantes: de um lado, temos a vida de uma pessoa, que é um direito fundamental; do outro lado, temos uma regra contratual que é apenas uma formalidade e que parece injusta e exagerada. É como se estivéssemos colocando a vida de alguém em comparação com uma regra que não faz sentido e que não deveria ter mais peso do que a vida humana.”

Por fim, Gottschall opina que a família provavelmente vai ganhar a causa, pois não há precedentes e toda a situação que a Disney está impondo é absurda e abusiva.

Crise? Paramount anuncia grande demissão e fim de estúdio de TV

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A fase de crise da Paramount Global continua. A companhia anunciou e a agência de notícias Reuters compartilhou que iniciará uma reestruturação que resultará na demissão de 15% de seus funcionários nos Estados Unidos. Como parte desse processo, a empresa também fechará o estúdio Paramount Television.

A medida visa reduzir os custos anuais em US$ 500 milhões e preparar a empresa para um crescimento lucrativo antes da fusão com a Skydance Media, de David Ellison. A Paramount é proprietária de redes como CBS, MTV e Comedy Central.

A Paramount está passando por um período de reestruturação, conforme comunicado pelos co-CEOs da empresa em um memorando interno. Eles destacaram que a companhia chegou a um “ponto de inflexão” e que mudanças são necessárias para fortalecer suas operações.

Como parte dessas medidas, cerca de 2.000 funcionários serão demitidos até o final de 2024, sendo que 90% dos cortes devem ocorrer até o final de setembro deste ano. Além disso, o Paramount Television Studios (PTVS) será fechado, conforme anunciado pela presidente Nicole Clemens em um e-mail enviado aos colaboradores.

George Cheeks, co-CEO da Paramount Global, anunciou que o estúdio será fechado até o final da semana, em resposta a grandes mudanças na indústria de televisão e streaming e à necessidade de tornar a empresa mais enxuta.

Com essa reestruturação, todos os projetos de séries e desenvolvimento da PTVS serão transferidos para a CBS Studios. Além disso, membros das equipes da CBS também deixarão a empresa.

Essa decisão ocorre em meio a um cenário desafiador para o mercado de TV linear, que levou a empresa, com sede em Nova York, a reduzir em quase US$ 6 bilhões o valor de suas redes de cabo.

A divisão de streaming da empresa, que inclui Pluto TV e Paramount+, registrou seu primeiro lucro trimestral em três anos na quinta-feira.

MCom autoriza início de obra de infovia que vai conectar cidades amazônicas

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Nesta quarta-feira (14), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, autorizou o início das obras da infovia que levará conectividade para pequenas cidades na floresta amazônica. Com investimento de R$ 118 milhões, a “estrada digital” terá 620 km de fibra óptica, sendo 490 km sob as águas dos rios da região.

Foto: João Alberto Pedrini/MCom

A infovia conectará Boa Vista (RR) a Vila de Moura, distrito de Barcelos (AM), passando por outros municípios de difícil acesso, como Santa Maria do Boiaçu, distrito de Rorainópolis (RR), e Caracaraí (RR). Ao todo serão 450 mil habitantes da região beneficiados.

A obra tem início em Santa Maria do Boiaçu, com uma plataforma fluvial lançando os cabos no leito dos rios amazônicos até Caracaraí. Em seguida, será construído o trecho sob as águas em Vila de Moura a Santa Maria do Boiaçu. A conexão entre Caracaraí a Boa Vista, de 130 km, será feita em seguida, por terra.

Inicialmente, a infovia levará conectividade para 40 escolas, três prefeituras, dois pontos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), quatro unidades de saúde e quatro pontos de defesa.

“Vamos levar inclusão digital, que consequentemente, vai proporcionar inclusão social nessas localidades. Estou muito feliz em poder proporcionar a milhares de cidadãos uma conectividade veloz, segura, robusta e constante, que poderá causar melhorias significativas em diversas áreas, como saúde, educação, cultura, lazer, entretenimento e negócios, por meio da economia digital”, afirma Juscelino.

Infovias

A obra se trata da infovia 04, parte do programa Norte Conectado, que visa expandir a infraestrutura de comunicações na Região Amazônica. No total, serão viabilizadas 28 infovias no país, compreendendo 12 mil km de cabos de fibra óptica submersos em rios.

O programa como um todo conta com investimento de R$ 1,3 milhão e visa levar internet para 59 municípios atendidos no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, e beneficiar 10 milhões de pessoas.

A primeira infovia viabilizada pelo governo ligou Macapá (AP) e passou pelas cidades paraenses de Almeirim, Monte Alegre, Santarém e Alenquer. A 01 ligou Manaus (AM) a nove municípios, sendo quatro no Amazonas (Parintins, Urucurituba, Itacoatiara e Autazes) e cinco no Pará (Curuá, Óbidos, Oriximiná, Juruti e Terra Santa).

A 03 interligou Belém (PA) a Macapá, levando cabos de fibra óptica aos municípios paraenses de São Sebastião da Boa Vista, Curralinho, Bagre e Breves. Num segundo momento, serão interligadas também as cidades de Ponta de Pedras (PA) e Afuá (PA).

TIM lança plataforma para capacitar colaboradores em Inteligência Artificial

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Nesta terça-feira (13), a TIM lançou AI Academy, sua plataforma de educação que visa capacitar seus cerca de 10 mil colaboradores em Inteligência Artificial. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com grandes empresas do ecossistema de Educação e AI, como: Exame, FIAP, Alura, Google, Microsoft, entre outros.

Foto: Pixabay/TELETIME

A academia fornecerá jornada de aprendizagem multiformatos em temas comportamentais e técnicos. E terá cursos online, lives, workshops, e ações práticas e imersivas, como o HackaTIM e bootcamps. O objetivo é capacitar os profissionais com habilidade para uso da tecnologia e assim alavancar os desafios do negócio.

Segundo Maria Antonietta Russo, vice-presidente de recursos humanos da TIM, a iniciativa reforça que investir no desenvolvimento dos colaboradores em competências que suportam os desafios do futuro faz parte da estratégia da tele.

“Estamos sendo protagonistas em oferecer programas de qualificação, como a Data e a Agile Academy, lançadas nos últimos meses, e agora a AI Academy, que chega para preparar nossos colaboradores em habilidades técnicas e comportamentais essenciais para as transformações que a inteligência artificial vai gerar no mundo do trabalho e na sociedade”, diz a executiva.

A AI Academy é mais uma iniciativa que integra a Onda Digital, um movimentod a companhia para alavancar as competências digitais, segundo a executiva. A capacitação vai englobar diferentes públicos dentro da TIM, incluindo desde os times técnicos de engenharia e tecnologia, todo o time profissional, liderança e executivos, além das equipes Lojas e Relacionamento com o Cliente.

A CIO da TIM, Auana Mattar, afirma que “É uma iniciativa importante para capacitar nossos colaboradores a interagir com as principais tecnologias de mercado e estimular o desenvolvimento de habilidades que serão fundamentais nesse novo cenário que se desenha, onde a AI atua de fato como um copiloto do humano, permitindo que as pessoas se dediquem a atividades que demandam maior criatividade e engajamento entre elas“.

Inteligência Artificial na TIM

A tecnologia já é usada pela operadora. Por exemplo, a IA é utilizada no Atendimento ao Cliente, gerando eficiência e resolvendo problemas reais, com foco especialmente nos feedbacks dos próprios usuários.

A assistente virtual TAIS (sigla para TIM Artificial Intelligence System), desde que foi implementada pela operadora, já registrou mais de 158 milhões de interações. A ferramenta tem, em média, 76% de assertividade (sem atendimento humano) para compreender o contexto das conversas.

Empresa testa acoplar mini antenas da Starlink em drones

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A Mini antena da Starlink está possibilitando trazer novidades para o mercado de conectividade. Um deles é a acoplagem do equipamento em outros dispositivos para ampliar a cobertura de conexão. A Event38 quer levar a alta conectividade das antenas Starlink até os drones, permitindo transmissão de dados entre longas distâncias com baixa latência e maior confiabilidade.

A novidade foi revelada no LinkedIn do funcionário da empresa, Andrew Wilber. “Notícias empolgantes para a indústria dos drones! Estamos avançando a edição E455 BVLOS com integração com o Starlink Mini. Continuem ligados para mais novidades sobre os nossos testes”, revela.

A empresa está testando acoplar mini antenas da Starlink em drones. Para isso, a Event38 selecionou o seu drone de carga E455, cujo modelo possui uma asa fixa que permite maior eficiência durante voos de longa distância. O equipamento é capaz de transportar mais de 28 kg de carga útil, além de poder mapear grande distância com sua bateria autônoma de duas horas.

Por ser menor e mais leve, o mini terminal da Starlink, anunciado no começo do ano, é o equipamento que pode ser usado nos testes da empresa. Com o dispositivo, a Event38 será capaz de cobrir longas distâncias com conectividade disponível.

A nova antena da SpaceX promete oferecer conexão estável aonde quer que o usuário esteja. Dessa forma, acoplar a aeronave E455 permitirá ao piloto do drone executar viagens sem o risco de perdas de conexão.

A empresa do bilionário Elon Musk é uma das principais no mercado que oferece internet banda larga via satélite. O serviço da companhia é usado por grandes companhias aéreas para oferecer Wi-Fi a bordo de voos para clientes.

Atualmente, a Starlink possui cerca de 5.500 satélites LEO no espaço para fornecer internet quase global a consumidores, empresas e agências governamentais. Esse número corresponde a 56% dos 9,7 mil satélites operacionais orbitando a Terra.