O Procon de João Pessoa autuou a empresa de telefonia móvel OI Paraíba por causa de mais uma pane que prejudicou os consumidores na tarde e noite dessa quinta-feira (26). A empresa terá um prazo de 10 dias para apresentar defesa para o problema. Esta é a segunda autuação feita pelo Procon-JP contra a OI em menos de cinco meses, e podem gerar multas que variam entre R$ 400 e R$ 6 milhões.
“A OI terá que se justificar ao Procon e informar os motivos pelos quais houve a pane. Já temos uma autuação sendo concluída contra a empresa pelo mau serviço. Agora terá que responder a mais uma autuação, podendo pagar duas multas com valores previstos pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC)”, afirmou o secretário executivo do Procon-JP, Sandro Targino.
A má prestação de serviço da OI foi responsável pelo registro de 653 reclamações no Procon Municipal no ano passado. Só este ano, 69 consumidores que se sentiram prejudicados já fizeram queixas contra a empresa até esta sexta-feira (27). Em setembro, vários consumidores procuram o órgão após uma pane no dia 6, véspera de feriado da Independência. Por isso, o órgão autuou a empresa.
Sandro Targino convocou os consumidores que se sentiram prejudicados para que manifestem sua insatisfação contra a OI. “Pedimos que as pessoas procurem nosso serviço de atendimento ao consumidor, mandem e-mail ou enviem mensagens através do nosso perfil no Twitter e relatem os transtornos sofridos por causa da pane. Todas as reclamações serão utilizadas para subsidiar o processo e mostrar que a falha atingiu toda a cidade”, disse.
Procon na PB autua Oi por causa de pane em ligações
Piauí finalmente com mais de um telefone celular por habitante
O Piauí fechou o ano de 2011 com mais de uma linha de telefone celular por habitante. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel. Ainda assim, o Estado é o segundo do País com menor número de usuários da telefonia móvel.

Com população estimada em 3.328.674, o Piauí fechou 2011 com teledensidade de 102,33. Isso significa que a cada 100 habitantes, o Estado teria 102 linhas de telefone celular. Em outubro do ano passado, esse índice era de 96,05.
O Piauí teve o segundo maior crescimento do ano (27,66%), atrás apenas do Maranhão (32,18%), único estado brasileiro que em 2011 não ultrapassou a marca de uma linha de celular por habitante (teledensidade 80,39). As duas unidades da federação são as últimas em número de acessos no País. A densidade nacional é de 123,87, enquanto o Distrito Federal já ultrapassou a marca de duas linhas por habitante.
O Maranhão também é o maior em número de linhas pré-pagas (93,61%). Em seguida vem o Pará, com 91,56%, e o Piauí, com 96,05%.
Enquanto no DDD 86, Norte do Piauí, a teledensidade é de 118,17, no código 89, do Sul do Estado, o índice é de 73,89.
A participação no mercado piauiense era liderada até dezembro de 2011 pela Claro (37,65%), seguida pela Tim (32,68%), Oi (16,67%) e Vivo (12,71%).
Oi já atende com celulares quase todo o RS
A Oi informou nesta sexta-feira que os investimentos de R$ 560 milhões que promoveu nas suas redes móveis nos últimos três anos, conseguiu atingir 97% da população do RS.
O sinal 2G já chega a 398 municípios, com 1.105 sites com antenas instalados no estado e a cobertura 3G foi estendida para 45 municípios.
A Oi foi a empresa que mais cresceu no Estado no ano passado. Enquanto o mercado gaúcho móvel cresceu apenas 14%, a Oi subiu mais de 23% no mesmo período (1,4 milhão para 1,7 milhão).
Entenda o motivo de ter nove dígitos no celular
Exemplo de como ficará o número com nove dígitos
A partir do dia 29 de julho de 2012, o seu celular vai mudar. Pelo menos é o que o comunicado da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) desta sexta-feira (27), publicado no Diário Oficial da União, diz. Os telefones móveis da área de registro 11 (São Paulo e cidades metropolitanas) terão um nono dígito, em especial o número nove à esquerda do prefixo. Na prática o número do celular ficará da seguinte forma 9xxxx-xxxx.
Segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, em coletiva de imprensa nesta sexta (27), a medida colocará 90 milhões de novos códigos de acesso à disposição das operadoras na área de DDD 11. No fim de dezembro de 2011, eram 39,4 milhões de linhas móveis habilitadas nos 64 municípios da região e há necessidade de 342 mil novos números por mês.
Conforme o professor do departamento de Matemática do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Fábio Gerab, é impossível dizer até quando a medida será eficaz, ainda mais se abrirem para outros algarismos serem utilizados como novo dígito, o que, segundo a Anatel, não irá acontecer. “Um dígito a mais em uma sequência, ainda mais se ele for livre e não apenas o nove, pode revolver o problema por um bom tempo, embora difícil de determinar”. Porém ele dúvida que a Anatel, mesmo que no futuro, abra para nove algarismos, pois há de ter distinção entre telefones fixos e móveis.
A medida será tomada para que a capacidade de habilitação de novos números possa ser ampliada. Gebab afirma que não há limites para a adição de dígitos, mas não há com o que se preocupar. “No dia a dia lidamos com códigos muito maiores, como números de ID ou de cartões de crédito”. As operadoras já poderão criar números novos com nove dígitos, sendo o primeiro sempre nove, já a partir do dia 29 de julho, segundo a Anatel, e claro, não repetindo os números existentes de telefonia móvel, ainda que haja a possibilidade de repetirem números de telefonia fixa e outros, por exemplo.
De acordo com o gerente da Anatel, responsável pelo acompanhamento e controle das obrigações de interconexão, Adeílson Evangelista, ainda há cerca de 4 milhões de números em estoque para a região, o que seria suficiente apenas para atender novos usuários por mais um ano e meio.
Campanha do Idec contesta pedido da Oi de anulação das metas de qualidade
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) quer pressionar a Oi contra o pedido feito à Anatel da anulação das metas de qualidade dos seus serviços. Para isso, o instituto lançou uma campanha para mobilizar os consumidores a enviarem mensagens diretamente para a diretoria da operadora, através do próprio site do Idec.
Todas as mensagens serão encaminhadas em cópia para o canal de consulta pública aberto pela Anatel. A reação contra a iniciativa da operadora conta também com o apoio da Campanha Banda Larga é um Direito Seu! e da Avaaz.
Após receber o pedido da Oi de anulação das metas de qualidade, em meados de janeiro, a Anatel abriu consulta pública por considerar a existência de “interesses de terceiros”, e permitiu que a sociedade se manifeste contra ou a favor do pedido da empresa até 1º de fevereiro. O Idec, além de lançar a campanha, enviará a sua contribuição à consulta, manifestando o seu posicionamento contra a tentativa da Oi.
Caso a mobilização popular seja numerosa o suficiente, é bem possível que a Anatel negue o pedido da Oi, a exemplo do que ocorreu com o próprio processo de definição das metas. Conforme o Idec, na época, a organização convocou consumidores na Internet para enviarem mensagens ao Conselho Diretor da Anatel em apoio às resoluções. O resultado foi mais de 80 mil mensagens enviadas à agência.
Os grupos que defendem a manutenção das metas de qualidade planejam para a próxima segunda-feira, dia 30 de janeiro, um “tuítaço” para expor a tentativa da Oi em enfraquecer a qualidade da Internet, assim como para incentivar a Anatel a se manter firme na resolução original. Para o tuítaço os internautas usarão a hashtag #OiContraQualidade direcionando as mensagens para o @DigaOi, o perfil da empresa no Twitter.
Para Veridiana Alimonti, advogada do Idec, “o pedido da Oi desconsidera um amplo processo de participação social e a necessidade de dar uma resposta firme às inúmeras reclamações de consumidores referentes ao serviço de banda larga”.
As metas de qualidade, definidas em outubro de 2011, impõem que as velocidades mínimas não podem ser inferiores a 20% da velocidade contratada pelo assinante, percentual que crescerá para 40% em dois anos. Além disso, a velocidade média exigida será de 60% no primeiro ano, chegando a até 80% nos meses seguintes. Com o pedido de anulação feito pela Oi, não haveria mais essas e outras garantias para o consumidor.
Chuva aumenta os casos de pane em internet, TV paga e telefone
Quedas de sinal, interrupções e falhas nos serviços de internet, TV a cabo, telefonias fixa e móvel são os problemas mais recorrentes nos meses de dezembro e janeiro, temporada de chuvas.
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) admite que o aumento das chuvas tem impacto nas tecnologias fornecidas por meio de cabos, como a telefonia fixa.
No entanto, serviços transmitidos por meio de antena, como celulares, também podem ser afetados por raios.
“Mas esses fenômenos não são desculpa para descumprir prazos de ajuste técnico”, diz a chefe de relacionamento com os usuários da Anatel, Letícia Seabra.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse na quinta-feira no programa “Bom Dia, Ministro” que consumidores devem denunciar as operadoras à Anatel.
TVA, Telefônica e Vivo reconhecem que há mais problemas no sistema na época das chuvas.
O professor de sistema eletrônico da USP (Universidade de São Paulo) Marcelo Zuffo afirma que os problemas aumentam no início do ano porque as chuvas corróem os cabos e a infraestrutura do sistema de comunicação ainda é ruim.
Outro lado
A Telefônica e a Vivo admitem que em janeiro há maior falta de energia elétrica, o que afeta as antenas de celular. Na rede fixa, as ocorrências aumentam com chuvas e outros fenômenos.
A TIM e a OI dizem que não houve problemas em sua rede neste ano.
A Claro diz que investe na qualidade da sua rede, mas “não tem como prever ações da natureza”.
A NET diz que compartilha postes das concessionárias de energia elétrica e está sujeita a várias ocorrências.
A TVA reconhece falhas com as fortes chuvas, em especial no último fim de semana.
Todas dizem investir emprevenção. As demais não responderam.
O que fazer em caso de pane
– Entrar em contato com a operadora e pedir o desconto dos dias em ficou sem o serviço.
– É obrigação da operadora dar o desconto.
– Se a empresa não resolver o problema e não descontar o dinheiro, o cliente deve registrar sua queixa na Anatel, no número 1331 ou pelo site www.anatel.gov.br, das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira.
Telefônica/Vivo oferece oportunidades de carreira internacional
Mudanças já são visíveis das empresas que se uniram em 2010, e consolidam fusão este ano
O enlace da Telefônica com a Vivo aconteceu em meados de 2010. Desde então, a regra tem sido manter o que cada empresa tinha de mais legal no trato com os funcionários. Com isso, todas as oportunidades de carreira ou de estudos fora do país foram estendidas para todos os profissionais, independente da origem.
Marcelo Abdo, gerente de planejamento estratégico, vivenciou todas as oportunidades que a companhia oferece fora das fronteiras do país. Fez MBA no exterior, tocou alguns projetos na Espanha e participou do programa de job rotation.
“A coisa foi se estendendo tanto que chegou um momento que eu tive que me desvincular do Brasil”, conta.
A regra básica para conseguir essas oportunidades? Entrega de resultados. Na hora de conseguir fazer um MBA com 60% de subsídio da empresa, o desempenho da analista de sistemas Adriana Evangelista falou mais alto.
“O critério era ter uma boa pontuação no ranking da empresa. Ele é feito com base numa avaliação de desempenho anual que é realizado por nosso gestor dizendo se você conseguiu cumprir todas as suas metas”, diz.
Anatel editará medida cautelar para prorrogar Ruralcel
Objetivo é evitar prejuízos para os assinantes do serviço, que estava previsto para ser desligado em fevereiro.
A Anatel vai editar medida cautelar obrigando as operadoras móveis que mantenham as redes que dão suporte a oferta de telefonia fixa em áreas fora da tarifa básica em sistema analógico – mais conhecido como Ruralcel – até que seja aprovada proposta de sistema alternativo para atender essa população ou até a revogação da medida. O objetivo é manter o atendimento dos assinantes desse serviço, cujo número exato sequer é conhecido.
Com essa decisão, o conselho diretor da agência atende parcialmente ao pedido da Oi, que requereu a anulação parcial da resolução 562/2011, que determinava o desligamento desses sistemas em fevereiro deste ano. “Como não há tempo hábil para modificação da resolução, a alternativa encontrada foi editar uma cautelar para evitar prejuízos aos assinantes”, enfatizou o relator da matéria, conselheiro Rodrigo Zerbone.
Paralelamente, o relator determinou que a área técnica levante, no prazo de 90 dias, o número e onde se encontram os assinantes do serviço e que elabore propostas para substituição da tecnologia, inclusive com o uso da faixa de 450 MHz e 2,5 GHz, que serão licitadas no final de abril. Também determinou que o custo de manutenção dessas redes seja repassado integralmente pelas concessionárias de STFC, que recebem pela prestação do serviço.
“Não é justo que as operadoras móveis, que não prestam mais serviços analógicos, nem os assinantes do Ruralcel arquem com esses custos”, argumentou Zerbone. Ele disse que as operadoras móveis e as Superintendências de Serviços Móveis e de Fiscalização e Radiofrequência são contrários à prorrogação da manutenção dessas redes, enquanto as Superintendências de Serviços Públicos e de Universalização defendem exatamente o contrário.
Zerbone lembrou que a SPB chegou a editar uma cautelar obrigando a Vivo a manter o sistema em operação sob pena de ser penalizada com multas de até R$ 15 milhões. Sobre o número de usuários do serviço, o conselheiro disse que as informações variam de 3 a 15 mil. “O fato é que ainda existem assinantes e estes não podem ficar desassistidos”, disse.
A proposta do relator foi aprovada por unanimidade, apesar de o conselheiro Jarbas Valente ressaltar que é uma solução precária, de caráter provisório. Ele defendeu que área técnica elabore estudo de viabilidade econômica do uso da faixa de 450 MHz para atendimento desses assinantes e que isso seja incluído no edital de licitação sa frequência, ora em consulta pública.
Vivo tem novo diretor na Bahia e Sergipe
O economista e administrador de empresas Marcelo Tanner é o novo diretor territorial da Telefônica|Vivo para os estados da Bahia e Sergipe, onde a operadora possui cerca de 5 milhões de clientes (juntando os dois estados). Tanner está na Vivo desde 2002 onde acumulou experiências gerenciais em áreas do segmento pessoa física e jurídica em Brasília, Santa Catarina e São Paulo. Recentemente, ocupava o cargo de diretor de Negócios da Regional Sul (PR, SC e RS).
Marcelo Tanner, 33 anos, é formado em economia pela Universidade de Brasília, com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, e em Marketing pela Fundação Dom Cabral.Ele substitui Fábio Avellar, que assume a diretoria de Planejamento e Gestão Comercial da Telefônica|Vivo.
Na Territorial BA/SE, Marcelo Tanner responderá à Versione Souza, diretor Regional Leste da Telefônica|Vivo, responsável pela área comercial da empresa – pessoa física – nos estados do RJ, ES, BA e SE.
Internet grátis para todos em cidade do RS
Até o final de fevereiro, a cidade gaúcha de Dois Irmãos, a 51 quilômetros de Porto Alegre, terá internet gratuita à disposição da população.
Com investimento de R$ 500 mil, a prefeitura contratou a Parks para fazer uma infovia de 15 quilômetros de fibra ótica que, complementada com rádio, deverá iluminar os 65 quilômetros quadrados da cidade, chegando aos 27,5 mil habitantes.
Atualmente, 80% da obra está concluída, faltando apenas levar a rede ao bairro Travessão, que fica ao lado do morro Dois Irmãos, nas proximidades da BR-116.
Nova opção de serviço
“Nossos objetivos são economizar e liberar a população de ser quase um refém de uma única operadora”, explica o secretário da administração municipal, Paulo Brachtvogel.
Hoje, apenas a Oi atende a cidade.
Segundo Brachtvogel, são poucas portas para atender à população, o que resulta, às vezes, em até um ano de espera para entrar na internet.
Conforme a operadora Oi, são 2.059 portas de acesso à internet e 6.722 para telefonia. Cada uma das portas representa um cliente.
Até existem outras empresas com rede passando perto da cidade, mas não com oferta comercial.
“Por isso a prefeitura resolveu agir. Estamos agora elaborando o edital para a contratação da empresa que nos fornecerá o sinal para iluminar nossa operação”, explica o secretário.
Retorno em quatro anos
No quesito economia, os R$ 500 mil serão recuperados em quatro anos, só com a redução no gasto em telefonia, graças à implantação do VoIP em toda a rede de órgãos municipais.
A longo prazo, a ideia é contratar um IP dedicado, que dê mais velocidade à rede pública da cidade.
Por enquanto, o foco é na infraestrutura. Outros R$ 120 mil já foram aprovados no orçamento de 2012 caso sejam necessários novos investimentos para garantir a estabilidade da rede.
Conexão na média
Hoje, a estrutura chega a superar 1 Mbps de velocidade – o mesmo que o oferecido dentro do PNBL, do governo federal, e dentro da média comercial nacional, segundo dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
“Queríamos que a nossa rede pública não devesse em nada”, completa.
A tecnologia utilizada é a GPON, que permite conexões de até 2,5 gigabytes por segundo.
Para conectar-se, a população terá que ter equipamento de recepção Wi-Fi (serão nove pontos nas proximidades do Centro) ou antena de rádio (28 pontos, em áreas mais distantes).
O kit de conexão será comercializado a cerca de R$ 300, diz o secretário. Ele é composto por uma antena com roteador integrado, cabos de conexão e um POE que é responsável pela conexão com a internet e o cabo de energia.
“Mas depois disso a internet é de graça”, salienta Brachtvogel.
Driblando morros
Passados quase quatro meses da assinatura do contrato, o único bairro que falta conectar é o Travessão.
Inicialmente, a ideia era dar visada a partir de uma antena de 20 metros, que seria instalada na prefeitura. A estrutura seria necessária para fazer o sinal passar pelo morro. A mão de obra, no entanto, não compensava.
Mesmo ofertas comerciais hoje oferecem cláusulas no contrato relativizando a qualidade do sinal aos acidentes geográficos.
“Vimos que era melhor passar a fibra, garantindo a qualidade”, diz o secretário.



