19/12/2025
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Anatel decide que Unicel poderá negociar VU-M 20% maior com a Telefônica

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A Unicel, operadora do SMP que atuava com a marca aeiou na região metropolitana de São Paulo, venceu uma disputa administrativa que travava com a Telefônica desde 2008. A companhia recorreu a Comissão de Arbitragem da Anatel pleiteando o direito de poder negociar uma VU-M até 20% maior que a média praticada em função de ser uma entrante no mercado. A decisão tem poucos efeitos práticos porque a empresa hoje não está mais atuando, mas pode ter implicações judiciais e abre o precedente para outras operadoras.

Segundo a Unicel, o Regulamento de Remuneração pelo Uso de Redes de Prestadoras do SMP em seu artigo 18 dá a ela esse direito que foi, entretanto, negado pela comissão de arbitragem da agência. A companhia recorreu ao conselho diretor, cujo recurso foi relatado pelo conselheiro Jarbas Valente na primeira reunião aberta da Anatel, em 24 de novembro do ano passado. Valente negou recurso à Unicel, entendendo que o artigo 18 teria sua eficácia apenas após a aprovação do modelo de custo. Na sua visão deveria ser aplicada a regra transitória contida no regulamento.



Na ocasião a conselheira Emília Ribeiro apresentou voto divergente do relator, entendendo que a adoção do modelo de custo seria condição para o estabelecimento de VU-M apenas para grupos com PMS, o que não é o caso em análise. Para Emília, o regulamento é claro ao separar a regra para as empresas sem PMS, cuja eficácia de uma valor até 20% maior seria imediata, e das empresas com PMS, em que a resolução de conflitos seria balizada por uma preço de referência da VU-M (o RVU-M), a ser calculado pela Anatel a partir do modelo de custos.



Na reunião do dia 24, o presidente da agência, conselheiro João Rezende, pediu vistas da matéria. Rezende pediu um parecer da procuradoria especializada da Anatel que entendeu pela eficácia imediata do artigo 18, que dá direito à Unicel a uma VU-M até 20% maior em casos de resolução de conflito. Assim, na reunião desta quinta, 26, o pleito da Unicel foi aprovado por todos os conselheiros com exceção do conselheiro Jarba Valente.



Rezende mencionou que a decisão poderá fazer com que outras empresas com participação pequena no SMP como Sercomtel e Algar Telecom e Nextel, possam requerer direito semelhante à Comissão de Arbitragem da Anatel. Entretanto, segundo ele, cada caso será analisado separadamente.


Telefônica é o mais novo membro do FTTH Council

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A Telefônica é o mais novo membro do FTTH Council, organização mundial de desenvolvimento de mercado da tecnologia de fibra óptica nas redes de acesso. A informação foi dada pelo diretor de fibra óptica da própria operadora, André Krieger. “Já está tudo certo e até março a Telefônica será formalmente anunciada como membro do FTTH Council”, diz. A Telefônica é a terceira operadora brasileira a fazer parte do rol de membros da organização, que conta com 300 empresas. As outras são Cemig Telecom e TIM.


O ingresso da Telefônica no FTTH já era mais do que esperado. Desde 2009, a operadora é a que mais tem investido em fibras ópticas domiciliares no Brasil. A incumbent foi a primeira a apostar no fiber-to-the-home e atualmente sua rede soma aproximadamente 1 milhão de home-passed no estado de São Paulo. Krieger, aliás, aproveitou a ocasião para ratificar a ambiciosa e tão propalada missão da Telefônica nesse mercado. “Hoje temos 50 mil clientes FTTH. Nossa meta é ter 1 milhão até 2015”, afirmou.


FTTH Council

O executivo da Telefônica esteve presente em um evento realizado em São Paulo nesta quinta-feira, 26, pelo FTTH Council e a TE Connectivity (antiga Tyco Electronics). O encontro contou com a presença do presidente do FTTH nos EUA e diretor da TE da América Latina, Gilberto Guitarte. Segundo ele, a organização trabalha para conferir escala comercial e desenvolvimento ao mercado de fibras ópticas. Para isso, a produção local de toda a solução óptica, de ponta a ponta, é imprescindível. “Algumas empresas, como Furukawa, Prysmian e Draka fabricam cabos ópticos no Brasil, mas é preciso trazer a produção da parte de distribuição também, como os distribuidores ópticos, caixas de emenda, spliters”, diz. Essas soluções, segundo a TE Connectivity, representam cerca de 25% do custo de uma rede FTTH. “O (alto) valor do CAPEX, além da (carência de) força de trabalho tem sido os principais obstáculos para as operadoras no Brasil migrarem e investirem no FTTH. Mas estamos conversando com elas e com o governo para estimular isso. Não tem jeito, o FTTH é a única solução à prova de futuro. No meio deste ano, lançaremos no Brasil cursos de capacitação de instalação do FTTH em português”, diz.

Para ministro, são pertinentes as reclamações

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Para o titular das Comunicações, Paulo Bernardo, o foco do problema são os planos de vendas das operadoras, atrativos, sem investimentos em infraestrutura de transmissão
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou ontem que são pertinentes as reclamações de usuários de telefonia móvel em relação à má qualidade de sinal de algumas operadoras
Em entrevista ao programa de rádio “Bom Dia Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Bernardo disse que as empresas são fiscalizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e podem ser punidas.

“Algumas operadoras estão oferecendo o serviço com planos muito atrativos e não estão fazendo os investimentos correspondentes. Elas vendem 1 milhão de celulares e têm uma infraestrutura para atenderem 600 mil celulares. É evidente que começa a ter problema”, afirmou Bernardo.

O ministro lembrou que o governo prepara medidas de incentivo fiscal para desonerar a construção e expansão das redes de fibras ópticas e citou o Plano Nacional de Metas de Competição (PGMC), que deve ser aprovado pela Anatel neste semestre.

O plano obriga as empresas a compartilharem infraestrutura, mediante o pagamento adequado. “Não é razoável achar que todo mundo tem que fazer antena, até porque a cidade vi-ra um paliteiro”, concluiu.

Mais reclamada

Em todo o Brasil a situação nacional é realmente problemática. Conforme o #Minha Operadora destacou agora a pouco, esse tipo de prestação de serviço lidera a lista das reclamações junto aos órgãos de defesa do consumidor.

Relatório do Procon-Fortaleza, por exemplo, mostra que no ano passado, a empresa Oi ocupa o primeiro lugar entre todas as reclamações feitas ao órgão, com total de 472 casos.

Já a Tim chegou a ser proibida, por duas vezes, de habilitar novas linhas e comercializar chips. Em defesa, as empresas costumam alegar que estão sendo feitos investimentos nas redes de transmissão, o que poderá melhorar o atendimento.
E agora
Agora que, oficial e literalmente, o problema chega aos ouvidos do Governo Federal, cabe esperar para que a Anatel tome providências contra o péssimo serviço prestado pelas empresas de telefonia móvel.
SERVIÇO 
Problema com as operadoras de telefonia móvel?

Onde reclamar: Sessão #prontofalei aqui mesmo do portal #Minha Operadora. A sua mensagem será publicada na página da sessão e será encaminhada ao setor responsável da operadora criticada.

Operadoras cada vez mais firmes na “lista negra” de reclamações na internet

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Em 2011, os internautas continuaram tendo problemas – e reclamando – de vários sites na internet.
A pesquisa, feita pela MITI Inteligência, usou os sites ReclameAqui, Reclamação e NuncaMais como fonte.
O ranking das dez que mais geraram reclamações dos consumidores tem as empresas Tim, Americanas, Claro, Oi, Telefônica/Speedy, Groupon, Net, Submarino, Compra Fácil e Sky.
Empresas de telefonia já “tradicionais” quando falamos de reclamações.

Oi cresce 15% em telefonia móvel no Estado de SP em dezembro

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A Oi teve um crescimento de 15 por cento em telefonia móvel no Estado de São Paulo em dezembro na comparação anual, totalizando 8,76 milhões de acessos, informou a companhia em nota nesta quinta-feira.

O segmento de pré-pago registrou alta de 16 por cento, enquanto o de pós-pago, 20 por cento. Já em dados, o crescimento foi de 67 por cento no último mês do ano.

A Oi está imersa em um processo de reorganização societária e convocou, na quarta-feira, uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre os termos do processo.

Cerca de 70% das antenas telefônicas do Recife são irregulares

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Das 732 Estações Rádio Base, 516 funcionam sem licença ambiental.

Empresas infratoras pagarão multa de R$ 5 mil por cada equipamento.


Cerca de 70 % das antenas de transmissão de sinal telefônico de celular, conhecidas como Estações Rádio Base (ERBs), funcionam sem licença ambiental no Recife. O índice foi constatado por um levantamento da Operação Antena Irregular, da prefeitura da cidade, que se iniciou em novembro de 2011. A Secretaria de Meio Ambiente (Seman) já notificou as empresas infratoras – Oi, Tim, Claro, Vivo e Nextel – no começo de janeiro e aplicará multa no valor de R$ 5 mil por cada antena em desconformidade com a Lei Municipal nº 17.246/2006.

A Semam constatou que, das 732 antenas de telefonia celular instaladas no Recife, 516 não têm licença ambiental, o que dá uma multa total de R$ 2,580 milhões. Em fevereiro, haverá uma reunião com os empresários do setor para estipular um prazo de adequação às exigências da legislação ambiental.


“Do ponto de vista ambiental, é preciso saber no estudo de radiação se a instalação está em conformidade, sem prejuízo para a população. As ondas eletromagnéticas é bem de uso do povo. Você usando pra ter vantagem, a contrapartida é que pague, através de licença, e que esteja em conformidade com a lei. É preciso ter o projeto correto”, afirmou o secretário de Meio Ambiente do Recife, Marcelo Rodrigues.


Com as medidas de regularidade junto aos órgãos públicos, a Prefeitura do Recife pretende também melhorar o sinal telefônico oferecido na capital pernambucana, alvo de reclamação por parte dos usuários. “O prefeito João da Costa pediu que nós criássemos um grupo de trabalho para buscar nas empresas toda a regularidade. Mas também conversar para ter melhoria do serviço prestado. Primeiro, que eles se regularizem. Depois, que apresentem melhorias”, informou Rodrigues.


Para que as empresas operadoras de celular cumpram a legislação e regularizem o licenciamento ambiental das ERBs é necessário que sejam apresentados o projeto aprovado pela Diretoria de Controle Urbano (Dircon); CNPJ; estatuto social autenticado; licença de funcionamento da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel); laudo radiométrico prático; roteiro de caracterização do empreendimento; contrato de locação; ata de condomínio, em caso de antenas sobre edifícios; e certidão negativa de débito ambiental estadual, emitida pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Caso as empresas não se regularizarem, a Seman informou que o Ministério Público Federal (MPF) entrará com as medidas judiciais cabíveis.

Anatel aprova transferência de controle da Net pela Embratel

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A Globo tinha direito a seis membros no conselho de administração, mas este número foi reduzido para dois. No entanto, manteve o direito a veto em várias operações.

A diretoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a transferência do controle societário da Net. Ele era exercido pela TV Globo (Globo Comunicação e Participações S.A.) e será transferido para a Embratel. Ao fim da operação, a Globo ficará com 33,56% das ações ordinárias.
A Globo tinha direito a seis membros no conselho de administração, mas este número foi reduzido para dois. No entanto, manteve o direito a veto em várias operações. Para a diretoria da Anatel, a mudança não significou a saída da Globo do controle da empresa. Apenas reduziu a sua participação.
Ao aprovar a operação, a diretoria fez uma exigência adicional: a Net terá que encaminhar à Anatel uma proposta de nova reestruturação da empresa. O prazo é até no máximo junho deste ano, 90 dias antes de 12 de setembro, quando entra em vigor o artigo 5 da Lei 12.485, que abriu o setor de TV por assinatura para empresas de telecomunicações e o capital estrangeiro. A nova lei, explica o diretor da Anatel, Rodrigo Zerbone, determina que uma empresa de telecomunicações não pode ser controlada por uma empresa de radiodifusão (rádio e TV), no caso a Globo.
A Embratel pertence ao grupo mexicano Telmex, de Carlos Slim. O grupo também explora telefonia móvel por meio da Claro.

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O consumidor e o reajuste da ligação fixo-móvel

A ANATEL anunciou essa semana que os preços das ligações
fixo-móvel vão ficar mais baratas. Mesmo assim continuarão muito caras.
Ligar de um telefone fixo para um celular pesa no bolso. O desconto
acabou sendo pouco percebido.

A grande vilã nessa
história chama-se “Taxa de interconexão” , cobrada pelas operadoras de
telefonia móvel de operadoras fixas (VUM). A taxa VUM foi criada na
época da privatização do setor de
telecomunicações para estimular a expansão da telefonia celular no
Brasil e os investimentos nas redes móveis.

O governo quer
reduzir essa taxa progressivamente para não prejudicar as esmpresas.
Com mais celulares do que habitantes, cerca de 220 milhões de telefones
móveis contra 194 milhões de habitantes, o governo julga que não há mais
motivos para se manter a VUM, que chega a 47 centavos de real por
minuto falado nas ligações de telefones fixos para móveis.

Enquanto
essa taxa não diminuir, a tarifa das ligações de telefones fixos para
celulares vai continuar cara. Mas é preciso ficarmos atentos, pois essa
redução não pode influenciar negativamente na qualidade dos serviços
prestados pelas operadora móveis.

Números de telefones móveis em São Paulo terão nove dígitos a partir de julho

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A Anatel publicou hoje, no Diário Oficial da União, aviso no qual comunica que o nono dígito nos telefones móveis da área de registro 11 (São Paulo) será implementado a partir de 29 de julho de 2012. A medida tem como objetivo ampliar os recursos de numeração dessa área e será objeto de entrevista coletiva à imprensa a partir das 15h de hoje, na sede da Agência, em Brasília. O prazo para implementação do nono dígito nas demais áreas de registro será definido oportunamente pela Agência.

O dígito 9 (nove) será acrescentado à esquerda dos atuais números da área 11, que compreende a capital do Estado de São Paulo e municípios da região metropolitana, dentre outros. Com isso, os números passarão a ter o seguinte formato: 9xxxx-xxxx.

O nono dígito deverá ser acrescentado, no momento da discagem, por todos os usuários de telefone fixo e móvel que liguem para telefones móveis da área 11, independentemente do local de origem da chamada.
Após 29 de julho de 2012, as ligações marcadas com 8 dígitos ainda serão completadas por um tempo determinado, para adaptação das redes e usuários. Gradualmente haverá interceptações e os usuários receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem. Após esse período de transição, as chamadas marcadas com 8 dígitos não serão mais completadas.

Além das adequações técnicas por parte das prestadoras de serviço de telecomunicações, essa medida demandará da sociedade a realização de eventuais ajustes em equipamentos e sistemas privados como, por exemplo, equipamentos de PABX e agendas de contatos.

Oi e Anatel disputam na justiça o reajuste da ligação fixo-móvel

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A operadora argumenta que tem direito ao rejuste de 2,37% referente a julho de 2009 a agosto 2011. Anatel alega que expectativa de direito não é direito.

A Oi e a Anatel travam na justiça uma disputa que promete ser longa pelo reajuste das ligações fixo/móvel anterior à redução anunciada hoje pela agência. Esta disputa, que estava sendo travada desde dezembro do ano passado, quando a agência concedeu apenas o reajuste da telefonia fixa, enquanto a Oi também reivindicava o reajuste do VC (ligação fixo/móvel) foi parar nos tribunais, com brigas de liminares para os dois lados.
A Oi entrou na justiça pedindo o reajuste no dia 10 de janeiro em nome de duas empreas – a Telemar e a Brasil Telecom. E alega que conseguiu liminar a seu favor para evitar que a nova portaria da Anatel, que reduz o valor da VC em 10,78% fosse aplicada retroativamente nos dois processos. Só que no processo da Telemar, o juiz Rafael Pereira Pinto concedeu 10 dias para a Anatel promover o reajuste e mandou suspender a validade da resolução com a redução dos valores da VC e VUM (anunciada hoje). Na outra decisão,o juiz Gustavo Macedo concedeu apenas liminar para que agência promovesse o reajuste, em um prazo maior, de 30 dias, sem contudo entrar no mérito da nova decisão da agência reguladora.
A Anatel, por sua vez, entende que somente precisava recorrer  à decisão do processo da Telemar, visto que na decisão da BrT a Oi não teria conseguido a liminar em seu favor. Assim, a agência conseguiu cassar a liminar da Oi ontem no Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro.
Argumentos

A Oi argumenta que não é contra à queda da tarifa de ligação fixo/móvel (VC), e nem contra a sua aplicação em fevereiro de 2012.”Apenas estamos pedindo que a Anatel, antes, conceda o reajuste de 2011. É um direito adquirido”, afirma fonte da empresa.
O procurador da Anatel, Victor Cravo, no entanto, tem outras razões. Segundo ele, a Oi só tem a “expectativa de direito” e não direito adquirido. “Para o STF não existe direito adquirido às regras do jogo”, afirmou.
A operadora assinala, por sua vez,  que a Anatel teria que conceder o reajuste de 2,37% no VC de 2011 e depois aplicar o corte do novo regulamento do VC. “Somos favoráveis ao regulamento já em fevereiro de 2012. Apenas não podemos concordar com um precedente horrível para o setor, que será o não respeito ao contrato de concessão e à LGT, não concedendo o reajuste devido no ano passado. Não pode haver discricionariedade na concessão de reajuste para recomposição inflacionária”, completa a fonte.
Para Cravo, no entanto, não há o que o falar em quebra de contrato de concessão. Pois o VC não está sequer previsto no contrato das concessionárias (que só inclui as tarifas da cesta básica da telefonia fixa). Além disso, ressalta: “não há desequilíbrio econômico-financeiro, pois o delta (ou a margem da Oi) continua o mesmo”, completa.
A disputa vai  ser mantida nos tribunais, pois a Oi pretende recorrer em todas as instâncias, afirmando que a inflação acumulada dos últimos dois anos foi mais de 10% e a empresa está reivindicando 2,37%. O procurador, por sua vez, lembra que o consumidor é quem seria prejudicado com a tese da operadora privada. Novos rounds são esperados.