18/12/2025
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[Especial 4G] Claro e Vivo levam melhores lotes do leilão 4G

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A Anatel encerrou, no começo dessa tarde, a primeira etapa do leilão 4G – que ofertou os quatro lotes mais importantes da nova rede de celular.

As operadoras Claro e a Vivo conseguiram ficar com os dois melhores lotes que estavam sendo leiloados. Os dois contam com frequências que exigem menos antenas para se obter uma grande cobertura de sinal.

Pelas dois melhores lotes do 4G, o governo estava cobrando cerca de 631 milhões de reais cada um. Contudo, conseguiu mais dinheiro. A Claro, por exemplo, pagou 844 milhões por um deles. Já a Vivo gastou um pouco mais: 1 bilhão de reais.

Os outros dois lotes foram comprados pela Tim e pela Oi. As operadoras pagaram, respectivamente, 340 milhões e 330 milhões de reais. Por cada um desses lotes, o governo cobrava 315 milhões – ou seja, conseguiu de novo um valor mais alto pelas licenças.

As operadoras vencedoras poderão oferecer o serviço de 4G por todo o território nacional a partir de agora. Contudo, a tecnologia só deverá ser ofertada em abril de 2013, na Copa das Confederações.

Zona Rural

As quatro operadoras não fizeram propostas pelas frequências (de 450 MHz) para atender a zona rural. Com isso, a Anatel obrigou as operadoras ganhadoras dos lotes principais a levar o serviço de voz e dados para o campo.

A Oi, por exemplo, deverá instalar antenas nas zonas rurais do Centro-Oeste do país e do estado do Rio Grande do Sul. Já a Tim deverá levar antenas para o campo de 4 estados: Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A Vivo, por sua vez, deverá cobrir as zonas rurais de São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Já a Claro será responsável pela região Norte, Maranhão e Grande São Paulo. 

[Especial 4G] Demora

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Engana-se quem acha que, pouco tempo depois do leilão, poderá contratar os serviços junto à sua operadora e começar a usufruir da alta velocidade. Dependendo da cidade, essa oferta pode demorar muito. O cronograma imposto pelo Palácio do Planalto no edital estabelece apenas que as companhias que vencerem o leilão terão de implementar os serviços primeiramente nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, que acontecerá entre 15 a 30 de junho de 2013. São elas Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte. Para essas localidades, o prazo é abril do ano que vem. Em seguida, as cidades que abrigarão os jogos da Copa do Mundo, assim como as que darão apoio ao campeonato (subsedes), terão os serviços 4G. O limite para estar com a rede pronta é dezembro do próximo ano.

A expectativa é que em dezembro de 2017 todos os municípios com mais de 30 mil habitantes já contem com a quarta geração de telefonia móvel. No fim de 2019, até mesmo os municípios com menos moradores terão 100% de cobertura, conforme o prometido pelo edital da Anatel. Veja o cronograma abaixo:

[Especial 4G] Venda dos principais lotes do 4G soma R$2,56 bi

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A venda dos quatro principais lotes voltados para telefonia móvel de quarta geração (4G) levantou 2,56 bilhões de reais nesta terça-feira no leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo foram as vencedoras desses lotes de cobertura nacional em 4G.

A maior disputa, entre Vivo e Oi, deu-se pelo lote 3, arrematado pela primeira por 1,050 bilhão de reais, com ágio de 66,6 por cento ante o preço mínimo proposto pela Anatel. Todos os quatro lotes envolvem cobertura nacional em 4G, divididos em subfaixas de 2,5 GHz, e também incluem serviço móvel em áreas rurais na frequência de 450 MHz.

O interesse maior pelo lote 3 justifica-se pelo fato de englobar a subfaixa nacional “X”, a última na disputa com largura de banda de 20 MHz, maior do que as demais e, portanto, com maior capacidade operacional. O segundo maior ágio, de 34 por cento, foi pago pela Claro para levar, por 844,52 milhões de reais, o lote 2.

A TIM pagou 340 milhões de reais (ágio de 7,9 por cento) para levar o lote 4 e a Oi desembolsou 330,85 milhões de reais, com ágio de 5 por cento, para ficar com o lote 5. O lote 1 de frequências para telefonia rural não recebeu propostas.

Após a venda dos lotes nacionais, o leilão da Anatel foi suspenso para o almoço e retornará nesta terça-feira por volta das 14h45, com a oferta do lote 75, que compreende frequências complementares em serviços regionais. Os lotes regionais de 10 a 74 não serão mais leiloados agora, porque a disputa por eles dependia de renúncias de faixas de frequências já utilizadas, o que não ocorreu.

Os serviços de banda larga de quarta geração já deverão estar funcionando nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, segundo os termos do edital.

[Especial 4G] Falta de Aparelhos

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Eduardo Tude ressalta que não adianta as operadoras correrem para montar a infraestrutura no prazo se as fabricantes de celulares não disponibilizarem aparelhos aptos à frequência do 4G. Até agora nenhum modelo com a nova tecnologia foi homologado pela Anatel – este é o primeiro passo para a fabricante decidir se comercializará ou não o produto no Brasil. Mesmo no exterior, onde o serviço já está disponível em alguns países, como Estados Unidos e Japão, a oferta não é ampla.

Contatada, a Nokia e a Samsung disseram que irão lançar aparelhos com tecnologia LTE está em seus planos para o Brasil, mas que “isso vai depender do ritmo de implantação das redes 4G por parte das operadoras”. A Motorola afirma, em comunicado, que não comenta lançamentos futuros. A LG não comentou sobre o caso.

[Especial 4G] TIM fica com o 3º lote do 4G por R$ 340 mi, ágio de 7,9%

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A TIM venceu a disputa pelo terceiro lote de 4G leiloado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ao oferecer R$ 340 milhões, com ágio de 7,9%. O preço é inferior aos dois primeiros porque este lote tem menor capacidade.

A Oi desistiu do lote após apresentar lance mínimo de R$ 315,096 milhões. Por já terem vencido a disputa pelo primeiro e segundo lotes, Claro e Vivo não participaram da disputa desta faixa.

Este lote oferece uma faixa nacional de 2,5 gigahertz (GHz) para 4G e a faixa de 450 megahertz (MHz), voltada para a internet móvel rural. No caso da internet móvel rural, o serviço deverá ser obrigatoriamente oferecido para o Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

[Especial 4G] Caro no Ínicio

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De uma coisa podemos estar certos “Assim como o 3G, a popularização do 4G deve demorar em torno de três anos para acontecer no país. Só depois disso, os preços dos planos e dos aparelhos que transmitem dados via 4G estarão mais acessíveis”, diz Tude. Ele explica que, num primeiro momento, contratarão os serviços os chamados heavy users, isto é, aqueles que usam muito a banda larga para trabalhar, baixar conteúdo ou jogar videogame. “Ele vai ser um serviço caro para a maioria da população nesta primeira fase”, aposta o consultor.

[Especial 4G] O leilão

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Oito empresas – Oi, TIM, Vivo, Claro, Sunrise e Sky, além da Americel (do mesmo grupo da Claro) e da Intelig (que pertence a TIM), já estão na disputa da quarta geração de telefonia e da banda larga móvel rural que está acontecendo neste momento. Não se sabe em que regiões cada companhia está interessada. Os envelopes com as propostas, entregues na Anatel na semana passada, ainda não foram abertos. Primeiramente estão sendo apresentados os interessados pela internet rural, correspondente à faixa de 450 Mhz. Na sequência, vêm os lotes do 4G (nacionais e regionais, que somam 273 licenças ao todo).

Na rodada da internet rural será vencedor aquele que apresentar o menor valor cobrado pelos serviços aos assinantes. O valor máximo, estipulado pela Anatel, é de 63 reais para o pacote básico de serviços.

“A internet rural é o ‘osso’ dessa licitação. A proposta é levar internet para escolas de zonas menos densas, para a população que vive no campo, lugares onde a banda larga não existe, mas tem condicionantes que desestimulam as operadoras a concorrer”, afirma Rodrigo de Campos, do Aidar SBZ Advogados, especialista em direito regulatório e infraestrutura.

Um dos empecilhos, segundo Campos, é o depósito de uma garantia de 274 milhões de reais voltada para manutenção do lance, ou seja, o dinheiro visa assegurar que a companhia não retire a proposta no meio do processo. “Nem todas as empresas conseguem o dinheiro tão rapidamente ou o têm o valor disponível para entrar na briga”, fala. Por ser um serviço que exige maiores investimentos (por abranger grandes extensões territoriais), a banda larga rural fica ainda mais desinteressante, na avaliação do especialista.

O advogado explica que, no edital, consta regra que estabelece que, se nenhuma companhia se interessar pela frequência de internet rural, ela será obrigatoriamente levada pelas empresas que ganharem as licitações do “filé mignon” nacional – as faixas batizadas pelas siglas W, X, V1 e V2.

As licenças W e X têm preço mínimo de 602,7 milhões de reais cada uma. Se forem levadas junto com a internet rural, o custo mínimo passa a 630,1 milhões de reais. Cada uma das licenças V1 e V2 serão vendidas pela metade desses preços.

[Especial 4G] Vivo oferece R$ 1,050 bi e fica com segundo lote do 4G

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A Vivo venceu a disputa pelo segundo lote de 4G leiloado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ao oferecer R$ 1,05 bilhão, com ágio de 66,61%. Tim e Oi apresentaram como proposta inicial o preço mínimo do lote, de R$ 630,191 milhões, enquanto a Vivo ofertou R$ 705 milhões. Como já venceu a disputa pelo primeiro lote, a Claro foi impedida de disputar essa faixa, uma das duas de maior capacidade em oferta no leilão.
A TIM desistiu da concorrência na primeira rodada de lances. Houve quatro rodadas de disputa entre Vivo e Oi. Na quarta rodada, a Vivo apresentou a proposta vencedora. O lote que a Vivo levou oferece uma faixa nacional de 2,5 gigahertz (GHz) para 4G e a faixa de 450 megahertz (MHz), voltada para a internet móvel rural. No caso da internet móvel rural o serviço deverá ser obrigatoriamente oferecido para São Paulo (exceto DDD 11 e 12), Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

[Especial 4G] Claro vence disputa e ganha 1º lote do 4G

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A operadora Claro ganhou o leilão para o primeiro lote da tecnologia 4G e vai operar uma das faixas nacionais da tecnologia no país, na frequência 2,5GHz.

Caberá à Claro oferecer o serviço na grande São paulo, na região Norte do país e nos Estados do Maranhão e Bahia, além de parte da área rural do país.

A oferta final foi de R$ 844,519 milhões. A disputa final estava entre ela e a operadora Oi, que não rebateu a última proposta.

O leilão começou às 10h, mas começou os trabalhos oferecendo a prestação de serviços na área rural do país. Não houve nenhuma proposta para essas áreas.

Portanto, cada empresa que ganhar uma das quatro faixas ofertadas na frequência 2,5 terá de cuidar também de parte da área rural do país.

A segunda faixa para cobertura nacional 4G está sendo disputada neste momento pela Oi e Vivo.

Os lances, por volta das 12h15, já estavam em R$ 816,127 milhões. O valor inicial do lote era de R$ 630,191 milhões.

Mais informações a qualquer momento aqui no #Minha Operadora.

[Especial 4G] Expectativas

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A expectativa é que Claro e Vivo levem as licenças W e X. As operadoras TIM e Oi devem disputaar as V1 e V2, sendo que uma delas ficará de fora e poderá concorrer aos lotes regionais. Os contratos serão de 15 anos prorrogáveis para mais 15 anos.

“Senti falta da Nextel e da GVT no leilão, mas, no caso da primeira, ela ainda está correndo atrás para cumprir os prazos do leilão de 3G”, diz. A Sky e a Sunrise são operadoras de televisão por assinatura e devem concorrer pelas faixas regionais, analisa o advogado. “As áreas com maior mercado consumidor, como as capitais, o interior de São Paulo e o Rio de Janeiro devem ser as mais disputadas regionalmente”, fala Campos.

Ele avalia ainda que, para as grandes operadoras de telefonia estrangeiras, como a britânica Vodafone e a francesa Orange, não valeria a pena participar do certamo. A explicação é que o Brasil não é mais um país onde se possa começar do zero, pois possui elevado nível de concorrência interna com empresas bem estabelecidas. O ideal para essas multinacionais seria entrar no mercado via fusões e aquisições.

A expectativa da Anatel é arrecadar ao menos 3,85 bilhões de reais com a licitação – valor que corresponde à soma dos lotes caso todos sejam comprados pelo preço mínimo, sem disputa e ágio. Por ora, esse dinheiro ainda não tem destino conhecido.

Tanto Campos quanto Tude acreditam que as prestadoras vão conseguir cumprir o cronograma de implantação exigido pelo governo. A própria presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou no ano passado, ao lançar o edital para o leilão das frequências, que já haveria 4G antes da Copa do Mundo. “Isso significa que brasileiros e quem vier para o Brasil acompanhar os jogos terão acesso à internet pelo celular em altíssima velocidade”, disse.