20/12/2025
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Concessionárias de STFC têm perda recorde de base em 2012

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O setor de telefonia fixa no Brasil vive, há vários anos, oxigenado apenas pelas empresas autorizadas. A queda no total de acesso das concessionárias é vertiginosa e está em aceleração. Em 2012, segundo dados do Atlas Brasileiro de Telecomunicações que circula a partir de março, as concessionárias perderam 1,65 milhão de acessos, sendo 1,06 milhão da Oi e cerca de 645 mil da Telefônica|Vivo. Em 2011 a queda havia sido de 1,4 milhão, 1,24 milhão em 2010, 1,12 milhão em 2009 e 500 mil na média nos anos de 2008 e 2007. Nos últimos seis anos, as concessionárias perderam nada menos do que 6,5 milhões de clientes.

Compensando essa queda vêm as autorizadas, que em 2012 cresceram 1,98 milhão de acessos e chegaram a um total de 14,1 milhões de clientes, dos quais a Embratel/Net tem a maior parte (9,68 milhões em dezembro), seguida pela GVT (3,63 milhões), TIM/Intelig com 640,4 mil, e Transit com pouco mais de 157 mil.

Em números absolutos, o número de novos acessos fixos das autorizadas em 2012 foi menor do que o de 2011, quando as operadoras atingiram um total de 2,3 milhões de clientes. Em 2010 eram 1,88 milhão de novos acessos, em 2009 eram 1,5 milhão, em 2008 foram 2,55 milhões e em 2007 foram 1,26 milhão. Nos últimos seis anos o crescimento das autorizadas foi positivo em 11 milhões de acessos. Hoje, as autorizadas já têm praticamente um terço do mercado de telefonia fixa do Brasil. A base total de acessos fixos em serviço no país está na casa dos 43,3 milhões.

Via Sat Brasil entra no mercado de banda larga via satélite a partir de abril

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A Viasat Brasil será a primeira empresa nacional a disponibilizar serviços de banda larga via vatélite usando a banda Ka. A empresa goianense, que é parte da Telefônica, contratou exclusivamente o serviço junto à Media Networks e deve lançá-lo no mercado em abril.

A banda Ka opera com faixa de micro-ondas, compreendida entre as frequências de 27 e 40 GHz, semelhante às TVs por assinatura. O projeto deve consumir cerca de R$ 80 milhões em investimentos iniciais no primeiro ano.

A solução deve ser agregada a outros serviços da Viasat, que oferece conteúdos digitais para DTH, integrando e distribuindo os sinais para diferentes operadoras. Entre as usuárias no Brasil estão a própria Vivo TV, a Oi TV e a CTBC.

Com isso, a empresa ficará responsável pela contratação dos links terrestres, administração dos teleportos e da capacidade do satélite, que será o recém-lançado Amazonas 3, da Hispasat. Atualmente, o satélite está em fase de testes.

A Viasat utilizará três beams em banda Ka, com cobertura sobre os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo. Cada beam possui capacidade de atender até 150 mil clientes com velocidade de 2 Mbps e alcance de cerca de 500 km.

Atualmente a companhia cobre cerca de 70 milhões de habitantes, mas poderá chegar a 90% da população em 2015, dependendo da configuração do satélite.

A empresa já selecionou 340 agentes autorizados, que também farão a venda e instalação dos equipamentos, fornecidos em comodato. O atendimento telefônico e o controle de assinantes serão feitos pela própria Viasat Brasil, em Goiânia.

Serão ofertados pacotes de 2 Mbps a 18 Mbps de downstream e que variam de R$ 99,99 a R$ 399,99, com franquia de uso variável, que vai de 2 GB a 18 GB por mês. A adesão ao serviço custará R$ 300.

Além do serviço de banda Ka, a Viasat Brasil também pretende entrar no mercado de TV por assinatura, lançando seu serviço juntamente com o acesso banda larga.

Segundo Johnson Havila, diretor de marketing da Viasat, os serviços serão independentes e utilizarão antenas separadas. “A estratégia é oferecer o serviço em cidades de todos os portes, mas com serviços deficientes de banda larga, regiões rurais e mercado empresarial. A empresa já vem realizando pré-cadastro de interessados pelo site”, explica.

Para o presidente da empresa, Antonio Castro, o foco é levar o sinal à áreas povoadas, mas que não contam com estruturas de banda larga.

A decisão quer evitar o erro de estratégia das operadoras de banda Ka na Europa e Estados Unidos, que focaram primeiramente em áreas rurais e não prestaram atenção da demanda pelo serviço dentro dos grandes centros.

Anatel é acusada de favorecer cartel formado por Vivo, TIM, Claro e Oi

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Há alguns anos, uma nova operadora de telefonia móvel entrou no mercado passando a operar apenas em São Paulo. Depois de falir por conta das dívidas e ser considerada suspeita de corrupção, a Aeiou/Unicel registrou uma acusação contra a Anatel afirmando que o órgão favorece em suas decisões as quatro maiores operadoras do setor no país.

Assim, existiria um cartel formado por Oi, Claro, TIM e Oi com influência suficiente para fazer a agência impedir que novos competidores entrem na concorrência. A antiga Aeiou ou Unicel ainda possuiu dívidas com a Anatel referentes ao preço que deveria ser pago para utilizar frequências do leilão que venceu. Na época, a faixa dos 400 MHz foi adquirida, e somente 1% do valor foi pago inicialmente, quando o número deveria ser 10%.

Roberto Melo da Silva, presidente da operadora, fez a acusação pública em dezembro do ano passado, mas até agora nenhum andamento foi dado pelo Ministério Público Federal, que precisa primeiro determinar que procurador irá iniciar a investigação. O mesmo documento de acusação chegou ao gabinete do presidente da agência para que uma investigação interna pudesse acontecer.

A Anatel resolveu comentar hoje sobre o caso, a agência comentou em nota enviada à imprensa que “o empresário faz denúncias vazias desde 2007 e, agora, volta à prática na tentativa de se mostrar vítima de perseguição”. O empresário disse que “a Anatel está sendo pressionada por um cartel formado pelas quatro grandes operadoras, impedindo a entrada no mercado de um quinto competidor”.

A empresa que hoje acusa a Anatel de favorecer um cartel das quatro maiores operadoras do país já foi também acusada de ser favorecida pela agência. Na época em que pretendia entrar no mercado, a Unicel estava impedida de comprar as faixas de frequência que acabou adquirindo para funcionar. Esse problema, entretanto, foi resolvido com a interferência da então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que parece ter convencido a agência a liberar a Unicel para a compra.

De fato, era preciso ser feito um depósito de 10% do valor para concretizar a compra. Por conta da interferência da ministra, a parcela diminuiu para 1%. No fim das contas, o marido da ministra se tornou suspeito de ser o proprietário de fato da operadora e, dias depois, Erenice perdeu seu posto na presidência.

A dívida acumulada da Unicel chegou a R$ 600 milhões, somando o valor não pago à Anatel e a outros credores, como os antigos funcionários da empresa.

A acusação de Melo da Silva chegou ao Ministério Público Federal depois de a Anatel impedir que a Nextel comprasse a operadora falida. Com isso, o empresário poderia acabar com suas dívidas, e a empresa de rádio conseguiria implantar sua rede 3G no país. O problema, entretanto, é que a lei não permite a sobreposição de frequências de duas operadoras e, se essas empresas se unissem, isso aconteceria em São Paulo e outras regiões, o que culminou no veto pela Anatel.

Por fim, agência reguladora revogou as licenças adquiridas pela Unicel por conta da falta de pagamentos do leilão e das taxas de renovação. Sendo assim, a empresa não teria mais o que oferecer, e a Nextel não teria motivos para a compra.

Antes de falir, a Aeiou conseguiu, em seu auge, operar com 22 mil clientes, quando sua meta era chegar a 500 mil. Com isso e em decorrência de outros problemas, investidores abandonaram a empresa, que não conseguiu mais operar sem dinheiro e fechou as portas.

A Anatel afirma que tentou entrar em contato com a Unicel em diversos momentos para realizar negociações, mas as correspondências eram devolvidas por conta de endereços falsos. Uma notificação publicada no Diário Oficial da União também não conseguiu fazer a empresa entrar em contato com a agência.

Telefonia móvel fecha janeiro de 2013 com 262,26 milhões de acessos

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O Brasil fechou janeiro de 2013 com 262,26 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 132,93 acessos por 100 habitantes. Em janeiro, foi registrado mais de 482mil novas habilitações, o que representa um crescimento de 0,18% na base de assinantes. No primeiro mês do ano havia 210,77 milhões (80,37%) de acessos pré-pagos e 51,49 milhões pós-pagos (19,63%). A banda larga móvel totalizou 59,27 milhões de acessos.

A consolidação dos números mensais do serviço móvel está disponível na aba “Anatel Dados”. Por meio dos diferentes relatórios, o usuário poderá realizar pesquisas e cruzamentos conforme seu interesse. Os relatório publicados hoje refletem os dados disponíveis em 21 de fevereiro de 2013 e podem sofrer alterações.

Teledensidade por Unidades da Federação

A teledensidade avançou 0,11% (subiu de 132,78, em dezembro de 2012, para 132,93, em janeiro de 2013). No quadro abaixo é apresentada a teledensidade do Serviço Móvel Pessoal (SMP) nas 27 Unidades da Federação e nas cinco regiões do País.

Teledensidade por Unidade da Federação


  Número de acessos em operação Densidade (acessos por 100 habitantes)
Brasil 262.257.578 132,93
Distrito Federal 5.945.853 219,79
Goiás 8.948.623 144,5
Mato Grosso 4.503.285 140,76
Mato Grosso do Sul 3.703.889 149,34
Total da Região Centro-Oeste 23.101.650 158,47
Alagoas 3.805.549 115,27
Bahia 17.168.652 113,67
Ceará 10.291.248 116,21
Maranhão 6.039.804 90,49
Paraíba 4.666.846 119,06
Pernambuco 11.837.126 130,9
Piauí 3.754.431 114,46
Rio Grande do Norte 4.378.972 133,03
Sergipe 2.683.080 126,57
Total da Região Nordeste 64.625.708 116,26
Acre 952.668 128,83
Amapá 949.209 139,08
Amazonas 4.130.820 114
Pará 8.807.371 112,8
Rondônia 2.358.171 150,51
Roraima 524.589 114,56
Tocantins 1.830.382 135,08
Total da Região Norte 19.553.210 120,45
Espírito Santo 4.575.051 127,96
Minas Gerais 25.541.666 123,76
Rio de Janeiro 23.173.393 143,51
São Paulo 63.370.506 150,56
Total da Região Sudeste 116.660.616 141,49
Paraná 14.241.062 129,66
Rio Grande do Sul 15.603.081 140,75
Santa Catarina 8.472.251 133,16
Total da Região Sul 38.316.394 134,77

Mercado

O quadro a seguir apresenta o market share do serviço móvel no Brasil.

Participação das empresas


Holding Número de acessos Participação (%)
Vivo 75.806.130 28,91
Tim 70.597.829 26,92
Claro 65.555.652 25
Oi 49.438.070 18,85
CTBC 766.726 0,29
Sercomtel 68.857 0,03
Portoseguro (autorizada de rede virtual) 15.239 0,01
Nextel 2.075 0,00

Na tabela abaixo é apresentada a distribuição de acessos móveis por tecnologia.

Acessos móveis por tecnologia *


Tecnologia Total Participação (%)
GSM 195.942.082 74,71
WCDMA 52.518.169 20,03
Terminais de Dados M2M 6.916.833 2,64
Terminais de Dados Banda Larga 6.756.677 2,58
CDMA 123.819 0,05

Os terminais banda larga móvel totalizaram 59,27 milhões de acessos.

Oi acaba de ser multada pela 4ª vez em oito dias

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A Anatel multou pela quarta vez nesta semana a operadora Oi. Despacho publicado hoje no Diário Oficial da União anuncia multa de R$ 1,1 milhão a operadora Brasil Telecom S/A, do Grupo Oi, filial de Santa Catarina, porque a empresa descumpriu exigências previstas no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) no serviço de telefonia fixa.

A multa já havia sido estabelecida em 2011, mas a Brasil Telecom recorreu da decisão. A Anatel não acatou o recurso e manteve a punição.
As quatro multas somadas totalizam cerca de R$ 40 milhões. Na quarta-feira (20/02), a Anatel multou a Oi, por meio das empresas TNL PCS S/A e 14 Brasil Telecom Celular S/A, no valor total de R$ 573,7 mil. No dia anterior, a Telemar Norte Leste S/A, também integrante do grupo, foi punida em R$ 4,6 milhões por descumprir metas de qualidade na prestação dos serviços de telefonia fixa. No último dia 15, a operadora foi multada em R$ 34,2 milhões, por desrespeitar metas de qualidade na telefonia celular ao longo de 2009.

Na quarta-feira, a Oi divulgou nota dizendo que estava “analisando” a medida da Anatel publicada na data e que deverá recorrer judicialmente da decisão. A operadora informou ainda que considera necessário, no caso de multas regulatórias, “observar a razoabilidade e a proporcionalidade das multas.”

A Anatel também multou a Telefônica/Vivo em R$ 3,9 milhões por descumprimento das obrigações de qualidade do serviço de telefonia fixa (Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC).

Governo perderá 60 bilhões de reais com renúncia para banda larga

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O governo deve abrir mão do recolhimento de R$ 60 bilhões de impostos, em cinco anos, para desonerar os investimentos em banda larga no país. A estimativa foi feita pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que projetou a renúncia fiscal prevista no Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).
A desoneração para equipamentos de rede e para os serviços e materiais de construção relacionados à implantação, expansão e modernização de redes de banda larga consta da Lei 12.715, que amplia o Plano Brasil Maior, sancionada em setembro de 2012.

O Ministério das Comunicações ficará responsável pela avaliação dos projetos de investimento das empresas e deverá autorizá-los, mas a responsabilidade de verificar o cumprimento das metas e dar a isenção fiscal ficará com a Receita Federal. Na tarefa, os fiscais do órgão poderão ter apoio da Anatel.

“Se ela [a empresa] fizer [os investimentos], a receita, posteriormente, faz a fiscalização: se comprou o equipamento, onde foi instalado e [a execução do] projeto. Se, na fiscalização, a receita perceber problemas, vai lançar e vai cobrar multa. Terá todos os procedimentos fiscais ”, disse Paulo Bernardo. O prazo para protocolar os projetos no ministério é até 30 de junho.
A perspectiva do ministro é que as empresas de telecomunicações aproveitarão o incentivo para antecipar investimentos previstos para os próximos dois anos, mas não ampliá-los além disso. Na maioria dos casos, segundo ele, a economia para as empresas será 20%.
Paulo Bernardo também esclareceu que as empresas poderão pedir desoneração para equipamentos importados, uma vez que a cota para conteúdo nacional é 50%. Segundo o ministro das Comunicações, um percentual de nacionalização inviabilizaria redução de custos.

O ministro também voltou e explicar que ainda falta um documento do Ministério da Fazenda para anunciar da renúncia fiscal para os celulares smartphones. “Vamos fazer [a desoneração] para smartphone de a tecnologia 3G [que custem] até R$ 1 mil e 4G para até R$ 1,5 mil”, disse. “Não estamos dando desoneração para uma marca ou fabricante”.
Os smartphones são telefones que executam diversas funções, como e-mail, canal para bate-papo, além de acesso a redes sociais porque têm acesso à internet e funcionam como computadores.

Anatel investe R$ 52,5 milhões em projetos da Copa

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A Anatel investiu, em 2012, R$ 52,5 milhões em projetos relacionados à Copa do Mundo de Futebol de 2014. Os investimentos contemplaram solução de gestão de espectro, backup de base de dados, sistema móvel de radiolocalização e radiomonitoragem, monitoração de radiação não-ionizante, modernização da rede nacional de radiovideometria, sistemas de avaliação e cobertura e qualidade de serviços móveis e analisadores de espectro de alta performance.

Em 2012, foram adiantados R$ 6,8 milhões de investimentos previstos para 2013, de forma que foram destinados R$ 52,5 milhões do orçamento total disponibilizado pelo GECOPA(1) para a Anatel em projetos relacionados com Copa do Mundo, contra os R$ 45,7 milhões inicialmente previstos para 2012.

O Portal #Minha Operadora teve acesso exclusivo a alguns documentos que detalham esses projetos. Conheça abaixo os projetos e investimentos realizados:
  • A solução integrada adquirida pela Anatel tem abrangência nas áreas de gestão, controle e licenciamento do espectro de radiofrequências da Agência. Todos os fluxos de trabalhos atuais serão automatizados com apoio de ferramentas técnicas para análise de interferência e coexistência. A solução proverá um alto grau de confiabilidade e agilidade para as atividades de licenciamento, principalmente durante o período de realização de grandes eventos internacionais. A solução provê ferramentas técnicas que viabilizam de forma ágil os estudos técnicos de cobertura, interferência e coexistência, considerando aspectos de redes fixas ou móveis. Ademais a solução disponibilizará informações técnicas para toda a sociedade sobre nível de exposição humana a campos eletromagnéticos, cobertura de redes móveis e cobertura de sistemas de radiodifusão. Todos os resultados apresentados consideram tanto os aspectos técnicos das estações como aspectos geográficos das áreas de estudo.
Licitação: Pregão Eletrônico n.º 19/2012
Valor dos contratos: R$ 23.028.710,00
  • O Sistema Móvel/Transportável de Radiolocalização e Radiomonitoragem contempla a aquisição de 48 estações transportáveis de monitoração, que deverão possibilitar o uso nos veículos utilizados pela fiscalização nas respectivas Unidades Descentralizadas e atender às necessidades operacionais da fiscalização, com destaque para a capacidade de detecção de rádio interferências, localização de emissões clandestinas, medidas de parâmetros técnicos de emissões, medidas de taxa de ocupação, varreduras de faixas de frequência e de cobertura/contorno protegido de emissões.
Licitação: Pregão Eletrônico n.º 16/2012
Valor do contrato: R$ 18.393.791,00
  • A Solução de Backup de Dados contemplou a aquisição de novos equipamentos para garantir a disponibilidade das bases de dados da Anatel, especialmente os relacionados com a solução de gestão do espectro.
Licitação: Pregão Eletrônico 25/2012
Valor do contrato: R$ 239.851,22
  • A Monitoração de Radiação Não Ionizante (RNI) contempla a aquisição de 66 estações que equiparão a fiscalização da Anatel para realização de atividades de gestão, monitoração, controle e fiscalização dos níveis de exposição humana a campos eletromagnéticos através do uso de estações de monitoramento, incluindo garantias de que estas estarão em condições operacionais plenas durante os Grandes Eventos, até a conclusão das Olimpíadas e Paralimpíadas em 2016.
Licitação: Pregão Eletrônico n.º 26/2012
Valor do contrato: R$ 3.088.800,00
  • A Modernização da Rede Nacional de Radiovideometria (RNR) contempla a aquisição de 32 estações, que equiparão a Anatel com as ferramentas necessárias que garantam a capacidade de fiscalizar as obrigações legais na transmissão de conteúdo de radiodifusão e da comunicação audiovisual de acesso condicionado, bem como auxiliar no controle do espectro radioelétrico nacional em relação aos aspectos técnicos e legais dos serviços de radiocomunicações, radiodifusão, especiais, ancilares e correlatos.
Licitação: Pregão Eletrônico n.º 22/2012)
Valor do contrato: R$ 7.815.000,00
  • Os Sistemas de Avaliação de Cobertura e Qualidade de Serviços Móveis, incluindo Banda Larga, contemplam a aquisição de oito plataformas, que viabilizarão a fiscalização, com recursos próprios, dos compromissos de abrangência e qualidade no Serviço Móvel Pessoal, assim como a avaliação da qualidade dos serviços de voz e dados oferecidos por redes sem fio, inclusive banda larga. Em 2013 serão adquiridas mais 16 plataformas.
Licitação: Pregão Eletrônico n.º 24/2011
Valor do contrato: R$ 1.656.832,00
  • O projeto “Analisadores de espectro de alto desempenho” contemplou a aquisição de 13 analisadores portáteis. Com o avanço da tecnologia na área de instrumentação, surge a possibilidade de aquisição de analisadores de espectro de alto desempenho e amplas faixas de varredura. A capacidade dos novos instrumentos é importante, pois propiciará melhor atuação do órgão regulador, tanto no que se refere aos novos sistemas de radiocomunicação, quanto na avaliação de interferências e níveis de exposição a campos eletromagnéticos envolvendo radares.
Licitação: Pregão Eletrônico nº 11/2012
Valor do contrato: R$ 1.560.000,00

SindiTelebrasil diz que Anatel pode ajudar negociação com municípios sobre antenas

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O presidente do SindiTelebrasil e da Vivo no Brasil, Antonio Carlos Valente, foram enfáticos ao afirmar que as operadoras estão com problemas sérios de implantação da infraestrutura de 4G nas cidades em função das legislações municipais que restringem o posicionamento das antenas. “Estamos a 70 dias da data final e na prática muito pouco evoluiu”, disse Valente, destacando que apenas no caso das cidades do Rio de Janeiro e Brasília houve avanço na negociação com os municípios.

Valente fez um pedido à Anatel: quer que a agência ajude a convencer os governos locais da importância da instalação dos equipamentos. “Acredito que a Anatel pode nos ajudar a mostrar para os municípios que essa infraestrutura é indispensável para um serviço de qualidade e que não existem riscos”, disse. Valente lembrou que em muitos casos os municípios temem pelos riscos à saúde em função da presença das antenas. “Esse risco não existe e, ao contrário, quanto mais antenas, menor é a potência que se trabalha”.

João Rezende, presidente da Anatel, disse que a agência tem o interesse de ajudar, mas que isso ficaria mais fácil se houvesse uma legislação nacional sobre o tema que indique as diretrizes. Hoje, o Congresso discute uma lei geral das antenas, mas as perspectivas de que o texto seja aprovado de forma a influenciar nas negociações entre as empresas e os municípios é nula.

E você, o que acha dessa restrição que há em muitas cidades do país? É contra ou apoia? Comente!

Vivo pergunta à Anatel se pode compartilhar frequência do 4G

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A Superintendência de Serviços Privados (SPV) da Anatel analisa um pedido da Telefônica|Vivo sobre a possibilidade de se compartilhar a frequência arrematada pela companhia no leilão da faixa de 2,5 GHz.

De acordo com o superintendente Bruno Ramos, a empresa formulou um pedido teórico, sem apresentar, por exemplo, o parceiro do compartilhamento. E a resposta da superintendência deverá ser de que sim, o compartilhamento da frequência é possível. “A tendência é que a gente responda de forma teórica que é possível”, afirma Ramos. Entretanto, se a Vivo quiser realmente compartilhar os 20 MHz + 20 MHz que ela arrematou no leilão, ela deverá entrar com um pedido de anuência prévia detalhando o projeto. Aí sim a Anatel vai avaliar aspectos importantes sobre como será o atendimento das metas de qualidade e cobertura.

De acordo com fontes da indústria, a Vivo só poderia compartilhar frequência com a TIM ou com a Claro, que são as empresas que arremataram os blocos de frequência contíguos aos seus.

Ainda de acordo com a mesma fonte, o compartilhamento só é tecnicamente viável quando a estação radiobase compartilhada (que no 4G é chamada de e-NodeB) trabalha com uma frequência de 20 MHz. Como a Vivo já tem uma faixa de 20 MHz, significa dizer que a frequência do parceiro não seria usada ou que a Vivo entra com 10 MHz e o parceiro com 10 MHz. De qualquer forma, parte da frequência leiloada pela Anatel não seria usada. No caso concreto, a Anatel deve avaliar como fica o cumprimento das metas associadas àquela frequência.

O pedido da Vivo é diferente do compartilhamento que está sendo realizado pela TIM e pela Oi. Neste caso, as empresas vão compartilhar as torres, o backhaul e os equipamentos, mas não a frequência. O compartilhamento da TIM e da Oi já está no Conselho Diretor e será analisado pelo conselheiro Rodrigo Zerbone.