20/12/2025
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Anatel já prepara mais uma “tele anistia”

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O presidente da Anatel, João Rezende, deu margem a possibilidade de as multas aplicadas às prestadoras que não prestaram serviços adequados serem revertidas em obrigações de novos investimentos no setor. A proposta será apresentada na consulta pública que discutirá mudanças na metodologia de aplicação das multas. Ainda não há previsão de data para votação da matéria.

“Colocaremos sete metodologias de aplicação de multa em debate. Entre elas, a possibilidade de reverter as multas em investimentos, mas só em março isso só deverá ser colocado em consulta pública”, disse João Rezende, durante o Seminário Políticas de (Tele)comunicações, ao apresentar as reestruturações previstas para a agência em 2013.

Recentemente, a Anatel multou as empresas Telefônica Brasil (atual Vivo) em R$ 3,9 milhões pelo descumprimento de metas de qualidade na telefona fixa; a Telemar Norte Leste (atual Oi) em R$ 4,6 milhões por descumprimento de metas previstas no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) para a telefonia fixa; e a Oi em R$ 34,2 milhões por descumprimento de metas de qualidade telefonia móvel.

Segundo Rezende, a Anatel precisa se adequar a um cenário de convergência entre os serviços de telecomunicações. “Nossa intenção é fazer essas discussões de forma mais transparente”, acrescentou.

Vivo prepara envio de mensagens contra a corrupção

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O Ministério Público da Paraíba vai celebrou hoje uma parceria com a empresa Vivo para envio de 100 mil mensagens de celular contra da corrupção aos usuários paraibanos. A parceria foi assinada às 16h30, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, e faz parte da campanha “O que você tem a ver com a corrupção”, do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais. 

Segundo o coordenador estadual da campanha, promotor de Justiça Marinho Mendes Machado, as mensagens vão incentivar a sociedade paraibana a denunciar casos de corrupção e fiscalizar os gestores públicos do estado, contendo frases como “Corrupção é uma armadilha. Sábio é quem não cai nela”, entre outras. Marinho Mendes destacou que a parceria é uma conquista da campanha do Ministério Público nacional, através do CNPG, que tem como coordenador nacional o promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, Jairo Cruz Moreira.

Secretário diz que marco regulatório das comunicações terá dificuldades para avançar

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Um dos pontos de tensão mais relevantes na relação entre operadoras de telecomunicações e governo, hoje, diz respeito ao equilíbrio entre as demandas regulatórias e das políticas públicas e a necessidade de rentabilização dos investimentos por parte das empresas.

Com receitas menores e necessidades maiores de investimento em infraestrutura, as empresas alegam que está cada vez mais complicado recuperar os recursos investidos. Uma questão que pode ser resumida em um problema de necessidades urgentes do País em contraposição à capacidade de investimentos imediatos.

Confrontado com esse cenário durante sua participação no Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, realizado pela Converge e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicação da UnB, o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, disse que algumas demandas do governo ou medidas regulatórias não podem ser olhadas à luz dos investimentos de curto prazo. “Quando se fala em rentabilidade, isso é em que período? Para dez anos, para dois anos? Para distribuir dividendos imediatamente? Estamos falando de um mercado que tem riscos, é claro, mas tem oportunidades de longo prazo”, disse o secretário.

Ele ressaltou que existe permanente diálogo e sensibilidade do governo à situação das empresas e sua capacidade de investimentos, “mas é preciso que se entenda que desse lado existe um mandato, uma diretriz política e visão estratégica”.

Minutos não usados na franquia de telefone fixo devem valer para o mês seguinte

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O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG), em parceria com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP/MG), ajuizou ação civil pública perante a Justiça Federal de Belo Horizonte para impedir que os consumidores continuem a perder os minutos não utilizados na franquia mensal de telefones fixos. São rés na ação a Oi e a Anatel.

Segundo os autores, a Oi, com base na Resolução 423/2005 da Anatel, oferece dois tipos de planos básicos: o Plano Básico em minutos e o Plano de Oferta Obrigatória. Em ambos, o usuário tem direito a uma franquia mensal, que consiste em determinada quantia de minutos a serem utilizados no período de trinta dias. Se a franquia for totalmente utilizada nesse período, terá início a contagem dos minutos excedentes, o que aumentará o valor final da conta. Se, por outro lado, o consumidor não utilizar toda a franquia, o valor a ser pago consistirá numa quantia fixa denominada “tarifa mínima”, e o usuário perde os minutos que sobraram.

“O que se observa é que essa regulação da Anatel beneficia exclusivamente a operadora, já que os minutos não utilizados na franquia são perdidos no final do mês, pois não é permitida a transferência dos minutos não utilizados para o período subsequente. É como se o usuário de telefonia fixa fosse obrigado a consumir e exaurir todos os minutos de seu pacote de serviço em trinta dias, sob pena de perder o que já pagou”, afirma o procurador da República Fernando Martins.
O resultado dessa prática é que o consumidor acaba pagando por um serviço que não lhe foi prestado. “E a operadora, por sua vez, recebe por um serviço que não prestou o que resulta em evidente enriquecimento sem causa e à custa do consumidor, o que é vedado pela legislação brasileira”, explica Fernando Martins.
Para tornar mais clara a situação, ele exemplifica: “digamos que um consumidor pague mensalmente a assinatura, com direito a 200 minutos de franquia. Se ele utilizar apenas 100 minutos, a fatura seguinte levará em conta outros 200 minutos, sem considerar os 100 que sobraram do mês anterior. Se pudesse acumular na fatura seguinte, o consumidor teria direito a 300 minutos. Mas como não pode, se, no mês seguinte, gastar 300 minutos, ele pagará o valor fixo da assinatura por 200 minutos, mais o valor correspondente aos 100 minutos excedentes, mesmo tendo sobrado 100 no mês anterior. É um despropósito”.
De acordo com o procurador, “a verdade é que a operadora tem interesse em que o consumidor perca os minutos que não utilizou dentro da franquia, para que exista a possibilidade de minutos excedentes em período posterior, e ela possa o quanto antes auferir receita”.

Para os Ministérios Públicos (MPs), a resolução da Anatel, ao impedir a cumulatividade dos minutos não utilizados na franquia mensal, viola o Código de Defesa do Consumidor e a própria Constituição, já que a edição do CDC derivou de mandamento expresso contido no artigo 5º, XXXII, do texto constitucional.
O promotor de Justiça Marcos Tofani Baer Bahia observa ainda que “os atos normativos emitidos pelo órgão regulamentador em direção às concessionárias não podem colidir com o CDC, salvo quando mais benéfico ao consumidor”. Na análise de Marcos Bahia, “a prática abusiva executada pela Oi, com a permissão da agência reguladora, é contrária ao que dispõe a legislação consumerista, já que propicia uma vantagem manifestamente excessiva contra o consumidor, desequilibrando a relação de consumo”.

Os autores da ação defendem ainda que não existe fundamento jurídico para impedir a cumulatividade dos minutos, nem mesmo para assegurar o chamado equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.
“A cobrança da assinatura básica, reconhecida como legítima pelos tribunais, é suficiente para garantir esse equilíbrio à empresa, pois, ainda que o consumidor não utilize todos os minutos oferecidos, ele terá de pagar a tarifa mínima. O problema é que, do lado do consumidor, não se garante qualquer equilíbrio econômico-financeiro: ele é obrigado a arcar com o desequilíbrio contratual resultante da não-cumulatividade dos minutos, sem nenhum tipo de compensação”, argumenta Fernando Martins.

Segundo os MPs, é importante esclarecer ainda que o pedido da ação não é o de redução proporcional do valor da assinatura em razão da não utilização de todos os minutos franqueados, mas tão somente o direito à acumulação. Dessa forma, ficam resguardadas as vantagens da empresa.
A ação pede que a Justiça Federal declare a nulidade dos dispositivos da Resolução 423/2005/Anatel que impedem a cumulatividade dos minutos não utilizados, condenando a agência a editar novo ato normativo permitindo a transferência desse crédito, em minutos, para os meses subsequentes, sem qualquer restrição temporal.

Pede-se, ainda, que a Oi, além de repassar para os meses seguintes os minutos não utilizados, seja obrigada a restituir, aos consumidores que não são mais clientes da empresa, os valores correspondentes aos minutos perdidos a cada mês durante o período em que vigorou a relação contratual.

Leitores apostam suas fichas na Oi em 2013

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A enquete da semana que fizemos aqui no #Minha Operadora queria saber sobre qual companhia os leitores aqui do portal acham que vai se dar melhor durante este ano. 

34% responderam que a Oi vai liderar o crescimento. A Claro recebeu o menor número de votos, apenas 16%. Portanto, parece que os leitores por aqui não estão muito confiantes no desempenho dela não.

Confira o resultado na íntegra abaixo:

Aproveite e vote na enquete desta semana. Qual a operadora que você utiliza no 3G? A caixa de votação fica na parte superior esquerda dessa página mesmo, caso você ainda não saiba.

Sinal Aberto dos canais Telecine até 24/02. Aproveite!

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Oi leitor do #Minha Operadora, 
Até 24 de fevereiro, os clientes da Oi TV estão podendo curtir o melhor
do cinema sem sair de casa. Todos os canais Telecine estarão
com sinal aberto. A programação dos outros canais também
está imperdível. Confira algumas atrações: 

Oi levará serviços para a Marinha na Antártica

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Durante a manhã nós publicamos algumas notícias citando como fonte um “evento da Oi”. Recebemos alguns emails pedindo para que explicássemos melhor sobre que tal evento foi esse e qual o objetivo dele.

Pois bem, um ano depois do incêndio que destruiu o centro de pesquisa Estação Antártica Comandante Ferraz (em 25 de fevereiro de 2012) os pesquisadores e funcionários da Marinha passam a contar, de novo, com serviços de voz, dados, e agora, de TV (o Canal Globo Internacional está disponível), por meio do convênio firmado com a Oi, que está cedendo, gratuitamente, toda a infraestrutura. Rede é suportada pelo satélite Amazonas I e exigiu ações de emergência, entre elas, prender as antenas de forma a resistir a ventos de até 350 kms/hora.

Para marcar o convênio, que também conta com a participação do Ministério das Comunicações, foi realizada uma videoconferência, com a participação do comandante da Marinha, Julio Soares de Moura Neto, que está na Antártica. A volta dos serviços foi muito comemorada. 

“O verão está acabando. Funcionários vão ficar aqui de março a dezembro numa condição climática bastante adversa. Mas terão acesso ao mundo pela Internet, poderão falar com a família e vão ver TV. Acabou a escuridão”, destacou o comandante da Marinha.

Toda a comunicação será feita via satélite e monitorada pelo Centro de Gerenciamento da Oi, no Leblon. As ligações (para facilitar os familiares dos técnicos da marinha e pesquisadores) serão tarifadas como se fossem uma ligação local a partir do Rio de Janeiro. O sistema é capaz de suportar até 12 chamadas simultâneas. Para o acesso à Internet foi disponibilizado um link de 2 Mbits. 

Com quatro funcionários na Antártica, a Oi implantou uma infraestrutura que conta com antenas com sistema anticongelante; modems com sistema de chaveamento;roteadores, terminais para gerenciamento da estação e 20 terminais móveis para os técnicos da Marinha e pesquisadores – cerca de 200 estão no local, mesmo com as condições precárias, uma vez que nenhum dos projetos parou em função do incêndio que destruiu o centro de pesquisa. 

No total, segundo a Marinha, estão sendo investidos R$ 40 milhões na reconstrução do local. Em julho deverá ser realizada a licitação para a aquisição das instalações definitivas, que devem ser instaladas no verão de 2014, que inicia em dezembro e vai até fevereiro.

Anatel discutirá multas por descumprimento de metas

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O presidente da Anatel, João Rezende, disse que o órgão regulador colocará em consulta pública as metodologias para aplicação de multas às companhias do setor por descumprimento de metas de qualidade e universalização. Nas últimas semanas, a agência intensificou a publicação dessas penalidades, incluindo uma multa de R$ 34,2 milhões a Oi e a Telefônica|Vivo nesta semana.
“É importante avançar nessa transparência em relação aos descumprimentos de metas de qualidade. Pela primeira vez na história da Anatel a sociedade e as empresas conhecerão melhor os parâmetros para definição das multas”, disse Rezende. Segundo ele, sete dos 13 critérios para as sanções passarão por consulta pública nesse primeiro momento.
Rezende disse ainda que a proposta do órgão regulador em assinar Termos de Ajuste de Conduta (TACs) que troquem os valores de multas por compromissos de investimentos deve ser apresentada em breve. De acordo com ele, o conselheiro Marcelo Bechara deve concluir a proposta nas primeiras semanas de março. “Estamos conversando com o Tribunal de Contas da União (TCU) e com a Controladoria Geral da União (CGU) para definirmos o texto que vai a consulta pública”, completou.

Twitter negocia com operadoras para baratear acesso via celular no Brasil

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O Twitter negocia com operadoras brasileiras parcerias uma forma de baratear o custo de acesso à rede social via dispositivos móveis. “Estamos conversando com algumas empresas, mas ainda não há nada fechado”, disse Guilherme Ribenboim, responsável pela operação do Twitter no país, durante encontro com jornalistas.

O executivo preferiu não citar nomes de operadoras envolvidas nas negociações, tampouco o modelo que seria adotado. Recentemente, a TIM criou uma promoção para que usuários pré-pagos pudessem acessar o Facebook gratuitamente. Ribenboim não comentou se o Twitter adotaria um formato parecido.

Governo e Fifa assinaram memorando sobre telecomunicações na Copa

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O ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, vai chamar para uma reunião os administradores de estádios de futebol estaduais e municipais e as empresas de telefonia para tratar dos investimentos na instalação de redes de telecomunicações para grandes eventos, como a Copa das Confederações, este ano, e a Copa do Mundo, em 2014. A reunião deverá ser ainda esta semana, ou, no máximo, no início da próxima semana, anunciou ele em um evento da Oi no Rio de Janeiro.

Na reunião serão discutidas as disparidades que o ministro vem encontrado nos pedidos feitos por parte das administrações dos estádios. Segundo disse, há pedidos pertinentes e outros até sem cabimento.

“Em cada lugar o administrador do estádio pede coisas diferentes, algumas pertinentes outra sem cabimento. Até pedido para patrocinar o time no campeonato estadual tem acontecido. Isso não é possível”, disse ele, sem querer dizer quais outros pedidos que considera sem cabimento têm sido feitos.

No fim de janeiro, quando governo e Fifa assinaram memorando sobre telecomunicações, Paulo Bernardo disse que as operadoras terão que reforçar a rede durante jogos da Copa para garantir que o serviço esteja disponível no entorno dos estádios.

O ministro disse que calcula um bilhão de pessoas assistindo à final da Copa do Mundo, além de mais de 60 mil no estádio. “Essas pessoas têm que estar perfeitamente conectadas. Faz parte do requisito para fazer o espetáculo”, disse.

Paulo Bernardo explicou que os estádios terão dois anéis de fibra ótica, independentes um do outro. “Até para prevenir atentados. Se um danificar, o outro funciona.”

O Wi-Fi é a aposta para descongestionar a rede, segundo o ministro. Ele disse que em Londres, durante as Olimpíadas de 2012, havia 700 mil pontos de Wi-Fi na cidade. 

Pedro Ripper, diretor de Inovação e Novos Negócios da Oi, disse que a operadora já tem 50 mil pontos de Wi-Fi no país, a maioria no Rio, e a previsão é chegar a 500 mil até o fim de 2013. Para assinantes da operadora, o serviço é gratuito. Para não-assinantes, a primeira meia-hora é gratuita. “No Engenhão tem wi-fi em qualquer lugar, até da arquibancada”, disse.