18/12/2025
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App da Apple TV para Android agora oferece suporte ao Google Cast

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Apple TV
Divulgação/Apple

A Apple anunciou na última terça-feira (16) que o aplicativo Apple TV para dispositivos Android passou a oferecer suporte oficial ao Google Cast, permitindo que usuários fora do ecossistema iOS transmitam conteúdos originais e esportes ao vivo diretamente de seus celulares para televisores compatíveis de forma simples e integrada. A novidade chega com a versão 2.2 do aplicativo, disponível na Google Play Store, corrigindo uma ausência notável de funcionalidade que existia desde o lançamento do app para a plataforma do Google no início deste ano.

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Expansão de conteúdo e esportes ao vivo

O suporte ao protocolo de transmissão do Google significa que os assinantes do serviço de streaming agora podem espelhar seus entretenimentos favoritos a partir de um telefone Android. Com o novo recurso, proprietários de smartphones Android podem transmitir facilmente séries de sucesso global da Apple, como a aclamada “Severance”, “The Morning Show”, “Slow Horses”, “The Studio” e a produção “Pluribus”.

Além das séries premiadas, os usuários também podem levar para a tela grande os filmes originais da marca, incluindo o aguardado blockbuster de verão “F1 The Movie”. A expansão é um passo importante para a Apple, que busca consolidar sua presença em dispositivos concorrentes, oferecendo uma experiência de consumo de mídia mais flexível para quem não possui uma Apple TV física ou um iPhone.

O Apple TV tem se tornado uma plataforma robusta para fãs de esportes. Com a nova atualização, é possível transmitir partidas da Major League Soccer (MLS), as rodadas duplas do “Friday Night Baseball” e as corridas de Fórmula 1 nos Estados Unidos. Para iniciar a transmissão, o procedimento é intuitivo: basta o usuário dar o play em seu smartphone e tocar no ícone de “Cast” que agora aparece na interface.

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Nova interface e controles de reprodução

Após a atualização para a versão 2.2, o ícone do Google Cast aparece localizado à esquerda do avatar do perfil, no canto superior direito da tela inicial. Ao tocar no botão, uma folha de opções “Transmitir para” é aberta na parte inferior, mantendo a identidade visual e a linguagem de design característica do aplicativo da Apple, garantindo uma navegação fluida e coerente.

O botão de transmissão também foi estrategicamente posicionado dentro do player de tela cheia, logo ao lado do ícone de mudo. Durante a reprodução via Cast, o aplicativo exibe um miniplayer útil com informações de reprodução, o dispositivo de destino e a linha do tempo. Controles rápidos de retrocesso de 10 segundos e botões de reproduzir/pausar também ficam acessíveis.

Ao expandir o player para tela cheia no modo retrato, o usuário encontra botões grandes para controle de mídia, além de uma barra de progresso (scrubber) e opções dedicadas para ajuste de áudio e legendas. A arte da capa exibida é o pôster oficial do filme ou série, e um simples gesto de deslizar para baixo permite que o usuário retorne à tela inicial do aplicativo.

Disponibilidade e atualizações

Para aqueles que ainda não visualizam a opção de transmissão, a recomendação é verificar se o aplicativo está totalmente atualizado na Play Store. Testes realizados em aparelhos como o Google Pixel 10 Pro confirmaram que a funcionalidade já está operacional. Além do recurso de transmissão, a atualização trouxe um pequeno ajuste visual no ícone da tela inicial, que agora aparece ligeiramente menor dentro do círculo.

As marcas favoritas dos cariocas em TV por assinatura em 2025

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Claro TV+ box
Divulgação/Claro

As marcas favoritas de TV por assinatura dos cariocas em 2025 revelam como as operadoras estão se transformando para atender às novas demandas de consumo de entretenimento na cidade do Rio de Janeiro. Com a Claro liderando o ranking, seguida por Sky e Vivo TV, as empresas apostam na integração entre canais tradicionais e streamings para conquistar o público. A mudança reflete o comportamento do consumidor moderno, que busca praticidade e variedade em uma única plataforma.

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Claro mantém liderança com hub de entretenimento

A Claro manteve a liderança entre as marcas mais admiradas pelos moradores da capital fluminense ao transformar sua proposta de valor. Seis anos após renomear a Net para Claro tv+, a operadora criou um verdadeiro hub de entretenimento que vai além dos canais lineares tradicionais. A estratégia inclui acesso a múltiplas plataformas de streaming e até games na nuvem através do GeForce Now, tudo reunido em uma experiência integrada.

Gabriela Derenne, diretora da Claro para Rio de Janeiro e Espírito Santo, destaca que o diferencial está na conveniência oferecida aos clientes. A empresa reúne todos os serviços em uma única fatura, incluindo as principais plataformas como Netflix, Globoplay, HBO Max, Apple TV+, Disney+ e Prime Video. Esse movimento fortalece a posição da operadora como agregadora de conteúdo, facilitando o acesso do consumidor a um universo amplo de entretenimento sem complicações.

tv assistir
Kevin Woblick/Unsplash

Sky aposta em parcerias estratégicas

Em segundo lugar no ranking, a Sky também abraçou a transformação digital com o lançamento do Sky+. O CEO Gustavo Fonseca explica que os assinantes hoje têm acesso a uma plataforma robusta, com mais de 14 mil títulos de vídeo sob demanda e 90 canais ao vivo. A empresa reconhece que o mercado passa por mudanças significativas impulsionadas pela digitalização e pela evolução no comportamento do consumidor, que agora tem muito mais opções de entretenimento disponíveis.

A Sky está investindo em parcerias estratégicas para expandir seu alcance e melhorar a experiência do usuário. A colaboração com a Amazon/Kuiper é um exemplo dessa visão de futuro, com o objetivo de levar conectividade via satélite para mais regiões do Brasil e da América Latina. Essa expansão demonstra o compromisso da empresa em estar presente onde quer que o cliente esteja, garantindo acesso ao entretenimento de qualidade.

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Vivo TV foca na convergência de serviços

Na terceira posição, a Vivo TV aposta na convergência como caminho para facilitar a vida dos assinantes. A operadora reconhece que nunca houve tantas alternativas para consumir conteúdo em vídeo, e por isso trabalha para simplificar o acesso. A estratégia comercial da empresa combina fibra e móvel em uma oferta convergente chamada Vivo Total, que pode incluir assinaturas de streaming como Netflix, Globoplay e Disney+ em um único pacote com fatura unificada.

Completando o ranking das marcas mais lembradas pelos cariocas está a Oi TV, que também busca seu espaço nesse mercado competitivo e em constante transformação. A presença dessas quatro operadoras no topo das preferências dos moradores do Rio de Janeiro mostra que o setor está em plena evolução, adaptando-se rapidamente às novas formas de consumo e às expectativas dos clientes que desejam mais flexibilidade e variedade de conteúdo.

As 4+ marcas favoritas

  • 1º lugar: Claro TV+
  • 2º lugar: Sky
  • 3º lugar: Vivo TV
  • 4º lugar: Oi TV

Sobre a Premiação

O ranking das marcas favoritas dos cariocas é uma premiação que reconhece anualmente as empresas mais admiradas e lembradas pelos moradores da cidade do Rio de Janeiro em diferentes categorias. A pesquisa avalia a percepção do público sobre qualidade, inovação, atendimento e relevância das marcas no cotidiano dos consumidores. Na categoria TV por assinatura, o levantamento reflete as preferências e a satisfação dos cariocas com os serviços oferecidos pelas operadoras.

A premiação se consolida como um termômetro importante do mercado, indicando quais empresas estão conseguindo se adaptar melhor às mudanças no comportamento do consumidor e às novas demandas tecnológicas. Para as operadoras de TV por assinatura, estar entre as marcas favoritas significa que suas estratégias de integração entre TV linear e streaming estão sendo bem recebidas pelo público, validando os investimentos em inovação e na criação de plataformas híbridas de entretenimento.

Fabricantes cortam recursos de smartphones para conter custos

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componentes smartphones
Reprodução/ChatGPT

As fabricantes de smartphones estão reduzindo especificações técnicas de seus modelos para compensar o aumento nos custos de produção, principalmente devido à alta nos preços de memória, segundo pesquisa da Counterpoint Research divulgada nesta semana. A estratégia afeta diferentes componentes e deve impactar principalmente aparelhos de entrada e intermediários ao longo de 2026.

O preço da memória DRAM (Dynamic Random Access Memory) elevou os custos de fabricação em cerca de 25% para dispositivos de baixo custo e 10% para modelos premium desde o início do ano. A expectativa é que os custos aumentem mais 10% a 15% até o segundo trimestre de 2026, pressionando ainda mais as margens de lucro das fabricantes.

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Estratégias para reduzir impacto

Para mitigar esse impacto financeiro, algumas empresas estão adotando medidas como o downgrade de componentes essenciais. Segundo o analista sênior Shenghao Bai, da Counterpoint Research, módulos de câmera, soluções periscópicas, telas, componentes de áudio e configurações de memória estão entre os itens afetados pelas reduções de especificações.

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Outras táticas incluem a reutilização de componentes antigos, simplificação do portfólio de produtos e incentivo aos consumidores para que optem por variantes Pro com especificações superiores. A adoção de novos designs também faz parte da estratégia para estimular upgrades e manter o interesse do público.

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Projeções de queda no mercado

O cenário levou a Counterpoint Research a revisar sua previsão para o mercado global de smartphones em 2026. As principais projeções incluem:

  • Queda de 2,1% nas remessas globais: A Counterpoint Research reverteu uma expectativa anterior de pequeno crescimento, agora projetando declínio significativo para 2026
  • IDC prevê declínio de quase 1%: A consultoria também revisou suas projeções para baixo, confirmando a tendência negativa do mercado
  • Fabricantes chinesas mais afetadas: Devem experimentar as maiores quedas nas remessas, especialmente nos dispositivos de menor preço
  • Segmento abaixo de US$ 200 sob pressão: Segundo o diretor de pesquisa da Counterpoint, MS Hwang, este segmento viu os custos de componentes aumentarem entre 20% e 30% desde janeiro

Desafios para fabricantes

Os preços médios de venda devem subir em todas as categorias de aparelhos. Para o segmento mais econômico do mercado, aumentos acentuados nos preços não são sustentáveis, o que deve levar fabricantes a eliminar partes de seus catálogos de produtos, segundo o analista Yang Wang.

Apple e Samsung são as empresas melhor posicionadas para enfrentar os próximos trimestres, de acordo com Wang. Para outras fabricantes que não possuem a mesma flexibilidade para gerenciar participação de mercado versus margens de lucro, o cenário será desafiador, especialmente para os fabricantes chineses ao longo de 2026.

Vivo encerra regime público de telefone fixo

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Vivo telefone fixo
Divulgação/Vivo

A Vivo anunciou o encerramento do regime de concessão do telefone fixo tradicional em todo o Brasil a partir de 31 de dezembro de 2025, conforme comunicado enviado à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A mudança marca o fim de um modelo regulatório público vigente desde a privatização do setor na década de 1990 e representa a migração da operadora para o regime de autorização privada, com maior flexibilidade comercial e regulatória.

A transição não significa o fim do serviço de telefonia fixa para os consumidores. A operadora manterá o atendimento, especialmente em regiões onde não existem alternativas viáveis de comunicação. O movimento faz parte de uma estratégia mais ampla do setor de telecomunicações brasileiro, que busca modernizar a infraestrutura diante da queda no uso do telefone fixo tradicional e do crescimento dos serviços móveis e de internet em banda larga.

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Mudança de regime regulatório

Com a assinatura do Termo Único de Autorização, a Vivo deixa de operar sob regime público, que impõe obrigações mais rígidas de universalização e continuidade do serviço. No novo modelo, a empresa terá maior liberdade para investir em tecnologias modernas e ajustar sua operação às demandas atuais do mercado. A mudança foi oficializada em abril de 2025, após acordo com a Anatel.

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Investimentos em infraestrutura

Como contrapartida à migração regulatória, a operadora se comprometeu a investir R$ 4,5 bilhões em infraestrutura de telecomunicações nos próximos anos. O plano de investimentos abrange despesas operacionais e de capital, incluindo a construção de redes de transporte de fibra óptica em 121 municípios brasileiros. Além disso, a empresa monitorará a expansão da rede móvel em 649 localidades, garantindo melhor cobertura em diferentes regiões do país.

A Vivo assumiu também a obrigação de manter o serviço de telefonia fixa até 2028 em 373 municípios onde não há concorrência. Nesses locais, a empresa atuará como carrier of last resort, termo técnico usado para designar a operadora responsável por garantir o serviço onde não existe alternativa no mercado. Essa medida visa proteger consumidores em áreas remotas ou com baixa atratividade comercial para outras empresas.

Segundo o CEO da Vivo, Christian Gebara, os compromissos de investimento se estendem por prazos variados. “Temos compromissos de investimento em 5, 10 e até 20 anos, incluindo cobertura móvel, backhaul de fibra e continuidade do serviço onde somos a única operadora”, afirmou o executivo ao jornal Correio do Estado. Os recursos serão destinados tanto para expansão quanto para manutenção de longo prazo da infraestrutura existente.

Modernização tecnológica

A estratégia da operadora inclui a desativação gradual da antiga rede de cobre e a migração de clientes para tecnologias mais modernas. A mudança deve gerar recursos significativos para a empresa:

  • Venda de cobre: A Vivo pode obter cerca de R$ 3 bilhões com a comercialização do material da antiga rede
  • Venda de ativos: Pelo menos R$ 1,5 bilhão na venda de imóveis que abrigam centrais telefônicas
  • Reinvestimento: Os recursos obtidos devem ser reinvestidos na modernização da infraestrutura de rede

Para os consumidores que atualmente utilizam telefone fixo da Vivo, não haverá cancelamento automático do serviço. A operadora realizará a migração de clientes da rede de cobre para outras tecnologias de forma gradual. O telefone fixo continuará existindo, especialmente em regiões sem cobertura adequada de outras soluções de comunicação. A empresa reforça que não há impacto imediato para os usuários residenciais e empresariais.

Waze implementa função que já tinha no Google Maps e agrada usuários

Imagem: Shutterstock/Reprodução

O Waze começou a testar uma nova função visual: a exibição de semáforos no trajeto traçado pelo aplicativo. O recurso ainda não foi anunciado oficialmente, mas alguns usuários já notaram a presença dos sinais ao usar o app em modo de navegação ativa ou cruzeiro.

A mudança é sutil, mas pode ter impacto direto na experiência de direção. Até aqui, o Waze exibia semáforos apenas em situações específicas, como em cruzamentos com radares. 

Agora, o foco parece estar na ampliação dessa informação ao longo de todo o percurso, seguindo o modelo já adotado pelo Google Maps.

Por enquanto, os semáforos aparecem somente nas rotas ativas, ou seja, o usuário não os verá em vias fora do trajeto. A decisão ajuda a manter a tela limpa, uma preocupação antiga entre os motoristas que usam o app em regiões com alto volume de alertas.

Recurso ainda está em fase limitada

O alerta sobre a presença dos semáforos no Waze ainda é restrito e não foi liberado de forma ampla. O número reduzido de relatos sugere que se trata de um teste controlado, possivelmente ativado apenas em contas ou dispositivos específicos.

A função também não chega como surpresa. O Waze, embora conhecido por sua interface direta e cheia de ícones de alerta, vem passando por mudanças mais visuais nos últimos anos. Há quem diga que o app tem “copiado” muitas funcionalidades do Google Maps.

App deixará de funcionar em dispositivos com Android antigo

Outra mudança importante, e desta vez confirmada, afeta diretamente a base de usuários: o Waze deixará de ser compatível com celulares que usam Android abaixo da versão 10. A próxima atualização do aplicativo, prevista para chegar até o fim de 2025, elevará os requisitos mínimos do sistema.

Hoje, o app ainda é funcional em aparelhos com Android 8.0. Essa versão, lançada em 2017, já ficou para trás em termos de desempenho e segurança, o que justificaria o corte. A nova versão, identificada como 5.9.90, exigirá Android 10 ou superior.

Usuários que ainda utilizam celulares antigos deverão atualizar seus aparelhos caso queiram continuar acessando o Waze. Aqueles que não puderem migrar, precisarão buscar alternativas ou continuar usando a versão antiga, sem garantia de suporte.

Foco em performance e experiência de navegação

As duas mudanças anunciadas pelo Waze recentemente apontam para um mesmo objetivo: refinar a experiência no aplicativo. 

A adição de semáforos é parte de um esforço por mais contexto durante a condução, enquanto o corte ao suporte para sistemas defasados deve melhorar o desempenho geral da plataforma.

Ao exigir um Android mais atual, o app pode integrar novas funções, além de reduzir problemas de compatibilidade. A medida, porém, traz um custo para usuários com aparelhos mais antigos, algo que costuma gerar reações mistas.

A depender dos testes, a exibição de semáforos poderá ser expandida em breve. Já a mudança nos requisitos técnicos tende a ser definitiva. Em ambos os casos, o recado é claro: o Waze está evoluindo e espera que seus usuários acompanhem esse ritmo.

* Com informações de 9to5Google

Anatel passa a integrar Comitê-Executivo da Plataforma da TV 3.0

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Glenn Carstens-Peters/Unsplash

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi oficialmente designada nesta segunda-feira (15) para compor o Comitê-Executivo de Governança da Plataforma Comum de Comunicação Pública e Governo Digital da TV 3.0, uma medida formalizada pela Portaria nº 320 assinada pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Cardoso Palmeira, no Diário Oficial da União, visando coordenar a implementação da nova geração da televisão no país.

A representação da agência reguladora neste importante colegiado ficará a cargo do conselheiro Octavio Penna Pieranti, nomeado como membro titular, enquanto Vinícius Oliveira Caram Guimarães atuará como seu suplente nas reuniões e decisões do grupo. Pieranti, que assumiu sua posição no Conselho Diretor da agência em setembro deste ano, destacou que a plataforma funcionará como um espaço inovador para a atuação conjunta dos Três Poderes na distribuição de conteúdos.

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Estrutura e atribuições do Comitê

Instituído originalmente pela Portaria SECOM/PR nº 38, datada de 1º de dezembro de 2025, o Comitê-Executivo será coordenado diretamente pela Secretaria de Políticas Digitais da Secom. A estrutura organizacional é robusta e reúne representantes de 12 órgãos e entidades distintos dos três Poderes da República, englobando diversos ministérios, agências reguladoras essenciais, emissoras públicas e secretarias de comunicação tanto do Legislativo quanto do Judiciário.

Entre as atribuições fundamentais estabelecidas para o grupo estão a promoção de ações necessárias para a efetiva implementação da plataforma e a definição rigorosa de critérios para a disponibilização de conteúdos e aplicações. Além disso, o comitê deverá aprovar a identidade visual, discutir campanhas de divulgação e criar câmaras técnicas específicas, tendo um prazo de 90 dias a contar da designação para aprovar seu regimento interno de funcionamento.

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A tecnologia da TV 3.0 e a Plataforma Comum

A regulamentação da TV 3.0 no Brasil estabelece bases sólidas para a inovação tecnológica e a integração de serviços públicos diretamente nos televisores. Esse avanço permitirá uma experiência de consumo de mídia totalmente renovada, unindo qualidade de transmissão superior e ferramentas de cidadania digital.

tv 3.0
Reprodução/Gemini
  • Base Legal: A Plataforma Comum foi prevista no Decreto nº 12.595, de 27 de agosto de 2025, responsável pela regulamentação do novo padrão no país.
  • Interatividade e Serviços: O sistema viabilizará a prestação de serviços públicos digitais e o acesso à internet na TV, reunindo conteúdos de entidades públicas em um catálogo de aplicativos.
  • Recursos Avançados: A nova geração traz inovações como resolução 4K e 8K, além de som imersivo de alta qualidade.
  • Cronograma: As primeiras transmissões da TV 3.0 estão agendadas para o primeiro semestre de 2026, com início previsto nas grandes capitais.

Composição abrangente e impacto no setor

Além da presença confirmada da Anatel, o Comitê-Executivo contará com representantes da Secom, do Ministério das Comunicações e do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. O grupo também inclui integrantes do Ministério da Cultura, da Advocacia-Geral da União, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e das secretarias de comunicação do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal.

A participação ativa da Anatel neste comitê reforça significativamente o papel da Agência no desenvolvimento e na implementação de políticas públicas vitais para o setor de telecomunicações e radiodifusão. Essa integração é fundamental para garantir que a TV 3.0 se torne uma realidade acessível aos brasileiros de forma coordenada entre os diversos atores envolvidos, potencializando a garantia de direitos a partir do aparelho de televisão.

Claro dispara na portabilidade e deixa rivais para trás na telefonia móvel

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Claro chip
Reprodução/Gemini

A Claro assume liderança destacada em portabilidade numérica na telefonia móvel do Brasil, com saldo positivo de 731 mil clientes nos últimos 12 meses até novembro de 2025. O levantamento foi divulgado pela XP Research, unidade de análise do grupo XP Investimentos, e mostra que a operadora vem atraindo usuários de outras empresas em ritmo acelerado, especialmente nos últimos dois meses. A performance pode estar associada à parceria com o NuCel, serviço de telefonia móvel do Nubank que utiliza a infraestrutura da Claro.

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Vantagem ampla sobre concorrentes

O desempenho da Claro na portabilidade numérica supera com ampla margem o das concorrentes. A Vivo aparece na segunda posição com saldo positivo de 156 mil usuários no mesmo período – volume cinco vezes menor que o da líder. Já a TIM acumula resultado negativo, com perda líquida de 1,3 mil clientes que migraram para serviços de operadoras rivais.

Aceleração nos últimos meses

Entre dezembro de 2024 e setembro de 2025, a Claro manteve ritmo estável de atração, com média mensal próxima a 60 mil usuários vindos de outras operadoras. O mês de abril registrou o desempenho mais fraco do período, com saldo de 44 mil clientes. Nos últimos dois meses analisados, porém, a operadora apresentou aceleração significativa.

Novo ato promocional da Claro oferece planos, celulares e até robôs aspiradores em condições especiais

Em outubro de 2025, o saldo positivo de portabilidade alcançou 104 mil usuários – praticamente o dobro da média mensal anterior. Em novembro, o resultado foi de 98 mil clientes, mantendo o patamar elevado. A XP Research destaca que essa mudança representa intensificação relevante no ritmo de ganhos da operadora no mercado móvel brasileiro.

TIM e Vivo perdem terreno

As concorrentes não conseguiram acompanhar o desempenho da Claro. Veja o ranking de portabilidade no acumulado de 12 meses até novembro de 2025:

  • 1º lugar: Claro – saldo positivo de 731 mil clientes
  • 2º lugar: Vivo – saldo positivo de 156 mil clientes
  • 3º lugar: TIM – saldo negativo de 1,3 mil clientes

A TIM viu o déficit de portabilidade aumentar consideravelmente nos últimos meses, com perdas de 147 mil clientes em outubro e 122 mil em novembro. A operadora acumula resultados negativos mensais consecutivos, indicando saída contínua de usuários para a concorrência.

Claro Vivo TIM Chip portabilidade
Reprodução/ChatGPT

A Vivo, embora mantenha saldo positivo no acumulado de 12 meses, apresentou desaceleração recente. Em novembro, a operadora registrou resultado negativo de 11 mil clientes. No mês anterior, ficou praticamente estável, com saldo de apenas 1 mil usuário na diferença entre perdas e ganhos vindos de outras empresas do setor.

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Possível efeito NuCel

Os analistas Bernardo Guttmann e Luís Chagas, da XP Research, apontam que a aceleração coincide temporalmente com a intensificação dos esforços comerciais do NuCel. A operadora móvel virtual (MVNO) do Nubank, que utiliza a rede da Claro, lançou chip físico em julho de 2025 e apresentou ofertas mais agressivas no início de outubro.

Até julho, o NuCel operava exclusivamente com eSIM desde seu lançamento em novembro de 2024. A disponibilização de chips físicos, combinada com planos mais atrativos, ampliou o alcance do serviço. As mudanças podem ter contribuído para impulsionar a portabilidade em favor da infraestrutura da Claro.

Limitações da análise

O relatório da XP reconhece limitações na análise. Os dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não permitem isolar o impacto específico da NuCel, já que as informações são reportadas por operadora, sem distinção de marca ou canal comercial. A associação entre NuCel e o desempenho da Claro é tratada como hipótese baseada em coincidência temporal.

Mesmo com a ressalva, os analistas consideram que o momento e a magnitude da aceleração sugerem mudanças na dinâmica competitiva do setor. As alterações podem estar ocorrendo em ritmo mais rápido do que indicam as participações de mercado divulgadas oficialmente. A portabilidade numérica segue como indicador relevante para acompanhar pressões competitivas entre as operadoras móveis.

Google adiciona novidade interessante na barra de pesquisas

Imagem: Shutterstock/Reprodução

Sem grandes alardes, o Google iniciou uma das mudanças mais discretas, e ao mesmo tempo mais simbólicas, da sua história recente. 

A clássica página inicial da ferramenta de buscas, reconhecida mundialmente por sua simplicidade, passou a exibir novos elementos visuais e funcionais na versão para desktop.

No lugar da tradicional lupa, um novo ícone de “mais” agora ocupa espaço ao lado da barra de pesquisa. Ao ser clicado, o botão revela duas opções: “Enviar imagem” e “Enviar arquivo”. 

O que parece uma simples troca de ícone, na prática, sinaliza uma mudança mais profunda no modo como o Google quer que os usuários interajam com sua plataforma.

Busca além da pesquisa: uma nova proposta de uso

A proposta é clara: tornar o Google não apenas um mecanismo de busca de informações, mas também uma ferramenta capaz de executar tarefas. 

A experiência remete diretamente ao chamado “Modo IA”, recurso que já vinha sendo testado ao longo de 2025 e que agora ganha mais espaço dentro da interface padrão da empresa.

Com a nova funcionalidade, usuários conseguem realizar uploads diretamente da tela inicial, sem necessidade de comandos complexos. 

A intenção é dar fluidez ao uso de recursos de inteligência artificial, como os resumos automáticos e as respostas contextualizadas que fazem parte do pacote IA do Google.

Imagem: Google/Divulgação

Exclusivo para desktop (por enquanto)

Segundo testes realizados por usuários e observações na interface, as novidades estão disponíveis apenas para quem acessa o Google pelo navegador em computadores. 

Mesmo sessões anônimas e sem login já exibem o novo botão, o que indica que a funcionalidade está amplamente liberada no ambiente web.

Em contrapartida, a interface mobile ainda mantém o visual anterior, ao menos por enquanto. Mudanças também foram notadas no app para iOS: o antigo ícone do Google Labs foi substituído por um botão dedicado ao histórico do Modo IA, ajuste que ainda não chegou ao Android.

IA ganha terreno na navegação e no design

As alterações na página inicial não vieram sozinhas. A empresa também redesenhou a área de prompts do Modo IA. Agora, os botões de navegação foram reposicionados para facilitar a interação com os recursos baseados em inteligência artificial, ampliando a integração entre design e funcionalidade.

Paralelamente, o Google apresentou um novo experimento em IA: o navegador Disco, aliado ao recurso GenTabs. Juntos, eles permitem ao usuário criar aplicativos interativos a partir de simples comandos de texto, com base no modelo Gemini 3. A proposta é que a IA deixe de ser apenas uma assistente e se torne uma verdadeira executora de tarefas personalizadas.

Caminho sem volta

As atualizações recentes deixam claro que o Google aposta alto na incorporação da inteligência artificial ao cotidiano dos usuários. Ao transformar a página inicial em um ponto de partida para ações mais complexas, a empresa sinaliza que a busca por informações está se tornando apenas uma entre várias possibilidades.

Ainda que as mudanças sejam visivelmente pequenas, o impacto em termos de experiência de uso pode ser significativo. Resta agora acompanhar como o público vai reagir à nova proposta e quando as novidades chegarão de forma definitiva ao mobile.

Entregas da Amazon serão feitas poucas horas após o pedido em SP e RJ

Imagem: Shutterstock/Reprodução

A Amazon acaba de ampliar suas operações logísticas no Brasil com uma nova modalidade de entrega que promete mais agilidade e conveniência ao consumidor.

A partir desta semana, moradores de São Paulo e Rio de Janeiro terão a opção de receber produtos no mesmo dia da compra, com a possibilidade de escolher uma janela de entrega que se encaixe em sua rotina.

A iniciativa, anunciada oficialmente nesta segunda-feira (15), marca uma nova fase da varejista no país. O serviço abrange mais de 30 categorias de itens e está disponível tanto para assinantes do plano Prime quanto para clientes não assinantes, embora as condições de frete variem entre os grupos.

Entregas em até três horas e janelas programadas

Segundo a empresa, a entrega pode ser concluída em apenas três horas após a confirmação do pedido, dependendo da localidade e da natureza do item.

Além disso, o cliente pode visualizar janelas de três a seis horas no momento da compra e escolher a faixa que melhor se adequa à sua agenda, uma funcionalidade que visa trazer previsibilidade e controle para quem tem dias corridos.

Para os assinantes Prime, o frete é gratuito em pedidos acima de R$ 19, com exceção de livros e itens de supermercado, que exigem compras a partir de R$ 79 para isenção da taxa. Compras fora desses parâmetros têm custo de R$ 8,90. Já os não assinantes pagam uma tarifa fixa de R$ 10,90 pelo serviço de entrega rápida.

Investimento bilionário para impulsionar logística

A implementação dessa nova modalidade só foi possível graças a um robusto investimento em infraestrutura logística. De acordo com dados divulgados pela Amazon, a companhia aportou mais de R$ 13,6 bilhões no Brasil apenas em 2024.

O valor foi destinado à expansão da malha de distribuição, que atualmente conta com 250 centros operacionais, sendo mais de 100 inaugurados em 2025.

A presidente da Amazon Brasil, Juliana Sztrajtman, destacou em comunicado que a empresa tem como missão garantir que o cliente saiba exatamente quando irá receber o produto e possa planejar seu dia com base nessa informação.

Ela também ressaltou que a tecnologia e a eficiência operacional são os principais pilares para manter o compromisso com a pontualidade.

Serviço deve chegar a mais cidades nos próximos meses

Embora o novo modelo de entrega com horário agendado esteja, por ora, restrito às capitais paulista e fluminense, outras cidades brasileiras já contam com a opção de recebimento no mesmo dia, ainda que sem agendamento.

Capitais como Fortaleza, Recife e Belo Horizonte já foram integradas à operação acelerada, e a expectativa é de expansão nacional ao longo de 2026.

A movimentação da Amazon reforça a disputa por agilidade no e-commerce nacional, em um cenário onde empresas investem pesado para atender à crescente demanda por entregas rápidas, especialmente em grandes centros urbanos.

Com IPO bilionário ‘na agulha’, SpaceX quer levar data centers para o espaço

Imagem: Miguel J. Rodriguez Carrillo da AFP via Getty Images/Reprodução

A SpaceX, empresa de Elon Musk especializada em lançamentos espaciais e conectividade via satélite, está prestes a abrir capital. 

A movimentação, ainda sem data confirmada, poderá marcar um dos maiores IPOs da história, com uma expectativa de captação que ultrapassa US$ 30 bilhões. O valor supera, inclusive, o recorde anterior da Saudi Aramco, de 2019.

O anúncio foi comunicado internamente a funcionários e executivos da empresa, segundo veículos internacionais. 

A capitalização deve contribuir para um novo e ousado projeto: a construção de data centers orbitais alimentados por energia solar, voltados ao processamento de dados de inteligência artificial.

Um IPO com olhos no espaço, literalmente

As tratativas com bancos de investimento avançaram nas últimas semanas, e especula-se que a estreia na bolsa possa ocorrer até 2026.

Ainda assim, executivos da SpaceX reforçam que o cronograma não está fechado e pode ser adiado, dependendo das condições do mercado.

Avaliada atualmente em cerca de US$ 800 bilhões, a empresa pode alcançar um valuation de US$ 1,5 trilhão após a abertura de capital. 

A valorização coloca a SpaceX na liderança entre companhias privadas em escala global, à frente de nomes como OpenAI.

Segundo o CFO Bret Johnsen, a iniciativa visa levantar recursos substanciais para manter o crescimento acelerado da empresa. 

Os futuros data centers espaciais teriam como diferencial a operação contínua, graças à exposição solar constante e à ausência de limitações típicas da infraestrutura terrestre, como o resfriamento de máquinas e a oferta de energia estável.

Conectividade global segue como motor de receita

Fundada em 2002, a SpaceX vem ganhando protagonismo não apenas com seus lançamentos orbitais, mas também com o serviço de internet via satélite da Starlink, que responde por grande parte da receita da empresa.

A constelação de satélites Starlink ultrapassou a marca de 11 mil unidades lançadas, com mais de 9 mil ainda ativas. A base de usuários já supera os 8 milhões em todo o mundo, incluindo cerca de 600 mil clientes no Brasil.

A expansão da empresa tem sido decisiva para a estratégia comercial da SpaceX, sobretudo em regiões remotas e com infraestrutura limitada de telecomunicações. No Brasil, o serviço se consolidou como alternativa para áreas rurais e comunidades isoladas.

Receita robusta e investidores de peso

A empresa projeta encerrar este ano com um faturamento na casa de US$ 15,5 bilhões, podendo chegar a US$ 24 bilhões até 2026. 

O avanço financeiro tem atraído investidores renomados, como Sequoia Capital, Andreessen Horowitz, Valor Capital e até a Alphabet, controladora do Google.

A entrada na bolsa também representa uma oportunidade para que funcionários e investidores antigos da empresa realizem lucros, prática que já ocorre em rodadas secundárias organizadas pela própria SpaceX.

Um passo além da órbita

Ao propor a criação de infraestrutura digital fora da Terra, a SpaceX busca ir além do mercado aeroespacial ou de conectividade. 

Trata-se de um plano que visa integrar satélites, computação de alto desempenho e inteligência artificial em um ecossistema autônomo e resiliente, capaz de operar sem as limitações do solo terrestre.

A ideia, embora ambiciosa, encontra respaldo nos avanços tecnológicos recentes da companhia e na própria demanda global por poder computacional, especialmente no setor de IA.