19/12/2025
Início Site Página 2491

TV por assinatura cobre 14,3 milhões de domicílios

0

Com 336,4 mil adições líquidas, o Brasil fechou maio de 2012 com 14,3 milhões de domicílios com TV por Assinatura. O crescimento registrado representa uma evolução de 2,41% em relação a abril de 2012 e 31,47% em relação a maio de 2011. Foram mais de 3,4 milhões de novas assinaturas em 12 meses. Considerando-se o número médio de 3,3 pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE1, os Serviços de TV por Assinatura são distribuídos, atualmente, para aproximadamente 47,1 milhões de brasileiros.

Crescimento da TV por Assinatura

Ano Total de assinaturas De janeiro a dezembro Crescimento anual
(%)
Crescimento absoluto
em maio
Crescimento percentual
em maio
2007      5.348.571 765.446 16,70% 81.912 1,70%
2008      6.320.852 972.281 18,18% 114.692 2,05%
2009      7.473.476 1.152.624 18,24% 113.948 1,72%
2010      9.768.993 2.295.517 30,72% 177.349 2,21%
2011    12.744.025 2.975.032 30,45% 216.236 2,03%
2012    14.295.565 336.406 2,41%

Tecnologia

Os Serviços de TV por Assinatura são prestados utilizando-se de diferentes tecnologias: por meios físicos confinados (Serviço de TV a Cabo – TVC), mediante utilização do espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal – MMDS) e na faixa de UHF (Serviço Especial de Televisão por Assinatura – TVA), e ainda por satélite (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite – DTH).

A participação dos serviços prestados via satélite (DTH) atingiu 57,7% da base e a dos serviços a cabo alcançou 40,9% dos assinantes. Em maio de 2011, os serviços DTH representavam 49,8% do mercado nacional e os serviços prestados via cabo possuíam 47,6% de market share.
Em maio de 2012, o DTH, com a adição de 274,6 mil assinantes, cresceu 3,4%. O universo de assinantes que recebem os serviços via TV a cabo registrou acréscimo de 70,7 mil novas assinaturas – crescimento de 1,2% em maio. As prestadoras de MMDS, por sua vez, perderam 9,2 mil assinantes no mesmo período, o que representou queda de 4,4% de sua base.

Crescimento por tecnologia

Assinaturas por tecnologia

Tecnologia Primeiro trimestre (2011)  Segundo trimestre (2011)  Terceiro trimestre (2011)  Quarto trimestre (2011)  Primeiro trimestre (2012)  Maio 2012 Variação
Abril /Maio 2012
MMDS 293.376 275.587 258.180 240.562 217.729 209.098 -9.185
TVC 5.101.515 5.212.528 5.360.286 5.518.127 5.714.957 5.772.516 70.960
DTH 5.023.395 5.619.386 6.269.634 6.984.810 7.738.880 7.973.704 274.621
TVA 543 518 527 526 3.841 3.841 10 
Total 10.418.829 11.108.019 11.888.627 12.744.025 13.675.407 13.959.159 336.406

Regiões e Unidades da Federação

Enquanto as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste apresentaram índices de crescimento acima da média nacional, as regiões Sul e Sudeste registraram crescimento inferior. Entretanto, das 3,4 milhões de novas assinaturas registradas nos últimos 12 meses, quase 2,5 milhões ocorreram nas regiões Sul e Sudeste.

Número de assinaturas por região (maio de 2011 e maio de 2012)

Região Maio (2011) Maio (2012) Crescimento (%) Variação
Nordeste 1.147.736 1.651.812 43,9% 504.076
Norte 394.223 593.840 50,6% 199.617
Centro-Oeste 652.963 912.079 39,7% 259.116
Sudeste 7.066.118 9.087.052 28,6% 2.020.934
Sul 1.612.387 2.050.782 27,2% 438.395
Brasil 10.873.427 14.295.565 31,47% 3.422.138

Com relação aos serviços ofertados por Unidade da Federação em maio de 2012, destaca-se o estado de São Paulo, com quase 5,8 milhões de assinaturas.

Número de assinaturas por UF (maio de 2011 e maio de 2012)

UF Maio (2011) Maio (2012) Crescimento (%) Variação
Acre 14.245 22.541 58,24% 8.296
Alagoas 75.352 92.172 22,32% 16.820
Amapá 24.467 31.369 28,21% 6.902
Amazonas 163.262 230.340 41,09% 67.078
Bahia 348.108 506.528 45,51% 158.420
Ceará 187.032 262.013 40,09% 74.981
Distrito Federal 274.525 358.931 30,75% 84.406
Espírito Santo 147.342 200.636 36,17% 53.294
Goiás 205.702 287.607 39,82% 81.905
Maranhão 91.957 119.675 30,14% 27.718
Mato Grosso 80.430 130.470 62,22% 50.040
Mato Grosso do Sul 92.306 135.071 46,33% 42.765
Minas Gerais 930.523 1.163.723 25,06% 233.200
Pará 119.696 198.970 66,23% 79.274
Paraíba 81.696 114.400 40,03% 32.704
Paraná 496.902 637.366 28,27% 140.464
Pernambuco 169.846 273.497 61,03% 103.651
Piauí 33.945 58.458 72,21% 24.513
Rio de Janeiro 1.588.902 2.043.998 28,64% 455.096
Rio Grande do Norte 109.500 156.865 43,26% 47.365
Rio Grande do Sul 724.238 917.105 26,63% 192.867
Rondônia 37.111 56.076 51,10% 18.965
Roraima 17.427 24.171 38,70% 6.744
Santa Catarina 391.247 4.96.311 26,85% 105.064
São Paulo 4.399.351 5.678.695 29,08% 1.279.344
Sergipe 50.300 68.204 35,59% 17.904
Tocantins 18.015 30.373 68,60% 12.358

Penetração dos Serviços de TV por Assinatura

Em maio de 2012, os serviços de TV por Assinatura estavam presentes em 24,1% dos domicílios no país, de acordo com estimativas da Agência3. Apesar do crescimento observado nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, a região Sudeste ainda lidera esse indicador, com a presença desses serviços em 35% dos domicílios.
Densidade por regiãp
Entre as Unidades da Federação, destacam-se o Distrito Federal e os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por terem registrado desempenho acima da média nacional, quanto à densidade dos serviços de TV por Assinatura.
Densidade por Unidade da Federação

Densidade dos serviços de TV por Assinatura por Unidade da Federação

Unidade da
Federação
Maio 2011 Maio 2012 Crescimento
percentual
Acre 7,5 11,7 56,00%
Alagoas 9,0 10,4 15,60%
Amapá 17,7 20,0 13,00%
Amazonas 19,6 27,6 40,80%
Bahia 7,8 11,5 47,40%
Ceará 7,3 10,7 46,60%
Distrito Federal 33,2 44,2 33,10%
Espírito Santo 13,9 18,1 30,20%
Goiás 10,5 15,0 42,90%
Maranhão 5,5 7,2 30,90%
Mato Grosso 8,2 13,6 65,90%
Mato Grosso do Sul 11,6 17,5 50,90%
Minas Gerais 15,7 18,1 15,30%
Pará 5,9 10,5 78%,00
Paraíba 7,4 10,3 39,20%
Paraná 14 18,7 33,60%
Pernambuco 6,3 10,3 63,50%
Piauí 3,8 6,6 73,70%
Rio de Janeiro 29,7 38,1 28,30%
Rio Grande do Norte 12,2 16,8 37,70%
Rio Grande do Sul 19,9 24,9 25,10%
Rondônia 7,6 12,2 60,50%
Roraima 15,3 20,8 35,90%
Santa Catarina 19,6 24,3 24,00%
São Paulo 31,3 43,4 38,70%
Sergipe 7,9 11,3 43,00%
Tocantins 4,6 7,9 71,70%
Brasil 18,0 24,1 33,90%

Competição

Confira a seguir a participação de mercado dos principais grupos econômicos prestadores dos serviços de TV por Assinatura.

Participação de mercado de TV por Assinatura (por grupo econômico)

Grupo Econômico Maio 2012
NET/Embratel 7.729.630
SKY/Directv 4.368.813
Telefônica/Abril 673.757
Oi 458.508
ViaCabo 101.040
Algar 103.273
GVT 192.808
Subtotal: 13.627.829
Demais Grupos 667.736
Total 14.295.565

A consolidação dos números mensais dos serviços de TV por Assinatura está disponível no portal da Anatel, na visão “Informações Técnicas”, item “TV por Assinatura”, “Consolidação dos Serviços de TV por Assinatura no Brasil”. O “Panorama dos Serviços de TV por Assinatura” – com a relação de prestadoras, áreas de prestação e municípios cobertos – também está disponível no mesmo caminho e é atualizado trimestralmente.

Oi poderá surpreender positivamente no mercado de televisão paga

0


A Anatel divulgou os dados do mercado de televisão paga relativos ao mês de Maio. No período, a Oi conseguiu 31 mil adições líquidas, captando 9% dos novos clientes do mercado de televisão paga, e expandiu a sua quota de mercado para 3,2%, diz o BPI que cita os dados do regulador. 

“Para a Oi, a evolução positiva mantém-se, com a empresa a continuar a expandir, sendo capaz de apresentar uma quota das adições líquidas superior à sua quota de mercado”, refere a nota de análise assinada pelos analistas Pedro Pinto Oliveira e João Urbano, publicada hoje. 

A tendência de crescimento contrasta com a que se verificou no final do ano de 2011, referem os analistas. “Além disso, a empresa ainda tem de começar a fornecer o serviço de televisão através da plataforma de banda larga (IPTV) que se espera que seja um grande avanço no mercado”, concluem. 

“Vemos margem para a empresa apresentar surpresas positivas nesta frente, batendo os nossos números e os do consenso”, referem.

Oi investe R$ 20 milhões em soluções para gerenciamento de serviços de TI

0


A Oi anunciou nesta quarta-feira, 20, durante evento de TI das instituições financeiras, a sua nova família de serviços para gerenciamento de serviços de TI e telecomunicações destinada ao mercado corporativo. Para o desenvolvimento das soluções Oi Gestão Mobilidade e Oi Gestão WAN, que compõem a linha de serviços Oi Gestão, a operadora desembolsou R$ 20 milhões. Segundo a companhia, os serviços foram desenvolvidos em parceria com a Juniper Networks, fabricante de equipamentos de rede, e a Navita, especializada em soluções para mobilidade.

A solução Oi Gestão Mobilidade tem como foco a segurança das informações, ao realizar o gerenciamento e monitoramento de dispositivos móveis, de maneia a reduzir riscos como perda ou roubo dos aparelhos, infecção por malware e acessos indevidos. De acordo com a empresa, em maio, o novo serviço identificou e bloqueou 8 milhões de malwares. Já o Oi Gestão WAN, que conta com ferramentas de gerenciamento de infraestrutura da CA Technologies, gerencia a infraestrutura de comunicação de dados do cliente, incluindo a gestão de disponibilidade e desempenho das aplicações que trafegam na rede.

Segundo a operadora, nos próximos três anos devem ser investidos R$ 100 milhões no novo serviço de gestão e a estimativa é de que em 2015, a Oi alcance receita com a gestão de serviços de TI e telecomunicações de R$ 200 milhões. O novo produto reforça o posicionamento estratégico da Unidade de Negócios Corporativo da Oi, que representa atualmente 30% de seu faturamento total. Este é o segundo lançamento da empresa para o segmento empresarial. Em fevereiro, a companhia lançou o serviço em computação em nuvem Oi Smart Cloud.

TIM enfrenta problemas de chamada internacional

0

O problema identificado na região de fronteira se deve à interferência de uma operadora internacional do Paraguai

O gerente de relações institucionais, da operadora TIM Brasil, André Rosa, esteve na manhã desta quinta-feira (21), na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, para prestar esclarecimentos quanto às interferências nas chamadas internacionais (roaming). Segundo o gerente, o setor técnico da operadora deve apresentar uma solução num prazo máximo de 40 dias.
O problema identificado na região de fronteira se deve à interferência de uma operadora internacional do Paraguai, que aumentou sua potência, alegando ruídos de outra empresa de telefonia brasileira. “A reclamação dos clientes é de que estavam sendo tarifados internacionalmente quando realizavam ligações locais em alguns pontos da cidade, embora não tenhamos registros oficiais da ocorrência. Agora, o risco está sendo minimizado e, porventura, quem tiver sido cobrado indevidamente, será ressarcido”, esclarece Rosa.
Questionado, ainda, pelos vereadores sobre a perda de sinal durante as chamadas nas regiões da Vila A, da Avenida Costa e Silva e da BR 277, o gerente da TIM pediu a colaboração da prefeitura para obter mais espaços para a instalação de antenas necessárias a ampliar a cobertura. “Temos ainda que descobrir se nestes locais existem áreas de sombra ou de erro na instalação de antenas, mas para isso precisamos do apoio do município”, finaliza André Rosa. Em abril, as Comissões de Defesa do Consumidor, Obras Públicas, Transporte e Comunicação da Assembleia Legislativa do Paraná realizaram audiência pública para cobrar providências sobre as interferências nas ligações de telefonia celular no estado.

Procon de Porto Velho recebe 10 reclamações por dia sobre internet

0
Internet com velocidade lenta já é um problema conhecido do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon), em Rondônia. Por dia, segundo o gerente Rui Costa, cerca de 10 consumidores procuram pelo órgão para reclamar sobre os serviços de internet, seja fixa ou móvel. Rui afirma, ainda, que as reclamações crescem em média 22% ao ano, em Porto Velho. “A evolução da internet colabora para o aumento das reclamações”, garante.

“A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abre lacuna para que as empresas do ramo ataquem os consumidores com publicidade. O Procon procura conciliar empresas e consumidores que se sentem lesados”, diz o gerente.

Rui Costa diz que antes de procurar pelo Procon é importante que o consumidor entre em contato com a empresa que vendeu o serviço. “Muitas vezes as operadoras resolvem o problema antes mesmo de chegar até nós”, afirma Rui.

Caso o problema persista, o próximo caminho é procurar pela Anatel e informar sobre o problema. “Não resolvendo, aí sim nós do Procon entramos em ação, orientando sobre como o consumidor deve proceder. Alguns casos encaminhamos para o judiciário”, afirma.

De acordo com a Anatel, desde 29 de fevereiro de 2012 todas as empresas que prestam serviço de internet móvel ou fixa devem disponibilizar em seus sites o Sistema de Medição de Tráfego de Internet (Simet), método que permite ao consumidor medir a intensidade da velocidade da internet.

Em nota, a empresa Oi, responsável pela maior parte do serviço de internet no estado, informou que a rede de Rondônia opera dentro da normalidade e não há registros de qualquer ocorrência que afete o serviço de internet. A companhia investe constantemente na expansão e melhoria da rede e implementou, em 2011, uma rota alternativa de tráfego no trecho entre Cuiabá, MT e Porto Velho, RO, o que reduziu consideravelmente no número de interrupções temporárias dos serviços prestados.

Grupo assalta depósito da Claro em Cuiabá e da prejuízo de R$2 milhões

0

Um grupo criminoso realizou na manhã de hoje um “assalto cinematográfico” ao depósito da operadora de telefonia celular Claro, localizado na na Avenida General Melo, em Cuiabá. De acordo com informações, foram roubados cerca de cinco mil aparelhos dos mais variados estilos num total de aproximadamente R$ 2 milhões.

Os bandidos agiram por volta das 7h30 durante a abertura do depósito quando renderam funcionários e apenas um segurança. Em seguida, pararam um caminhão e colocaram todos os aparelhos fugindo em seguida.

Toda ação durou cerca de 30 minutos. A polícia ainda não tem informações e pistas sobre o assalto, todavia, acredita que existiram falhas na segurança do depósito.

Outra hipótese levantada por policiais civis é que os 10 assaltantes teriam recebido informações privilegiadas sobre o local do roubo.

Oi quer mais participação de serviços de TI na receita

0

A diretriz rumo ao TI, que já é oferecido por meio de serviços como o de data center pela Oi

A operadora de telefonia Oi quer ampliar a participação dos serviços de Tecnologia da Informação (TI) no faturamento consolidado da empresa. A meta da super-tele é de que, dentro do negócio corporativo, TI represente cerca de 10% da receita até 2015. “Para uma empresa de telecom é mais fácil ser um player de TI. Os dois serviços estão muito relacionados”, disse nesta quarta-feira o diretor de marketing da Unidade de Negócios Corporativos da Oi, Ronaldo Motta, durante o Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (Ciab 2012).
Segundo Motta, a diretriz rumo ao TI, que já é oferecido por meio de serviços como o de data center pela Oi, será acelerada este ano. Atualmente, o segmento corporativo representa cerca de 30% do faturamento consolidado da companhia.

Nesta quarta-feira, no Ciab, a empresa apresentou a oferta de dois novos serviços relacionados a TI no mercado corporativo, que serão a base desta estratégia. Um deles é o Oi Gestão Mobilidade, que realiza o gerenciamento e monitoramento dos principais sistemas operacionais dos dispositivos móveis, como smartphones e tablets, dos funcionários das empresas em ambientes internos. “A tendência é de que as pessoas acessem cada vez mais dados corporativos na rua ou em casa”, afirmou Motta, acrescentando que isto requer, em contrapartida por parte das empresas, mais segurança. “A solução permite que os dispositivos sejam bloqueados, localizados ou tenham seus dados apagados remotamente”, explicou.

O outro nicho a ser explorado pela Oi se refere aos serviços de redes a serem oferecidas às empresas, na gestão de WAN (Wide Area Network). Neste caso, a operadora quer fazer o gerenciamento da infraestrutura de comunicação de dados dos clientes, incluindo a gestão da disponibilidade, capacidade e performance das aplicações que rodam nas redes. “Queremos antecipar a detecção dos problemas, como forma de garantir a continuidade das operações”, afirmou.

O desenvolvimento das soluções é da Oi em parceria com a Juniper Networks, empresa de TI e fabricante de produtos de rede, e a Navita, que atua na solução de mobilidade, telecom e portais corporativos.

Unificação do DDD pode cortar tarifas telefônicas interurbanas em quase 90%

0

O pacote do Ministério das Comunicações que prevê redução do número de áreas de chamadas de longa distância pode reduzir o valor da tarifa em até 83,95%. A medida do governo federal estabelece diminuição das áreas de DDD, de 4,2 mil para apenas 67, em todo o país. Na prática, as operadoras eliminariam a cobrança de interurbano de ligações feitas para cidades de mesmo código de área. Com isso, haveria redução drástica do custo do serviço para o consumidor. Por exemplo, a tarifa cobrada em horário comercial para cidades distantes mais de 300 quilômetros hoje é de R$ 0,62 e, com a mudança, passaria a ser cobrado apenas o valor de ligação local, ou seja R$ 0,10, segundo valores estipulados pela Oi, líder no mercado fixo, para seus assinantes.

A novidade, prevista para começar no último trimestre deste ano, equipara o modelo da telefonia fixa ao que é válido para o sistema móvel. Apesar de no papel existirem somente 67 códigos de DDD, na prática a Anatel estabelece cobranças diferenciadas de acordo com a distância. Um cliente fixo, para fazer uma ligação de Belo Horizonte para Ouro Preto, é obrigado a discar o código, apesar de os municípios estarem inseridos na área 31.

Em Minas, atualmente, segundo o governo federal, existem “algumas centenas de áreas locais” e esse total deve ser diminuído para apenas sete (31, 32, 33, 34, 35, 37 e 38), caso o Conselho Diretor da Anatel aprove a medida. “É importante esclarecer que, no caso da telefonia fixa, o tamanho de uma área local não corresponde ao tamanho de uma área de registro. Geralmente, a área local da telefonia fixa é equivalente ao tamanho de um município (ou de um conjunto de municípios que pertencem a uma mesma região metropolitana ou região integrada de desenvolvimento, com continuidade geográfica). Assim, atualmente, um usuário pode fazer uma chamada de telefone fixo dentro do mesmo DDD, e ser cobrado no valor de uma chamada de longa distância, pois está fazendo uma chamada entre áreas locais distintas”, afirma a diretora do Departamento de Serviços e de Universalização de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Miriam Wimmer.

A professora universitária Ronize Andréia Ferreira liga pelo menos duas vezes por dia de Belo Horizonte para os irmãos, em Mariana. Apesar de as cidades terem o mesmo código, a ligação é à distância e ela paga a mais por isso. “Tem dia que faço até cinco chamadas. Tudo que acontece lá, eu resolvo daqui”, afirma ela. O resultado é a conta salgada. São mais de R$ 300 por mês, sendo a maior parte do custo com os interurbanos. Se a tarifa se tornar local, ela economizará quase 80% dos valores referentes aos DDDs. Segundo ela, cada ligação demora entre 20 e 25 minutos e, com isso, tem chamada que custa R$ 25. Questionada se a medida seria benéfica, ela é sucinta: “Nossa, nem fale. Seria ótimo”, resume.

Para reduzir os custos da conta, a também professora Siham Fayez fala com o filho Frederico, que faz universidade em Mariana, principalmente por SMS e e-mail. Por telefone, a opção são os finais de semana. Se a medida entrar em vigor, ela prevê o aumento das chamadas entre os dois. “Claro que vai incentivar. Falaria com ele com mais frequência e ele me ligaria mais vezes também. Sabe como é: estudante é tudo duro”, afirma a mãe, reiterando que o filho também poderia aproveitar para ligar mais vezes para o pai, em Conselheiro Lafaiete.

Atualmente, uma das opções para driblar o custo das chamadas interurbanas é o celular. Além de prático pela mobilidade, as chamadas entre móveis com o mesmo código de área já são consideradas locais pelo sistema. É a mesma solução encontrada pelo advogado Elio Soares Ribeiro, de Montes Claros, Norte de Minas. Ele liga quase que diariamente para seus clientes em pelo menos oito cidades da região e, para fugir da cobrança do interurbano do telefone fixo, muitas vezes recorre ao celular. “O problema é que as tarifas para ligações do celular variam de 30% a 100% entre uma operadora e outra”, observa Ribeiro.

Os valores tarifários das chamadas à distância são estabelecidos de acordo com dois parâmetros: distância e horário da chamada. Para cada um dos quesitos existem quatro diferenciações. Assim, a planilha de chamadas da Anatel tem 16 tipos de preços diferentes para o estado. A tarifa diferenciada, cobrada de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e de 14 às 18h, teria redução de 79,76% até 86,28% para assinantes da Oi. A menor variação é válida para chamadas entre cidades distantes entre 50 e 100 quilômetros, enquanto a maior, praticada para municípios com distância superior a 300 quilômetros. No caso de ligações entre cidades com até 50 quilômetros de distância, o custo se manteria estável.

No caso de Ipatinga, a tarifa para ligações com a capital pode cair de R$ 0,47 por minuto para R$ 0,07 (desconsiderando os impostos). Atualmente, para se fazer uma chamada de Belo Horizonte para o município do Vale do Aço é preciso discar o 31, mesmo estando as duas cidades situadas na região do mesmo código. Nesse exemplo, a redução do custo é de 85,11%. “A proposta em estudos na Anatel busca reduzir o número de áreas locais da telefonia fixa, para aproximar o serviço das áreas de registro que existem hoje para a telefonia celular. Com isso, o usuário terá que fazer menos chamadas de longa distância”, afirma Miriam, observando que a medida ainda está em fase de estudos e, até a aprovação completa, podem ser feitos ajustes.

No caso da Claro, a tarifa no plano Livre Pré cairia de R$ 0,63 para R$ 0,19, ou seja redução de 69,85%. A companhia mantém seis planos com tarifas variadas, mas somente no chamado Livre Pré existe variação entre o preço da chamada local e do interurbano. Nos demais, o custo equivale-se para ligações para dentro ou fora do estado.

A medida que reduz as áreas entre as quais é cobrada a tarifa interurbana, segundo cálculos feitos pelo governo federal, pode significar redução de receita das empresas em até R$ 300 milhões ao ano. Tal perda poderia ser compensada com o aumento do volume de ligações, impulsionado pela queda nas tarifas. Por enquanto, no entanto, as empresas do setor de telecomunicações criticaram o pacote. Na semana passada, o presidente da Oi no Brasil, Francisco Valim, disse que o setor de telecomunicações é o que mais investiu no país nos últimos 10 anos e que muitas vezes outros setores, como o automotivo, são priorizados pelo governo para receber incentivos e estímulos. “Desafio a encontrarem qualquer indústria que vá investir mais de R$ 20 bilhões neste ano. Nada mais justo que o setor que mais investiu e que mais emprega tenha algum tipo de alívio. Mas (o mercado de) telecomunicações é um mundo cruel. Tem que continuar investindo, investindo, investindo sempre”, disse.

Considerando o aumento do número de chamadas como compensação, as empresas rebatem afirmando que para isso é necessário reforço de investimentos nas “rotas”, mas, com a menor rentabilidade, essa possibilidade não é certa. O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, afirma que um possível aumento no volume de ligações entre fixos não significará, necessariamente, mais falhas de sinal para celulares. “Todas vez que você tem a transferência de um benefício para o cliente, há um peso para o outro lado. Dentro das regras da Anatel, uma das responsabilidades é manter o equilíbrio financeiro”, afirma Levy, ressaltando que as teles vão cobrar outro tipo de remuneração.

Na tentativa de acirrar a concorrência no setor de telecomunicações, o governo federal também pretende obrigar às empresas a compartilhar suas redes, evitando assim que os sistemas construídos funcionem com capacidade ociosa. A nova regra entra em vigor no segundo semestre. Estimativas apontam que essa medida pode reduzir em até 30% o valor das tarifas. Por não haver tal obrigatoriedade, segundo o ministro Paulo Bernardo, as companhias cobram preços abusivos na hora de negociar redes com empresas concorrentes. Com isso, pequenas empresas poderiam atuar em regiões dominadas por multinacionais.

A Anatel informa que por enquanto, não se manifestará sobre o assunto.

TIM lança videoconferência e fortalece portfólio corporativo

0

Desenvolvido para trazer mais eficiência e economia para clientes, a novidade, oferecida em parceria com a Polycom, faz parte dos lançamentos programados na campanha de TIM Intelligence para 2012
Com o objetivo de atender a crescente busca do mercado corporativo por soluções que agreguem valor ao negócio, agilizem processos e reduzam custos, a TIM/Intelig lança, neste mês, o serviço de videoconferência. Esse lançamento tangibiliza o novo conceito, denominado de TIM Intelligence, que a empresa vem adotando nesse segmento de mercado. Ao conectar pessoas através de um ambiente virtual, independente da distância física entre elas, a solução integrada oferecida pela operadora auxilia grandes e médias empresas em suas atividades operacionais e reduz custos em até 70%, dinamizando a produtividade. 

Pela primeira vez no mercado brasileiro, o serviço de videoconferência chega como uma oferta de prateleira, pronto para instalação em larga escala. Por apenas R$ 2.490 mensais (contrato de 36 meses), a TIM instalará equipamentos de vídeo e IP dedicado de 4Mbps para o serviço em clientes corporativos. O lançamento acompanha a tendência do mercado na busca por soluções ‘as a service’, que permitam ao empresário aplicar recursos em seu foco principal de negócios, evitando gastos desnecessários com equipamentos e múltiplos fornecedores. A oferta foi desenvolvida a partir de uma parceria estratégica com a Polycom, líder global em comunicações unificadas baseadas em padrões abertos, que fornecerá a tecnologia necessária. 

“A contratação de um serviço como de videoconferência através de uma operadora, reduz gastos de tempo e investimento, além de centralizar o atendimento e permitir um ponto de contato único também para suporte e manutenção. Ao incorporarmos essa solução ao nosso portfólio, conseguimos oferecer ao cliente um atendimento ainda mais completo e com mais segurança e eficiência na conexão. Esse é o verdadeiro mote TIM Intelligence: conexão com inteligência”, afirma Rafael Marquez, Diretor de Marketing da TIM Intelig.

A videoconferência faz parte de uma série de lançamentos previstos pela TIM até o final deste ano dentro da plataforma TIM Intelligence, um conceito diferenciado de telecomunicações para o segmento corporativo, voltado para a combinação personalizada de produtos e serviços completos de dados e telefonia (fixa e móvel). 

A oferta integrada de vídeo e voz da TIM foi desenvolvida a partir de uma parceria estratégica com a americana Polycom, referência no mercado mundial em tecnologia para comunicação por telepresença. O objetivo da operadora é trazer cada vez mais ferramentas baseadas em internet que facilitem o dia a dia de trabalho nas empresas.

‘“Trata-se de uma parceria inovadora, que põe fim à visão da utilização de videoconferência como um privilégio de grandes empresas. Além de dispensar investimentos em diversos equipamentos, uma vez que tudo já vem pronto, sem a necessidade de definir o que implementar, os clientes contarão também com os benefícios de uma tecnologia que oferece um bom TCO (Total Cost of Ownership) e que economiza até 50% de banda em relação à concorrência”, afirma Paulo Roberto Ferreira, diretor geral da Polycom no Brasil. Segundo o executivo, a oferta beneficiará empresas de diversos portes, que terão acesso mais rápido a uma solução de colaboração via vídeo.

As próximas ofertas da empresa programadas para este ano englobam dispositivos para wi-fi, banda larga, entre outras tecnologias. A TIM iniciou a temporada de lançamentos com a entrega do Backup GSM, em abril deste ano. Com o compromisso de manter o cliente sempre conectado, seja à internet ou a suas redes internas, o dispositivo é uma solução auxiliar para as cópias de segurança já oferecidas pela empresa.

Vivo não sabe se usará faixa de 450 MHz em área rural

0

O presidente da Vivo, Antônio Carlos Valente, reafirmou na quinta-feira, 14, que a companhia ainda não decidiu se irá usar a faixa de 450 megahertz (MHz) para cumprir as obrigações de cobertura de internet móvel rural nas áreas estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no leilão do 4G. 

As operadoras podem utilizar outras frequências para levar o serviço às regiões que constam em suas metas. Caso a Vivo opere a internet rural por meio de outras frequências, a desoneração para os serviços rurais que o governo pretende implantar, e que deve vigorar até o fim de 2018, não poderá ser usufruída pela companhia. De acordo com emenda apresentada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) à Medida Provisória nº 563, apenas as redes de 450 MHz serão beneficiadas com a isenção dos tributos federais. 

O lote nacional de telefonia de quarta geração adquirido pela companhia incluiu a obrigação de levar a internet rural para o interior do Estado de São Paulo (exceto DDDs 11 e 12), Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. “Se vamos usar ou não o 450 MHz é uma avaliação que devemos fazer posteriormente, mas estamos tranquilos quanto ao fato de que em todas essas praças nós temos frequências que podem oferecer serviço de excelente qualidade”, disse Valente. O executivo ponderou que a tecnologia na frequência de 450 MHz não se desenvolveu muito nos últimos anos e ainda tem pouca capacidade. “Também não há escala nesse modelo, o que é fundamental para a nossa indústria”, completou.