05/12/2025

Internacional: Enecom aprova edital e marca leilão de 5G na Argentina

É esperado que a Claro, que também possui operação móvel no Brasil, seja uma das operadoras interessadas na licitação.

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Atualmente, poucos países da América do Sul contam com as redes 5G em completa operação. A Argentina vai ampliar sua cobertura na tecnoloiga, pois o Enecom, regulador de telecomunicações do país, aprovou o edital para o leilão de espectro para a rede. O processo recebe passe verde após vários atrasos.

Foto: TPV Notícias

Na licitação serão ofertados três blocos de 100 MHz às operadoras privadas, além de já ter destinado 100 MHz para a estatal Arsat. A oferta é de blocos entre 3300 a 3600 MHz, com o uso de nacos de 100 MHz durante 20 anos, coincidindo com as três operadoras: Movistar, Telecom e Claro, além da fatia para a Arsat.

A expectativa é que seja arrecadado US$ 350 milhões com cada bloco, R$ 1,7 bilhão, para um total próximo a R$ 5 bilhões. Os blocos que não forem arrecadados serão também destinados à estatal. Segundo o BN Américas, o valor, que foi o principal eixo de negociação com as operadoras, está abaixo do que o regulador esperava inicialmente arrecadar, mas acima das últimas especulações do mercado.

“O preço base de cada lote foi fixado em 350 milhões de dólares e o mercado determinará o seu valor real através de procedimento licitatório realizado pelos licenciados autorizados a participar”, anunciou a Enacom em comunicado.

O leilão 5G na Argentina deverá acontecer em novembro deste ano, conforme Resolução aprovada pelo Conselho de Administração da Enacom. As operadoras interessadas, Movistar, Telecom e Claro, devem apresentar suas ofertas até 29 de setembro. A convocatória será publicada por três dias no Diário Oficial argentino. O pagamento antecipado deverá ser efetuado até cinco dias antes da data do leilão.

O presidente da Enecom, Cláudio Ambrosini, explica que cada operadora só poderá adquirir um bloco. “As empresas têm o seu racional econômico, mas nós definimos as condições e os preços de referência com base em experiências internacionais. Não queremos ficar no tempo em relação a outros países, acreditamos que é o momento”.

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