
A cidade de Campinas (SP) será palco, nos dias 26 e 27 de novembro, da segunda edição do Fórum de Certificação de Produtos, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O evento será realizado no CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) e, desta vez, terá todas as vagas preenchidas, uma vez que as inscrições foram encerradas oficialmente nesta segunda-feira (17).
Voltado a profissionais ligados à indústria de telecom, como representantes de laboratórios, fabricantes e organismos de certificação, o fórum pretende abrir espaço para o debate técnico sobre os desafios e avanços na área de avaliação da conformidade de equipamentos.
Organizado pela Gerência de Certificação e Numeração da agência, o encontro é visto como uma oportunidade para reforçar a cooperação entre o setor produtivo e os órgãos reguladores, além de atualizar os participantes sobre normas em vigor, tendências tecnológicas e possíveis ajustes nos processos de homologação.
Certificação técnica ajuda a proteger redes e consumidores
Dispositivos que operam nas redes de telecom precisam seguir uma série de requisitos técnicos antes de chegarem ao mercado.
Essa exigência não é pura burocracia, como pensam alguns: ela é o que garante segurança, estabilidade e qualidade no funcionamento dos serviços.
A Anatel costuma destacar que a certificação ajuda a evitar interferências nocivas, além de proteger o consumidor final e assegurar que os equipamentos não comprometam a integridade da infraestrutura das operadoras.
No fórum, temas como o impacto do 5G nesse cenário e a adoção de normas internacionais estarão no centro das discussões.
Discussão técnica e troca de experiências marcam o evento
A programação inclui painéis com especialistas, sessões técnicas e momentos voltados à escuta ativa do setor.
Entre os tópicos em pauta, estão a rastreabilidade de dispositivos, a simplificação de processos e o papel da agência frente à inovação.
Mais do que apenas apresentações formais, a proposta do fórum é promover uma troca de experiências entre quem lida, na prática, com os entraves da certificação.
Para a Anatel, esse tipo de aproximação é essencial para modernizar a regulamentação sem comprometer a confiabilidade técnica.
A agência também estuda a possibilidade de levar o evento a outras regiões do país nas próximas edições, como forma de descentralizar o debate e incluir uma diversidade maior de agentes regulados.




