12/04/2024

Após bons resultados no 4G, Petrobras vai testar cão-robô em rede 5G privativa

Segundo a empresa, na rede 4G, o cão-robô conseguiu gerar mapas 3D, verificar temperatura de ambientes e realizar a leitura de instrumentos.

Nesta segunda-feira (26), durante o Mobile World Congress 2024 (MWC), em Barcelona, a Petrobras anunciou que obteve bons resultados com o primeiro teste de um cão-robô com conectividade 4G, que foi realizado nas dependências do seu centro de pesquisa no Rio de Janeiro, o Cenpes. Agora, a empresa parte para uma nova fase de testes com novas aplicações, mas em uma rede privativa 5G.

De acordo com os resultados divulgados, na rede 4G, o cão-robô não apenas demonstrou sua capacidade de navegação e mapeamento em 3D, mas também mostrou suas habilidades de verificar a temperatura de ambientes e realizar a leitura de instrumentos (dados sensoriais).

No próximo teste usando a rede 5G privada, que deve ser concluído em abril, a expectativa é de que seja possível controlar o robô com ainda mais precisão e menos latência, o que pode abrir as portas para novas aplicações. Ainda não há planos para levar a solução para uma plataforma de petróleo, o que requer ainda mais testes e planejamento.

Os testes na Petrobras estão sendo feitos em parceria com o Parque Tecnológico de Itaipu, e com apoio da ABDI. O cão-robô se chama Spot e é fabricado pela Boston Dynamics. As redes celulares privativas 4G e 5G da Petrobras foram instaladas pela Vivo com equipamentos da Nokia.

Cão-robô em destaque

No evento, a Xiaomi apresentou o CyberDog 2, que responde a gestos e comandos de voz através dos sensores. Embora tenha sido apresentado na Mobile World Congress 2024, o cão-robô foi lançado no meio do ano passado pelo valor de US$ 3 mil, equivalente a quase 15 mil.

Ano passado, o mesmo cão-robô fabricado pela Boston Dynamics foi usado em missões de emergência no Brasil. No caso, o cachorro operou em Foz do Iguaçu, na Usina Hidroelétrica Binacional de Itaipu, e foi utilizado na “inspeção de infraestruturas críticas em ambientes perigosos”, ou seja, locais de difícil acesso ou potencialmente perigosos para humanos.

Na época, a ABDI explicou que equipes de resgate podiam usar o Spot em situações de emergência, como desabamentos. Nesses casos, ele envia informações e pode transportar kits de primeiros socorros.

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