Na manhã desta quarta-feira (10), um incidente ocorreu na rua da Hora, no cruzamento com a rua Santo Elias, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, onde fios de telecomunicação entraram em combustão. O acontecimento atraiu a atenção de pedestres e motoristas que transitavam pela região.
Imagens mostram um homem tentando apagar o fogo com um extintor. Além disso, nota-se a presença de agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU) no local, provavelmente para coordenar a circulação e garantir a segurança dos transeuntes e condutores. O incêndio foi visível em diferentes pontos das vias, gerando preocupação entre os presentes diante da situação.
O Corpo de Bombeiros divulgou informações sobre um incêndio em fiação, esclarecendo que não há risco de propagação para outras áreas. Recomenda-se contatar a Neoenergia para lidar com a situação.
A corporação ressaltou que, se necessário, a Neoenergia pode solicitar a assistência dos bombeiros. Em comunicado, a Neoenergia Pernambuco esclareceu que uma equipe foi enviada ao local e confirmou que o incêndio não está relacionado à rede de distribuição de energia elétrica.
A empresa informou que os cabos afetados pertencem a empresas de telecomunicação. Mesmo assim, os técnicos da concessionária agiram para eliminar qualquer risco para a população que reside ou transita na região.
A Neoenergia Pernambuco destacou que as operadoras de telefonia e telecomunicações são regularmente convocadas para corrigir instalações de cabos irregulares em todo o Estado. Segundo a empresa, o contrato de compartilhamento de postes estipula que cada empresa é responsável por zelar por sua própria rede. No entanto, a distribuidora de energia continua coordenando as operações de ordenamento, devido à falta de cumprimento das obrigações legais por parte da maioria das operadoras.
“O contrato de compartilhamento dos postes estabelece que cada empresa deve ser responsável por zelar por sua rede. No entanto, as operações de ordenamento seguem sendo conduzidas pela distribuidora de energia pelo fato de a maioria das operadoras não cumprirem com suas obrigações legais”.
