06/10/2024

Prime Video terá anúncios; para evitar comerciais clientes devem pagar taxa

Comerciais no streaming pago da Amazon, o Prime Video, já são uma realidade. Muito em breve a plataforma passará por atualizações.

A Amazon informou aos assinantes do Prime Video, seu serviço de streaming de vídeos, que em breve começará a mostrar anúncios nos vídeos disponíveis na plataforma, a menos que os clientes optem por pagar uma taxa adicional.

Prime Video

Essa mudança já havia sido anunciada pela Amazon em setembro do ano passado. Os anúncios estão programados para aparecer a partir de 29 de janeiro. Para evitar a exibição de propagandas, os clientes têm a opção de pagar uma taxa extra de US$3 por mês, além da assinatura regular do Amazon Prime.

Segundo o comunicado da plataforma o objetivo da companhia é menos anúncios que a TV a cabo e outros streamings concorrentes. Veja abaixo a nota que o Prime Video enviou:

“Estamos escrevendo para você hoje sobre uma mudança futura na sua experiência do Prime Video. A partir de 29 de janeiro, os filmes e programas de TV do Prime Video incluirão anúncios limitados. Isso nos permitirá continuar investindo em conteúdo atraente e aumentando esse investimento por um longo período de tempo. Nosso objetivo é ter significativamente menos anúncios do que a TV a cabo e outros provedores de streaming de TV. Nenhuma ação é necessária de sua parte e não há alteração no preço atual de sua assinatura Prime.”

Possivelmente como uma estratégia para suavizar o impacto da notícia, a empresa detalhou em seu comunicado aos clientes todos os outros benefícios associados à assinatura do Amazon Prime. Além disso, sugeriu a possibilidade de introdução de “recursos e programas adicionais no futuro”.

Conforme reportado pelo Deadline, a veiculação dos anúncios terá início inicialmente na Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido a partir da mencionada data (29/1). Posteriormente, a alteração será implementada também na Austrália, Espanha, França, Itália e México até o final de 2024.

Ao menos por enquanto, Brasil e Portugal estão isentos dessa mudança, de acordo com as informações disponíveis.

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