De acordo com o The Verge, a Netflix está baixando o preço de sua assinatura em mais de 30 países. O motivo da mudança é o grande número de concorrências de streaming, além de visar atrair novos clientes, já que há uma lista grande de plataformas disponíveis no mercado.
Ao comunicar que alguns países teriam alteração de preços, a Netflix afirmou saber que “os membros nunca tiveram tantas opções quando se trata de entretenimento” e que a empresa está empenhada em oferecer uma experiência que exceda as expectativas.
De acordo com Kumiko Hidaka, porta-voz da plataforma, a Netflix está atualizando os preços de seus planos em certos países, mas não especificou quais. Conforme observado pelo site, alguns dos países que devem receber cortes de preços incluem Iêmen, Jordânia, Líbia, Irã, Quênia, Croácia, Eslovênia, Bulgária, Nicarágua, Equador, Malásia, Indonésia, Tailândia e Filipinas.
Entretanto, um relatório da Cord Cutters News afirma que a redução de preço também irá ocorrer na Bósnia, Herzegovina, Sérvia, Albânia, Macedônia do Norte e Eslováquia.
Durante a teleconferência de resultados da empresa em janeiro, o co-CEO da Netflix, Greg Peters, deixou a entender que ocorreria essa mudança de preços na plataforma. “Buscamos atender mais membros em todo o mundo tentando oferecer valor adequado a esses preços diferentes e estamos fazendo um bom trabalho expandindo esse alcance”, disse Peters. “Há um monte de gente em todo o mundo em países onde não estamos profundamente penetrados e temos mais oportunidades de atraí-los”.
Segundo análise, as mudanças são um sinal de que grandes streamings ainda estão lutando para definir qual preço oferecerá a melhor combinação de crescimento de assinantes e receita no exterior.
A redução de preço da assinatura da Netflix é uma surpresa, já que busca crescer suas receitas. Inclusive, nos Estados Unidos e no Canadá, houve aumento da mensalidade em janeiro, além de incluir um plano mais barato suportado por anúncios em novembro de 2022.
Outra ação da empresa é a medida que tem aplicado em alguns países contra o compartilhamento de contas. Até o momento, está vigente no Canadá, Nova Zelândia, Portugal e Espanha.
